• Nenhum resultado encontrado

Afastamento da Filosofia da História

4. LIMITES DA ESCOLA METÓDICA

4.3 Afastamento da Filosofia da História

Para Reis (1990, p. 15) a Alemanha havia produzido a filosofia da história e o que ele chamou de antídoto, a história metódica dita positivista que via a si mesma como científica, sendo seus principais expoentes Hegel e Ranke, respectivamente. Entre eles, a afirmação de que toda e qualquer tentativa de reflexão filosófica seria destrutiva para a história, pois a especulação filosófica é por si mesma subjetivista. O problema é que a própria definição do termo história tem um duplo sentido. Pode representar a soma total dos feitos humanos do passado ou a narração que agora lhe damos. Isso abre um espaço considerável para que a Filosofia da História tenha o seu lugar, discorrendo sobre essas diferenças e sobre o curso real dos acontecimentos históricos ou, ainda, sobre os processos do pensamento histórico (Walsh, 1968, p. 5). Disso resulta que ela pode trilhar um caminho duplo: tratar sobre os problemas de uma forma analítica ou especulativa, metafísica ou científica.

Pode-se começar de fato a defender a existência de uma Filosofia da História por causa da necessidade da definição do termo “história”, que em outras palavras seria a discussão sobre sua natureza. Essa atitude se justifica pela qualidade de não-inerte da História, porque ele está em movimentação constante, como o próprio planeta Terra, está vivo. Portanto não é possível elaborar uma definição fechada,

62

estática. Esta não-inércia se dá pelo fato do próprio conceito de história ser histórico, sofrer transformações de carona das últimas descobertas, novas escolas filosóficas, as transformações que o mundo sofre e impõe. Este mundo se move não apenas nos movimentos de rotação e translação, mas nas sociedades que nele habitam, pois elas estão se movendo em diversas direções, construindo e destruindo costumes, culturas, conceitos, vidas, fazendo guerras e salvando pessoas. Portanto, a definição de história passa no mínimo pelos iluministas, positivistas, pelo marxismo e pela Nova História. A situação fica mais conflitante ainda quando se define história como uma ciência, pois esta terminologia também está constantemente sendo discutida e modificada (BLOCH, 2001, p. 27; SILVA, 2005, p. 42).

Para Fonseca, a história é

a.investigação-conhecimento-exposição de ações racionais do homem revestidas de projeção social e interconexas e vinculadas, cada uma de per si, à motivação respectiva, mas realizada a tríplice operação investigar-conhecer-expor à luz de processos rigorosamente lógicos e obedientes a critério que prestigie, tão- somente aquelas ações voltadas ao serviço da civilização (8º elemento) (1969, p. 24).

Justificando sua definição, Fonseca disseca os principais termos relativos a ela, explicando que

História é investigação-conhecimento-exposição de fatos históricos porque, de modo geral, investigar, conhecer e expor são três operações que se conjugam, completando-se mutuamente, pois da investigação, ou exploração, advém logicamente o conhecimento, e deste decorre naturalmente a exposição ou expressão plástica, do averiguado. Percebe-se bem que qualquer das três operações, tomada singularmente, revela-se mutilada, isto é, configura apenas parcialmente este ou aquele ramo do saber humano, porque é óbvio, advirta-se, que a conjugação em apreço não é privilégio do conhecimento histórico (1969, p. 42).

Portanto, responder à pergunta “o que é história” é muito mais complexo do que parece. Esta problemática torna importante uma reflexão em sala de aula do professor juntamente com seus alunos sobre o desafio que é compreender e definir o que vem a ser história. Desta reflexão em conjunto resultará a compreensão do por que estudar história, ou do para quê. Sem isso não é possível entender a sua razão de ser, uma vez que o passado não é nada mais do que coisas velhas sem

63

valor e o seu estudo não passa de um desenterrar de ossos secos e empoeirados. É preciso dar vida a esses ossos secos, como no caso do profeta judeu Elias, que regou o vale dos ossos secos e, estupefato, viu-os se movendo e sendo preenchidos com tendões e músculos. Isso acontece quando o professor de história resolve fazer o que todo historiador precisa realizar ao iniciar sua trajetória: definir ou pelo menos entender a definição de seu próprio ofício (SILVA, 2005, p. 19).

