• Nenhum resultado encontrado

PARA CUIDAR DA FILHA → DÁ AMOR E CARINHO

→ SABE LIDAR COM O MOMENTO → AJUDA O FILHO A RESOLVER OS PROBLEMAS → COMPREENDE, EDUCA E PROTEGE → DÁ CARINHO, AMOR → COMPREENDE O FILHO NAS HORAS BOAS E RUINS → ENSINA COISAS BOAS AOS FILHOS → ENSINA O CERTO E O ERRADO → NÃO BATE DE UM JEITO MAIS RUDE NO FILHO → NÃO DESCONTA O NERVOSO → DÁ ALEGRIA AO FILHO → PROCURA SEMPRE ESTAR ALEGRE MESMO SE ESTIVER TRISTE → AMA E PROTEGE O FILHO DE TODO O MAL WENDY → AJUDAR A MÃE A CRIAR → TRABALHAR PARA DAR AS COISAS PARA FILHA → RESPONSÁVEL → NUNCA DEIXA FALTAR NADA → DÁ FORÇA PARA MÃE E PARA FILHA NAS PIORES E MELHORES HORAS → FICA NAS PIORES E MELHORES HORAS → DÁ MUITO AMOR E CARINHO → ACORDA DE MADRUGADA PARA DAR COLO, LEITE E REMÉDIO → CRIA → RESPONSÁVEL →LEVA NO MÉDICO → FORÇA DE VONTADE E CAPACIDADE → NÃO BATE → CORRIGE E EDUCA

UMA BOA MÃE UM BOM PAI UMA BOA MÃE UM BOM PAI

nessa menina, não sei o que eu faço! Não sei se vou lá conversar, ou mando alguém bater, sei lá.”. A pesquisadora aproveitava tais verbalizações para discutir sobre o papel parental e a importância do modelo moral para os filhos.

No dia anterior a esse encontro, Sininho havia ido para casa pela primeira vez. Requeria muitos cuidados por conta da prematuridade, chegando segundo Wendy a tomar 13 remédios diferentes ao dia, fazer inalação, entre outros. Afirmou: “Se não tiver força de vontade eu não vou conseguir fazer nada”. Peter Pan complementou sobre o comportamento de Wendy: “Ela fica acordando para ver se ela tá bem, eu falo: ela tá bem!”. Ele a elogiou muito, disse que ela ficou a maior parte do tempo no hospital com a filha: “Ela tá criando responsabilidade, tá criando com a filha”.

Na discussão sobre bom pai e boa mãe o tema das drogas foi trazido por Peter Pan: “Hora que usar uma droga e chegar em nós e falar, oh pai usei tal droga, compreender, quando eu falei pra minha mãe ela me chamou de desgraçado e começou a me xingar”. Wendy relatou que com ela foi diferente a mãe não brigou. Ao ser questionado sobre qual sugestão daria para pais cujos filhos usassem drogas, os dois apontaram o diálogo como primeira opção. Wendy complementou que se fosse necessário internaria justificando: “porque depois da maconha vem a cocaína, e vem a pedra, e da pedra vem a morte...”. Ambos relataram ter consumido inicialmente a maconha, e depois com a perda do efeito passaram para a cocaína, afirmaram também não terem usado “pedra” (crack).

O casal discordava sobre contar a filha que foram usuários de drogas, Peter Pan disse: “Eu nunca vou falar do meu passado pra ela, porque ela vai usar e vai falar: meu pai tá vivo hoje, porque não”. Já Wendy afirmou que contará a filha como exemplo. Por diversas vezes Wendy relatou que não gostaria que a filha fizesse as coisas que ela fez no passado, bem como que estudasse, já Peter Pan disse que não gostaria que ela usasse drogas.

O casal relatou muitas dificuldades familiares. Peter Pan disse que seu irmão mais novo roubava motos, como ele fazia, e que sua mãe costuma dizer: “é tá fazendo igual seu irmão, daqui a pouco tá vendendo droga para todo mundo”. Wendy disse que esse irmão dele costuma ficar na rua, mas não fazia coisas erradas, mas a mãe sempre dizia que ele iria acabar como os irmãos, roubando.

Ao final, Wendy disse que gostaria muito que a filha não parasse de estudar como ela e que não andasse com “má companhia”. Peter Pan disse que gostaria que a filha não usasse drogas e estudasse: “e não comprasse cocaína, porque tudo começa na cocaína”. Pretendem para tal estimular a filha a estudar, conversar muito e orientá-la sobre o que é certo ou errado.

