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Penso que não O que aconteceu foi que as medidas tomadas pelo Dr Albino Aroso e depois pelo Prof Dr Correia de Campos de concentração de maternidades e fecho de outras sem condições foi o

no sistema de saúde português? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que

R: Penso que não O que aconteceu foi que as medidas tomadas pelo Dr Albino Aroso e depois pelo Prof Dr Correia de Campos de concentração de maternidades e fecho de outras sem condições foi o

que mais fez melhorar a mortalidade infantil. Também a melhor acessibilidade dos doentes aos

médicos e hospitais a partir de 1978 com a fundação do SNS também melhoraram as condições de

atendimento, melhorando assim a mortalidade e mortalidade.

Q6. Considera que o reforço da participação do financiamento e da prestação de cuidados privados

contribuiu para melhorar o desempenho do sistema ao nível dos ganhos em saúde? Em caso

afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Penso que tal como disse anteriormente é no mínino duvidoso.

Guião de entrevista

Referência: Entrevista 32

No âmbito de um projeto de investigação sob o tema: “A combinação público-privado em saúde -

impacto no desempenho do sistema e nos resultados em saúde, no contexto português” gostaria de

contar com a sua colaboração, enquanto perito. O seu profundo conhecimento e experiência, no setor

da saúde, aportará um valioso contributo para o estudo empírico que se pretende realizar nesta

investigação.

Os objetivos das entrevistas centram-se nos seguintes quesitos:

Caracterizar a evolução da combinação entre público e privado, no sistema de saúde

português, entre 1983 e 2013;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado, no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos de eficiência e equidade no acesso, no período em estudo;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos dos principais indicadores de saúde, no período em estudo.

A confidencialidade e o anonimato serão, rigorosamente, perseverados sendo o tratamento da

informação obtida realizado através de instrumentos de análise estatística.

Dados Pessoais

Género Feminino Masculino

X

Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 ≥ 60

X

Grau Académico Licenciatura Mestrado Doutoramento

X

Área de Atividade Financiamento Prestação Cuidados Setor Público Setor Privado Setor Social

X X

Entidade | Instituição | Empresa (opcional)

Situação Profissional

Médico Enfermeiro Farmacêutico Gestor

X X

Docente Investigador Decisor Político Outro (Indique pf)

Gestão Intermédia Gestão de Topo Sem funções Gestão

X

Chefe de Serviços Diretor de Serviços Diretor-Geral Administrador Presidente CEO

X

Outro (Indique pf)

Anos de Experiência < 5 6-19 20-29 ≥ 30

X

Questões da Entrevista:

Eficiência do Sistema de Saúde

Q1. A combinação público-privado na saúde pode ser vista numa perspetiva de complementaridade

ou de competitividade entre os setores. Como interpreta estas formas de relação perante o objetivo

de ganhos de eficiência e de sustentabilidade para o sistema de saúde?

R: Foi de complementaridade no que respeita às convenções dos MCDT e hemodiálise e é de competitividade em relação à prestação de cuidados.

Q2. Tendo em conta que o financiamento e a prestação de cuidados têm sido maioritariamente

públicos, entende a participação privada como um contributo útil para a eficiência do sistema de

saúde? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Não nos moldes gerais/legais e culturais atuais. Em condições concretas de contratualização específica como acontece com o SIGIC, aconteceu com o IPO ou existe com os cheques dentista a participação privada pode contribuir para a melhor eficiência do sistema de saúde.

Equidade no Acesso aos Cuidados de Saúde

Q3. Considera que o acesso aos cuidados de saúde melhorou com o aumento da participação privada

no sistema de saúde português? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que

consubstanciam a sua resposta?

R: A melhoria que ocorreu no acesso aos cuidados de saúde deve-se essencialmente ao alargamento geográfico da localização das convenções com os privados e dos acordos com o sector social no âmbito dos meios complementares de diagnóstico (análises clínicas e imagiologia), da fisioterapia e da hemodiálise.