Ademais, não existe uma lei da história, como as ciências exatas, pois ela tem o ser humano como principal objeto de pesquisa e ele é muito complexo. Por isso é exigida atenção e reflexão por parte do historiador que procura abeirar-se deste problema para que possa compreender sua dinamicidade e interatividade, pois estão presentes o individual e o social, as diferenças entre culturas, a interpretação de quem a conta (VEYNE, 1995). Isto leva o historiador a se deparar com um problema de ação, que o obriga a realizar escolhas. Ele lida com fenômenos humanos os quais são muito delicados, fatos que são mais complexos do que qualquer outro (BLOCH, 2001). As verdadeiras intenções que estavam por detrás dos atos não aparecem, as razões de certas atitudes não são conhecidas.

A grande contribuição da filosofia é resultante de suas indagações especulativas que buscam por um padrão no passado, pelo sentido em história, por leis, se é que existam. Enquanto o historiador da época vê somente seu passado e seu presente, estudiosos que viveram depois dele podem ter uma visão maior da História, do todo, e assim chegar a conclusões que antes não era possível pela limitação da quantidade de informações, de conhecimento dominado pelo historiador (DRAY, 1969, p. 11).

É uma busca por entender as transformações históricas, como funciona o mecanismo histórico, se há alguma continuidade e de quais fatores ela depende. Embora nem tudo na História seja passível de leis, regularidades ou de fatores causais, o importante é que o filósofo ultrapasse a fronteira da investigação histórica para adentrar no campo da filosofia.

64

Hegel, por exemplo, devotou grande interesse pela história e definiu a tarefa do filósofo da história como sendo explicar a racionalidade dos fatos, introduzindo o conceito de razão nos estudos desse campo. Afinal de contas, “a razão é a soberana do mundo; e que o mundo, portanto, oferece a nossos olhos um processo racional” (DRAY, 1969, p. 89.). Assim, vai se tornar claro a razão que realmente opera no curso dos acontecimentos, esclarecendo tanto o objeto que se persegue quanto a maneira que ele surge, aparece. A história faria então parte do reino do espírito, uma metafísica que tem como principal característica o movimento, a liberdade. Daí que vai aparecer a forma como a espiritualidade humana seguiu seu curso, tendo como resultado final a conquista progressiva da liberdade humana. E tudo isso resulta do estudo reflexivo, filosófico da história e não meramente do seu estudo positivo, metódico.

O filósofo metafísico ainda ressalta a primeira impressão da História, que para ele na verdade se revela incompleta, “o cadafalso, onde foram sacrificadas a felicidade dos povos, a sabedoria dos Estados e a virtude dos indivíduos” (DRAY, 1969, p. 100). Pois o objetivo da história e a causa final de todo o mundo é a implantação geral da liberdade, que não se alcança naturalmente, mas por meio da vontade, de ações específicas e virtuosas. Então emergem as paixões humanas, os sentimentos egoístas, que se tornam a causa eficiente, a artimanha da razão que as faz trabalhar para ela, culminando em um fim racional. Meras ações egoístas e mesquinhas então se tornam parte de algo maior, sobre o qual não se apercebem e somente a filosofia a descobre por detrás da história factual. Tanto grandes como pequenos, perseguindo seus intentos particulares, forjam a história da liberdade humana mundial. Tanto heróis como vilões pensam em si primeiramente, cada qual contribuindo para o curso mundial da história que no momento não demonstra suas tendências ou linha central. Com o passar do tempo as histórias escritas poderão ser analisadas por períodos cada vez mais longos, possibilitando uma análise desses fenômenos, já que apenas o estudo dos indivíduos não demonstra o governo do mundo pela razão, pois é uma história muito fragmentada que na verdade faz parte de um todo. Esse é o papel e a contribuição da filosofia da história: ver e pensar sobre o todo, a razão que age nos efeitos não controlados e não pretendidos das ações particulares (DRAY, 1969, p. 101).

