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Ajustes de transição para os padrões internacionais de relatório financeiro IFRS

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NOTA 40 AJUSTES DE TRANSIÇÃO PARA OS PADRÕES INTERNACIONAIS DE RELATÓRIO FINANCEIRO IFR S

1 Ajustes de transição para os padrões internacionais de relatório financeiro IFRS

Estas são as primeiras Demonstrações Financeiras da Sociedade emitidas em conformidade com os padrões internacionais de relatório financeiro – IFRS.

As políticas contábeis descritas na nota explicativa nº 3 foram aplicadas na elaboração das Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, informações comparativas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e informações na data de transição para os padrões internacionais de reporte financeiro, 01 de Janeiro de 2009.

Na preparação dos saldos de abertura, em 01 de Janeiro de 2009, data da transição, e registros contábeis posteriores relativos aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a administração promoveu os ajustes necessários para que as demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas pudessem ser declaradas como estando em conformidade com as normas internacionais de contabilidade – IFRS. Os quadros abaixo têm como objetivo apresentar uma explicação de como a transição das normas de contabilidade societária aplicadas à Sociedade e suas controladas para os padrões internacionais de relatório financeiro impactaram o patrimônio líquido e resultados consolidados da Sociedade.

a) Sumário das isenções opcionais escolhidas pela Administração e exceções obrigatórias utilizadas na preparação das demonstrações financeiras:

O IFRS 1 deve ser aplicado quando uma instituição adota o IFRS na elaboração de suas demonstrações financeiras anuais pela primeira vez, com uma declaração explícita e sem reservas de aplicação do IFRS. Em geral, o IFRS 1 requer que uma organização siga as regras de cada uma das normas contábeis vigentes do IFRS na data de preparação de sua primeira demonstração contábil em IFRS.

O IFRS 1 permite isenções opcionais de seus requerimentos em áreas específicas nas quais o custo de geração de informações possa exceder os benefícios dos usuários das demonstrações financeiras. O IFRS 1 também proíbe a aplicação retrospectiva de certas normas contábeis do IFRS em algumas áreas, particularmente onde condições do passado e após o conhecimento de transações já ocorridas. A seguir apresentamos um sumário das isenções opcionais escolhidas pela Administração e exceções obrigatórias, segundo o IFRS 1, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras:

a.1) Designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos

O IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement) permite que uma organização designe instrumentos financeiros na categoria de ativos ou passivos financeiros ao valor justo contra o resultado (“fair value through profit or loss” conforme definido pelo IAS 39) ou como ativos disponíveis para a venda (“available-for-sale assets”) na data de aquisição ou emissão do instrumento financeiro. Segundo a isenção do IFRS 1, esta designação, no caso da primeira adoção do IFRS, pode ser feita na data de transição, mesmo que originalmente o instrumento tenha sido designado para outra categoria. A Administração da Sociedade e suas controladas revisou a classificação de ativos financeiros entre categorias: “negociação”, “disponível para venda ” e “mantidos até o vencimento”, conforme mencionado no tópico b.2 a seguir.

a.2) Operações de Arrendamento Mercantil (Leasing)

Uma entidade que aplica IFRS pela primeira vez pode optar pela aplicação das regras de transição específicas do IFRIC 4 (“Determining Whether an Arrangement Contains a Lease”) podendo determinar se um contrato de leasing existe na data de transição para IFRS com base nos fatos e circunstâncias existentes na data de transição. Concluiu-se que a aplicação do IFRIC 4 não gera impactos para Sociedade e suas controladas na data de transição para IFRS, uma vez que não foram identificados contratos, além daqueles mencionados na nota explicativa “3.f” que deveriam ser contabilizados como um contrato de leasing, segundo o IFRIC 4.

a.3) Valor justo considerado como custo inicial

Segundo o IFRS 1, uma entidade pode, na data da transição para o IFRS, mensurar um ativo imobilizado pelo seu valor justo, passando este valor, a partir desta data, a ser o novo custo deste ativo. A Administração da Sociedade e suas controladas não adotou a faculdade prevista no IFRS 1 para esta isenção. O custo do ativo imobilizado foi determinado com base nos valores apurados segundo as normas de contabilidade societária aplicáveis.

