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Adaptação ao Local

No documento _10.Bebés.ppt_pdf (páginas 33-44)

9.Proposta Didáctico-Metodológica

9.1. Adaptação ao Local

Essa adaptação passa pela habituação aos espaços, aos ruídos, aos odores, ao docente, aos outros bebés e aos respectivos pais.

As primeiras aulas terão como objectivo adaptar a criança a todo o envolvimento das aulas. Só após a familiarização da criança com o meio e com as pessoas que participam nas sessões é que será possível a abordagem efectiva a outros conteúdos

5-Fazer cair algumas gotas de água na cabeça, que escorram pelos olhos, pela boca, pelo nariz e pelos ouvidos - técnica de oleação.

6-Aumentar a quantidade de água que se deita na cabeça, ao aplicar a técnica de oleação.

1-Sentar no bordo da piscina próximo da pessoa significativa.

2-Entrar na piscina ao colo da pessoa significativa (pega vertical). 3-Deslocar-se por toda a piscina ao colo da pessoa significativa.

4-Ao deslocar-se, o adulto baixa gradualmente o corpo até que os seus ombros e os do bebé fiquem imersos.

9.2.Flutuações

A etapa seguinte terá como objectivo realizar flutuações em diferentes decúbitos e com diferentes tipos de apoios. Nesta faixa etária, a percentagem de tecido adiposo na criança é relativamente elevada. Logo, os bebés são menos densos que sujeitos mais velhos. Em consequência, apresentam uma maior flutuabilidade, o que irá facilitar a abordagem destes conteúdos nesta fase.

Podem ser propostas as flutuações em decúbito ventral, dorsal e numa fase de transição para a AMA, em decúbito lateral.

10.Rotação de decúbito ventral para decúbito dorsal com ou sem apoios. 11.Rotação de decúbito dorsal para decúbito ventral com ou sem apoios 1.Flutuação em decúbito dorsal com dois apoios.

2.Flutuação em decúbito dorsal com um apoio.

3.Flutuação em decúbito dorsal com apoio no ombro. 4.Flutuação em decúbito dorsal sem apoios.

5.Flutuação em decúbito ventral com dois apoios. 6.Flutuação em decúbito ventral com um apoio. 7.Flutuação em decúbito ventral sem apoios.

8.Rotação da posição vertical para a posição horizontal (decúbito ventral ou dorsal) com ou sem apoios.

9.Rotação da posição horizontal (decúbito ventral ou dorsal) para a posição vertical com ou sem apoios.

9.3.Deslocamentos

Na realidade, mais não é do que trabalhar equilíbrios horizontais (ventrais ou dorsais) com apoio.

Neste momento, o objectivo será introduzir e exercitar os deslocamentos em diferentes decúbitos, com diferentes tipos de apoios.

Os deslocamentos consistem na tracção do bebé pelo adulto em várias posições.

Durante os deslocamentos os materiais auxiliares podem ser uma ajuda preciosa para se traccionar o bebé.

Os deslocamentos podem ser realizados com diferentes trajectórias. Por exemplo, em linha recta, em círculo, em zig-zag ou em oitos

Em fases mais avançadas, pode-se colocar no raio de acção do bebé um objecto, ou o seu brinquedo, estimulando-o a deslocar-se no meio aquático, com o intuito de o atingir.

Este é o momento oportuno para passar a haver uma maior interacção do docente com o bebé. A díade deverá ser por vezes alterada pela entrada do docente nessa relação, estabelecendo-se assim uma maior preponderância da relação da tríade.

nesta fase da tríade será um momento preparatório das imersões, onde o docente deverá ter uma papel mais interventivo.

1.Deslocamento em decúbito dorsal com dois apoios. 2.Deslocamento em decúbito dorsal com um apoio.

3. Deslocamento em decúbito dorsal com apoio no ombro. 4. Deslocamento em decúbito dorsal sem apoios.

5. Deslocamento em decúbito ventral com dois apoios. 6. Deslocamento em decúbito ventral com um apoio. 7. Deslocamento em decúbito ventral sem apoios.

9.4.Imersões

As primeiras imersões são usualmente para os pais um momento especial das aulas de NB. Todavia, para se efectuar a introdução das imersões deve-se respeitar os seguintes pressupostos:

• O bebé encontra-se relaxado no meio aquático;

• Não demonstra alteração de comportamento quando tem a água em abundância na face e;

• Encontra-se descontraído na posição ventral com os ouvidos imersos.