65

E por esse viés Hegel discorre sobre o fluxo da história do mundo, narrando as sociedades da China, Índia e Pérsia, Grécia e Roma, apontando para a cultura cristã germânica da Europa ocidental. As duas primeiras, a seu ver, eram estáticas, onde a história limitava-se a simples narração de fatos isolados, a Ciência mero conjunto de técnicas, a ética resumida a uma série de regras fixas sem lógica racional. Os persas recebem o título de Primeiro Povo Histórico do Mundo, com um Estado bem esclarecido e desenvolvido que, mesmo composto por vários povos, protegia as idiossincrasias regionais (HEGEL, 1985, pp 215-287).

Portanto Hegel contribui para a história pelo fato de ter lançado um olhar investigativo com um alcance maior, pois além de fitar a história momentânea e seu objeto contido nos documentos também vislumbra o todo e as outras histórias podendo chegar a conclusões mais abrangentes que o historiador sem a filosofia da história não alcançaria.

Outra questão que não pode ser esquecida é a hermenêutica praticada obrigatoriamente pelo historiador que lê os documentos oficiais para escrever a história e a de quem vai ler a história resultante da pesquisa do historiador. Por mais objetivo que possa querer ser, a hermenêutica está sempre lá por mínima que seja e é a filosofia que trata desse assunto. Como afastar-se dela se está intimamente relacionada com o ler e entender os documentos sobre os quais o investigador se debruça? Até porque a concretização da compreensão não se encontra no ato de um transferir-se para o outro anulando as subjetividades em prol de uma objetividade pura, mas tem a ver com uma atitude correta diante da linguagem utilizada culminando em um processo de linguagem. A própria tradução de um documento já é por si só uma interpretação de quem a fez, assunto tratado pela hermenêutica filosófica, e não somente a tradução, mas “todo escrito é por excelência objeto da hermenêutica”. Sobre essa relação Gadamer explica que

Com isso, entramos numa dimensão, em geral, deixada de lado pela autoconcepção dominante das ciências históricas. Isso porque, em geral, o historiador escolhe os conceitos com os quais descreve a peculiaridade histórica de seus objetos, sem reflexão expressa sobre a sua origem e justificação. Ele segue unicamente seu interesse objetivo e não se dá conta de que a apropriação descritiva que ele

66

encontra nos conceitos que escolhe pode ser altamente desastrosa para sua própria intenção, na medida em que o que equipara o que é historicamente estranho com o que lhe é familiar, e assim, mesmo sem ter a menor pretensão, submete a alteridade do objeto aos próprios conceitos prévios. Assim, apesar de toda metodologia científica, ele comporta-se da mesma maneira que todo aquele que, filho do seu tempo, é dominado acriticamente pelos conceitos prévios e pelos preconceitos do seu próprio tempo (GADAMER, 2007, p.512).

Disso resulta que não podemos superestimar uma ciência nem subest imar outra, pois ambas as atitudes caem num reducionismo que por sua vez desemboca no isolacionismo metodológico que acaba castrando a ciência, impedindo-a de produzir resultados mais elevados característicos de uma ciência em seu pleno vigor. História sem hermenêutica não existe e negar esse fato é ingenuidade por parte do historiador, pois é uma exigência que, segundo Gadamer, se apresenta como “uma conseqüência natural da consciência histórica” (1997, p.513).

Portanto esse lado filosófico da história precisa se fazer presente inclusive na sala de aula quando o professor de história vai ministrar o conteúdo para o aluno, pois pensar a história faz parte de uma aula dinâmica tendo em vista uma educação integral do aluno. Repetir fatos já passados sem pensar sobre eles é uma atitude retrógrada que impede o desenvolvimento integral do aluno, já que um dos objetivos da educação é ensiná-lo a refletir sobre os conhecimentos aprendidos e não apenas recitar de cor informações recebidas.

67

CONCLUSÃO

Diante de tudo isso desejamos dedicar atenção às implicações que tais questionamentos como um todo lançam sobre o ensino de história. Inicialmente o próprio estudo sobre o sujeito colocado em pauta que é denominado de história demonstra o que acontece quando desejamos nos aprofundar em setores do conhecimento: precisamos nos apoiar no trabalho de outros, ver o que já foi descoberto, narrado, recontado, interpretado, reinterpretado, sugerido, desacreditado ou recomendado. São as nuances do conhecimento vivo, dinâmico, que perpassa eras, tempos de outrora que ficaram registrados ou não em marcas indeléveis feitas por pedras, paus e penas. Escritos, poemas, canções, contos, rabiscos ou apenas pegadas no barro cozido por algum vulcão em erupção trazem à tona uma porção de fragmentos que lentamente vão compondo o que hoje chamamos de conhecimento histórico ou simplesmente história.

