O Replay é uma inovação japonesa – a transcrição de uma partida de verdade planejada para divertir e ensinar as regras. É um exemplo estendido de jogo que engloba uma sessão inteira. Editei o Replay abaixo para deixar apenas o básico, mas a intenção é a mesma.
Steve: Olá leitor do Replay de Fiasco, permita que a gente se apresente antes do jogo começar. Sou o Steve. Trouxe o jogo esta noite e já joguei algumas vezes. Mas não sou nenhum expert em Fiasco!
Mona: Isso é bem verdade.
Steve: Obrigado, Mona, valeu pelo apoio. Além de games, curto o usual – torradas deliciosas, a atuação de Patrick Swayze em Amanhecer Violento, meu filho Henry e filmes de terror.
Mona: Sou Mona, a única garota do grupo, e sou relativamente novata em RPGs. Meus jogos favoritos até agora, além de Fiasco, claro, são 1001 Nights e Best Friends. Tenho dois cachorros fofos e gosto de criar coisas. Costuro meus próprios trajes de cosplay, tricoto e tenho um maçarico.
Joel: Sou o Joel. Jogo a vida inteira. No momento estou rolando uma campanha de L5R e jogando uma segunda temporada de Prime Time Adventures. Trabalho para o governo e isso é tudo o que posso dizer a respeito.
Jeff: Oi, sou o Jeff. Como o Joel, jogo RPGs há muito tempo, mas só recentemente me interessei por jogos mais curtos como Fiasco. Tenho um grupo de D&D que joga junto há anos. Gosto de cozinhar e de animes.
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Mona: Esses somos nós. Vamos começar o show? Steve: Certo. Daqui em diante vamos focar no jogo.
A PREPARAÇÃO
As regras para a Preparação começam na página 15.
Joel: Steve, já que você já jogou, será que podia manter as coisas nos trilhos e tirar qualquer dúvida de regras que aparecer?
Steve: Claro. Assumo que vamos jogar sem nenhuma alteração. Todos concordam e a Preparação começa.
Jeff: Precisamos de um Cenário, certo? Alguma preferência? Mona: Vamos usar “Uma Pacata Cidadezinha Sulista”.
Joel: Parece bom. Por que não ambientamos em... deixa ver... Robin Hood, Carolina do Norte.
Jeff: Gostei; já soa meio esquisito. Vamos precisar de quantos dados?
Steve: Quatro jogadores, quatro dados cada, então são 16. Oito pretos e oito brancos.
Eles juntam os dados. Mona: Posso rolar? Steve: Claro!
Mona rola os dezesseis dados: 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 4 5 6 6 6 Jeff: Quem começa?
Steve: Quem cresceu na menor cidade? Eu não. Jeff: Nem eu. Joel? Mona?
Joel: 2.000 habitantes?
Mona: Ganhou. Minha cidade natal é minúscula, mas nem tanto.
Joel dá uma olhada nas listas do Cenário, analisando as Relações, Locações, Objetos e Necessidades em uma cidadezinha sulista. A ordem em que eles estão sentados é: Joel, Steve, Mona e Jeff, então Joel começa e Jeff é o último na rodada até o fim do jogo.
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Joel: Hmmm... só tem um cinco, e eu definitivamente quero uma Relação criminosa, então vou pegar.
Joel escreve: “Relação: Crime” em um novo cartão e coloca entre ele e Steve – ambos vão ter algum tipo de relação criminosa. Ele coloca o dado que escolheu em cima do cartão.
Steve: Sou o próximo. Que tal uma relação de trabalho entre Jeff e Mona? Steve escreve “Relação: Trabalho” em um novo cartão e coloca entre Jeff e Mona, e coloca um dos dados com o número dois sobre o cartão.
Mona: Trabalho, é? Tá bom. Vou pegar o outro dois e nos tornar colegas de trabalho. Onde e como, não sabemos ainda.
Mona finaliza o cartão de Relação entre ela e Jeff acrescentando “Colegas de trabalho” e colocando o dado sobre ele, ao lado do outro que já estava lá.
Jeff: Os Detalhes virão, Mona. Quero algum envolvimento da comunidade em nossa história. Vou pegar um seis.
Jeff acrescenta a informação a um cartão e coloca entre Mona e Steve, com o dado em cima.
Jeff: Joel, sua vez.
