• Nenhum resultado encontrado

por fim, foi alcançado o terceiro objetivo da pesquisa , o que possibilitou produzir documentos, os quais são os produtos e subprodutos desse estudo, podendo, assim, dar voz

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

E, por fim, foi alcançado o terceiro objetivo da pesquisa , o que possibilitou produzir documentos, os quais são os produtos e subprodutos desse estudo, podendo, assim, dar voz

aos verdadeiros atores deste estudo, que foram os responsáveis pela construção coletiva de um saber, que “nasce da prática”, e deixando a mensagem que a Política de Educação Permanente deve ser implementada pelos municípios, principalmente para ser uma facilitadora dos enfrentamentos dos entraves que na realidade desta pesquisa apontaram para a dificuldade de gestão e de recursos como barreiras para boa prática em saúde.

É importante dizer também que a pesquisa foi apresentada no VI Congresso Internacional da Sociedade de Enfermagem de Saúde Mental subordinada ao tema: "A pessoa, a família, a comunidade e a Saúde Mental", que decorreu nos dias 9 e 10 de julho de 2015 em Ponta Delgada - Portugal e foi premiada (Anexo V) por ter demonstrado a importância da pesquisa-ação e por ter traçado um percurso metodológico de maneira adequada e consistente, contribuindo, assim, para reflexão em outras práticas em saúde mental.

Cabe salientar que, logo após as oficinas, o Município passou por um declínio nas condições orçamentárias, o que prejudicou toda a Prefeitura e, consequentemente, muitos trabalhadores contratados foram demitidos. Tal fato mostra o prejuízo ao processo de educação permanente, uma vez que o fraco vínculo empregatício não favorece a continuidade de processos de educação e de qualquer ação instituída pelas Políticas de Saúde, haja vista que os funcionários, em sua grande maioria, não permanecem nos serviços.

Desse modo, o presente estudo evidencia a importância de os governantes garantirem o aumento dos concursos públicos em todo território nacional, possibilitando assim a segurança da estabilidade no trabalho e a garantia de implementação da Política de Saúde, de acordo com as portarias e leis do Ministério da Saúde, de modo a evitar que processos de educação em saúde continuem, de certo modo, de maneira vulnerável.

Assim sendo, espera-se que a presente dissertação possa alcançar outros lugares, em um processo reflexivo e imerso em relação ao cuidado integral ao usuário e a importância da PNEP, dando destaque à Rede de Atenção Psicossocial.

REFERÊNCIAS

ABRAHÃO, A. L.; SOUZA, A. C.; MARQUES, D. Estratégia Saúde da Família: desafios e novas possibilidades para a atenção básica em saúde/ Ana Lúcia Abrahão, Andrea Cardoso de Souza e Dalvani Marques (Orgs). Niterói: Editora da UFF, 2012.

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho cientifica. 6ª ed. São Paulo: Atlas; 2003.

ARELARO, L. R.G. Formulação e implementação das políticas públicas em educação e as parcerias público-privadas: impasse democrático ou mistificação política? Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 899-919, out. 2007 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acessado em: 14 de Outubro de 2014.

BARBAN, E.G, OLIVEIRA, A.A, O Modelo De Assistência Da Equipe Matricial De Saúde Mental No Programa Saúde Da Família Do Município De São José Do Rio Preto (Capacitação E Educação Permanente Aos Profissionais De Saúde Na Atenção Básica), Revista: Arq. Ciência Saúde, 2007.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa (Po): Editora Edições 70; 2009.

BELMONTE, P. O campo da atenção psicossocial: formar e cuidar no Curso de Qualificação na Atenção Diária em Saúde Mental (CBAD). Revista: Trabalho, Educação e Saúde, v. 4 n. 1, 2006.

BLUMM, M.H.N.; ROSSI,S.S.; SANTANA, G.P. MULTIPLICASUS: A história de um

projeto em educação continuada. 2007. Disponível em:

<http://www.icml9.org/program/track9/public/documents/Marcia%20Blumm105731. Acessado em 26/05/2015.

BORDENAVE, J.E.E. Estratégia de ensino e aprendizagem. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

_______. Ministério da Saúde. Portaria nº 198, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a política nacional de educação permanente em saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 fev. 2004.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Secretaria de atenção à Saúde. Legislação em Saúde Mental: 1990-2004. Brasília, Ministério da Saúde, 2004a.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em saúde. Política de Educação e Desenvolvimento para o SUS: Caminhos para a Educação Permanente em Saúde. Brasília, DF, 2004b.

_______.Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília – DF, 2004c.

_______. Ministério da Saúde. Documentos Preparatórios para a 3º Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasília, DF, 2005a.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005b. Disponível em: http://bvsms.sade.gov.br. Acesso: 30 de Novembro de 2013.

