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ACIDENTE OU EMINÊNCIA DE ACIDENTE COM AERONAVE FORA DA INFRA- INFRA-ESTRUTURA, EM TERRA

ACÇÕES EM CASO DE ALARME ENVOLVENDO AERONAVES

3.2 ACIDENTE OU EMINÊNCIA DE ACIDENTE COM AERONAVE FORA DA INFRA- INFRA-ESTRUTURA, EM TERRA

3.2.1 Generalidades

Todas as entidades com responsabilidades neste plano, executarão as ações necessárias para assegurar que todos os seus subordinados atuem de acordo com as diretivas pres-critas.

Nenhuma informação acerca da ocorrência será dada à Comunicação Social ou a quem dela não necessite para a execução das ações previstas neste Plano. Os órgãos de Co-municação Social devem ser tratados com diplomacia e deverão ser dirigidos para o Dire-tor da infraestrutura.

O diretor da infraestrutura, caso se justifique, criará um gabinete de informação,cuja

loca-lização será determinada na hora, conforme o tipo e localoca-lização da emergência, sendo a

principal finalidade a de centralizar, coordenar e preparar toda a informação que acerca da emergência, se vai divulgar à Comunicação Social. As declarações, para a comunica-ção social, serão efetuadas pela Direcomunica-ção do Aeródromo, ou qualquer outra entidade a in-dicar pelo primeiro na ocasião.

Nenhum funcionário do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor ou das entidades aí sedea-das, pode prestar declarações para a comunicação social sem a expressa e prévia autori-zação do Diretor do Aeródromo.

É expressamente proibido fumar ou foguear na vizinhança e na área de um acidente. Restos ou peças de aeronaves acidentadas não serão removidas antes da autorização do Presidente da Comissão de Investigação.

A aeronave acidentada e as suas partes serão reagrupadas, se necessário, num local determinado pelo Diretor da infraestrutura ou pelo Presidente da Comissão de Investiga-ção.

Materiais compósitos, extra leve, estão a ser utilizados em diversos aviões. Quando queimados ou sujeitos a explosão criam problemas específicos. O seu tratamento deve ser feito por pessoal especializado.

3.2.2 Ações e responsabilidades do serviço, entidade ou organização que primaria-mente toma conhecimento da situação

Qualquer serviço, entidade ou organização ao tomar conhecimento de uma situação que obrigue à ativação dos circuitos de alarme deve conhecer os procedimentos para o fazer de forma expedita.

Qualquer funcionário, serviço, entidade ou organização do aeródromo que primariamente tome conhecimento de uma situação de emergência, deverá comunicar ao AITA de servi-ço, ou na impossibilidade, a qualquer entidade pertencente à rede primária. Como sistema de recurso poderá ainda comunicar ao diretor da Infraestrutura.

A ativação de Resposta a Emergência, das diversas redes primária, secundária e recurso, com recurso aos diversos meios atribuídos a cada serviço, encontra-se delineada no es-quema inserido no anexo 10.

3.2.3 Diretor da infraestrutura

O Diretor da Infraestrutura quando alertado pelo FEPA, ou por qualquer outro elemento pertencente à rede primária, deve:

• Comunicar, de imediato, o acontecimento por via telefónica, para o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) através do núme-ro de reporte 24Horas – 707 284 637 (707 aviões), e posteriormente, no prazo má-ximo de 6 (seis) horas após o acontecimento enviar a respetiva Notificação de Acidente/Incidente com Aeronaves (contatos para envio de notificação indicado no Anexo 8);

• Comunicar, o acontecimento por via telefónica, para o Instituto Nacional de Aviação

Civil (INAC) (contato para comunicação indicado no Anexo 7).

Quando a comunicação ao diretor da infraestrutura foi feita pelo sistema de recurso, este para além das obrigações referidas no parágrafo anterior, deverá ainda alertar as entida-des pertencentes à rede primária, conforme referido no ponto 2.2.6.

3.2.4 Ações e responsabilidades dos Meios de Socorro da infraestrutura

Integram os Meios de Socorro do Aeródromo, equipamento e pessoal do Serviço de Bri-gadas do Aeródromo, conforme definido no Anexo 1.

Esta entidade ao ser solicitada para integrar o dispositivo de resposta, intervém de acordo com os seus próprios procedimentos operacionais para a ocorrência em curso. O coman-do da sua intervenção será executacoman-do de acorcoman-do com os critérios institucionalmente esta-belecidos.

3.2.5 Ações e responsabilidades dos Bombeiros

Esta entidade ao ser solicitada para integrar o dispositivo de resposta, intervém de acordo com os seus próprios procedimentos operacionais para a ocorrência em curso. O coman-do da sua intervenção será executacoman-do de acorcoman-do com os critérios institucionalmente esta-belecidos.

3.2.6 Ações e responsabilidades dos Serviços de Emergência Médica

Esta entidade ao ser solicitada para integrar o dispositivo de resposta, intervém de acordo com os seus próprios procedimentos operacionais para a ocorrência em curso. O coman-do da sua intervenção será executacoman-do de acorcoman-do com os critérios institucionalmente esta-belecidos.

3.2.7 Ações e responsabilidades das Forças de Segurança

Esta entidade ao ser solicitada para integrar o dispositivo de resposta, intervém de acordo com os seus próprios procedimentos operacionais para a ocorrência em curso. O coman-do da sua intervenção será executacoman-do de acorcoman-do com os critérios institucionalmente esta-belecidos

3.2.8 Ações e responsabilidades de outros serviços, entidades e organizações

Esta entidade ao ser solicitada para integrar o dispositivo de resposta, intervém de acordo com os seus próprios procedimentos operacionais para a ocorrência em curso. O coman-do da sua intervenção será executacoman-do de acorcoman-do com os critérios institucionalmente esta-belecidos

3.2.9 Normas complementares

Qualquer entidade que não esteja diretamente ligada a este Plano não se deve deslocar para o local do acidente.

Colabora no processo de assistência e/ou salvamento, única e exclusivamente quem para tal seja solicitado.

O pessoal a quem cabem tarefas específicas dentro deste Plano deve atuar conforme as instruções estabelecidas.

É expressamente proibido a todos os elementos que não tenham parte ativa no Plano, dirigirem-se ao local do acidente e/ou circularem na área da infraestrutura (pistas e cami-nhos de circulação) sempre que tenha ocorrido ou esteja eminente um acidente.

É expressamente proibido a qualquer interveniente fornecer informações relativas a um acidente, sem que para tal esteja autorizado. O pedido de informação deverá ser canali-zado para o Diretor da infraestrutura.

Não podendo este Plano estabelecer procedimentos específicos para todos os serviços, entidades e organizações envolvidas, devem ser elas próprias a elaborar “checklists” pormenorizados que completem as responsabilidades já atribuídas e apresentar os mes-mos ao Diretor da infraestrutura.

Devem as entidades envolvidas informar o Diretor da infraestrutura de falhas que se veri-fiquem na execução deste Plano, quer por omissão quer por interferência.

3.3 INCIDENTE COM AERONAVE NO SOLO