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ADVOGADO(S) DA PARTE AUTORA: FABIUS DELBONI DE ANDRADE, MAURA BENEDITA DA COSTA MARQUES DE ANDRADE

7ª Vara Cível Expediente

ADVOGADO(S) DA PARTE AUTORA: FABIUS DELBONI DE ANDRADE, MAURA BENEDITA DA COSTA MARQUES DE ANDRADE

ADVOGADO(S) DA PARTE REQUERIDA:

Vistos, em correição.

Cuida-se de Ação de Arbitramento de Honorários Advocatícios, que o autor não recolheu as custas processuais, requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da Justiça.

Analisando os autos, verifica-se, primeiro que o valor atribuído a causa neste caso, não corresponde com o valor ao valor patrimonial envolvido na lide, nem com a pretensão almejada pelo requerente.

Vale Lembrar que o dispositivo contido no artigo 282, inciso V, do CPC, atribuindo como requisito da inicial a indicação do valor da causa, não pode ser entendida como mera exigência formal que possa ser dispensada. Há, no requisito, além de clareza e discriminação do pedido, interesse de ordem pública que se sobrepõe ao caráter dispositivo de algumas normas processuais e se refletem, no mínimo, na definição do procedimento, na delimitação da competência dos órgãos jurisdicionais, na arrecadação devida ao Estado e na remuneração dos serviços judiciários, públicos ou privatizados. E, estas são razões suficientes para que o juízo, antes mesmo de eventual impugnação da parte adversa, exerça fiscalização sobre o valor atribuído a causa, pela parte autora.

Por outro lado, o caput art. 286 do CPC estabelece a regra geral de que o pedido deve ser certo e determinado, excepcionando o pedido genérico. E, tal dispositivo contribui para que se verifique no elenco das hipóteses previstas no art. 259 do CPC, que o valor da causa está vinculado, também em regra, à pretensão exercida pelo proponente ou ao valor patrimonial envolvido na lide.

A causa terá o valor do pedido principal mais os acessórios, ou seja, o valor da causa, somente estará ao livre arbítrio da parte autora quando se tratar de pedido genérico autorizado nos incisos do referido artigo 286 do CPC, o que não se enquadra neste caso.

O entendimento dos Tribunais Pátrios, é que o valor da causa deve guardar obrigatoriamente, íntima relação com a expressão econômica dos pedidos pleiteados nos autos.

declaração de pobreza, ao magistrado cabe analisar o estado de carência do requerente, a fim de garantir a destinação do benefício da gratuidade àqueles que realmente não tem condições de arcar com as custas judiciais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, sendo essa, a orientação recebida da Corregedoria da Justiça de Mato Grosso - Oficio Circular 341/2013-CSC.

Neste caso, o estado de pobreza do requerente não se enquadra no conceito expresso na lei, pois não resta demonstrado nos autos, que o pagamento das custas poderá comprometer sua situação financeira a ponto do indeferimento lhe impossibilitar o acesso à justiça, razão pela qual, indefiro a gratuidade requerida.

Isto posto, intime o requerente para no prazo de 10 (dez) dias emendarem o pedido inicial, de acordo com o que estabelece o art. 259 c/c art. 282, V do CPC, bem como, para no mesmo prazo recolher as custas processuais e taxas, para posterior prosseguimento do feito, sob pena de indeferimento da inicial.

Após, voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se.

Cuiabá-MT, 18 de setembro de 2013. Yale Sabo Mendes

Juiz de Direito

Intimação da Parte Autora JUIZ(A): Yale Sabo Mendes

Cod. Proc.: 833445 Nr: 38878-34.2013.811.0041

A Ç Ã O : P r o c e d i m e n t o O r d i n á r i o - > P r o c e d i m e n t o d e Conhecimento->Processo de Conhecimento->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO

PARTE AUTORA: BARCELOS CARLOS E GOMES ADVOGADOS ASSOCIADOS

PARTE(S) REQUERIDA(S): BANCO DO BRASIL S/A

ADVOGADO(S) DA PARTE AUTORA: FABIUS DELBONI DE ANDRADE ADVOGADO(S) DA PARTE REQUERIDA:

Vistos, em correição.

