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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Notas explicativas da Administração as informações contábeis intermediárias Em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares de Reais)

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos têm a seguinte origem:

(a) As provisões para manutenção são constituídas para fazer frente aos compromissos operacionais visando manter serviços adequados e de qualidade, em especial o pavimento e sinalização;

(b) A Concessionária provisiona processos com perdas prováveis de acordo com opinião dos nossos advogados; (c) Os custos dos empréstimos foram capitalizados no intangível, e excluídos na apuração do lucro real; (d) Baixa de diferidos;

(e) De acordo com o CPC 32 e fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuro determinado em estudo técnico aprovado pela administração, o prejuízo fiscal apurado pela Companhia dentro do mesmo exercício são reconhecidos como ativo diferido de base negativa. (f) De acordo com a Lei nº 12.973 de 2014, os valores relativos aos encargos financeiros do leasing, bem como a depreciação do bem, serão

indedutíveis, ou seja, adicionados na apuração do lucro real. Em contrapartida, o valor da contraprestação do leasing é excluído da apuração do lucro real.

31/03/2019 31/12/2018 31/03/2019 31/12/2018 31/03/2019 31/12/2018 31/03/2019 31/03/2018 Provisão para manutenção (a) 32.944 28.229 - - (32.944) (28.229) (4.715) (3.728) Provisão para contingência (b) 561 427 - - (561) (427) (134) (54) Despesas financeiras capitalizadas - ICPC01 (c) - - 68.809 62.930 68.809 62.930 5.879 8.366 Custos de transação de empréstimos (c) - - 206 206 206 206 - - Amortização Gastos Pré-Operacionais (d) - - 9.689 9.115 9.689 9.115 573 573 Ativo diferido baixado (e) 12.273 11.406 - - (12.273) (11.406) (867) (3.571) Despesas com Leasing Financeiro (f) - - 124 110 124 110 14 15

Total dos Impostos Diferidos 45.778 40.062 78.828 72.361 33.050 32.299 751 1.601

Resultado

Ativos Passivos Diferido líquido

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21. Resultado por ação

As tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido e a média ponderada do valor por ação, utilizados para o cálculo do lucro básico e do lucro diluído por ação:

Não há diferença entre o lucro básico e o lucro diluído por ação por não ter havido durante o trimestre findo em 31 de março de 2019 instrumentos patrimoniais com efeitos diluitivos.

A quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas no cálculo do lucro por ação diluído concilia com a quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas na apuração do lucro básico por ação, não existindo mais quantidades como opções a empregados e/ou outras opções a serem conciliadas.

22. Cobertura de seguros

A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.

Em 31 de março de 2019, a cobertura de seguros é composta, conforme a seguir:

31/03/2019 31/03/2018 Básico

Resultado do exercício 1.432 4.321

Número de ações durante o ano (milhares) 271.000 212.000

Lucro por ação - básico 0,01 0,02

Diluído

Lucro utilizado na apuração do lucro básico por ação 1.432 4.321

Quantidade média ponderada de ações ordinárias utilizada na apuração do

lucro diluído por ação (milhares) 271.000 212.000

Lucro por ação - diluído 0,01 0,02

Tipo de seguro 31/03/2019

Riscos operacionais 1.862.738

Riscos de engenharia 191.341

Seguro garantia de execução do contrato de concessão 506.245

D&O 20.000 Responsabilidade civil 20.000 Patrimonial 3.000 Veículos leves 26.880 Veículos pesados 17.174 2.647.378

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23. Instrumentos financeiros

De acordo com a sua natureza, os instrumentos financeiros podem envolver riscos conhecidos ou não, sendo importante a avaliação potencial dos riscos. Os principais fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia estão apresentados a seguir:

Gestão de risco de capital

A Administração da Companhia gerencia seus recursos, a fim de assegurar a continuidade dos negócios e maximizar os recursos para aplicação em novos investimentos, além de prover retorno aos acionistas.

A estrutura de capital da Companhia consiste em caixa e equivalentes de caixa e patrimônio líquido, compreendendo o capital social e os lucros acumulados.

