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ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA

No documento Manual ITED3 Setembro2014 (páginas 146-149)

4.4 PROJETO DE ADAPTAÇÃO A UMA TECNOLOGIA

4.4.3 ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA

Os espaços a usar devem ter capacidade para a instalação do secundário e dos primários, pelo menos, de dois operadores. O projetista deve efetuar a escolha do espaço de acordo com os seguintes critérios:

● São elegíveis para albergar os RG todos os espaços pertencentes à rede coletiva de tubagens, podendo os diferentes RG estar localizados em diferentes caixas, desde que esteja garantido o espaço necessário para a sua colocação, bem como dos primários dos operadores;

● Deve ser privilegiada a escolha da caixa do RGE. Caso não exista espaço suficiente nesta caixa, pode ser prevista a sua instalação nas caixas de coluna imediatamente adjacentes;

● Na eventualidade de não existir espaço na rede coletiva de tubagens, deve ser considerada a instalação de uma caixa suplementar junto à caixa do RGE, ao qual se interliga obrigatoriamente. Essa caixa pode ser embutida na parede, ou saliente. Recomenda-se a sua instalação, se possível, a uma altura mínima de 2,20 metros, entre a base da caixa e o pavimento. A caixa suplementar pode ser instalada em qualquer zona comum do edifício, garantindo-se as condições MICE.

Após análise das redes existentes no edifício, deve proceder-se à elaboração da rede de tubagens e redes de cabos, tendo em conta o disposto nas tabelas seguintes:

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Fibra ótica

Tubagem

A rede de tubagens deve ser dimensionada tendo em conta o seguinte: - Caso a CM existente não tenha espaço suficiente para a instalação da FO, deve ser dimensionada uma nova CM, tal como referido nos edifícios Pré-RITA. Esta CM deve ser interligada com a primeira de modo a garantir o acesso da cablagem aos fogos;

- Caso a caixa do RGE não seja suficiente, deve ser instalada uma caixa suplementar interligada com esta, tal como o referido;

- Os restantes elementos constituintes da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas ou caminhos de cabos devem ser dimensionadas cumprindo com as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Cablagem

Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA O cabo proveniente do secundário do RG-FO deve ser terminado no interior do fogo, ou na caixa do BPA, ou em adaptadores ou numa TT adequada. Complementarmente à presente instalação de FO, pode prever-se a instalação de TT de outras tecnologias, PC e CC, de forma a salvaguardar a correta interligação a equipamentos de cliente.

No caso da instalação de uma TT em PC, esta deve estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos

“Wireless” e a possibilitar a cobertura total

do fogo, através de uma cuidada localização.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Coaxial

Tubagem

A rede de tubagens deve ser dimensionada tendo em conta o seguinte: - Caso a CM existente não tenha espaço suficiente para a instalação, deve ser dimensionada uma nova CM, tal como referido para os edifícios Pré-RITA. Esta CM deve ser interligada com a primeira de modo a garantir o acesso da cablagem aos fogos;

- Caso o RGE não seja suficiente deve ser instalada uma caixa suplementar interligada com aquele;

- Os restantes elementos constituintes da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas, ou caminhos de cabos, devem ser dimensionadas cumprindo as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Caso a caixa do BPA não tenha espaço suficiente, deve existir uma caixa com as dimensões mínimas de 160 mm x 80 mm, com o mínimo de 55 mm de profundidade, para a terminação da tubagem proveniente da CM.

Cablagem Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA

4.61 - Alteração de edifícios RITA à tecnologia CC

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Pares de cobre

Tubagem

A rede está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de pares de cobre.

A rede está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de pares de cobre.

Cablagem

Em função do serviço a prestar pode ser necessária a reformulação da rede de pares de cobre existente:

- Dimensionamento do secundário do RG- PC em função do número de fogos do edifício, no mínimo 1 cabo por fogo. O secundário é comum a todos os operadores. Deve ser garantido o acesso ao mesmo;

- O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores; - Topologia em estrela;

- O projeto deve apresentar um esquema da rede de cabos a instalar;

- Os cabos destinados aos fogos podem ser instalados de forma faseada, à medida que o serviço seja contratado;

- O projeto deve apresentar um esquema da rede de cabos a instalar.

Em função do serviço a prestar pode ser necessária a reformulação da rede de pares de cobre existente:

- Terminação do cabo proveniente do secundário do RG-PC numa TT em PC, com as características previstas neste Manual;

- No caso da instalação de uma TT em PC, esta deve estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos

“Wireless” e a possibilitar a cobertura total

do fogo, através de uma cuidada localização.

BPA

ONT

Tomada Ótica

Tubagem RITA existente

Tomada PC RITA Tomada PC CAT 6/7 Calha Cabos de FO Cabos de PC RITA Cabos de PC CAT 6/7 Cordão Ótico Cordão PC CAT 6/7

4.63 - Exemplo de distribuição num edifício RITA

No documento Manual ITED3 Setembro2014 (páginas 146-149)