Joel: Certo, ninguém acrescentou nada específico à minha Relação criminosa com Steve, então vou pegar outro seis e declarar que é algo a ver com drogas. Metanfetaminas, eu acho.
Steve: Parece legal. Vamos ser um casalzinho sujo!
Joel: Absolutamente. Eu serei... deixa ver... Stephen Caney, e você pode ser minha noivinha ninfeta.
Steve: Bom, veremos isso depois – não vamos ser tão específicos por enquanto. Minha vez, e escolho a Relação entre Joel e Jeff. Pego o um: família.
Mona: Legal. Vamos dar o toque final. Que tal outro um: agregados? Jeff: Gostei. Joel, e se eu fosse o sogro do nosso cara das metanfetaminas? Steve: Isso faz com que eu seja sua filha!
Joel: Demais. Seu cara pode ser o médico da cidade? Jeff: Definitivamente. Dr. Benjamin Futrelle...
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Jeff dá uma olhada na lista de Locações em busca de uma inspiração aleatória e empolgante. Ele bate o olho em “Hickory Terrace” e decide encaixar isso no jogo. ...que mora em uma mansão perto do Hickory Terrace! Isso está ficando bom – quero uma arma entre o doutor e seu genro.
Jeff pega um três e seleciona na lista de Objetos – ele escolhe a Categoria Arma e escreve em um cartão: “Objeto: Arma”. Joel, o próximo na rodada, olha a lista de Objetos e pega um dado com o resultado de um na pilha.
Joel: Uma espingarda. É uma punheteira de barril curto. Claro que sou paranoico e a deixo sempre por perto em casa. É um ponto de tensão entre eu e o pai da minha mulher.
Joel coloca seu dado no cartão de Objeto atrelado à Relação entre o Dr. Futrelle e Stephen Caney, e completa adicionando “Espingarda”.
Steve: E as Necessidades, gente? Vou colocar aquele três lá como uma Necessidade para Joel e eu. Temos que ficar ricos, obviamente. O que temos na mesa até agora?
Mona: Um repulsivo casal de viciados em metanfetamina armado, Stephen e Joy Caney, a esposa é uma ovelha negra de uma família de alta classe.
Jeff: O pai dela é o médico da cidade, e o Dr. Futrelle quer ficar bem com seu genro Stephen e talvez até ajudá-lo, mas tem medo dele.
Mona: Ok, hora de agitar as coisas. Vou colocar aquele último seis como uma Necessidade entre meu cara, ainda desconhecido, e Joy, a princesa da metanfetamina. Alguém tem que transar.
Joel: Adorei.
Jeff: Talvez seu cara seja um comerciante. Vou usar o último um para acrescentar uma Locação à nossa Relação – bem no centro, na Rua Principal.
Joel: Vou pegar outro três e colocar essa Locação como a Farmácia Royall. Joel coloca o cartão de Locação completo da Farmácia Royall perto do cartão de Relação de Jeff e Mona.
Mona: Lindo. Meu cara é o farmacêutico. Seu nome é Pete Branch.
Jeff: Trabalhamos juntos no hospital regional duas vezes por mês, e eu o visito na Royall. É um daqueles lugares que tem uma lanchonetezinha, não é? Mona: Isso. E Pete foi colega de classe dos Caney no ensino médio. Steve: Talvez a gente tenha ficado junto um tempo na época.
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Mona: Ah! Steve, pega aquele quatro e coloca na nossa Relação, assim a Necessidade fica sendo “transar com um antigo amante, para começar tudo de novo”.
Steve: Putz, claro.
Mona: Branch e Joy Futrelle foram noivos antes do meu cara ir embora para a faculdade. Meu farmacêutico certinho jamais esqueceu dela.
Steve pega o quatro e acrecenta “com sua namoradinha do ensino médio” ao cartão onde já está escrito “Precisa transar”, e o finaliza.
Joel: Ainda precisamos saber como Branch, o cara da Mona, está atualmente conectado à princesa da metanfetamina, e como os Caney vão ficar ricos. Mona: Vou pegar um dois e colocar na sua Necessidade – vocês perdedores precisam ficar ricos roubando um estabelecimento comercial. Acho que todos nós já sabemos o comércio de quem vai ser.