a.4) Mensuração ao valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição

O IFRS 1 determina que uma organização deva aplicar requerimentos específicos do IAS 39 para mensuração de valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição para IFRS. O IAS 39 requer que técnicas de avaliação de ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo incorporem todos os fatores que um participante de mercado consideraria na determinação de preço quando se utilizam metodologias consistentes e aceitas economicamente para a precificação de tais instrumentos. Adicionalmente, o IAS 39 estabelece as regras para situações nas quais uma entidade pode vir a reconhecer um ganho ou perda inicial na contratação de um ativo ou passivo financeiro. Como consequência deste requerimento, o IAS 39 requer que um ganho ou perda gerado na contratação inicial ou mudanças subsequentes do valor justo de um instrumento financeiro, somente sejam reconhecidos caso a metodologia de cálculo de valor justo inclua dados e cotações observáveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. A Administração concluíu que a Sociedade e sua controladas., na data da transição, possui ativos financeiros mensurados a valor justo, entretanto, a metodologia de avaliação utilizada para os mesmo toma por base dados e cotações observáveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo.

a.5) “Desreconhecimento (baixa)” de ativos e passivos financeiros

O IFRS 1 requer que uma organização que aplica IFRS pela primeira vez aplique as regras de “desreconhecimento” (“asset derecognition” como definido pelo IAS 39) de ativos e passivos financeiros prospectivamente para transações ocorridas após 1º de janeiro de 2004. Consequentemente, caso a Sociedade e suas controladas tivessem “desreconhecido”, de acordo com o BR GAAP, um ativo ou passivo financeiro, não derivativo, como resultado de uma transação ocorrida antes de 1º de janeiro de 2004, não se poderia voltar a reconhecer esse ativo ou passivo na transição para o IFRS. Adicionalmente, o IFRS 1 permite a aplicação das normas de “desreconhecimento” de ativos e passivos financeiros retrospectivamente, em uma data escolhida pela entidade, desde que as informações necessárias para aplicar tais normas tivessem sido obtidas na data de registro da transação que deu origem ao “desreconhecimento". Este requerimento do IFRS 1 não gerou impacto.

a.6) Estimativas

O IFRS 1 requer que as estimativas usadas pela Administração para fins de IFRS na data de transição sejam consistentes com as estimativas feitas na mesma data, em comparação com as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições seguradoras (GAAP anterior ao IFRS), a menos que haja evidência de erros na preparação das estimativas segundo o GAAP anterior ao IFRS. Adicionalmente, caso a administração obtenha uma informação após a data de transição para o IFRS que impacte estimativas que tinham sido feitas de acordo com o GAAP anterior, ela deveria tratar esta informação como um evento posterior à data do balanço, e seguir o tratamento contábil do IAS 10 (Events after the balance sheet date). As regras do IAS 10 são aplicáveis para o balanço de abertura e para períodos comparativos apresentados na preparação da primeira demonstração contábil em IFRS de uma entidade.

No que diz respeito às estimativas realizadas para contabilização de provisão para perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos financeiros, a Administração da Sociedade e suas controladas, considerando as peculiaridades das normas de contabilidade societária aplicáveis às sociedades seguradoras, procedeu ajuste na contabilização da provisão para perdas por ajuste ao valor de recuperação dos ativos financeiros, tal como descrito na nota “b.3” a seguir. Este ajuste não decorreu de um erro, mas de diferença de critérios de mensuração, considerando os distintos requisitos das normas contábeis IFRS e normas de contabilidade societária aplicáveis às sociedades seguradoras

a.7) Contratos de Seguros

O IFRS 1 permite que uma seguradora mude certas políticas contábeis de seguros na data de transição para IFRS, desde que a sua nova política contábil torne as demonstrações contábeis mais confiáveis e não menos relevantes na data de transição. A administração decidiu não modificar suas políticas contábeis para avaliação de contratos de seguros onde foram utilizados os valores dos passivos apurados segundo o BR GAAP com a aplicação dos requerimentos mínimos do IFRS 4 quanto à classificação de contratos como contratos de seguros ou contratos de investimento e teste de adequação dos passivos de contratos de seguros (“Liability Adequacy Test”).

b) Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido:

Listamos abaixo as principais alterações nas práticas contábeis promovidas pela adoção inicial dos padrões internacionais de relatório financeiro:

b.1) Taxa efetiva de juros

As normas de contabilidade societária aplicadas às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prevêem que certos encargos relacionados a determinados ativos financeiros sejam reconhecidos no resultado no momento da originação da operação, outros encargos tais como, comissões pagas a lojistas e revendedores são registrados em rubrica de Outros Ativos – Despesas Antecipadas e reconhecidos no resultado de forma linear pelo prazo das respectivas operações.