_______. Ministério da Saúde. Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.

_______. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1.996 , de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e dá outras providências. Brasília, DF, 20 de Agosto de 2007. Disponível em http://portal.saude.gov.br. Acesso em 30 de Novembro de 2013.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: polos de educação permanente em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

_______. PORTARIA/GM Nº 3.088, DE 23 de Dezembro de 2011a. Disponível em: www.saude.mg.gov.br. Acesso: 30 de Novembro de 2013.

_______. Decreto Nº 7.508, DE 28 de junho 2011b. Disponível em: portal anvisa.gov.br. Acesso: 22 de Novembro de 2014.

_______. Ministério da Saúde. Saúde Mental em Dados 10. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Ano VII, nº 10, março de 2012. Disponível em: https://saudeecosol.files.wordpress.com/2012. Acesso: 10 de fevereiro de 2015.

_______. Ministério da Saúde. Resolução Nº 466, DE 12 de dezembro de 2012. Disponível em: conselho.saude.gov.br. Acesso em: 01 de Dezembro de 2013.

_______. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.840, DE 29 de Dezembro de 2014. Disponível em: ftp://ftp.saude.sp.gov.br //Acesso: 14 de maio de 2015.

BRITO, C.G.S.; SILVA, N.C.; MONTENEGRO, L. Metodologia de Paulo Freire no desenvolvimento da educação permanente do enfermeiro intensivista. Rev. Enfermagem. V. 16. Nº 03. 2012.

BRUM, L. M. A pedagogia da roda como dispositivo de educação permanente em enfermagem e a construção da integralidade do cuidado no contexto hospitalar. Dissertação De Mestrado Da Escola De Enfermagem Da Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre, 2009.

CARNEIRO, A.C.; OLIVEIRA, A. C. M.; SANTOS, M. M. S.; ALVES, M. S.; CASAIS, N. A., SANTOS, A. S. Educação popular em saúde mental: relato de experiência. Revista: Saúde Soc. São Paulo, v.19, n.2, 2010.

CECCIM R. B. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface – Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu, v.9, n.16, p.161-177, 2004.

CECCIM, R.B.; FEUERWERKER, L. C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.14, n.1. 2004

CORTEZ, E. A. Religiosidade e espiritualidade no ensino de enfermagem: contribuição da gestão participativa para a integralidade no cuidado. Rio de Janeiro. Tese [Doutorado em Enfermagem] – Escola de Enfermagem Anna Nery. 2009.

DONALDSON, L. Teoria da contingência estrutural. Tradução de Marcos Amatucci. In: CLEGG, Stewart R.; HARDY, Cynthia & NORD, Walter R. Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. Vol. 1. São Paulo: Atlas, 1999. p. 105-133.

ENNE, A.L. Conceito de rede e as sociedades contemporâneas. Rev.: Comunicação e Informação, V 7, n° 2: pág 264 - 273. - jul./dez. 2004.

FAURE, E. Aprender a ser. Tradução: Maria Helena Cavaco e Natércia Paiva Lomba. 2ª ed. Livraria Bertrand: Lisboa/Portugal. Difusão editora: São Paulo/Brasil, 1972.

FRANCO, C.M., A concepção problematizadora: uma didática para a educação permanente em saúde. Dissertação De Mestrado Do Instituto De Saúde Da Comunidade, Programa De Pós-Graduação Em Saúde Coletiva Da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2010.

FREIRE, P. Carta sobre Educação Permanente e a Cidade Educativa. Acervo do Centro de Referência Paulo Freire. Instituto Paulo Freire. São Paulo, Novembro de 1992.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. [tradução de Kátia de Mello e silva; revisão técnica de Benedito Eliseu Leite Cintra]. – São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

FREIRE, P. Educação e Mudança. Editora: Paz e Terra, 12ª edição, 1979.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora: Paz e Terra. 2011.

GADOTTI. M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2000.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GONÇALVES, L.C. Educação Permanente no Contexto da Estratégia de Saúde da Família: Uma Construção de Conhecimentos em Serviço. Dissertação de Mestrado em Ensino na Saúde da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2013.

IBGE. Estimativa Populacional do Município de Japeri/ RJ. Censo, 2010. Disponível em: cidades.ibge.gov.br. Acesso em: 08 de Dezembro de 2013.

LANDERDHAL, M.C.; UNFER, B.; BRAUN, K.; SKUPIEN, A. Resoluções do Conselho de Saúde: Instrumento de Controle Social ou Documento Burocrático? Revista: Ciências e Saúde Coletiva, vol.15 n°5. Rio de Janeiro Aug. 2010.

LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Tradução de João Wanderley Geraldi Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Lingüística. Revista Brasileira de Educação. Jan/Fev/Mar/Abr 2002 Nº 19, 2002

MATTOS, R.A. A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004.