Jeff: Legal. Isso deixa o último dado – um dois – para explicar como Joy e o farmacêutico estão em uma Relação – a lista já é de comunidade, e se for para deixar o dado como está, vocês serão... voluntários civis. Hmm.
Mona: Não encaixa muito bem.
Steve: Quem se importa? O último dado é coringa e pode ser considerado qualquer número, então acho que eles são voluntários na igreja. Joy pode ter feito algumas escolhas erradas, mas ainda tem conexões com a comunidade respeitável. Eu dou aulas para um grupo de jovens! Ela e Pete Branch lecionam juntos na igreja Peace Haven.
Mona: Isso é horrível. Adoro.
Steve: E eu estou sendo muito meiga com você, dando pistas de que quero algo, deixando você no ponto, porque nós vamos roubar a porra da sua farmácia. Mona: Acho que essa Necessidade de transar é meio que só de uma parte, hein? Steve: De fato, mas vamos ambos sofrer por isso. Todo mundo de acordo? Jeff: Parece que o pobre Dr. Futrelle ficou um pouco de fora da ação.
Joel: Verdade, mas ele tem conexões fortes com todo mundo. E na dúvida, há sempre aquela espingarda. Talvez seja um ângulo divertido – talvez ele queira tirá-la de Stephen Caney. Aposto que não vai demorar para que ele se meta no meio da confusão.
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Steve: OK, rolem todos os dados de novo, formem a pilha e vamos jogar! A Preparação termina e os jogadores começam o Ato Um.
ATO UM
As regras do Ato Um começam na página 35. Mona: Quem vai primeiro?
Steve: Acredito que seja o Joel. Joel?
Joel: Primeira cena, huh? Sem pressão. OK, quero Estabelecer. Mona: Ah, ótimo, porque a gente quer Resolver.
Joel: Eu sei que vocês querem. Quero que Stephen e Joy tenham uma cena. Quero convencê-la a seduzir Pete Branch...
As regras para Estabelecer uma cena estão na página 28.
Todo mundo concorda – é combinado que o grupo irá decidir se Stephen Caney vai conseguir convencer sua esposa a seduzir Pete.
...É sexta à noite e estamos no meu trailer. Está passando “Time Cop” na TV, e Caney está no sofá com um roupão, migalhas de batata chips na barba.
Steve: Posso acrescentar uma coisa? Joel: Claro!
Steve: O lugar cheira a amônia e gordura de frango. A espingarda está encostada no braço do sofá.
Joel: Belo toque, Steve.
Steve e Joe interpretam a cena como seus personagens. Steve: Estamos sem nada, Stephen.
Joel: É.
Steve: Não temos comida, Stephen.
Joel: Já ouvi. Tenho alguns esquemas armados.
Steve: Vender drogas? Tem rendido bastante mesmo. Você está sendo passado para trás por aqueles caras mexicanos.
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Steve: Bem, eles mandam em toda a metanfetamina dessa cidade e uma hora vão acabar vindo aqui te dar uma surra ou coisa pior.
Joel: Talvez. Tenho uns planos.
Steve: Que planos? Que planos você tem, oh grande gênio nuclear?
Joel: O povo daqui não quer essa tralha feita em fundo de quintal, Joy. Querem coisas farmacêuticas. Coisas em pacotes laminados, que eles possam ver de onde veio, quem fez.
Steve: Sensacional. Então você vai arrumar um emprego com Eli Lilly? Jesus, Stephen, pensa um pouco.
Joel: Bem, Joy, sou um cara que pensa bastante quando precisa. Eu sei onde tem coisa boa.
Steve: Claro, eu também, Sherlock – no diabo da farmácia Royall. Joel: Exato.
Steve: O que você tem na cabeça? Quer roubar a farmácia?
Joel: Bom, eu quero e não quero. Quero entrar com as chaves e encher umas malas de madrugada, sem confusão nem gritaria. Quero que você consiga as chaves do lugar pra mim. O código do alarme também. Vamos fazer tudo do jeito fácil.
Steve: Eu? E como eu vou... Ah, espera aí.
Joel: Isso mesmo, você conhece o cara. Você mais do que conhece o cara, Joy. Steve, Mona e Jeff trocam olhares, avaliando se Stephen Caney vai ou não conseguir o que quer.
Steve: Isso foi há muito tempo. Eu e Pete...
