• Nenhum resultado encontrado

Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A e Controlada

2.2 Práticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras 1 Consolidação

2.2.10 Ajuste a valor presente dos ativos e passivos

Os ativos e passivos (que inclui incentivos fiscais) monetários são sujeitos à avaliação do impacto de ajuste a valor presente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.

2.2.11 Tributação

a) Imposto de renda e contribuição social – correntes

Controladora

O imposto de renda e contribuição social são calculados e reconhecidos com base no Lucro Real.

Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço.

Controlada

O imposto de renda e contribuição social são calculados e reconhecidos com base no Lucro Presumido observando-se o regime de competência das receitas tributáveis, conforme nota 17(a).

Os recolhimentos desses impostos estão amparados pela legislação tributária e observam o regime de caixa ou o ingresso efetivo das receitas tributáveis.

b) Imposto de renda e contribuição social – diferidos

Controladora

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal.

Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A. e Controlada

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras Individuais e Consolidadas de 31 de dezembro de 2015 e de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

6

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e registrado como despesa na extensão em que não seja mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser realizado

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.

Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal.

Controlada

Os impostos diferidos foram constituídos a 34% sobre o valor da mais valia reconhecido no ativo imobilizado quando da adoção do custo atribuído (terreno e edificações), o qual se espera será substancialmente realizado após a alteração do regime de tributação de presumido para o lucro real (Nota 17).

2.2.12 Instrumentos financeiros

a) Reconhecimento inicial e mensuração

Os instrumentos financeiros da Companhia são representados substancialmente por caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber, contas a pagar, empréstimos e debêntures. Os instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos mensurados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do exercício.

b) Ativos financeiros - Mensuração subsequente

A mensuração subsequente dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 os ativos financeiros estavam classificados nas seguintes categorias:

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adquiridos para esse fim, principalmente no curto prazo. Em 31 de dezembro de 2015, compreendem principalmente os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos.

Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando-se o método de taxa de juros efetiva, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, no caso da Companhia, compreendem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber.

c) Passivos financeiros – Mensuração subsequente

Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado ou como outros passivos financeiros. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. No caso de outros passivos, são acrescidos do custo da transação

Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A. e Controlada

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras Individuais e Consolidadas de 31 de dezembro de 2015 e de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

7

diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem: (i) fornecedores; (ii) contas a pagar; (iii) outros passivos circulantes; (iv) debêntures, (vi) empréstimos e financiamentos; e (vi) instrumentos financeiros derivativos. A mensuração subsequente dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado

Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem os instrumentos financeiros derivativos. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de liquidação no curto prazo. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, refere-se substancialmente a contrato de moeda a termo (Non-Deliverable Forward - NDF), conforme detalhado na Nota 33 (f).

Outros Passivos

Após reconhecimento inicial, outros passivos financeiros sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros líquidos dos custos de transação incorridos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros.

d) Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia está exposta a riscos de mercado decorrentes de suas operações e utiliza instrumentos financeiros derivativos, tais como contratos de derivativos a termo de moeda e de swaps de juros para proteger-se dos riscos de taxas de câmbio e de taxas de juros, respectivamente. Instrumentos financeiros derivativos são mensurados ao valor justo (valor de mercado) em cada data de divulgação de balanço e são contabilizados como ativos financeiros por meio do resultado quando o valor justo apresentar ganho e como passivos financeiros por meio do resultado quando o valor justo apresentar perda. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados como de curto e longo prazo ou segregados em parcela de curto prazo ou de longo prazo com base em uma avaliação dos fluxos de caixa contratados.

No caso de derivativos contratados simultaneamente e atrelados com contrato de empréstimo, com a mesma instituição financeira e sem a possibilidade de liquidação em separado, a Companhia entende que o derivativo é intimamente relacionado com o empréstimo. Dessa forma, o derivativo e o empréstimo são considerados como um único instrumento, classificado como outros passivos e, por consequência, mensurado ao custo amortizado.

e) Valor justo de instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como os mesmos são calculados estão descritos na nota explicativa nº 33.

Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A. e Controlada

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras Individuais e Consolidadas de 31 de dezembro de 2015 e de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

8

f) Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge

Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge nos casos de adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting). Sendo este o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia adotou a contabilidade de hedge (hedge

accounting) e designou certos derivativos como instrumento de hedge de fluxo de caixa de um risco

associado a uma operação prevista altamente provável (importações de tecido);

A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.

Esses instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados nas Notas 14 e 23.8. A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial" líquida de efeitos tributários. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado.

Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado, no caso concreto, quando ocorrer a venda prevista do item protegido, ou seja, da mercadoria produzida com o material importado.

Desde 31 de agosto de 2014, a Companhia não aplica a contabilidade de hedge sobre novas transações.

Documentos relacionados