As normas internacionais de relatório financeiro determinam que os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações de crédito componham a taxa efetiva de juros da operação e sejam alocados ao resultado ao longo do prazo da operação, de forma exponencial, tomando por base esta taxa efetiva de juros. Desta forma, os encargos relacionados a comissões pagas aos lojistas e revendedores, bem como tarifas de serviços cobradas junto aos clientes, que possam ser diretamente atribuíveis as operações, em IFRS, fazem parte da taxa efetiva de juros e serão registradas nas contas de empréstimos, financiamentos e adiantamentos de clientes e serão reconhecidos nos resultados dos períodos, na rubrica “Receitas de Juros” pelo prazo das respectivas operações.

b.2) Classificação de Ativos Financeiros entre as Categorias: Negociação, Disponíveis para Venda, Mantidos até o Vencimento, e ao Valor Justo para Resultado.

As normas de contabilidade societária aplicadas às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e sociedades seguradoras autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados - Susep prevêem que as instituições financeiras devem classificar os instrumentos financeiros ativos componentes de suas carteiras nas seguintes categorias: para negociação, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. Essa classificação deve observar alguns critérios exigidos pelas regras específicas .

As normas internacionais de relatório financeiro – IFRS, embora exijam a mesma classificação dos instrumentos financeiros requerida pelas regras específicas, conforme acima, apresentam diferenças quanto aos critérios para definir a classificação dos ativos financeiros, tais como:

- Para fins de IFRS, classificar um instrumento financeiro como “para negociação”, exige que a instituição se assegure de que este instrumento será, comprovadamente, freqüentemente negociado. Já pelos critérios das regras específicas é considerada suficiente a intenção da administração em negociá-lo;

- Para o IFRS os instrumentos financeiros classificados como “mantidos até o vencimento” devem permanecer na carteira da organização até o seu vencimento, enquanto que as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e Superintendência de Seguros Privados – Susep permitem a venda destes ativos financeiros, desde que os recursos obtidos sejam utilizados para aquisição de outros instrumentos financeiros com prazos de vencimentos mais longos.

- Para o IFRS os instrumentos financeiros embora não freqüentemente negociados podem ser designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos.

b.3) Provisão para Devedores Duvidosos / Ajuste a valor de recuperação de recuperação de ativos financeiros, prêmios a receber e Bens a Venda (salvados de sinistro)

Nossas controladas do ramo financeiro, efetua a provisão para devedores duvidosos, segundo as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituída com base nos requerimentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2682/99 que abrangem análise da carteira quanto aos riscos de perda, estratificação por faixas de vencimento e consideração a determinados parâmetros regulamentares.

A provisão para ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros, segundo as normas internacionais de relatório financeiro – IFRS é apurada tomando por base análise individual e coletiva das operações que compõem o portfólio de ativos financeiros sujeitos ao risco de crédito e contemplam análise do histórico de perdas e informações conhecidas por ocasião das análises

A Controlada do ramo de seguros efetua o cálculo da provisão de crédito de liquidação duvidosa de prêmios a receber de acordo com as determinações da Circular SUSEP n° 379/08, a qual determina que “A provisão para riscos sobre créditos deve ser constituída com base em estudo técnico que leve em consideração o histórico de perdas e os riscos de inadimplência, dentre outros fatores, em relação as créditos a receber de qualquer natureza e origem. As sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP que não tiverem elaborado referido estudo deverão constituir provisão quando o período de inadimplência superar 60 dias da data do vencimento do crédito”.

De acordo com o IAS 39, a Companhia deve desenvolver uma metodologia de perda incorrida observada no passado onde é necessária a realização de estudo de: perdas históricas e cancelamentos de contratos por falta de pagamento, analise de prêmios individualmente significativos e não significativos (que seriam testados de forma coletiva), definição de indicados de impairment (evidência objetiva de impairment), e , testes de fluxos de caixa descontado individuais e coletivos.

b.4) Provisão complementar de prêmios

De acordo com a norma IFRS 4, as seguradoras não devem reconhecer como passivo qualquer provisão para possíveis sinistros futuros, para catástrofe ou para equalização de risco. De acordo com os aspectos regulatórios, a Provisão Complementar de Prêmios (PCP) é constituída com o objetivo de complementar a Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG), considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não. Para fins de atendimento do IFRS 4, a PCP foi revertida na data de transição uma vez que esta não atende aos requerimentos desta norma

b.5) Teste de adequação de passivo

De acordo com as determinações da norma IFRS 4 – Contratos de Seguros, a Companhia procedeu a um teste de adequação de passivo (LAT), no qual se constatou estar suficiente

b.6) Passivos Contingentes

Nas contingências trabalhistas e cíveis (não relacionadas a sinistro) nossa controlada do ramo de seguros, Alfa Seguradora S/A., adotada a pratica de provisionar também as perdas possíveis e remotas. De acordo com o IAS 37 as perdas possíveis e remotas não devem ser reconhecidas.

b.7) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos sobre Ajustes de IFRS

As diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e despesas quando da aplicação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS geram ativos e passivos diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social, os quais foram reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas. Alem dos impostos diferidos sobre diferenças temporárias a administração promoveu nos livros IFRS o registro de 100% dos créditos tributários existentes, os quais são reconhecidos em menor proporção nos livros contábeis apurados segundo normas especificas de contabilidade societária.

b.8) Cessão de Crédito com Coobrigação

As normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 3809/09) para o registro contábil de operações de cessão de crédito com coobrigação determinam que as operações cedidas sejam baixadas do ativo da instituição cedente e resultado apurado por ocasião da cessão.

