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XIV. Anexos

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Figura XIV.7 – Amostras colhidas a partir de testemunhos de sondagem: EG-01 – Preenchimento típico da 6ª geração de

estruturas. Precipitados de quartzo leitoso, acompanhado de carbonato, selando descontinuidades subperpendiculares a S0

com evidências de brechificação. Verifica-se também a criação de espaços ao longo de planos de estratificação, subsequentemente colmatados pela associação mineral anteriormente enunciada. O enchimento mineral das diferentes estruturas é igualmente marcado pela presença de esfalerite; EG-02 – Preenchimento típico da 4ª geração de estruturas. Fenda oblíqua a S0, desenvolvendo ângulo baixo com o eixo de sondagem, preenchida por quartzo, clorite, pirite e carbonato.

Esta estrutura é cortada por fenda subperpendicular ao eixo do testemunho, com preenchimento mineral idêntico. Notar que o arranjo estrutural descrito é mimetizado a menor escala na mesma amostra; EG-03 – Veio de quartzo, clorite, pirite e carbonato (4ª geração) rejeitado por movimentação ao longo das descontinuidades planares que materializam a estratificação, demonstrando que S0 acomoda deformação após o início da instalação de estruturas com preenchimentos quartzosos. A

rotação associada ao fragmento individualizado é compaginável com o rejeito verificado. Este veio é subsequentemente intersectado por fendas preenchidas por quartzo, pirite e carbonato em “escamas”, instaladas ao longo dos planos de

(Mina de Escádia Grande, Góis)

estratificação, constituintes da 5ª geração de estruturas; EG-04 – Fendas de quartzo escuro condicionadas por planos de estratificação (3ª geração) cortadas por estruturas oblíquas a S0 preenchidas por quartzo, clorite e pirite (4ª geração). As

últimas estruturas são subsequentemente truncadas por veios de quartzo leitoso e carbonato (6ª geração); EG-05 – Veio de quartzo e clorite (± epídoto ± feldspato?), concordante com S0. Esta estrutura inclui segmento fragmentado de rocha

encaixante grauvacóide afectado por processos de silicificação, embora preservando fendas de quartzo escuro, instaladas ao longo de S0, possivelmente pertencentes à 3ª geração de estruturas; EG-06 – Preenchimento típico da 5ª geração de estruturas.

Fendas de quartzo e pirite instaladas nos planos de estratificação, com evidências de coalescimento e inclusão de fragmentos segmentados de encaixante pelítico; EG-07 – Preenchimento típico da 7ª geração de estruturas. Fendas de tracção en échelon preenchidas por carbonato euédrico, quartzo leitoso e mineral de cor verde e baixa dureza; EG-08 – Preenchimento típico da 3ª geração de estruturas. Quartzo escuro preenchendo estruturas cujo desenvolvimento é, de modo geral, co-planar da estratificação, englobando fragmento segmentado de rocha encaixante; EG-09 – Faixa de coalescimento de fendas, registando sucessivas aberturas, preenchidas por quartzo de tonalidade escura e clorite (3ª geração). Note-se a inclusão de fragmento segmentado de encaixante no qual se encontra preservado um filonete de quartzo dobrado atribuído à 2ª geração de estruturas;

EG-10 – Relações de corte entre múltiplas gerações de estruturas. Filonete dobrado de quartzo escuro subperpendicular a S0

(2ª geração) truncado por fendas seladas por quartzo, clorite, pirite e carbonato dispostas com baixo ângulo relativamente à estratificação. O conjunto anterior é intersectado por fendas de quartzo, clorite, pirite e ocasional carbonato oblíquas a S0 (4ª

