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acreditava Cristo nasceria de uma Virgem; onde desejou humilhar-se ante tão grande graça.

[a] PL 131, 887A-B. São Remigio Operum pars secunda. – Miscellanea – Exposition de Celebratione Missæ. Homilia IV

[b] Implendam: < impleo v.t. Enher, carregar, engordar, fecundar, saciar, acabar, completar, cumprir, exercer, realizar.

[c] Homilia 1 – homilia inter collectas ex variis locis... GCS 41,241,19-25. [d] PL 162,1251A.

[e] PL 15, 1555A. Edição de 1845 ou PL 15, 1635B. Edição de 1887. [f] Suma teológica VIII – Questão 29 – Artigo 2 – Pág. 443.

[g] PL 114,71A. [h] PL 114,70D.

Textos e Notas de Rodapé de outras Bíblias

APARECIDA[a] Mt 1,19José, seu noivo, sendo uma pessoa de bem, não quis

que ela ficasse com o nome manchado e resolveu abandoná-la sem ninguém o saber.

AVE-MARIA[b] Mt 1,19José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.

CNBB[c] Mt 1,19José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá- la publicamente, pensou em despedi-la secretamente.

– • 19 justo = observante da Lei, mas num espírito que anuncia a prática de Jesus. Quis evitar o foro público, com possível apedrejamento de Maria.

DIFUSORA[d] Mt 1,19 * José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.

– 19. Em virtude dos esponsais, os noivos hebreus eram considerados como esposos, mesmo antes de viverem em comum, podendo o vínculo contraído ser desligado só pelo repúdio legal. Isso explica o conflito de consciência de José perante a maternidade de Maria. O seu sentido de “justiça” está sobretudo em ultrapassar a letra da Lei, que mandava apedrejar a mulher adúltera (Dt 22,20-21), respeitando Maria e o mistério de que

era portadora. Tendo em conta o carácter oficial do repúdio legal, não se compreende bem o sentido do abandono de Maria em segredo por parte de José; talvez se refira à decisão deste em seu coração, não à sua pública projeção.

JERUSALÉM[E] Mt 1,19José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. c

– c) A justiça de José consiste certamente em que ele não quer acobertar com seu nome uma criança cujo pai ignora, mas também em que, por compaixão, se recusa entregar Maria ao processo rigoroso da Lei, a lapidação (Dt 22,29) “em segredo”: em

contraste com o ordálio prescrito em Nm 5,1-31. Convencido da virtude de Maria, se

recusa a expor às formalidades processuais da Lei (Dt 22,20s) esse mistério que ele não

compreende.

MENSAGEM[f] Mt 1,18José, seu esposo, que era um homem justo, e não

queria acusá-la, resolveu separar-se ocultamente dela. – nota ver o versículo 18.

[a] Bíblia Sagrada de Aparecida. Santuário. 2ª edição. 2006.

[b] Bíblia Sagrada Pastoral Catequética Média. Ave-Maria, 128ª edição. 1999. [c] Bíblia Sagrada Tradução da CNBB: com introduções e notas. 8ª edição. 2006.

[d] Bíblia Sagrada: Difusora Bíblica. 3.ª edição. 2001. Centro Bíblico dos Capuchinhos. versão online: <<http://www.paroquias.org/biblia/>>

[e] A Bíblia de Jerusalém: Nova edição, revista e ampliada. Paulus. 4ª impressão. 2006.

PASTORAL[a] Mt 1,19José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber.

PEREGRINO[b] Mt 1,19José, seu esposo, que era honrado e não queria difamá- la *, decidiu repudiá-la privadamente.

– 1,19 * Ou: era inocente, mas não queria ...

TEB[c] Mt 1,19José, seu esposo f, que era um homem justo g e não queria

difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente h.

– f. Antes mesmo de levarem vida comum, os jovens que se comprometeram ao casamento são considerados esposos; só o repúdio legal podia desligá-los do seu vínculo.

– g. Será que José se mostra justo .por observar a lei que autoriza o divórcio em caso de adultério? Ou por mostrar-se indulgente? Ou por motivo da justiça de que devia usar com uma inocente? Ou por não querer ser tido como pai do divino Infante? A resposta a essas perguntas continua controvertida[d].