As normas internacionais de relatório financeiro – IFRS (IAS 39) determinam que se não existe a transferência substancial dos riscos e benefícios relacionados ao ativo cedido, no que se enquadra a “cessão de crédito com coobrigação”, não deve haver a baixa contábil do ativo, mas o reconhecimento de uma obrigação, com o resultado correspondente sendo apropriado pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das operações cedidas.

Em decorrência desta diferença de critério, Administração da Sociedade e suas controladas. realizou ajuste nos livros contábeis segundo as normas internacionais de relatório financeiro – IFRS, para refletir as definições do IAS 39 para operações de cessão de crédito com coobrigação fazendo retornar para a carteira de operações de crédito e adiantamento a clientes operações que já haviam sido baixadas nos livros contábeis preparados segundo as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, um passivo foi reconhecido pelo montante captado nas operações e os ganhos e perdas são apropriados pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das mesmas.

Cumpre salientar que durante a vigência da Resolução CMN 3533/08, de Outubro de 2008 a Outubro de 2009, as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil permitiam a faculdade de as instituições financeiras contabilizar as operações de cessão de crédito com coobrigação segundo procedimentos que em nada se diferenciavam dos requeridos pelo IAS-39. Durante aquele período a Administração de nossa controlada Financeira Alfa S.A. – C.F.I. exerceu a faculdade prevista e efetuou os registros contábeis tal como requerido pelo IAS 39.

c) Sumário das principais reclassificações na demonstração da posição financeira: c.1) Títulos e valores mobiliários para investimento:

As normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prevêem a utilização de grupo de contas destinado ao registro de “Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos”, unificando em um grupo único Títulos e Valores Mobiliários “para negociação”, “disponíveis para venda” e “mantidos até o vencimento”, e os “instrumentos financeiros derivativos”.

O padrão internacional de relatório financeiro – IFRS, prevê grupos de contas distintos para apresentação dos “Títulos e Valores Mobiliários”, havendo a segregação dos “Títulos e Valores Mobiliários” destinados à “negociação”, daqueles destinados a “investimento”. Sendo classificados no grupo de contas de “Títulos e Valores Mobiliários para Investimento” aqueles classificados nas categorias “mantidos até o vencimento” e “disponível para venda”. Os instrumentos financeiros derivativos em IFRS são apresentados em grupo de contas específico.

Os Títulos e Valores Mobiliários classificados como “para negociação” segundo as normas de contabilidade societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil foram em sua integridade reclassificados para a categoria “disponível para venda” nas demonstrações financeiras preparadas segundo o “padrão internacional de relatório financeiro”.

c.2) ACC / ACE:

As normas contábeis societárias aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prevêem o registro dos “adiantamentos sobre contratos de câmbio” em contas redutoras do grupo de contas intitulado “Outras Obrigações”. Segundo os padrões internacionais de relatório financeiro estas operações de “adiantamentos sobre contratos de câmbio” são registradas como “operações de crédito”, considerando a sua natureza.

c.3) Operações de Compra e Venda de Câmbio:

As normas contábeis societárias aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prevêem o registro de operações de compra e venda de câmbio em rubricas contábeis de “Direito sobre Venda de Câmbio” ou “Cambio Comprado a Liquidar” integrantes do grupo de contas “outros créditos”; em contrapartida de rubricas contábeis de “Câmbio vendido a liquidar” ou “Obrigações por Compras de Câmbio” integrantes do grupo de contas intitulado “outras obrigações”, fazendo refletir no “Balanço Patrimonial” como ativo, a “ponta ativa” das operações de compra e venda de câmbio e como passivo a “ponta passiva” das operações de compra e venda de câmbio”.

Segundo os padrões internacionais de relatório financeiro - IFRS, as operações de compra e venda de câmbio podem ser consideradas como “instrumentos financeiros derivativos”, considerando suas características de possuírem valor nocional, não requererem investimento inicial, e serem de liquidação direta com a contraparte, com a segurança de que a instituição irá primeiro checar o

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