geração) que, por sua vez, são cortadas por filonetes de quartzo e carbonato subperpendiculares ao eixo do testemunho. Finalmente, cortando as estruturas anteriores, verifica-se a instalação de fendas de quartzo leitoso, pirite e carbonato em “escamas” desenvolvidas em leito pelítico (5ª geração); EG-11 – Fenda preenchida por agregados de carbonato euédrico e quartzo leitoso (7ª geração) cortando bolsada irregular de quartzo escuro, possivelmente resultante de processos de exsudação metamórfica (1ª geração); EG-12 – Fendas de carbonato euédrico, quartzo leitoso e mineral de cor verde e baixa dureza (7ª geração). Notar a presença de leitos com elementos esferoidais, possivelmente de origem vulcanoclástica, concordantes com a estratificação; EG-13 – Veio de quartzo escuro dobrado com evidência de silicificação marcada pela presença de “sombras” quartzosas escuras invadindo o encaixante pelítico. Notar a presença de alinhamentos de sulfuretos ao longo dos planos de estratificação que penetram o veio dobrado de quartzo, aparentemente sem refracção significativa; EG-14 – Rocha ígnea afectada por processos de carbonatação (e, eventualmente, silicificação), revelando fragmentos irregulares de quartzo com diferentes tonalidades, que possivelmente documentam enchimentos precoces, subsequentemente cortados e deslocados por descontinuidades estruturais discretas. O conjunto é cortado por filonete tardio de carbonato orientado com baixo ângulo relativamente ao eixo de sondagem; EG-15 – Rocha ígnea truncando fendas de quartzo + pirite (5ª geração de estruturas), concordantes com S0 e instaladas num horizonte de composição pelítica. Notar que o contacto do corpo intrusivo com o

encaixante realiza baixo ângulo com os planos de estratificação; EG-16 – Rocha ígnea cortada por filonetes de quartzo negro acompanhado de esfalerite; EG-17 – Rocha ígnea cortada por filonetes de quartzo negro + carbonato + esfalerite e, subsequentemente, por veios de carbonato com crescimento mineral em espaço aberto; EG-18 – Filão de quartzo leitoso englobando agregados escuros de filossilicatos aos quais se associam quantidades apreciáveis de arsenopirite. O conjunto é cortado por filonete de quartzo e carbonato subperpendicular ao eixo do testemunho e, posteriormente, por filonete de carbonato e galena angularmente mais próximo desse eixo; EG-19 – Veio de quartzo e mineral de tonalidade rosada, acompanhados de quantidades subsidiárias de esfalerite e, possivelmente, galena, disposto com baixo ângulo relativamente ao eixo do testemunho; EG-20 – Filão de quartzo leitoso com evidências de brechificação local. A brecha polimítica inclui não apenas fragmentos de material encaixante, como também de arsenopirite, e encontra-se cimentada por quartzo leitoso e carbonato. Notar a presença de filonetes escuros no seio filão (à direita), que podem corresponder a estruturas mineralizadas;

EG-21 – Veios de quartzo e clorite instalados nos planos de estratificação cortados por fendas de quartzo, clorite e carbonato

ligeiramente oblíquas. Verifica-se a precipitação de sulfuretos ao longo de S0, dando origem a filonetes preenchidos

unicamente por arsenopirite. Todo o conjunto é posteriormente intersectado por veio de quartzo leitoso e carbonato disposto subperpendicularmente ao eixo do testemunho. Este veios desenvolvem-se a muro de estrutura potencialmente mineralizada;

EG-22a – Filonetes escuros potencialmente mineralizados, ricos em arsenopirite, e alinhamentos de arsenopirite grosseira

cortados por filonetes de carbonato + quartzo e truncados por nova bolsada de quartzo leitoso; EG-22b – Filonetes de arsenopirite cortados por descontinuidades preenchidas por quartzo leitoso; EG-23 – Faixa de brechificação, com fragmentos de rocha encaixante cimentados por quartzo e clorite, preservando evidências para fragmentação polifásica e diversos eventos de selagem. As diferentes tonalidades do quartzo suscitam a possibilidade de haver graus de endurecimento e recuperação dinâmica distintos (a confirmar com estudo petrográfico); EG-24 – Brecha afectando filão de quartzo leitoso, subsequentemente cimentada por pirite (+ sílica?). Descontinuidade que corta o eixo do testemunho com ângulo próximo de 45º sendo preenchida por agregados negros de filossilicatos aos quais se associam quantidades importantes de arsenopirite. Nota: Esta constitui a única amostra colhida de uma sondagem que não integra as enunciadas no capítulo IV. Esta amostra pertence à sondagem EG1807.

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