É por isso que retroceder faz parte do movimento para a frente, e talvez o movimento desejado rumo a um ponto mais elevado do conhecimento seja diretamente proporcional a esse ato de retroagir, dado que quanto mais se viaja ao passado mais se aprende o quão diferente é hoje o presente. E é nas diferenças que está o grande ganho do aprendizado, nos paradigmas muitas vezes denominados de ultrapassados, incompletos, esquisitos, de outros tempos. Por isso a utilidade em trazer para a sala de aula a história da história, entendendo que na questão de paradigmas há complementaridade e não apenas suplantação. Os pensamentos, as visões de mundo, os conhecimentos forjados em tempos diferentes, as explicações do mundo material, natural ou transcendental através dos paradigmas lançam luz àqueles que de fato querem a luz no presente. Não é uma atitude reducionista que irá elevar alguém para um patamar mais elevado de gnosiologia, como se pudesse

68

ignorar tudo o que já foi pensado anteriormente, num gesto que representa ao mesmo tempo pretensão desmedida e suicídio intelectual.

Queremos, como educadores e igualmente seres finitos, entender da onde certas questões vieram, como cresceram, por que hoje se apresentam da forma atual, antes de mudar novamente rumo ao futuro e porque não ao infinito. Corremos como que atrás do vento para pegar o conhecimento pela cauda, e quando acreditamos tê-lo alcançado ele sempre foge de nós, como que nos desafiando a empreender mais uma caminhada, mais uma corrida, mais uma escalada em sua perseguição. Olhamos para o Paradigma Antigo e lá já o contemplamos com outra roupagem e ainda menos domado do que hoje. Mas também esse olhar para tão longe de nós, para uma alteridade, pode suscitar curiosidade, interesse pelo outro, pelo que já não é mais. E daí podemos nos perguntar o como e porquê de tais afirmações, definições simplórias para seres em uma era brilhante demais para lembrar épocas onde a noite era noite mesmo, prestando apenas para se dormir. Isso precisa estar em sala de aula e compete ao professor levar o aluno ao encontro do que não é muito fácil de encontrar exatamente pelo desuso das coisas velhas, já que vivemos num período onde o novo e as tecnologias são endeusados, deixando as outras coisas meio na gaveta, meio no porão, meio no lixo.

Por isso o trabalho intitulado Historiografia e Ensino de História: crítica à Escola Metódica induz a uma profunda reflexão, já que como educadores estamos inseridos no processo de ensino-aprendizagem e no espaço onde esse processo normalmente ocorre que é a sala de aula. As formas paradigmáticas que o professor tem para si na hora de analisar o conteúdo pretendido, a ser ensinado em sala repercutem e transformam o seu agir comunicativo, educativo. Os paradigmas são na verdade a prova de que existe mais de uma maneira de se ver o conhecimento observado ou criado e de se lidar com ele primeiramente em particular pelo professor e depois em sala de aula, numa interação do objeto com o sujeito para vários outros sujeitos, num processo que inicia na objetividade, passa pela subjetividade e culmina em uma inter-subjetividade.

69

Permanece como desafio para o educador trabalhar em sala de aula assuntos tidos como núcleos duros do conhecimento, tais como a história da ciência bem como o significado de ciência hoje, conhecimentos já prontos e objetivos que devem apenas ser apreendidos pelo aluno ou conhecimentos subjetivos que numa interação com os livros, com o professor e com os colegas podem ser construídos com base numa intersubjetividade, podendo se fazer ao final desse processo uma comparação dos conhecimentos e das diferenças. Para completar o desafio do educador lembramos por último da tarefa de considerar a filosofia da ciência para pensar juntamente com os alunos o sentido de estarem dedicando suas vidas em falar e ouvir sobre determinado conhecimento, seus significados, suas verdades e incertezas, já que cada alteridade tem a sua hermenêutica como forma particular de contemplar o quadro exposto para todos.