Joel: Vocês dois eram o casalzinho dos sonhos na escola, ouvi falar. Os que tinham mais chance de se dar bem na vida e tudo mais.
Steve: Pete Branch é um cara decente. Cristo, ele dá aulas na escola dominical. Joel: Aposto que sim. Olha, Joy, tenho tudo maquinado. Você começa a dar aula na escola dominical com ele em Shady Grove. Joga seu olhar pra cima dele. Diz pra ele como eu sou canalha.
Steve: Isso não fica muito longe da verdade.
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Um desfecho bem sucedido para a cena de Stephen é algo bom de mais para deixar passar. Jeff pega um dado branco e Steve e Mona acenam com a cabeça concordando. Jeff o coloca em frente a Joel e todos ficam cientes de como a cena deverá terminar. Steve, interpretando Joy, tem tudo o que precisa para o desfecho da cena.
Steve: Não vou seduzir Pete Branch.
Joel: Ah, você vai. E talvez vá até gostar. Diabos, Joy, você pode até ir pra cama com o cara se for preciso. Não me importo.
Steve: Bom saber.
Joel: Você faz isso e eu me viro com o resto. A gente limpa o lugar e aí vamos ter grana, Joy. Grana pra valer. Grana pra ir embora de Robin Hood. Podemos mudar para Raleigh, Charlotte, pra onde você quiser. Vai ser o recomeço que a gente precisa. Se livrar do seu velho.
Steve: Isso parece muito bom, Stephen. Joel: Então você vai fazer?
Steve: Pete é uma pessoa tão boa. Isso vai destruí-lo. Joel: Então você vai fazer?
Steve: É, vou. Joel: E essa é a cena.
Mona: Foi incrível. Vocês dois são demais. Joel: Obrigado.
Uma vez que este é o Ato Um, Joel tem que dar seu dado a alguém. Ele coloca seu dado branco em frente a Steve. Ele imagina que este seja o começo de uma tendência – com dados brancos o bastante, talvez ele possa arquitetar um final feliz para Joy na Conclusão (veja a página 47), o que parece satisfatoriamente perverso. Steve: Eu gosto da Joy, ela é tão... malvada.
Steve é o próximo e pede para Resolver (veja a página 29). Jeff, Mona e Joel formulam uma cena em que Joy é confrontada por seu pai, que quer que ela deixe Stephen. A conversa se transforma em discussão e gritaria, e Steve decide que a cena vai acabar mal para Joy. Ele pega um dado preto e Jeff, entendendo o recado, a força a um silêncio furioso. No fim da cena, Steve dá o dado preto para Joel. Joel: Uau, isso foi pesado, Steve. Ela é mesmo cruel. Mona, sua vez!
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Mona: Quer saber, quero Estabelecer. Não tenho certeza de que rumo vai tomar. Steve: Tudo bem.
Mona: Pete Branch está na Royall, pegando um copo de café. Gostaria que o Dr. Futrelle estivesse lá também.
Jeff: Claro. Você tem algo em mente, Mona?
Mona: Na verdade, não. Digamos que Futrelle está preocupado e triste. Jeff e Mona interpretam a cena como seus personagens.
Mona: Ei, Doc, quer companhia? Aqui as coisas são meio devagar pela manhã. Jeff: Claro, Pete.
Mona: Como vão as coisas no hospital?
Jeff: Tranquilas. Só os machucados e cortes normais, agora que as férias chegaram e a crianças voltaram à fazenda.
Mona: É, aqui é só rinite alérgica e hidratantes. Como vai a família? Jeff: Bem, bem.
Mona: E... Joy?
Jeff: Oh, Pete, eu queria que vocês dois tivessem ficado juntos. Aquele Stephen Caney – ela só casou com ele para me provocar. Me punir. Ele não vale a água que bebe.
Mona: Ah, ele não é tão ruim. Ele ama sua filha. Já vi os dois pela cidade – ele gosta mesmo dela, Doc.
Jeff: É um demônio, isso sim. É um traficante vagabundo e se dependesse de mim já tinha enfiado ele no primeiro trem para fora dessa cidade.
Mona: Não fale assim.
Jeff: Ele tem uma espingarda carregada na sala de estar, Pete!
Mona: Muita gente tem. Olha, sei que você não gosta dele, mas tem que tentar. É difícil para mim aceitar isso, porque você sabe que me importo com Joy, mas as coisas são o que são. Não temos como mudá-las...