Q4. Considera que o aumento da participação privada no financiamento e na prestação de cuidados

de saúde, contribuiu para o reforço da respetiva cobertura geral e universal? Em caso afirmativo

quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: A prestação de cuidados de saúde por parte dos privados não constituiu um grande aumento na melhoria da cobertura universal e no acesso aos cuidados de saúde, pelo contrário, induziu duplicações e ineficiência ao sistema de saúde e ao SNS, bem como estimulou manifestos conflitos de interesses individuais e corporativos, nomeadamente na manutenção da menor e injustificada ausência de resposta por parte dos serviços públicos. Os Seguros de Saúde individuais ou de empresa e os Subsistemas públicos de saúde funcionaram mais como concorrentes ao SNS que agravaram as desigualdades no acesso entre aqueles beneficiários e a demais população e geraram iatrogenia e ineficiência pelo excesso de consumos desnecessários em MCDT e tratamentos, que geraram uma falsa perceção de satisfação por parte de utentes que deles beneficiaram, facto frequentemente enaltecido pelos media como associadas aqueles subsistemas.

Por outro lado, esta resposta dos privados e sector social, quase exclusivamente na componente clínica de casos agudos e da associada iatrogenia pelo excesso de MCDT e tratamentos, induziu na população uma noção errada de saúde e bem-estar ou de oferta-procura de cuidados, não valorizou a promoção e a prevenção da saúde, muito menos a responsabilidade que cabe a cada cidadão e à comunidade na resposta às necessidades de saúde da população.

Resultados em Saúde

Q5. Considera que o aumento da participação privada, no financiamento e na prestação de cuidados,

influenciou positivamente os indicadores de mortalidade e de morbilidade? Em caso afirmativo quais

os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Com exceção da hemodiálise não. Por exemplo, relativamente às doenças crónicas a efetividade da intervenção dos privados é despicienda, dados os manifestos conflitos de interesses: os privados têm lucro com o aumento do número de cuidados que prestam e não com a diminuição dos problemas de saúde das pessoas. Um outro exemplo gritante é o que se passa com a fisioterapia: a brutal diminuição do tempo que é imposto aos designados “tratamentos” questionam totalmente os resultados em termos de saúde, mas garantem elevada faturação; a execução de determinadas técnicas por auxiliares, profissionais sem a devida mínima formação, mas cuja prestação prática até é coberta pelos diretores clínicos das clínicas, põem em causa quaisquer resultados positivos de tais “tratamentos”, geram frequente grosseira iatrogenia, os doentes perdem a oportunidade de ficarem melhor, mas asseguram elevada rentabilidade por auferirem salários ainda mais baixos que os dos licenciados em fisioterapia.

Q6. Considera que o reforço da participação do financiamento e da prestação de cuidados privados

contribuiu para melhorar o desempenho do sistema ao nível dos ganhos em saúde? Em caso

afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Relativamente ao “nível dos ganhos em saúde”, muito pouco.

Guião de entrevista

Referência: Entrevista 33

No âmbito de um projeto de investigação sob o tema: “A combinação público-privado em saúde -

impacto no desempenho do sistema e nos resultados em saúde, no contexto português” gostaria de

contar com a sua colaboração, enquanto perito. O seu profundo conhecimento e experiência, no setor

da saúde, aportará um valioso contributo para o estudo empírico que se pretende realizar nesta

investigação.

Os objetivos das entrevistas centram-se nos seguintes quesitos:

Caracterizar a evolução da combinação entre público e privado, no sistema de saúde

português, entre 1983 e 2013;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado, no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos de eficiência e equidade no acesso, no período em estudo;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos dos principais indicadores de saúde, no período em estudo.

A confidencialidade e o anonimato serão, rigorosamente, perseverados sendo o tratamento da

informação obtida realizado através de instrumentos de análise estatística.

