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3 ASPECTOS NORMATIVOS DOS TEXTOS

3.5 Algumas conclusões

Examinando as produções textuais, verificamos que o emprego dos sinais de pontuação ocorreu, sobretudo, para delimitar o fecham

sua escolaridade, espera-se o desenvolvimento da habilidade para efetuar a legibilidade do texto, com o uso adequado da pontuação. Essa habilidade é uma das caracterísitcas importantes de um bom escritor. As produções analisadas evidenciaram que os alunos, ao longo do de

rego de pontuação de maneira adequada nos textos do grupo II. A análise das ocorrências ortográficas revelou que os grupos

marcam a nasalização da sílaba. Ocorreu também significativo número de erros por omissão da letra R no final das palavras. Outro dado que chamou a atenção foi a quantidade

de omissão de sílabas, que só ocorreu no meio e final das palavras. Tal ocorrência se concentrou em algumas produções do grupo I.

Outra constatação diz respeito aos resultados globais, segundo o nível de escolaridade. Os dados sugerem que o menor índice de erros ortográficos tem relação, na sua maioria, com aior nível de escolaridade. Além da diminuição da quantidade de erros, observamos mudança quanto ao grau de sofisticação desses erros. A tendência de melhor desempenho nos alunos de nível mais avançado confirma estudos realizados por Morais

vivido com a escrita constitui, em princípio, uma

r justificados como característicos de uma fase em que os alun

gerem que há diminuição significativa de erros por concordância e por acréscim

portuguesa envolve um aprendizado complexo, por ser constituída de regularid

reciso memorizar as formas corretas, porque não existe nenhuma regra a ser inferida.

bora ainda persistam nas produções dos alunos da 8ª série, têm freqüência menor, se fizermos uma com

o m

(2002:49), ao constatar que o tempo de contato

oportunidade para o indivíduo se apropriar da norma ortográfica.

Tomando como base essa análise do efeito da escolaridade, é possível perceber, principalmente, a partir da 4ª série, um decréscimo de erros ortográficos. O pior rendimento, no entanto, ainda se encontra focado nos erros por omissão e troca de letras. Alguns desses erros podem se

os ainda estão se apropriando da norma, enquanto outros são considerados ainda primários. Os resultados su

o de letras, sendo este último considerado como um tipo simples de transgressão da norma ortográfica. Já os primeiros demonstram a complexidade do aprendizado da norma, que implica uma reflexão constante do aprendiz, já que, ao escrever, não agimos como meros repetidores das formas escritas. A escrita implica também uma capacidade de planejar e revisar para, se necessário, rever e modificar a produção.

A ortografia da língua

ades e irregularidades, das quais precisamos nos apropriar para escrever corretamente. Segundo Morais (2002:37), em muitos casos essa apropriação se dá

pela compreensão dos princípios gerativos da norma. E que em outros casos será p

Examinando o desempenho ortográfico de todos participantes deste estudo, verificamos algumas ocorrências que merecem destaque. Os erros por omissão de letras, em

paração entre os níveis menos avançados. A análise entre os níveis de escolaridade revelou que, entre a 2ª e 3ª, bem como entre a 5ª e 6ª séries, houve aumento na freqüência

desse tipo de erro. Os textos produzidos pelos alunos que cursavam a 3ª e 6ª séries, em comparação com os demais das outras séries, apresentaram maior extensão, con

o de letras também ocorreram em menor freqüência nos textos dos

am maior probabilidade de cometer um índice mais elevado de erros.

Já no acréscimo de letras, os alunos da 6ª série cometeram maior índice de erros do que aqueles da 5ª. Argum

oduções escritas, a presença ou ausência da segmentação foi identificada nos text

am apresentado mais problemas de segmentação. O uso da segmentação entre os enunciados de um texto caracteriza a linguagem escrita, sua ausência é m

apr

seqüentemente, maior quantidade de palavras escritas. Tais aspectos podem ocasionar maior probabilidade de ocorrência de erros ortográficos.

As trocas e o acréscim

alunos de 8ª série. Em relação às trocas de letras, observamos aumento dessa ocorrência nas produções dos alunos entre a 2ª e a 3ª séries. Provavelmente essa ocorrência decorra, em parte, da extensão dos textos escritos pelos grupos. Essa constatação pode ser verificada no menor número de palavras escritas pelos sujeitos da 2ª série em todos os textos. Esses sujeitos escreveram 675 palavras, enquanto os de 3ª série grafaram 941. É possível pensar que, ao escrever 266 palavras a mais, os alunos da 3ª série teri

ento semelhante ao apresentado anteriormente também pode justificar esse aumento, já que os alunos da 6ª série escreveram 1142 palavras, enquanto os da 5ª série, 548.

Concluímos, portanto, que, apesar da semelhança qualitativa de ocorrência de erros ortográficos, os textos do grupo II apresentaram proporcionalmente menor freqüência na quantidade de erros do que as produções dos alunos do grupo I.

Nas pr

os de ambos os grupos, inclusive em níveis mais avançados de escolaridade. Embora, as produções do grupo I tenh

ais freqüente entre as produções de alunos em fase inicial da escolaridade. A apropriação dessa característica depende do convívio freqüente com textos escritos. Essa

4 A

ante a sucessão dos acontecimentos ordenados cronologicamente. Portanto, a dependência

tem

dos eventos narrativos. Incluím

Quanto ao uso de recursos coesivos, foram feitas considerações a partir de três referências, como, por exemplo, o uso de conectores, a presença ou ausência de advérbios e o emprego de pronomes.

Em relação aos aspectos semânticos, organizamos dois subitens: o contexto semântico na produção escrita e a ausência de palavras. Os aspectos gramaticais foram apresentados

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