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CAPÍTULO 4 – SIMILARIDADE ENTRE CALDAS FITOSSANITÁRIAS E

3.1. Agrupamento das diferentes caldas fitossanitárias

Todas as 27 calda virtude de 10 variáveis a (Figura 5). Quanto maior é a diferença existente.

Figura 5. Dendrograma d método hierárquico, com pelo método de Ward, co

As caldas que não agruparam-se no lado d apresentassem a dosag manganês, foram as que às demais caldas contend

No outro extremo concentrações do adjuva

ISCUSSÃO

DAS DIFERENTES CALDAS FITOSSANIT

ldas fitossanitárias agruparam-se em três g s analisadas, conforme o método de agrup

ior é a distância euclidiana de ligação entre .

da análise de agrupamento das 27 caldas com distâncias euclidianas entre caldas e

considerando dez variáveis distintas.

não continham adjuvantes foram designad direito do dendrograma (Figura 5). Ess agem de fungicida, com ou sem a mist ue mais se assemelharam com o controle endo adjuvantes.

mo do dendrograma, encontram-se as ca vante óleo mineral e foram denominadas d

NITÁRIAS

s grupos distintos em upamento hierárquico tre cada grupo, maior

as fitossanitárias pelo s e ligação de grupos

adas de “Aquosas” e ssas caldas, embora istura do sulfato de le (água), em relação

s caldas com maiores s de “oleosas” (Figura

5). Essas caldas assem fungicida e sulfato de ma As caldas com m heptametiltrisiloxano e fo denominadas de “Interm “aquosas” em relação às Definidos os três hierárquico de K-means os grupos “aquosas”, “ole

O grupo das ca adjuvantes, ao passo qu agrupada entre as caldas 6). Dessa forma, o grupo mineral entre 15 e 25%, (Figura 6).

Figura 6. Projeção da an grupos (aquosas, oleosas e usando-se a matriz de *Diferença significativa e pela análise de variância diferentes na vertical dife

semelharam-se, independentemente da a anganês.

menores concentrações de óleo e c fosfatidilcoline ficaram no centro do den rmediárias”, com características mais pr às “oleosas” (Figura 5).

ês grupos, as caldas, foram agrupadas s e ficaram praticamente distribuídas da m oleosas” e “intermediárias” (Figura 6).

caldas “aquosas” continuou com as q que a calda 11-0, anteriormente no grupo das “intermediárias” por essa análise de ag po “oleosas” compreendeu caldas com con %, independente dos demais componentes

análise de agrupamento das 27 caldas fito sas e intermediárias), pelo método não-hie de distância euclidiana, considerando as entre grupo para a variável. nsGrupos n cia. 1Grupos em cada variável seguidos po

iferem significativamente pelo Teste de Tuk

a adição ou não do

com os adjuvantes endrograma e foram próximas das caldas

s pelo método não- a mesma forma entre

s quatro caldas sem upo das “oleosas”, foi agrupamento (Figura concentrações de óleo es presentes na calda fitossanitárias em três hierárquico “K-means” as variáveis distintas. s não diferem entre si s por letras minúsculas

As caldas “aquosas” tiveram características em comum como alta tensão superficial, densidade e ângulo de contato de gotas nas folhas de citros, sendo essas variáveis significativamente maiores, em comparação aos demais grupos (Figura 6). No entanto, apresentaram a menor viscosidade e os menores diâmetros de gotas pulverizadas.

Quando da adição de pequenas concentrações de óleo mineral, há rápido efeito na diminuição da tensão superficial até que se atinja o ponto de máxima concentração micelar para esse adjuvante (DECARO JUNIOR et al., 2014; IOST; RAETANO, 2010). Acima dessa concentração na calda, não há maiores reduções no valor de tensão superficial.

Com relação à viscosidade, quanto maior foi a concentração de óleo mineral, maior foi seu valor, verificado com o grupo das caldas “oleosas” que foram significativamente diferentes dos demais grupos (Figura 6). A presença de fungicida e sulfato de manganês não influenciou o valor da viscosidade.

O uso de concentrações crescentes desse adjuvante diminuiu significativamente a densidade das caldas no grupo “oleosas”, uma vez que a densidade do óleo é bem menor em relação à da água (Figura 6). Embora o sulfato de manganês seja mais pesado em relação à água e ao óleo, as dosagens adicionadas às caldas desse grupo elevaram a condutividade elétrica, mas não foram suficientes para aumentar a densidade.

Com as altas concentrações de óleo no grupo “oleosas”, houve influência significativa na estabilidade das caldas, com rápida separação (aos 10 minutos) do adjuvante em detrimento dos demais componentes da calda, por ser menos denso. Essa variável é de suma importância por fornecer informações práticas sobre qual o melhor sistema de agitação de calda de pulverizadores, conforme a calda fitossanitária utilizada (CUNHA; ALVES, 2009). Na situação do experimento, as caldas do grupo “oleosas” exigiriam agitação constante e com maior intensidade, em relação ao uso de caldas dos demais grupos.

Para as variáveis pH e retenção de calda por folhas de citros pulverizadas, nenhuma diferença significativa foi observada entre os três grupos, por meio da análise de variância (Figura 6).

O uso de adjuvantes, nas concentrações usualmente empregadas a campo, modifica significativamente a maioria das variáveis avaliadas, conforme observado para o grupo das caldas “intermediárias” em detrimento do grupo de caldas “Aquosas”. Isto corrobora com trabalhos em que os adjuvantes modificam praticamente todas as variáveis da pulverização, no entanto, de modo específico em cada uma delas (CUNHA; ALVES, 2009; DECARO JUNIOR et al., 2014; FERREIRA et al., 2013; OLIVEIRA; ANTUNIASSI, 2012).

No grupo “Intermediárias”, as caldas foram consideradas similares, mesmo havendo três adjuvantes diferentes entre elas. Essa similaridade muitas vezes confunde o agricultor na tomada de decisão sobre qual o melhor adjuvante e sua concentração para determinada situação. Dessa forma, a escolha do adjuvante deve se basear na característica que mais precisa ser modificada no momento da aplicação, seja por modificações físicas na calda, no transporte de gotas ou no depósito das mesmas em superfícies vegetais.

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