A Figura 26 apresenta as considerações dos participantes do Casal D sobre o que consiste ser uma boa mãe e um bom pai. No Casal D, podem ser observadas semelhanças nas atribuições de Margarida e Donald para uma boa mãe como carinhosa e presente. Como presente considerou-se pelas verbalizações dos participantes, a atribuição de Margarida de “conversa nas horas que mais precisa da mãe” e de Donald: “está sempre presente nas horas boas e ruins”.

Donald frequentemente falava sobre o fato da mãe de Margarida a ter “abandonado”, não tendo conhecido o neto. Afirmou: “A mãe da Margarida, no caso ela casou e aí a mãe dela ficou contra nois e ela cortou amizade, ao invés de continuar conversando com a filha... Casou? Tem filho? Vai vivendo a vida sempre na amizade com a filha, então eu penso assim, né?”. Como atribuição do bom pai destacada pelo casal, destaca-se o educar, que foi expresso por Donald como: “sempre dá conselho para o filho” e “não deixa o filho faça as coisas ruins que ele fez no passado”.

Figura 26: Concepções dos participantes do Casal D sobre o que consiste ser uma boa mãe e um bom pai. → SEMPRE CARINHOSA E ALEGRE → ESTÁ SEMPRE PRESENTE NAS HORAS BOAS E RUINS → ESTA SEMPRE DE BEM COMO A VIDA → ESTÁ SEMPRE JUNTO → LUTA E VENCE JUNTOS → NÃO ABANDONA O FILHO MESMO QUE ELE CRESCEU E CASOU → SEMPRE DÁ CONSELHO PARA O FILHO → NÃO DEIXA O FILHO FAÇA AS COISAS RUINS QUE ELE FEZ NO PASSADO

→ ESTA JUNTO COM A MÃE NAS HORAS BOAS E RUINS MARGARIDA → DÁ MUITO AMOR, CARINHO E RESPEITO → EDUCA O FILHO → CONVERSA COM O FILHO SOBRE COMO FOI O DIA DELE NA ESCOLA → DÁ ATENÇÃO NAS HORAS QUE O FILHO QUER → PASSEIA COM O FILHO PELO BAIRRO → BRINCA COM O FILHO NO FINAL DE SEMANA → DÁ MUITO AMOR, RESPEITO, CARINHO NA HORA QUE ELE PRECISA → DÁ EDUCAÇÃO → ACOMPANHA COMO O FILHO VAI NA ESCOLA → PERGUNTA COMO FOI NA ESCOLA → CONVERSA SOBRE AS ATIVIDADES QUE A PROFESSORA PASSOU NA ESCOLA → CONVERSA NAS HORAS QUE MAIS PRECISA DA MÃE

UMA BOA MÃE UM BOM PAI

DONALD

Comparando-se as respostas das concepções da boa mãe e do bom pai do próprio participante, observa-se que Margarida apontou três semelhanças e Donald não apresentou nenhuma atribuição semelhante. Margarida apontou para ambos: o educar, dar carinho e conversar sobre a escola. Justificou afirmando: “Ah, para ele ser alguém na vida, né? Para acompanhar, ir nas reuniões, saber como que ele vai nas notas”.

Apesar de não ter enumerado na lista de atribuições, Donald verbalizou sobre a importância de o pai participar da educação dos filhos: “Só a mãe ficar falando talvez não vai pegar. Porque só a mãe ... a mãe fala muito, a mãe isso, a mãe aquilo. Agora o pai tando junto não, ele já vai começar falando: pó os dois? Os dois é chato...”. Margarida disse que gostou dele ter dito isso: “Gostei porque tem mesmo. Porque só a mãe para dar educação não vira nada. Não foi só a mãe que colocou no mundo”.

Cabe destacar que Donald atribuiu ao bom pai: “sempre dá conselho para o filho” e não deixa que o filho faça as coisas ruins que ele fez no passado”. Relatou que o pai consumia bebidas alcoólicas, pegava o carro e a arma e saia fazendo “arruaça”. Segundo ele o pai atualmente não consome bebidas alcoólicas, e aconselha os filhos a não fazerem isso. Ao falar da família de origem, relatou que o pai costumava conversar com ele sobre coisas inadequadas que ele fez no passado, assim como ele pretende conversar com o filho: “ passar pro meu filho eu já fiz algumas burradas na vida e penso de passar pro meu filho..de não deixar que ele faça o mesmo que eu fiz”.