– h. Nenhum texto do AT pode justificar o caráter secreto desse repúdio: pelo contrário, para ser legal, ele deve ser autenticado por um certificado oficial (Dt 24,1).

donde a pergunta de S. Jerônimo: “como é que José pode ser qualificado de justo, quando esconde o crime de sua esposa?” a resposta para esta questão depende da tradução e da interpretação dos vv. 18 e 21: parra poder agir justamente. José deve ter formado uma opinião a respeito da origem da criança: Filho divino ou filho adulterino.

VOZES[e] Mt 1,19José, seu marido, sendo homem justo e não querendo

denunciá-la, resolve abandoná-la em segredo.

– 1,18-19. Prometida em casamento: O noivado na Galileia durava um ano. Mas o

compromisso de fidelidade entre os noivos equivalia, em termos, jurídicos, ao do matrimônio. José, não sabendo que Maria havia concebido pelo Espírito Santo, tinha direito de repudiá-la, considerando-a culpada de adultério. Por ser justo, porém, tenta abandoná-la em segredo, pois percebe que, mesmo num eventual divórcio privado na presença de apenas algumas testemunhas, poderia lançar sobre Maria a suspeita popular de adultério.

[a] Bíblia Sagrada: Edição Pastoral. Paulus, 17ª impressão, 1996. [b] Bíblia do Peregrino. Paulus, 2002.

[c] Bíblia Tradução Ecumênica. Loyola, 1994.

[d] Evitar o escândalo – Mt 18,6 Quem escandalizar um desses pequeninos que

acreditam em mim, melhor seria para ele pendurar uma pedra de moinho no pescoço, e ser jogado no fundo do mar. 7 Ai do mundo por causa dos

escândalos! É inevitável que aconteçam escândalos, mas ai do homem que causa escândalo!

Correção fraterna – Mt 18,15 Se o seu irmão pecar, vá e mostre o erro dele,

mas em particular, só entre vocês dois. Se ele der ouvidos, você terá ganho o seu irmão.

FILLION[a] Mt 1,19

– 19 – vir ejus. Vimos acima, consulte v. 16, esta expressão deve ser traduzida como

“marido” e os nossos adversários tirar dai um de seus principais argumentos. O nome dado atualmente a S. José prova, segundo eles, à evidência, que já estavam unidos nos laços de casamento deste patriarca e Maria. Nós responderemos que o noivado criado entre os hebreus, e mesmo em geral, entre os povos antigos, os relacionamentos muito mais rigorosos do que os de hoje, por isso, frequentemente designados pelos nomes de marido e mulher, entre as pessoas que estavam à concluir. A Bíblia nos oferece isenções marcantes e diversas. No livro de Dt, 22,23-24, a noiva é chamada simplesmente de

“Uxor”[1] Mulher, bem, como em Gn 29, 20-21, onde Jacó disse a Labão, falando de

Rachel: “Da mihi meam uxorem”[2], embora ainda não tinha casado.

– Justus corresponde ao hebreu

קיחַךצ

, e refere-se a justiça principalmente teocrática do Velho Testamento, ver Lc. 1, 6; 2,25. O evangelista não mencionar aqui a

bondade, a doçura de S. José, como muitos intérpretes acreditaram (S. Jerônimo: “æquus e benignus”)[3], mas seu espírito de fidelidade à lei. Sendo justo, não poderia casar com