Dados Pessoais

Género Feminino Masculino

X

Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 ≥ 60

X

Grau Académico Licenciatura Mestrado Doutoramento

X

Área de Atividade Financiamento Prestação Cuidados Setor Público Setor Privado Setor Social

X

Entidade | Instituição | Empresa (opcional)

Situação Profissional

Médico Enfermeiro Farmacêutico Gestor

X

Docente Investigador Decisor Político Outro (Indique pf)

Gestão Intermédia Gestão de Topo Sem funções Gestão

X

Chefe de Serviços Diretor de Serviços Diretor-Geral Administrador Presidente CEO

X

Outro (Indique pf)

Anos de Experiência < 5 6-19 20-29 ≥ 30

X

Questões da Entrevista:

Eficiência do Sistema de Saúde

Q1. A combinação público-privado na saúde pode ser vista numa perspetiva de complementaridade

ou de competitividade entre os setores. Como interpreta estas formas de relação perante o objetivo

de ganhos de eficiência e de sustentabilidade para o sistema de saúde?

R: Penso que deve ser de complementaridade, devendo o Estado financiar o sector privado nas valências que não podem ser asseguradas pelo sector público.

Q2. Tendo em conta que o financiamento e a prestação de cuidados têm sido maioritariamente

públicos, entende a participação privada como um contributo útil para a eficiência do sistema de

saúde? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Pode ser útil se permitir assegurar cobertura e acesso em locais não cobertos pela rede pública, sempre numa lógica de complementaridade. Da mesma forma pode permitir o acesso a valências não cobertas ou de deficiente cobertura no sector público.

Equidade no Acesso aos Cuidados de Saúde

Q3. Considera que o acesso aos cuidados de saúde melhorou com o aumento da participação privada

no sistema de saúde português? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que

consubstanciam a sua resposta?

R: Melhorou, já que contribuiu para uma melhor cobertura e diminuiu, em alguns casos, o tempo de acesso.

Q4. Considera que o aumento da participação privada no financiamento e na prestação de cuidados

de saúde, contribuiu para o reforço da respetiva cobertura geral e universal? Em caso afirmativo

quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Melhorou, já que contribuiu para uma melhor cobertura e diminuiu, em alguns casos, o tempo de acesso. No entanto, penso que essa melhoria não radica no facto de ser público ou privado, mas sim na abertura de mais

unidades onde eram necessárias

.

Resultados em Saúde

Q5. Considera que o aumento da participação privada, no financiamento e na prestação de cuidados,

influenciou positivamente os indicadores de mortalidade e de morbilidade? Em caso afirmativo quais

os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Não me parece que esses indicadores sejam influenciados pelo facto da unidades serem privadas, mas sim, pela melhoria no acesso e na qualidade conseguidos com a criação do Serviço Nacional de Saúde. Este terá sido o factor estruturante que permitiu um forte avanço civilizacional reflectido nos indicadores de saúde.

Q6. Considera que o reforço da participação do financiamento e da prestação de cuidados privados

contribuiu para melhorar o desempenho do sistema ao nível dos ganhos em saúde? Em caso

afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Tal como na resposta anterior, penso que foi a criação do SNS o factor crítico para os ganhos conseguidos na saúde, nomeadamente a sua universalidade.

Guião de entrevista

Referência: Entrevista 34

No âmbito de um projeto de investigação sob o tema: “A combinação público-privado em saúde -

impacto no desempenho do sistema e nos resultados em saúde, no contexto português” gostaria de

contar com a sua colaboração, enquanto perito. O seu profundo conhecimento e experiência, no setor

da saúde, aportará um valioso contributo para o estudo empírico que se pretende realizar nesta

investigação.

Os objetivos das entrevistas centram-se nos seguintes quesitos:

Caracterizar a evolução da combinação entre público e privado, no sistema de saúde

português, entre 1983 e 2013;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado, no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos de eficiência e equidade no acesso, no período em estudo;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos dos principais indicadores de saúde, no período em estudo.

A confidencialidade e o anonimato serão, rigorosamente, perseverados sendo o tratamento da

informação obtida realizado através de instrumentos de análise estatística.

Dados Pessoais

Género Feminino Masculino

X

Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 ≥ 60

X

Grau Académico Licenciatura Mestrado Doutoramento

X

Área de Atividade Financiamento Prestação Cuidados Setor Público Setor Privado Setor Social

X X X

Entidade | Instituição | Empresa (opcional)

Situação Profissional

Médico Enfermeiro Farmacêutico Gestor

X X

Docente Investigador Decisor Político Outro (Indique pf)

Gestão Intermédia Gestão de Topo Sem funções Gestão

X

Chefe de Serviços Diretor de Serviços Diretor-Geral Administrador Presidente CEO

X

Outro (Indique pf)

Anos de Experiência < 5 6-19 20-29 ≥ 30

X

Questões da Entrevista:

Eficiência do Sistema de Saúde

Q1. A combinação público-privado na saúde pode ser vista numa perspetiva de complementaridade

ou de competitividade entre os setores. Como interpreta estas formas de relação perante o objetivo

de ganhos de eficiência e de sustentabilidade para o sistema de saúde?

R: A complementaridade e a competitividade podem ser consideradas na combinação público-privado. Saliento, no entanto, a complementaridade enquanto o SNS investir na formação e nas novas tecnologias. A eficiência e a sustentabilidade conquista-se com a melhoria da gestão (muita atenção na utilização dos recursos, especialmente os recursos humanos).

Q2. Tendo em conta que o financiamento e a prestação de cuidados têm sido maioritariamente

públicos, entende a participação privada como um contributo útil para a eficiência do sistema de

saúde? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Sem dúvida que a participação privada contribui para a eficiência do sistema de saúde, particularmente ao nível do ambulatório (consultas, meios complementares de diagnóstico e tratamento). Observou-se a saída do sistema de utentes com outros subsistemas de saúde. O SNS necessita de descongestionar os hospitais. As unidades familiares (centros de saúde) de proximidade, se fossem reconhecidas como prestadoras de bons cuidados resolviam muitos dos problemas, considerados de ineficiência do SNS.

Equidade no Acesso aos Cuidados de Saúde

Q3. Considera que o acesso aos cuidados de saúde melhorou com o aumento da participação privada

no sistema de saúde português? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que

consubstanciam a sua resposta?

R: Aumentando a oferta melhora sempre a opção de procura. Mas como anteriormente referi, a procura necessita de ser sustentada com a capacidade financeira do utente, ou apoiada por um subsistema financiador.

Q4. Considera que o aumento da participação privada no financiamento e na prestação de cuidados

de saúde, contribuiu para o reforço da respetiva cobertura geral e universal? Em caso afirmativo

quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Quanto ao reforço da cobertura geral e universal sim se considerar o assumir da incapacidade de resposta do SNS e o desvio para o privados de atos médicos e cirúrgicos pagos pelo Sistema

Resultados em Saúde

Q5. Considera que o aumento da participação privada, no financiamento e na prestação de cuidados,

influenciou positivamente os indicadores de mortalidade e de morbilidade? Em caso afirmativo quais

os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: As disponibilidades em saúde contribuem por norma para uma melhoria dos indicadores de mortalidade e morbilidade, desde que essas disponibilidade se aproximem das populações, particularmente ao nível de uma primeira triagem, Penso que ao nível dos centros urbanos a oferta será superior, em alguns casos à procura. Nas periferias não será bem assim

Q6. Considera que o reforço da participação do financiamento e da prestação de cuidados privados

contribuiu para melhorar o desempenho do sistema ao nível dos ganhos em saúde? Em caso

afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Tenho que considerar que sim quando se observam o número de cirurgias ambulatórias e outros atos cirúrgicos bem como tão elevado número de meios de complementares de diagnósticos e tratamento, prestados pelos sistema privado. Será que o SNS sobrevive centralizando em si os cuidados de saúde de custos mais elevados!

Guião de entrevista

Referência: Entrevista 35

No âmbito de um projeto de investigação sob o tema: “A combinação público-privado em saúde -

impacto no desempenho do sistema e nos resultados em saúde, no contexto português” gostaria de

contar com a sua colaboração, enquanto perito. O seu profundo conhecimento e experiência, no setor

da saúde, aportará um valioso contributo para o estudo empírico que se pretende realizar nesta

investigação.