Donald disse que também pretende ensinar o filho desde cedo a importância do trabalho. Já Margarida disse não ter nada de sua família que gostaria de repetir. Donald também reforçou que a boa mãe não abandona o filho exemplificando com o que aconteceu com Margarida (a mãe não ter mais contato com ela). Por fim, Donald elogiou Margarida como mãe, dizendo que ela estava muito atenciosa.

Desempenho dos Casais C e D na atividade Jogo dos Cartões Parentais

Comparando os membros dos casais entre si, destaca-se que tanto o Casal C como o Casal D atribuíram avaliações diferentes à apenas uma carta: regras contraditórias. Na discussão das cartas, pode ser observado que atribuições errôneas a essa carta foram decorrentes da não compreensão da mesma.

Durante a escolha das cartas o Casal C questionou as seguintes palavras: afaga, regras contraditórias e crítica. O casal reforçou em vários momentos a importância de se conversar

com o filho, segundo Wendy: “Porque se não conversa com o filho como ele vai saber das coisas? Não tem como, se não conversar e alertar ele vai fazer tudo o que ele quer..”.

Durante a discussão, Wendy relatou ter dificuldades muitas vezes para se controlar. Disse que gostaria de bater em uma garota que gritou com Peter Pan em uma ocasião na qual ela não estava presente. Peter Pan tentava a convencê-la a não fazer isso argumentando: “Não presta atenção, deixa eu falar. Porque você acha que eu penso muito antes de entrar em uma briga? Porque eu quero que resolve antes de entrar na faca, porque eu penso na minha filha, penso em você”.

Na carta dá bons exemplos Peter Pan relatou sua história de vida com o pai usuário de drogas, destacando o pai como exemplo negativo em sua vida: “Meu pai cheirava na minha frente e chegava e falava na minha cara: você nunca vai fazer isso na vida, mas como eu não ia fazer vendo ele?”. Afirmou não ter contato com o pai que mora em outra cidade e se preocupar muito com a mãe. Disse ser o único filho que se importa com ela. Questionou a criação de Wendy dizendo que sua mãe a “mimou demais”, fazendo isso até hoje. Segundo ele muitas vezes a mãe não tem dinheiro ela pede algo, e mesmo assim ela faz sem poder. Afirma ser esse o motivo pelo qual Wendy não saiu de casa até hoje. Wendy complementa: “Oh, ele falou: se você vier morar comigo eu não vou te dar nada. Você acha que eu vou morar com uma pessoa que não vai me dar nada?”.

Segundo Wendy a história de vida de seus pais é muito diferente e a criação que tiveram também. A mãe saiu muito jovem de casa (15 anos) para trabalhar e morar sozinha, em decorrência de conflitos familiares. Já o pai foi criado por uma irmã de 15 anos, pois a mãe morrera em seu parto aos 36 anos (eclampsia) e seu pai morreu com a mesma idade de cirrose. Wendy relatou que seu pai tinha 37 anos e tem problemas com álcool. Bebia todos os dias e ia trabalhar muitas vezes alcoolizado. Ela se preocupava com ele, mas não conseguia expressar tal preocupação ou carinho.

A carta uso do bater como forma de resolver problemas gerou uma importante discussão. Wendy se posicionou firmemente contra o bater. Peter Pan, porém apesar de ter escolhido essa carta como algo inadequado, apresentou verbalizações contraditórias como: “jeito certo de bater”, entre outras. A pesquisadora aproveitou para discutir sobre os motivos pelos quais o bater não funciona e quais estratégias podem ser utilizadas para educar.

No Casal D o jogo dos cartões parentais propiciou importantes discussões, tendo Margarida se expressado mais do que de costume. O casal discorreu com intensidade sobre a importância de que os pais não briguem na frente dos filhos, apresentaram idéias

desfavoráveis ao uso do bater como prática educativa, bem como relataram em vários momentos a importância do limite. Margarida destacou: “Pra cada coisa, tudo tem limite. Não vai fazer isso... esse é o limite”. Donald complementou: “Tem que ter o limite dele, do que ele pensa. Se deixar a criança fazer tudo do jeito dela daí desanda”.

Sobre brigar na frente do filho, ela destacou: “O filho fica revoltado ca mãe, sei lá. Não pega bem”. Donald complementa: “Acho que a criança vai aprender a não respeitar, né? Vai fala: voceis dois briga, porque é que eu não posso brigar?”.

