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Após concluir as entrevistas e as visitas à escola é possível compreender a realidade que permeia as aulas de Educação Física de uma turma do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio “Evoluir”, de um município da Região Noroeste do Estado do RS. Percebe-se que a escola oferece educação inclusiva em seu Plano Pedagógico, em obediência à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n. 9.394, promulgada em 1996, e ao Decreto n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Na prática, entretanto, a realidade das aulas de Educação Física não recebe a mesma atenção que é dedicada aos alunos deficientes em outras disciplinas.

Isso é percebido logo no início desta pesquisa, pois no início do segundo semestre o professor não tinha sequer conhecimento de que em sua turma havia um aluno deficiente. Ele só soube da sua existência na metade do ano letivo de 2015, ou seja, quando a acadêmica, autora deste estudo, se dirigiu à escola para conversar com ele sobre a pesquisa de campo que estava sendo proposta. Quem informou que havia um aluno deficiente físico na turma foi outro professor de Educação Física do primeiro ano, pois o “João Superação” havia sido seu aluno no ano anterior, revelando ainda que em suas aulas de Educação Física o aluno frequentava as aulas e, inclusive, era bastante participativo. O fato de o atual professor de “João Superação” desconhecer sua existência no grupo revela que a escola não possui suporte adequado para

oferecer educação inclusiva no componente curricular Educação Física, e tampouco se interessa em planejar e desenvolver aulas produtivas e convidativas para esses alunos.

O professor, portanto, não é o único culpado, pois a direção da escola deveria cobrar atitudes mais específicas e pontuais, em atendimento à legislação que apoia e determina a prática e, especificamente, à proposta do Plano Pedagógico da escola.

Ao longo da prática efetuada com a turma em questão percebeu-se que o aluno deficiente compareceu apenas em uma aula de Educação Física, motivado pelo convite da acadêmica e de outra professora que o incentivou a participar. Esta professora, inclusive, naquele momento propôs à acadêmica que planejasse e ministrasse algumas aulas práticas que incentivassem o aluno a frequentar as aulas de Educação Física. Foi lhe explicado, então, que o objetivo da pesquisa não era exatamente este, e que essa atitude deveria ter partido da direção da escola em conjunto com o professor de Educação Física da turma no início do ano letivo. Ao dar voz ao aluno “João Superação”, este afirmou que as aulas não são divertidas e muito menos convidativas, e que por isso não participa delas, preferindo ficar em casa.

As aulas de Educação Física dessa turma são ministradas em dois momentos, separando os meninos das meninas. Em dia específico, as duas primeiras aulas são destinadas ao grupo das meninas, e as duas últimas aulas para o grupo dos meninos. Nas oito aulas observadas constatou-se que, inicialmente, o professor pede para a turma correr ao redor da escola ou em volta do quarteirão. Em seguida os alunos vão para a quadra jogar vôlei, atletismo ou futsal, ou seja, atividades práticas com o uso da bola. Em nenhum momento percebeu-se alguma modificação em relação ao conteúdo das aulas.

No dia em que o “João Superação” participou da aula de Educação Física ele estava usando roupas inadequadas, como jeans, e participou pouco, pois em função da sua deficiência física, foi o último aluno a chegar da caminhada ao redor do quarteirão da escola. Quando chegou à quadra de esportes, sempre acompanhado do professor, a turma já estava jogando futsal há bastante tempo. Ele entrou no jogo como goleiro e zagueiro, mas não ficou muito tempo, e saiu da quadra para permanecer sentado e observar os colegas.

A realidade encontrada na Escola Estadual de Ensino Médio “Evoluir” vem ao encontro da teoria que fundamentou este estudo. Nesse aspecto pode-se citar Chicon (2008), para quem a inclusão de alunos deficientes físicos nas aulas de Educação Física está relacionada a dois fatores: atitudinais e procedimentais. O fator atitudinal refere-se ao preparo profissional, enquanto o fator procedimental está ligado à escolha da metodologia de ensino. Para o autor, “o despreparo profissional e a desinformação são apontados, pela grande maioria dos

profissionais da educação, como a causa do não atendimento educacional dos alunos com deficiências físicas que frequentam as classes regulares” (CHICON, 2008, p. 28).

Ao conhecer a realidade da escola observada e de posse da bibliografia que trata do tema, pode-se afirmar que ainda há uma grande lacuna separando a teoria da prática, ou seja, a Educação Física inclusiva ainda tem um longo caminho a percorrer até atingir o objetivo de incluir, de fato, os alunos deficientes físicos nas aulas de ensino regular.

Percebeu-se, também, que muitas ações pedagógicas com alunos deficientes não são realizadas somente por falta de conhecimentos específicos conceituais, mas também pela falta de adequada estrutura física e humana que atenda às necessidades dos deficientes físicos. Tais procedimentos inadequados dificultam as tarefas tanto para professores como para alunos deficientes, e podem, segundo a sua relevância, serem resumidos nas seguintes necessidades: rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil para cegos, pisos mais adequados para quadras e salas de aula, material esportivo adequado, como bolas e cestos, e utensílios básicos para alimentação e outras tarefas do dia a dia.