Periodicamente, a Administração revisa a estrutura de capital e sua habilidade em liquidar os seus passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo médio de fornecedores em relação ao prazo médio de giro dos ativos circulantes, tomando as ações necessárias quando a relação entre esses saldos apresentar ativo maior que o passivo.

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são de salvaguarda da capacidade e continuidade das operações, oferecendo retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir custo e maximizar os recursos para aplicação em novos investimentos e investimentos nos negócios existentes.

Valor justo dos instrumentos financeiros contabilizados ao custo amortizado

Os instrumentos financeiros mantidos pela Companhia são registrados ao custo amortizado e aproximam-se de seu valor justo, como segue:

§ Fornecedores: possuem prazo médio de 30 dias;

§ Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras vinculadas: estão

substancialmente indexados ao CDI.

Uma vez que a natureza, a característica e as condições contratadas estão refletidas nos saldos contábeis, os saldos elegíveis são ajustados a valor presente quando aplicável. A Companhia não mantém instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. Diferenças poderiam ocorrer se tais valores fossem liquidados antecipadamente:

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Riscos de mercado

a) Exposição a riscos cambiais

Em 31 de março de 2019, a Companhia não apresentava saldo relevante de ativo ou passivo denominado em moeda estrangeira.

b) Exposição a riscos de taxas de juros

A Companhia está exposta a riscos normais de mercado, relacionados às variações da TJLP, relativos a empréstimos e variações das taxas de juros das aplicações financeiras que são vinculadas ao CDI e à taxa SELIC. Em 31 de março de 2019, a Administração efetuou análise de sensibilidade considerando aumentos de 25% e de 50% e uma redução de 25% nas variações da TJLP e na taxa de juros das aplicações financeiras vinculadas ao CDI.

Nota 31/03/2019 31/12/2018

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 4 2.430 2.991

Aplicações financeiras 4 921 45.760 Operações a receber 5 9.045 11.645 Outros créditos 283 226 Outros investimentos 6 20.408 17.004 Passivos Fornecedores 11 (49.298) (53.860)

Obrigações por empréstimos e financiamentos 9 (672.392) (654.423)

Debêntures 10 (83.368) (79.930)

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Análise de Sensibilidade

c) Exposição a riscos de Créditos

Em 31 de março de 2019, a Companhia não apresentava riscos de créditos.

24. Informações por segmentos de negócios

A operação da Companhia consiste na exploração de concessão pública de rodovias, sendo este o único segmento de negócio e maneira em que as decisões e recursos são feitas.

A área de concessão da Companhia é dentro do território brasileiro, as receitas são provenientes de cobrança de tarifa de pedágio dos usuários das rodovias e, portanto, nenhum cliente individualmente contribui de forma significativa para as receitas da Companhia.

Indicadores Cenário I (Provável) Cenário II (+25%) Cenário III (-25%) Cenário IV (+50%) CDI (1) 6,50% 8,13% 4,88% 9,75%

Receitas de Aplicações Financeiras 1.386 1.733 1.040 2.080

TJLP (2) 7,03% 8,79% 5,27% 10,55%

CAIXA ECONOMICA FEDERAL (22.461) (26.914) (18.041) (31.373)

B.D.M.G. (7.697) (9.223) (6.182) (10.751) B.N.D.E.S (18.108) (20.790) (15.038) (23.464) FDCO (9.440) (11.805) (7.075) (14.172) IPCA (1) 0,58% 0,73% 0,44% 0,87% Debêntures (5.975) (7.429) (4.635) (8.803) Juros a Incorrer (*) (63.681) (76.161) (50.971) (88.563) Juros a incorrer líquido das receitas de

aplicações financeiras (62.295) (74.428) (49.931) (86.483)

(1) Fonte Relatório Focus - Bacen (2) Fonte BNDES

(*) Refere-se ao cenário de juros a incorrer para os próximos 12 meses ou até a data do vencimento do c ontrato, o que for menor.

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