Margarida reforçou várias vezes a importância de se incentivar o filho a ir à escola, tirar suas dúvidas, porém, Donald em certo momento a desqualificou verbalizando: “Ele é quem vai tirar as dúvidas dela”. O casal concordou sobre o não bater, ela disse ser preferível conversar e colocar de castigo. Donald disse que a criança que apanhava ficava revoltada e iria fazer “pirraça ou pior”. Margarida disse que a mãe batia nela por causa do seu desinteresse com a escola, o que fazia com que ela se tornasse mais desinteressada ainda. Donald disse que a mãe costumava bater nele com frequência, mas o pai não.

Ao discutir sobre a carta regras contraditórias, Margarida identificou a mãe: “Cê pedia pra sair ela não deixava, daí passava meia hora ela deixava. ... Daí depois de tanto eu pedir ela deixava... Sempre que minha mãe falava não eu sabia que ela deixava...”.

Donald se mostrou preocupado, queria parar de fumar pois não queria ser um mal exemplo para o filho: Vou falar pra ele: olha para eu parar foi difícil, e um dia você vai falar a mesma coisa para mim”. Relatou que fumava escondido, mas contou aos pais que disseram que se ele sustentasse o vício poderia fumar. Tinha 14 anos: “Eu já trabalhava, e ele dizia que bater não ia adiantar, eu ia fumar na rua”.

Durante a tarefa, tanto o Casal C, como o Casal D apontou o gênero como determinante para a proximidade entre os filhos e os pais, sendo esperado por eles que Sininho fosse mais próxima a mãe e que Huguinho fosse mais próximo ao pai.

Ao final do jogo todos os participantes emitiram feedback positivo. Destacando: a fala de Donald: “Legal porque a gente aprende a conversar mais. O que é certo e o que é errado. Que a gente pensa igual eu e a Margarida. Bem legal”. Margarida complementou: “Bom para conhecer mais o que você vai fazer com o seu filho..educar”.

Conjugalidade

História da família dos Casais C e D

Do 5º para o 6º encontro, ocasião na qual estava prevista a realização do Jogo Reflexivo do Casal com o Casal C, não foi possível realizar a atividade em virtude de intensos

conflitos entre o casal, sendo necessário que a pesquisadora intermediasse tais conflitos. Para tal foi estimulado que cada membro do casal descrevesse o ocorrido, bem como foi questionado se gostariam de tentar um acordo. Wendy e Peter Pan verbalizaram interesse pelo o acordo, que foi realizado utilizando-se estratégias de intervenção da Terapia Familiar (Cerveny, 2007; Ramos, 2006; Piszezman, 1999), como: expressão de sentimentos relacionados aos eventos descritos e solicitação de que cada membro do casal elaborasse pedidos relacionados à situação.

Peter Pan havia saído de casa na noite anterior por conta da briga do casal e ido para casa da mãe, porém optou por ir à sessão de intervenção, segundo ele: “Porque eu queria conversar”. O motivo central da briga foi ciúme. Peter Pan havia chegado do trabalho e Wendy estava na casa da tia buscando as coisas da prima que iria morar com eles. As queixas de Wendy foram basicamente direcionadas ao ciúme dele, expresso na falta de confiança, discussões por causa da roupa ou algum lugar que ela fosse pois temia que ela fosse “paquerada”. Durante a briga houve violência verbal e física.

As queixas de Peter Pan foram: roupas inadequadas de Wendy, o fato de ela ficar andando pela rua, ela não estar em casa quando ele chegava do trabalho e violência verbal e física durante as discussões. O casal demonstrou dificuldade no manejo do controle da raiva, sendo que por várias vezes um não respeitava a solicitação do outro para se afastar até que se acalmasse. Durante a intermediação a pesquisadora questionou aos participantes sobre as formas de demonstrar o amor, observando crenças relacionadas ao controle e ciúme. Apesar dos conflitos intensos, os participantes se autoavaliaram positivamente, Wendy afirmou: “Eu não sou mais a mesma se não eu tinha matado um”. E segundo Peter Pan: “Se eu fosse o de antes ela estava morta”.

Foi reforçada a estratégia de se acalmar antes de conversaram quando surgir algo que gere conflito, bem como destacado seus benefícios. Ao final da sessão de mediação o acordo (Anexo 17) foi lido por cada um dos participantes, que após concordar com o mesmo, o assinaram. A pesquisadora reforçou que caso fosse necessário o casal poderia rever o acordo no próximo encontro, excluindo ou incluindo itens. Foi ressaltado que esse era um processo contínuo, necessário, pelo dinamismo da vida, que os acordos do casal fossem frequentemente revistos. No encontro seguinte o casal relatou que as coisas estavam mais tranquilas entre eles e que ambos estavam procurando respeitar os acordos. Ao final Wendy verbalizou: “Eu queria ter a paciência de vocês. .... Se fosse eu ficava doidinha.”.

A Figura 27, apresenta os eventos significativos apontados pelos participantes durante a Atividade de Linha do tempo Familiar.

O Casal C apontou “Ouro Branco” se referindo a quando ficaram juntos pela primeira vez. Estavam em um Pagode e se conheceram nessa ocasião. Wendy relatou: “Porque ele tava bêbado e eu queria chocolate toda hora, eu comi uns 15 chocolates”. Ficaram juntos por um mês sem que tivessem relação sexual. Wendy relatou: “Ele ficou falando que seu demorasse muito ele ia me largar”.

Figura 27: Linha do Tempo Familiar dos Casais C e D

Como segundo evento significativo relataram o Natal de 2008 com a família dele e o Ano Novo de 2009, com a família dela. Peter Pan relatou que eles não saíram pois Wendy já estava em estágio avançado da gravidez. Foi nesse Natal que Peter Pan resolveu mudar sua vida. Ele era usuário e traficava drogas, chegando a ser “jurado de morte”. O casal já havia relatado esse dia com bastante frequência em outras sessões como um divisor de águas na vida de Peter Pan.

Como terceiro evento, foi mencionado o nascimento da filha em fevereiro de 2009. O parto ocorreu de emergência pois ela teve eclampsia. A bebê teve que ficar internada, e Wendy que também ficou hospitalizada por um tempo não queria inicialmente ver a filha. “Ela ficava com um negócio enfiado na boca”. Wendy foi diagnosticada com Depressão Pós- Parto. Sininho precisou ficar no hospital por quatro meses em decorrência de problemas advindos da prematuridade. Wendy já havia relatado anteriormente que quando ela fora hospitalizada Peter Pan chegou a dormir no hospital, esperando muitas vezes até 6hs para substituir a mãe de Wendy na visita.

Natal e Ano Novo juntos

14/02/2009 Nascimento de nossa filha (Sininho).

15/05/2008 Ouro Branco

25/12/2008 e 01/01/2009

WENDY E PETER PAN

Dia em que ela conheceu a família inteira dele.

2009 Chegada do Huguinho 2007 Véspera de Natal (dia em que ele conheceu a família

dela).

2007/2008

Peter Pan disse que o que mudou em sua relação com Wendy com a vinda de Sininho foi que: “Eu acho que agora eu tenho mais medo de perder, porque se eu perder ela, eu perco minha filha”. Segundo ele estavam brigando menos pois “A gente tem que criar ela, e que nem eu falei para ela, ela cresce e vê”.

Como primeiro evento significativo o Casal D relatou a véspera de Natal de 2007 na qual Donald foi convidado para passar com a família de Margarida, ocasião na qual ele conheceu os demais familiares dela (tios, avós, etc). O segundo evento destacado pelo casal foi o reveilon de 2008, ocasião na qual Margarida conheceu a família de Donald. Nessa ocasião o casal já estava morando junto “depois que passou o Natal eu fui morar com ela já”, o que segundo Margarida ocorreu pela mãe a ter expulsado de casa. Segundo o casal a mãe a expulsou de casa pelo fato dela ter ido em uma festa com Donald sem avisá-la, porém Margarida afirmou ter avisado. Donald complementou: “Aí a mãe dela já veio falando isso daí e tal ..de embora ... que era para nois ir embora e que se eu gostasse tanto dela, era para trazer ela pra morar comigo que não estava dando mais daquele jeito”. Então Donald perguntou se Margarida gostaria de ir, arrumou um carro e foi buscar as coisas dela. Margarida complementou: “Eu não queria muito, era só namoro, eu até falava pra mim mãe que eu não queria casar logo, curtir minha vida só. Ah, por um lado foi bom”.

Depois de ter expulsado a filha de casa, a mãe de Margarida foi junto com o padrasto dela foram por quatro vezes pedir que a Margarida voltasse, mas segundo ela não quis voltar por estar gostando de morar com Donald e pela crença de que as coisas não seriam iguais entre ela e a mãe. Porém, após um tempo, ela brigou com Donald e voltou a morar com a mãe, mas ficou só um dia pois ele foi buscá-la no outro dia. Margarida disse ter acontecido isso por três vezes, sendo que na terceira vez ela já estava quase para dar a luz, e ficou uma semana.