A ausência do material humano também dificulta as aulas, como cuidadores e professores especialistas que possam auxiliar o deficiente durante as aulas. Isso possibilitaria mais autonomia para o aluno no transcorrer das aulas e suporte para os professores atuarem com mais êxito em suas aulas durante o acompanhamento das atividades dirigidas, bem como ações interdisciplinares entre os órgãos de saúde e educação. Assim, alunos com deficiência teriam diagnóstico e acompanhamento mais atualizado e preciso, dando suporte para que as escolas, professores e pais se integrem no processo inclusivo e social de todos.

A inclusão é uma prática de educação voltada para todos, mas para que ela aconteça de fato é necessário que muitos paradigmas sejam transcendidos, que todos os professores compreendam esta realidade crescente nas aulas de Educação Física. A aptidão física e a cultura do movimento são abrangentes para todos, desde que respeitadas as diferenças e as limitações de cada aluno.

Inúmeras pesquisas, portanto, podem ser realizadas a partir do tema “inclusão” nas aulas de Educação Física, uma vez que se denota a crescente necessidade de políticas públicas de melhorias nas estruturas físicas e humanas do ambiente escolar, como fatores relevantes para o êxito no processo de inclusão nas aulas de Educação Física. Há, portanto, um enorme campo a se pesquisar sobre o tema, na medida em que ações públicas voltadas à área escolar se realizem. Para finalizar, sugere-se que para as aulas de Educação Física desse professor ficarem mais produtivas, já que ele está trabalhando o futsal com os seus alunos, ele deve trabalhar os fundamentos desse esporte, como o passe, por exemplo. Deveria aplicar duas atividades que

trabalhassem o passe e depois um jogo reduzido, fundamentando a técnica. Assim, todos participariam e ninguém ficaria de fora, e os alunos seriam estimulados a participar e aprender um pouco mais sobre o referido esporte, tornando as aulas divertidas e produtivas, tanto para os alunos como para o professor.

Outra constatação é a necessidade da presença de um segundo professor de Educação Física para acompanhar e auxiliar no desempenho dos alunos, tanto deficientes ou não.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conviver com as diferenças é compreendido hoje como um privilégio, uma oportunidade de conviver e compartilhar com pessoas diferentes. Uma sociedade inclusiva valoriza a diversidade humana e aceita as diferenças individuais. Nesse cenário, a educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção, atendendo ao propósito de efetivar o direito de todos à educação, preconizado pela Constituição Federal de 1988.

Ao finalizar este estudo pode-se afirmar que seus objetivos inicialmente traçados foram atingidos, pois se constatou que entre as razões que levam um aluno deficiente físico do Ensino Médio a abandonar as aulas de Educação Física encontram-se problemas espaciais (infraestrutura das escolas) e atitudinais (falta de preparo e motivação do professor).

Seguindo o propósito do estudo foi possível conhecer a dinâmica e a importância da Educação Física na Escola Estadual de Ensino Médio “Evoluir”, de um município da região Noroeste do Estado do RS, no segundo semestre de 2015. Ali teve-se a oportunidade de compreender as limitações e os desafios enfrentados pelo “João Superação”, um aluno deficiente físico que abandonou as aulas de Educação Física nessa escola, bem como a percepção dos seus colegas e do professor dessa disciplina. Finalmente, compreendeu-se as dificuldades e as perspectivas da Educação Física Inclusiva para o aluno portador de deficiência física do Ensino Médio no sistema regular de ensino.

Muitas são, ainda, as dificuldades apontadas pelas escolas com relação à inclusão dos alunos deficientes no ensino regular, as quais vão desde as limitações físicas até as pedagógicas, relacionadas à formação do professor. Especificamente em relação às aulas de Educação Física essas dificuldades se intensificam, haja vista que a maioria das escolas não possui espaços adaptados para cadeiras de roda, ou professores habilitados a desenvolver atividades de que esses alunos possam participar.

O que se percebe, contudo, a partir da realização deste estudo, é que essas barreiras (físicas e pedagógicas) têm levado o aluno deficiente a se afastar das aulas de Educação Física apesar do seu interesse em participar delas. Seus colegas confirmam e apoiam a inclusão do aluno deficiente, mostrando-se solidários com suas dificuldades. Fica evidente, portanto, que há necessidade de se redefinir alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam esses alunos, o que exige atualização dos docentes de forma compatível com esse desafio.