Cuida-se de Ação de Arbitramento de Honorários Advocatícios, que o autor não recolheu as custas processuais, requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da Justiça.

Analisando os autos, verifica-se, primeiro que o valor atribuído a causa neste caso, não corresponde com o valor ao valor patrimonial envolvido na lide, nem com a pretensão almejada pelo requerente.

Vale Lembrar que o dispositivo contido no artigo 282, inciso V, do CPC, atribuindo como requisito da inicial a indicação do valor da causa, não pode ser entendida como mera exigência formal que possa ser dispensada. Há, no requisito, além de clareza e discriminação do pedido, interesse de ordem pública que se sobrepõe ao caráter dispositivo de algumas normas processuais e se refletem, no mínimo, na definição do procedimento, na delimitação da competência dos órgãos jurisdicionais, na arrecadação devida ao Estado e na remuneração dos serviços judiciários, públicos ou privatizados. E, estas são razões suficientes para que o juízo, antes mesmo de eventual impugnação da parte adversa, exerça fiscalização sobre o valor atribuído a causa, pela parte autora.

Por outro lado, o caput art. 286 do CPC estabelece a regra geral de que o pedido deve ser certo e determinado, excepcionando o pedido genérico. E, tal dispositivo contribui para que se verifique no elenco das hipóteses previstas no art. 259 do CPC, que o valor da causa está vinculado, também em regra, à pretensão exercida pelo proponente ou ao valor patrimonial envolvido na lide.

A causa terá o valor do pedido principal mais os acessórios, ou seja, o valor da causa, somente estará ao livre arbítrio da parte autora quando se tratar de pedido genérico autorizado nos incisos do referido artigo 286 do CPC, o que não se enquadra neste caso.

O entendimento dos Tribunais Pátrios, é que o valor da causa deve guardar obrigatoriamente, íntima relação com a expressão econômica dos pedidos pleiteados nos autos.

Em relação a gratuidade, em que pese a Lei 1.060/50, exigir apenas a declaração de pobreza, ao magistrado cabe analisar o estado de carência do requerente, a fim de garantir a destinação do benefício da gratuidade àqueles que realmente não tem condições de arcar com as custas judiciais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, sendo essa, a orientação recebida da Corregedoria da Justiça de Mato Grosso - Oficio Circular 341/2013-CSC.

Neste caso, o estado de pobreza do requerente não se enquadra no conceito expresso na lei, pois não resta demonstrado nos autos, que o

pagamento das custas poderá comprometer sua situação financeira a ponto do indeferimento lhe impossibilitar o acesso à justiça, razão pela qual, indefiro a gratuidade requerida.

Isto posto, intime o requerente para no prazo de 10 (dez) dias emendarem o pedido inicial, de acordo com o que estabelece o art. 259 c/c art. 282, V do CPC, bem como, para no mesmo prazo recolher as custas processuais e taxas, para posterior prosseguimento do feito, sob pena de indeferimento da inicial.

Após, voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se.

Cuiabá-MT, 18 de setembro de 2013. Yale Sabo Mendes

Juiz de Direito

Intimação da Parte Autora JUIZ(A): Yale Sabo Mendes

Cod. Proc.: 833447 Nr: 38880-04.2013.811.0041

A Ç Ã O : P r o c e d i m e n t o O r d i n á r i o - > P r o c e d i m e n t o d e Conhecimento->Processo de Conhecimento->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO

PARTE AUTORA: BARCELOS CARLOS E GOMES ADVOGADOS ASSOCIADOS

PARTE(S) REQUERIDA(S): BANCO DO BRASIL S/A

ADVOGADO(S) DA PARTE AUTORA: FABIUS DELBONI DE ANDRADE ADVOGADO(S) DA PARTE REQUERIDA:

Vistos, em correição.