Os objetivos das entrevistas centram-se nos seguintes quesitos:

Caracterizar a evolução da combinação entre público e privado, no sistema de saúde

português, entre 1983 e 2013;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado, no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos de eficiência e equidade no acesso, no período em estudo;

Analisar o impacto da combinação entre público e privado no desempenho global do sistema

de saúde português, em termos dos principais indicadores de saúde, no período em estudo.

A confidencialidade e o anonimato serão, rigorosamente, perseverados sendo o tratamento da

informação obtida realizado através de instrumentos de análise estatística.

Dados Pessoais

Género Feminino Masculino

X

Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 ≥ 60

X

Grau Académico Licenciatura Mestrado Doutoramento

X

Área de Atividade Financiamento Prestação Cuidados Setor Público Setor Privado Setor Social

X X

Entidade | Instituição | Empresa (opcional)

Situação Profissional

Médico Enfermeiro Farmacêutico Gestor

X

Docente Investigador Decisor Político Outro (Indique pf)

Gestão Intermédia Gestão de Topo Sem funções Gestão

X

Chefe de Serviços Diretor de Serviços Diretor-Geral Administrador Presidente CEO

X

Outro (Indique pf)

Anos de Experiência < 5 6-19 20-29 ≥ 30

X

Questões da Entrevista:

Eficiência do Sistema de Saúde

Q1. A combinação público-privado na saúde pode ser vista numa perspetiva de complementaridade

ou de competitividade entre os setores. Como interpreta estas formas de relação perante o objetivo

de ganhos de eficiência e de sustentabilidade para o sistema de saúde?

R: Em tese, a complementariedade entre o público-privado na saúde deveria ser um instrumento de eficiencia e mais valia para os cuidados de saude; Tal nao se verifica, e tenho serias duvidas que actualmente seja um contributo para a sustentabilidade do sistema de saude.

Q2. Tendo em conta que o financiamento e a prestação de cuidados têm sido maioritariamente

públicos, entende a participação privada como um contributo útil para a eficiência do sistema de

saúde? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Sim, desde que em complementariedade e colmatando areas e zonas geograficas muito concretas, por questoes de escala e duplicação de equipamentos.

Equidade no Acesso aos Cuidados de Saúde

Q3. Considera que o acesso aos cuidados de saúde melhorou com o aumento da participação privada

no sistema de saúde português? Em caso afirmativo quais os principais factos ou razões que

consubstanciam a sua resposta?

R: Não/sim: no caso de sub-sistemas como a ADSE e eventualmente alguns seguros de saude, com os acordos efectuados possibilitam um maior acesso a populações de grandes centros. Relativamente a acordos com o SNS, sao raros e com pouca oferta, veja-se o exemplo da realização de exames de colonoscopia com sedação.

Q4. Considera que o aumento da participação privada no financiamento e na prestação de cuidados

de saúde, contribuiu para o reforço da respetiva cobertura geral e universal? Em caso afirmativo

quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Não

Resultados em Saúde

Q5. Considera que o aumento da participação privada, no financiamento e na prestação de cuidados,

influenciou positivamente os indicadores de mortalidade e de morbilidade? Em caso afirmativo quais

os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Não

Q6. Considera que o reforço da participação do financiamento e da prestação de cuidados privados

contribuiu para melhorar o desempenho do sistema ao nível dos ganhos em saúde? Em caso

afirmativo quais os principais factos ou razões que consubstanciam a sua resposta?

R: Não

Guião de entrevista

Referência: Entrevista 36

No âmbito de um projeto de investigação sob o tema: “A combinação público-privado em saúde -

impacto no desempenho do sistema e nos resultados em saúde, no contexto português” gostaria de

contar com a sua colaboração, enquanto perito. O seu profundo conhecimento e experiência, no setor

da saúde, aportará um valioso contributo para o estudo empírico que se pretende realizar nesta