Ao concluir este estudo cabe refletir a respeito das ações futuras no processo de inclusão escolar, desde a área humana, onde os professores são capacitados e atualizados, até a área física, a fim de que haja políticas públicas voltadas à inclusão de todos os deficientes. Apesar

dos avanços da Educação Física no Brasil ainda há a necessidade de novas políticas públicas, de trabalhos com as famílias, de modificação nos ambientes educacionais, e a garantia de direitos e suas diretrizes englobadas nos sistemas socioeducacionais. Tais normatizações, apesar de serem garantidas em lei, ainda são precárias e, com frequência, excluem alunos deficientes do ensino em muitas regiões. Afinal, é por meio da educação que se mudará a visão da sociedade, transformando-a em um novo modelo igualitário para todos, independente de sua condição física ou social.

Trabalhar a inclusão de alunos com deficiência física nas aulas de Educação Física requer profissionais dispostos e qualificados. Esses alunos dependem de uma atenção maior e não se pode trabalhar apenas com atividades que prezem a necessidade do aluno deficiente, pois seria uma forma de excluir os demais. É possível, porém, incluir os alunos que possuem necessidades especiais, pois existem atividades adaptadas que podem ser realizadas por esses alunos. O professor tem o papel de buscar a sua adaptação a fim de organizar uma aula que atenda a todos os alunos. Na realidade há uma grande dificuldade, que é a infraestrutura das escolas e a falta de materiais, porém, os professores devem educar e fazer com que os alunos se sintam atraídos pelas aulas de Educação Física.

Para se desfrutar da inclusão escolar é necessário que haja mudanças na sociedade, a fim de que os deficientes sejam vistos como cidadãos normais. Fatores como reestruturação no sistema de ensino, formação de profissionais competentes, interdisciplinaridade, são determinantes na ação da inclusão. A Educação Física escolar auxilia na inclusão, porém é necessário que haja uma transformação no geral para que o aspecto da inclusão seja reconhecido. O trabalho com a Educação Física inclusiva deve estar ligado à disposição da escola em receber alunos deficientes. É papel do professor de Educação Física desenvolver os aspectos físico e mental do seu aluno, promover a interação dele com os outros colegas, adaptar atividades para que este aluno participe das aulas. A contribuição do processo de inclusão não traz conhecimentos só para alunos com necessidades especiais, mas também experiências para colegas e professores.

Assim, é possível visualizar o processo de inclusão como uma mudança necessária nas escolas, especificamente na Educação Física. É difícil atribuir a responsabilidade do processo de inclusão exclusivamente ao professor de Educação Física, uma vez que requer um somatório de esforços dos demais profissionais envolvidos na escola e das políticas educacionais. A formação profissional específica também é uma questão de grande importância para o crescimento do tema “inclusão” na Educação Física. Os profissionais necessitam de um maior embasamento teórico sobre os tipos de deficiências, características próprias, bem como na

maneira de proceder diante de cada tipo de deficiência, para que assim possam elaborar e desenvolver um planejamento de aulas compatível e possível para os alunos.

Pode-se afirmar, então, mediante o exposto neste estudo, que a deficiência física é um fator que existe desde os primórdios da humanidade, e que em tempos remotos era vista como um estigma, muitas vezes relacionada a uma maldição. No processo de desenvolvimento da humanidade, essa visão foi sendo amenizada, mas ainda subsiste certo preconceito no meio social. Na atualidade, depara-se com leis que têm por finalidade assegurar os direitos dos portadores de deficiências, dentre elas a de inclusão escolar.

No campo da inclusão escolar, o papel da Educação Física é de grande valia. Isso porque, além de auxiliar no desenvolvimento corporal do aluno, ela faz com que o mesmo se integre em grupos de amigos, melhorando sua autoestima e, consequentemente, descubra que apesar de algumas limitações, é capaz de se desenvolver de várias outras formas.

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APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO APLICADO AO ALUNO DEFICIENTE 1) Qual a sua deficiência física?

2) Essa deficiência é congênita ou adquirida? 3) Como ela interfere/limita os teus movimentos?

4) Como você percebe a deficiência física no atual contexto social? 5) Sente-se discriminado em alguns momentos?

6) Já participou das aulas de Educação Física nos Anos Iniciais? 7) Sentia alguma dificuldade naquela época? Quais?

8) Como você lida e encara a sua deficiência física?

9) Há quanto tempo não participa das aulas de Educação Física?

10) Sente vontade ou gostaria de participar das aulas de Educação Física da tua escola? 11) Já conversou com os professores a respeito da possibilidade de participar das aulas de

Educação Física na tua escola?

12) Os teus colegas incentivam a tua volta às aulas de Educação Física? 13) Percebe solidariedade e compreensão por parte dos teus colegas? 14) Que tipo de exercício físico acredita que possa realizar?

15) Você tem consciência da importância das aulas de Educação Física para o desenvolvimento físico e psicológico do indivíduo?

16) Como você se percebe nos próximos anos? Incluído ou excluído de algumas atividades? 17) Qual a opinião dos teus pais a respeito?

APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO APLICADO AO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1) Em sua formação docente inicial houve preocupação com a metodologia a ser usada nas

aulas de Educação Física com alunos do Ensino Médio?

2) Em algum momento de sua formação continuada foram buscados subsídios para incluir o

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