Há uma pausa para reflexão e Mona finalmente sai do personagem.
...OK, acho que é mais para dar cor. Não vejo nenhum conflito na cena. Só queria mostrar a relação entre Pete e o Doutor.
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Jeff: Gosto muito de como você fez Pete doce e inocente, Mona. Steve: É excruciante.
Jeff: Estabelecemos que Pete é um cara maravilhoso e que odeio meu genro. Adorei! A cena foi positiva ou negativa para Pete?
Joel: Acho que no geral foi negativa.
Mona: Com toda a certeza. Defender Stephen Caney? Não vai acabar nada bem. Eles pegam um dado preto da pilha e dão para Mona. Uma vez que este é o Ato Um, ela não pode ficar com ele e o coloca à frente de Joel.
Joel: Obrigado. Eu esperava conseguir só dados brancos para o meu traficante cretino. Bem, fazer o quê? Enfim, Jeff, sua vez.
Jeff: Minha cena pode ser uma continuação da sua? Mona: Não vejo porque não. Vale isso, Steve?
Steve: Claro! Você quer literalmente continuar de onde parou, ou gostaria que a gente mudasse um pouco as coisas para você Resolver?
Jeff: A segunda opção, acho. Surpreendam-me.
Eles começam a quarta cena, que mostra os quatro personagens interagindo na Royall. Uma vez que é o Dr. Futrelle quem está sob os holofotes, Joel fez Stephen Caney forçar Joy a encontrar o pai e se desculpar pela briga que ocorreu mais cedo, demonstrando o domínio humilhante e assustador que tem sobre ela. Jeff pega um dado preto, quase cria coragem para confrontar Stephen Caney, mas recua. Ele dá o dado a Joel, cuja cena é a próxima.
Mais duas cenas são roladas – um tiroteio meio atrapalhado e uma comédia de erros envolvendo Joy, os gangsters salvadorenhos e o Ford Escort de Pete Branch – até que é a vez de Mona novamente.
Mona: Não tenho nada em mente, então vou Resolver. Estabeleçam para mim, pessoal.
Steve: Uma cena para Pete Branch.
Joel: Tenho uma ideia. Vamos fazer Joy dar seu primeiro avanço sobre ele na escola dominical.
Steve: Para mim está OK. Tudo bem para você, Mona?
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Steve: Então é um flashback que se passa antes das coisas começarem a ficar realmente doidas. Shady Grove é uma igreja Batista, no alto de uma colina, um cenário perfeito. Há uma pequena sala de recreações e Joy passou a manhã tocando nele sempre que possível, trocando olhares cheios de segundas intenções, esse tipo de coisa.
Jeff: Ela está bonita também – até um pouco arrumada demais para a escola dominical. Seu cheiro é bom.
Mona: Acabaram de vir buscar a última criança. Estão só eles dois, arrumando as coisas, um momento que Pete temia.
Mona e Steve interpretam a cena como seus personagens.
Mona: Estou feliz que você está aqui, Joy. Um par de mãos extra ajuda bem com os gêmeos Hudspeth.
Steve: Ah, eu sei! Mas tem sido divertido. Como nos velhos tempos. Lembra do grupo de jovens?
Mona: Ah, cara, bons tempos.
Steve: Nos divertimos muito, não é Pete? Mona: Com certeza.
Steve: Tenho saudade dos bons tempos.
Mona: Bem, você agora é uma mulher casada, tem certas responsabilidades. Não pode sair correndo quando tem vontade para nadar no primeiro laguinho que vê pela frente.
Steve: Não, não posso mesmo.
Mona: Aw, Joy, você parece tão para baixo! Stephen é um cara legal. Você tem sorte.
Steve: Tenho?
Mona: Claro que tem. Quero dizer, olha só para mim. O que é que eu tenho? Nada.
Steve: Não é verdade. Você ainda é um bom homem, um homem decente, Pete. Steve sorri maquiavélico.
Steve: Ok, Joy avança e toca o rosto dele. Ela olha nos olhos dele e chega bem perto.
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Pete pode sentir o calor dela, o seu perfume – o mesmo que ela usava na época do colégio.
Mona: Então ele se vira e pega uma vassoura, vermelho como um tomate,