Só quando estes pressupostos estiverem a ser integral e cumulativamente respeitados é que se pode iniciar a introdução e a exercitação das imersões.

As imersões ventrais devem num primeiro momento ser realizadas do docente para a pessoa significativa, sem nunca perder o apoio de um dos adultos (imersão assistida).

As

primeiras imersões

serão na posição vertical. Só

depois

é que se abordam as imersões ventrais e raramente é feita a tentativa da imersão dorsal.

Mais tarde, pode-se estimular a execução de imersões onde o bebé numa curta distância não terá o apoio de nenhum adulto e, portanto, irá pelos seus próprios meios promover a sua propulsão (imersão livre).

Dominadas estas imersões básicas, pode-se promover a consolidação do conteúdo promovendo tarefas onde a duração da imersão seja maior, imersão de maior profundidade, da pessoa significativa para o docente, etc.

Imersão Vertical Imersão Ventral Livre Imersão Dorsal ???? Imersão Ventral assistida Imersão Ventral Prolongada

1.Imersão simultânea na posição vertical da pessoa significativa e do bebé, até ao nível dos olhos.

2.Imersão simultânea na posição vertical da pessoa significativa e 3.Imersão na posição vertical do bebé.

7.Imersão em decúbito ventral da pessoa significativa para o docente, sendo largado a meio do trajecto (imersão livre).

8.Imersões profundas, indo buscar objectos ao fundo da piscina. 9.Imersões aumentando a distância entre os dois adultos.

4.Imersão de curta duração em decúbito ventral, do docente para a pessoa significativa, tendo o bebé sempre um dos adultos a pegarem nele (imersão assistida).

5.Imersão em decúbito ventral, do professor para a pessoa significativa, sendo largado a meio do trajecto (imersão livre).

6.Imersão em decúbito ventral, da pessoa significativa para o docente, tendo o bebé sempre um dos adultos a pegarem nele (imersão assistida).

9.5.Passagens

As passagens estimulam a realização de movimentos propulsivos com os membros, quer à superfície, quer em imersão através de movimentos reflexos (reflexo natatório) ou voluntários.

o bebé não vai ser traccionado por um adulto, mas apenas impulsionado numa fase inicial da passagem.

Os deslocamentos podem envolver dois adultos (um impulsiona a criança e Outro recebe-a) ou apenas um. No caso de ser envolvido apenas um adulto pode-se propor que a criança vá até um determinado ponto e depois retome ao adulto.

4-Passagem da pessoa significativa para o docente, à superfície ou em imersão, retornando à pessoa significativa.

5-Passagem do docente para a pessoa significativa, à superfície ou em imersão, retornando ao docente.

6-Passagem do docente ou da, pessoa significativa para um barão fixo numa parede lateral, retornando ao adulto.

1-Passagem da pessoa significativa para o docente, à superfície ou em imersão. 2-Passagem do docente para a pessoa significativa, à superfície ou em imersão. 3-Passagem do docente ou da pessoa significativa para um varão fixo numa

9.6.Saltos

O motivo para se introduzir os saltos neste momento é o mesmo apresentado para as passagens. Ou seja, o domínio das imersões é um pré-requisito para a introdução e a exercitação dos saltos, tal como das passagens.

Paralelamente às passagens, também serão abordados os saltos.

Inicialmente deve-se estimular as entradas na água de pés (por exemplo, a partir de um escorrega, da posição sentada no bordo ou de pé rio cais da piscina)

Numa etapa mais avançada, pode-se procurar promover situações facilitadoras da execução de saltos numa posição oblíqua, enquanto introdução para a entrada de cabeça. Só se deve considerar a hipótese de abordar esta técnica de entrada em fases de transição da NB para a AMA.

1-Entrada de pés a partir de um escorrega. 2-Salto vertical com entrada de pés.

3-Sentado no degrau da escada, entrada de pés ou oblíquo. 4-Sentado no bordo da piscina, entrada de pés ou oblíquo. 5-De pé, entrada oblíquo.

6-Entrada de pés partindo de um plano superior. 7-Entrada oblíqua partindo de um plano superior.

10.A Estagnação ou o Retrocesso da

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