70

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALTANER, B. Patrologia. São Paulo: Edições Paulinas, 1988.

BENOIT, A. A atualidade dos pais da igreja. São Paulo: Aste, 1966.

BERKHOF, Louis. A História das Doutrinas Cristãs. São Paulo: PES, 1992.

BESSELAAR, José Van Den. Introdução aos Estudos Históricos. 3. ed. São Paulo: Herder, 1972.

BLOCH, Marc. Apologia da História: ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

BORGES, Vavy Pacheco. O Que é História? 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.

BOURDÉ, Guy & MARTAIN, Hervé. As Escolas Históricas. Portugal: Publicações Europa-américa, 2003.

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo: Vida Nova, 1995.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CERQUEIRA, Ana Lúcia & LYRA, Maria Therezinha A. Teogonia de Esíodo. Niterói:

EDUFF,1996. Disponível em

http://www.filonet.pro.br/alunos/textos/1bim/teogonia.pdf. Acessado em 23/04/2009.

CHAUNU, Pierre. A História como Ciência Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores: 1976.

71

CURTIS, Kennfeth A. Os 100 Acontecimentos mais Importantes da História do Cristianismo. São Paulo: editora Vida, 1991.

DRAY, William H. Filosofia da História. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969.

FICHTE, Johann Gottlieb & SCHELLING, Friedrich Von. Os Pensadores. Abril Cultural:1973.

FONTES, Virgínia Maria Gomes de Mattos. O Marxismo Ontem e Hoje. Porto Alegre: revista Ciências e Letras, 1997.

FRANGIOTTI, Roque. História da Teologia: Período Patrístico. São Paulo: Paulinas, 1992.

FONSECA, Roberto Piragibe da. Manual da Teoria da História. São Paulo: editora Fundo de Cultura S/A, 1967.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método I. Petrópolis: editora Vozes, 2007.

GOMES, Marco Antônio de Oliveira. A Evolução da Historiografia Ocidental: da História da Idade Média ao Materialismo Histórico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.17, p. 118 - 137, mar. 2005. Disponível em

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art11_17.pdf acessado em 25 /09/2010.

GRIN, Eduardo José. A Constante Revisita ao Marxismo ou a Contemporaneidade da Teoria Clássica. Porto Alegre: revista Ciências e Letras, 1997.

HAMMAN, A. Os Padres da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1977.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Lecciones sobre La Filosofia de La Historia Universal. Madrid: Alianza Editorial, 1985.

HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

HUGNES-WARRINGTON, Marnie. 50 Grandes Pensadores da História. São Paulo: contexto, 2004.

JORDAN, Gilberto. Limites e Possibilidades do Marxismo. Porto Alegre: revista Ciências e Letras, 1997.

72

LE GOFF, Jaques. Pensar La Historia. Barcelona: Paidós, 1997.

MARROU, Henri-Irénée. Sobre o Conhecimento Histórico. Rio: Zahar Editores,1978.

MONTEIRO, Charles. A Nova História: Novos Problemas e Novas Abordagens. Porto Alegre:Revista Ciências & Letras, 1997.

PAULI, Evaldo. Enciclopédia Simpozio. UFSC: 1997. Disponível em http://www.simpozio.ufsc.br/Port/1-enc/y-mega/megafilosgeral/logicamagna/

4646y1078-final.htm. Acessado em 19 de abril de 2009.

PIZZOLATTO, Marcos André. História não é Ciência? Revista História & história.

UNICAMP, 2008. Disponível em

http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=professores&id=54. Acessado em 21 de maio de 2009.

REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 1990.

SANTOS, Rubim; FRANCO, Denize de Azevedo; LOPES, Oscar Guilherme Pahl Campos. História das Sociedades. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1980.

SERRA, José Pedro. Tempo e História na Grécia Antiga. Revista Portuguesa de

Ciências das Religiões. Ano I, 2002 / n.º 1. Disponível em

http://recil.grupolusofona.pt/dspace/bitstream/10437/239/1/5_jose_pedro_serra.pdf. Acessado em 13/02/2009.

SHAFF, Adam. História e Verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Documentos relacionados