alguém que, aparentemente, era para ser seriamente culpada. É precisamente isso que é o ponto crucial da situação é bastante trágica que nós indicado como descrito por S. Mateus. Na circunstância em que era difícil, José tinha o direito de uma ruptura completa com Maria, mas ele tinha duas maneiras de fazê-lo, com todo o rigor, ou com outro o mais suave possível. O caminho da lei era “traducere”; ao lado de clemência “dimittere occulte”. Traducere e um expressão elegante que é frequentemente usada pelo clássico significa: denunciar publicamente, difamar (“Traducere per ora hominum”, Tito Lívio). O grego traduz δειγματίσαι de δε γμαῖ , como exposição. De ambos os lados, isso significa que S. José estava livre para citar Maria aos tribunais dos judeus no quais ela seria responsável por sua conduta, mas ele também poderia occulte dimittere eam, repudiá-la em segredo. No entanto, de acordo com a lei mosaica, não era possível que o segredo fosse absoluto, o compromisso, bem como o novado, não pode ser dissolvido por um ato de repúdio, “Femina, ex quo desponsata est, licet a viro nondum cognita, est uxor viri, et si sponsus velit eam repudiare, oportet ut id faciat libello repudii” [a] Sainte Bible. Texte de la Vulgate, Traduction Française en Regard, Avec Commentaires Théologiques, Moraux, Philologiques, Historiques, etc., Rédigés d’après les Meilleurs travaux Anciens et Contemporains. Et Atlas Géographique et Archéologique. Évangile Selon S. Matthieu; Introduction Critique et Commentaires Par M. l’abbé L. Cl. Fillion. Paris, P. Lethielleux, 1895.

1 Dt 22,23Se houver uma jovem prometida a um homem, e um outro tiver

relações com ela na cidade, 24levareis os dois à porta da cidade e apedrejá-los-

eis até que morram: a jovem por não ter gritado por socorro na cidade, e o homem por ter violentado a mulher do seu próximo. Deste modo, eliminarás o mal do meio de ti.

2 Gn 29,20Jacob serviu sete anos por Raquel, e estava tão apaixonado que os

anos lhe pareceram dias. 21Depois Jacob disse a Labão: “Terminou o prazo: dá-

me a mi-nha mulher, para que eu viva com ela”.

3 Æquus = equitativo, justo, reto, equânime; – benignus = benigno, benévolo, bondoso.

(Maïmonides, tratados das uniões[4]). No entanto, para a validação deste ato, era

necessário duas testemunhas. É verdade que não se poderia mencionar no documento oficial as razões para o divórcio, e tal foi precisamente a intenção de S. José a respeito de Maria. Desta forma, ele tomou o caminho do meio entre a severidade do direito legal e a ternura e afeto agora impossível.

Vellet, nollet, no texto grego, há duas expressões distintas θέλων, βουλήθη, mostraὲ um nuança delicada. θέλω se diz da “simplex volitio” βούλομαι uma propensão dο espírito: José foi, portanto, “decidiu” não entregar Maria aos tribunais, e “inclinado” ao devolve-la pura e simplesmente; mas ele não tinha feito uma resolução sobre este ponto. - Fica claro a partir desta ponto que a Santíssima Virgem não deu a conhecer a seu noivo o mistério da sua gravidez. Tal assunto parece, à primeira surpresa. Em uma palavra, teria sido tão fácil, ao que parece, para poupar S. José, para poupar-se o sofrimento cruel Mas ela acreditava ter com uma boa razão para manter o segredo de Deus, e pertencem ao Senhor, pensou ela, para revelá-lo diretamente, e sua fé lhe assegurou que José seria um dia providencialmente alertado, como havia sido a mãe de João Batista. Além disso, o que prova que ela poderia prever a sua verdade!

Mt 1,20

BJ[a]

Mt 1,

20

Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor

manifestou-se a ele em sonho, dizendo: “José, filho de Davi, não

temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem

do Espírito Santo.

NTG[b]Mt 1,20

tau/ta de. auvtou/ evnqumhqe,ntoj ivdou. a;ggeloj kuri,ou katV

o;nar evfa,nh auvtw/| le,gwn\ VIwsh.f ui`o.j Daui,d( mh. fobhqh/|j

paralabei/n Mari,an th.n gunai/ka, sou\ to. ga.r evn auvth/| gennhqe.n

evk pneu,mato,j evstin a`gi,Å

NV[c]Mt 1,20Haec autem eo cogitante, ecce angelus Domini in somnis apparuit ei

dicens: “Ioseph fili David, noli timere accipere Mariam coniugem tuam. Quod enim in ea natum est, de Spiritu Sancto est;

REMIGIO[d]

Porque, como dito acima, cogitava José

ocultamente repudiar Maria, por cauda disso, ora se fizesse