MATTOS, R.A. Cuidado prudente para uma vida decente. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (Org).Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS/ UERJ; ABRASCO, 2004.

MEIRA M.M. Diretrizes para a educação permanente no serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU). Dissertação De Mestrado Em Enfermagem - Área De Concentração: Filosofia, Saúde E Sociedade, Universidade Federal De Santa Catarina, 2007.

MEIRELLES, M.C.P, Educação Permanente no Processo de Trabalho de um Centro de Atenção Psicossocial. Dissertação de Mestrado da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal de Pelotas, 2009.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2007.

MINAYO, C.S., DESLANDES, S.F. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 32ª edição. Editora Vozes, 2012.

MIOTO, R.C.T., NOGUEIRA, V.M.R. Serviço social e saúde: Desafios intelectuais e operativos. SER. Social, Brasília, v.11, nº 25, 2009.

MORGAN, G. Imagens da organização. Tradução de Cecília Whitaker Bergamini e Roberto Coda. São Paulo: Atlas, 1996.

NEVES, H.G., LUCCHESE, R., MUNARI, D.B. Saúde mental na atenção primária: necessária constituição de competências. Revista: Bras Enferm, Brasília, jul-ago, 2010.

PEIXOTO, L.S. GONÇALVES, L.C. COSTA, T.D.. TAVARES, C.M.M. CAVALCANTE, A.C.D., CORTEZ, E.A. Educação Permanente, continuada e em serviço: desvendando seus conceitos. Revista: Enfermería Global. Nº 29, 2013.

PELBART P.P. Da clausura do fora ao fora da clausura. São Paulo (SP): Brasiliense; 1989.

PINHEIRO, R., Cuidado como um valor: um ensaio sobre o (re)pensar e a ação na construção de práticas eficazes de integralidade em saúde In: PINHEIRO, R., MATTOS, R.A.D. (ed.) Razões públicas para integralidade em saúde: O cuidado como valor. Rio de Janeiro. CEPESC- IMS/UERJ - ABRASCO. p. 15-28, 2007.

PINHEIRO, M.C.B, Projeto de Intervenção: acolhimento como diretriz operacional no centro de atenção psicossocial (CAPS) José Carlos Souto, Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Curso de especialização em gestão de sistemas e serviços de saúde, Recife, 2010.

REIS, B.S.S. “Você tem WhatsApp?” Um estudo sobre a apropriação do aplicativo de celular por jovens universitários de Brasília. Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social, da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Brasília/DF, 2013.

SANCHES, A. C. G., OLIVEIRA, M.A.F. Educação Inclusiva e alunos com transtorno mental: um desafio interdisciplinar. Revista: Psic.: Teor. e Pesq. Brasília, Out-Dez 2011, Vol. 27 n. 4.

SANTOS, M. A natureza do espaço – Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Ed. Hucitec, SP. 1996.

SANTOS, M. Território e Dinheiro. In: Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF. Território. Niterói: PPGEO-UFF/AGB-Niterói, RJ. 2002.

SANTOS, C.M.C, PIMENTA, C.A.M., NOBRE, M.R.C. A Estratégia PICO para a Construção da Pesquisa e Busca de Evidências. Revista Latino-am Enfermagem. 2007. Disponível em www.eerp.usp.br/rjae.

SCHÖN, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

SCHÖN, D.A. Educando o profissional reflexivo: um novo desing para o ensino e a aprendizagem. Tradução: Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre. Artmed, 2000.

SER (Sistema Estadual de Regulação) . Internações em psiquiatria reguladas na região metropolitana I. Jan/2014.

SILVEIRA, L. C.; BRAGA, V. A. Acerca do conceito de loucura e seus reflexos na assistência de saúde mental. Latino-am Enfermagem, julho-agosto; 13(4):591-5, 2005. Disponível em: file:///C:/Users/Casa/Downloads/2123-3077-1. Acesso em: 17 de maio de 2015.

SIQUEIRA, H.C.H. Construção de um processo educativo, através do exercício da reflexão crítica sobre a prática assistencial interativa com um grupo de enfermeiros de um hospital universitário. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. Santa Catarina. 1998.

TAVARES, C.M.M. A educação permanente da equipe de enfermagem para o cuidado nos serviços de saúde mental. Revista: Texto Contexto Enferm. Florianópolis, 2006, Abr- Jun.

THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1988.

TURATO, E.R.; Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev. Saúde Pública. v. 39, n.3, p.507-14, 2005.

WHO (1992). Classification of Mental and Behavioural Disorders: Clinical Descriptions and Diagnostic Guidelines (ICD-10). Genebra, World Health Organization

APÊNDICE I:

SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA