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Os ajustes de reclassificação podem ser apresentados na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas A

entidade que apresente os ajustes de reclassificação nas notas explicativas deve apresentar os componentes dos outros resultados abrangentes após os respectivos ajustes de reclassificação.

95. Os ajustes de reclassificação são cabíveis, por exemplo, na baixa de investimentos em entidade no exterior (ver CPC 02), no desreconhecimento (baixa) de ativos financeiros disponíveis para a venda (ver CPC 38) e quando a transação anteriormente prevista e sujeita a hedge de fluxo de

caixa afeta o resultado líquido do período (ver item 100 da NBC TG 38 no tocante à contabilização de operações de hedge de fluxos de caixa).

96. Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de reavaliação (quando permitida pela legislação vigente) reconhecida de acordo com o CPC 27 e CPC 04 ou de ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido reconhecidos em consonância com o CPC 33. Esses componentes são reconhecidos como outros resultados abrangentes e não são reclassificados para o resultado líquido em períodos subsequentes. As mutações na reserva de reavaliação podem ser transferidas para reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) na medida em que o ativo é utilizado ou quando é baixado (ver CPC 27 e CPC 04). Ganhos e perdas atuariais devem ser reconhecidos na reserva de lucros retidos (ou nos prejuízos acumulados) no período em que forem reconhecidos como outros resultados abrangentes (ver CPC 33).

A DRA é elaborada a partir da soma do resultado líquido apresentado na DRE com os outros resultados abrangentes. Portanto, conforme o CPC 26, o Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários (aumento ou devolução de capital social, distribuição de lucros ou compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios).

A DRA apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas que não são reconhecidas ou não foram reconhecidas ainda na DRE. Tais receitas e despesas são justamente os “outros resultados abrangentes” que destacamos acima.

Segundo o CPC 26, os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente; b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido;

c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;

d) ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda;

e) parcela efetiva de ganhos ou perdas advindos de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa.

Antes das mudanças no CPC 26, era permitida a apresentação da DRA dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).

Atualmente, é vedada a apresentação da DRA apenas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido!

Conforme já comentamos, quando apresentada em demonstrativo próprio (regra no Brasil), a DRA tem como valor inicial o resultado líquido apurado na DRE, seguido dos outros resultados abrangentes, conforme estrutura mínima para a DRA estabelecida pelo CPC 26:

 Resultado líquido do período;

 Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza;

 Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; e

 Resultado abrangente do período.

A seguir temos um exemplo de estrutura da DRA adaptado do apêndice A do CPC 26, tendo em vista que o exemplo da Norma é confuso, pois a DRA está dentro da DMPL:

Lucro Líquido do Período (I) 272.000,00

Parcela dos Sócios da Controladora 250.000,00 Parcela dos Não Controladores 22.000,00

(+/-)

Ajustes de Instrumentos Financeiros (60.000,00) Tributos s/ Ajustes de Instrumentos Financeiros 20.000,00 Equiv. Patrimonial s/ Ganhos Abrangentes de Coligadas 30.000,00 Ajustes de Conversão do Período 260.000,00 Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período (90.000,00)

(=) Outros Resultados Abrangentes Antes Reclassificação 160.000,00 (+) Aj. Instrum. Financeiros Reclassificados p/ resultado 10.600,00 (=) Outros Resultados Abrangentes (II) 170.600,00

Parcela dos Sócios da Controladora 164.600,00 Parcela dos Não Controladores 6.000,00 Resultado Abrangente Total (I + II) 442.600,00 Parcela dos Sócios da Controladora 414.600,00 Parcela dos Não Controladores 28.000,00

Pessoal, essa foi a forma mais clara que consegui deixar o exemplo disposto no CPC 26. Os valores são os originais.

Veja que o resultado abrangente total é formado por três componentes, quais sejam: o resultado líquido do período (272.000,00), os outros resultados abrangentes (160.000,00) e o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período (10.600,00). Observe, por fim, que a Norma exige a evidenciação dos valores pertencentes aos sócios da controladora e aos não controladores.

Vamos ver uma exigência sobre as disposições do CPC 26 sobre a DRA.

9. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.

A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias.

De fato, a DRA é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Porém, a demonstração contempla os ajustes de avaliação patrimonial. Esses ajustes como irão impactar a DRE somente no futuro, não são reconhecidos de imediato nesta demonstração, tendo em vista o princípio da competência. No entanto, conforme estudamos, os “Outros Resultados Abrangentes” incluem as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Incluem alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito. Logo, os ajustes de avaliação patrimonial são exemplos de “outros resultados abrangentes” e, portanto, devem ser evidenciados na DRA. Nesse sentido, podemos afirmar que a DRA apresenta um resultado mais aproximado à realidade econômica da empresa.

Gabarito: Errado

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Segundo o CPC 26, a DMPL inclui as seguintes informações:

a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o CPC 23;

c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:

(i) do resultado líquido;

(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

Ainda, nos termos do CPC 26, para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item.

O patrimônio líquido, por sua vez, deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados (no Brasil não é admitido que tenhamos saldo na conta Lucros Acumulados) e as demais contas exigidas pelos CPCs.

A entidade deve, ainda, apresentar na DMPL ou nas notas explicativas o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

Esses pontos já foram explorados em prova! 01699177899

10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item.

II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): a) I e II, apenas.

b) I, apenas. c) I, II e III.

d) II e III, apenas.

Vamos analisar cada um dos itens. Item I – Certo. Segundo o CPC 26,

106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item.

Item II – Certo. Segundo o CPC 26,

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações

ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC..

Item III – Certo. Segundo o CPC 26,

107. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação.

Gabarito: C

11. (CESPE/Contador/CADE/2014) Ao apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, uma entidade controlada deverá desmembrar, no resultado abrangente do período, o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores.

Segundo o CPC 26, a DMPL deverá indicar o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores.

Gabarito: Certo

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa.

O CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa já estudado em nosso curso define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações. Logo, no CPC 26 não há maiores informações sobre a DFC.

Veja como esse ponto já foi explorado em prova.

12. (CESGRANRIO/Contador/Liquigás/2014) Nos termos das normas contábeis vigentes, estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), a informação sobre fluxos de caixa oferece aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e também a(o)

a) necessidade de a entidade utilizar esses fluxos de caixa.

b) destinação do caixa e equivalentes de caixa do fluxo operacional. c) capacidade operacional da entidade na geração de fluxos de caixa. d) movimentação de entradas e saídas do caixa e equivalentes de caixa. e) controle dos recursos financeiros operacionais e não operacionais.

Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa.

Gabarito: A

Notas Explicativas

As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

NOTAS

EXPLICATIVAS

S à à à à à à à D àS à à à à à S à à à à à à à à à à E à à à à à à à à à à à à à à à à à à à à à à à 01699177899

Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem:

a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas; b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. Nos termos da norma, as notas explicativas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Na determinação de forma sistemática, a entidade deve considerar os efeitos sobre a compreensibilidade e comparabilidade das suas demonstrações contábeis. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas.

O CPC 26 destaca que a entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que compreendem:

a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e

b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

O CPC 26 informa, ainda, que a entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação acerca dos pressupostos relativos ao futuro e outras fontes principais de incerteza nas estimativas ao término do período de reporte que possuam risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos e passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca:

a) da sua natureza; e

b) do seu valor contábil ao término do período de reporte.

Além disso, a norma prevê que a entidade deve divulgar nas notas explicativas:

a) o montante de dividendos propostos ou declarados antes da data em que as demonstrações contábeis foram autorizadas para serem emitidas e não reconhecido como uma distribuição aos proprietários durante o período abrangido pelas demonstrações contábeis, bem como o respectivo valor por ação ou equivalente;

b) a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.

Ainda não acabou... pensa em uma montanha de informações que devem ser divulgadas nas notas explicativas... Segundo o CPC 26, a entidade deve divulgar, caso não for divulgado em outro local entre as informações publicadas com as demonstrações contábeis, as seguintes informações: a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, o seu país de registro e o endereço da sede registrada (ou o local principal dos negócios, se diferente da sede registrada);

b) a descrição da natureza das operações da entidade e das suas principais atividades; e

c) o nome da entidade controladora e a entidade controladora do grupo em última instância.

d) se uma entidade constituída por tempo determinado, informação a respeito do tempo de duração.

Estrutura das Notas Explicativas

A figura a seguir ilustra a estrutura das Notas Explicativas:

Veja como os tópicos acima estudados sobre as Notas Explicativas já foram explorados em prova.

13. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.1) Com relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à apresentada nas demonstrações contábeis.

II. As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nas demonstrações contábeis e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

III. O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas Explicativas.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): a) I, II e III.

b) I e II, apenas. c) II, apenas. d) II e III, apenas.

Item I – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

Item II – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

Item III – Errado. Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

a) balanço patrimonial ao final do período; b1) demonstração do resultado do período;

b2) demonstração do resultado abrangente do período;

c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

ea) informações comparativas com o período anterior;

f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.

f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

Gabarito: B

A seguir fizemos uma criteriosa seleção de questões, para que você fixe os conhecimentos estudados na parte teórica da nossa aula.

14. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) Nos exclusivos termos do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a entidade deverá apresentar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Nesse contexto e considerando somente a apresentação de informações na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, para que seja eliminada qualquer possibilidade de utilização de notas explicativas, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido deverá conter, dentre outras, a informação do Resultado Abrangente do período.

a) atribuível única e exclusivamente aos proprietários controladores da entidade.

b) como um todo, atribuível aos detentores do capital social, em conjunto c) e os dividendos, reconhecidos como a distribuição aos controladores, somente.

d) evidenciando, também, o lucro bruto e o lucro líquido antes dos impostos, no período.

e) segredado na parte atribuível aos controladores e na atribuível aos não controladores.

Segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar a DMPL, a qual inclui as seguintes informações:

a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores.

b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o CPC 23;

Questões Comentadas

c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:

(i) do resultado líquido;

(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

Gabarito: E

15. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) A sociedade anônima K apresentou as seguintes informações, em ordem alfabética, dos resultados apurados no exercício findo em dezembro de 2013:

Considerando somente as informações recebidas e as orientações do CPC 26 (R1), o resultado, antes dos tributos sobre os lucros da sociedade anônima K, apresenta um lucro, em reais, de

a) 10.000,00 b) 16.000,00 c) 22.000,00 d) 28.000,00 e) 30.000,00

Estruturando a DRE, temos:

Receita de Vendas 100.000,00 (-) Deduções 0,00 (=) Receita Líquida 100.000,00 (-) CMV (55.000,00) (=) Resultado Bruto 45.000,00 (-) Despesas Operacionais Despesas Administrativas (15.000,00) 01699177899

Despesas com Vendas (8.000,00) (+) Receitas Operacionais

Receitas Financeiras 6.000,00

(=) Resultado Antes do IR/CSLL 28.000,00

Observação: Uma operação é considerada descontinuada quando a empresa encerra uma linha de produção específica. Segundo o CPC 31,

32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para venda e

(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;

(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou

(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como operacionais e, portanto, aparecem após o “Resultado antes do IR/CSLL”.

Gabarito: D

16. (CESGRANRIO/Contador/Liquigás/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), aprovado pela Deliberação CVM no 676/2011, que trata da apresentação das Demonstrações Contábeis, apresenta o entendimento técnico-conceitual de que o resultado do período é o total das receitas deduzido dos(as)

a) custos das vendas e dos custos dos serviços prestados e de outras despesas.

b) custos das vendas, das despesas de vendas e das despesas financeiras líquidas.

c) deduções das vendas, custo das mercadorias vendidas, produtos vendidos ou serviços vendidos.

d) despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.

e) despesas financeiras, administrativas, comerciais ou de vendas e outras despesas.

Segundo o CPC 26,

Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.

Gabarito: D

17. (CESGRANRIO/Contador/Profissional Júnior/Petrobras/2015) A deliberação CVM n° 676, de 13 de dezembro de 2011, aprova o Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis que estabelece que o conjunto completo das demonstrações