Cuida-se de Ação de Arbitramento de Honorários Advocatícios, que o autor não recolheu as custas processuais, requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da Justiça.

Analisando os autos, verifica-se, primeiro que o valor atribuído a causa neste caso, não corresponde com o valor ao valor patrimonial envolvido na lide, nem com a pretensão almejada pelo requerente.

Vale Lembrar que o dispositivo contido no artigo 282, inciso V, do CPC, atribuindo como requisito da inicial a indicação do valor da causa, não pode ser entendida como mera exigência formal que possa ser dispensada. Há, no requisito, além de clareza e discriminação do pedido, interesse de ordem pública que se sobrepõe ao caráter dispositivo de algumas normas processuais e se refletem, no mínimo, na definição do procedimento, na delimitação da competência dos órgãos jurisdicionais, na arrecadação devida ao Estado e na remuneração dos serviços judiciários, públicos ou privatizados. E, estas são razões suficientes para que o juízo, antes mesmo de eventual impugnação da parte adversa, exerça fiscalização sobre o valor atribuído a causa, pela parte autora.

Por outro lado, o caput art. 286 do CPC estabelece a regra geral de que o pedido deve ser certo e determinado, excepcionando o pedido genérico. E, tal dispositivo contribui para que se verifique no elenco das hipóteses previstas no art. 259 do CPC, que o valor da causa está vinculado, também em regra, à pretensão exercida pelo proponente ou ao valor patrimonial envolvido na lide.

A causa terá o valor do pedido principal mais os acessórios, ou seja, o valor da causa, somente estará ao livre arbítrio da parte autora quando se tratar de pedido genérico autorizado nos incisos do referido artigo 286 do CPC, o que não se enquadra neste caso.

O entendimento dos Tribunais Pátrios, é que o valor da causa deve guardar obrigatoriamente, íntima relação com a expressão econômica dos pedidos pleiteados nos autos.

Em relação a gratuidade, em que pese a Lei 1.060/50, exigir apenas a declaração de pobreza, ao magistrado cabe analisar o estado de carência do requerente, a fim de garantir a destinação do benefício da gratuidade àqueles que realmente não tem condições de arcar com as custas judiciais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, sendo essa, a orientação recebida da Corregedoria da Justiça de Mato Grosso - Oficio Circular 341/2013-CSC.

Neste caso, o estado de pobreza do requerente não se enquadra no conceito expresso na lei, pois não resta demonstrado nos autos, que o pagamento das custas poderá comprometer sua situação financeira a ponto do indeferimento lhe impossibilitar o acesso à justiça, razão pela qual, indefiro a gratuidade requerida.

Isto posto, intime o requerente para no prazo de 10 (dez) dias emendarem o pedido inicial, de acordo com o que estabelece o art. 259 c/c art. 282, V do CPC, bem como, para no mesmo prazo recolher as custas processuais e taxas, para posterior prosseguimento do feito, sob pena de indeferimento da inicial.

Após, voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se.

Cuiabá-MT, 18 de setembro de 2013. Yale Sabo Mendes

Juiz de Direito

Intimação da Parte Autora JUIZ(A): Yale Sabo Mendes

Cod. Proc.: 833458 Nr: 38891-33.2013.811.0041

A Ç Ã O : P r o c e d i m e n t o O r d i n á r i o - > P r o c e d i m e n t o d e Conhecimento->Processo de Conhecimento->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO

PARTE AUTORA: BARCELOS CARLOS E GOMES ADVOGADOS ASSOCIADOS

PARTE(S) REQUERIDA(S): BANCO DO BRASIL S.A

ADVOGADO(S) DA PARTE AUTORA: FABIUS DELBONI DE ANDRADE