• Nenhum resultado encontrado

4 O PAPEL DA AVALIAÇÃO: por que ensinar e para quê avaliar?

4.2 ANÁLISE DAS AVALIAÇÕES: O QUE ELAS PROVAM

Após passear pelos fundamentos da avaliação, saímos em busca de coletar exemplos e saber como na prática os professores avaliam seus alunos de acordo com o que foi trabalhado nas aulas de Língua Portuguesa (8ª série/ 9° ano do Ensino Fundamental II).

Verificamos que apesar de procurarem diversificar os instrumentos e as formas de avaliação (por meio de atividades de pesquisas, produções de textos e propostas que favoreçam a participação dos alunos para que os mesmos tenham a oportunidade de agir e se expressarem, tanto individualmente quanto em cooperação com os demais alunos, em duplas ou agrupamentos em sala de aula), dentre todas as estratégias, a que mais se sobressaiu foi a avaliação somativa, desenvolvida em forma de provas e testes escritos.

Houve também alguns professores que durante as entrevistas mencionaram que utilizam avaliações orais, porém, não foram demonstradas as suas evidências no decorrer das situações de aprendizagem.

Com o intuito de analisarmos os reflexos do que os professores recebem e aprendem (por meio de capacitações ou dos próprios materiais distribuídos para subsidiar as ações pedagógicas), procuramos desvelar como que isso se transporta, como é aplicado nas escolas e de que forma esse aprendizado está sendo avaliado.

Os registros das avaliações serviram para que pudéssemos comparar determinadas formas de ensino da língua e também comprovar algumas disparidades.

Notamos que apesar das evoluções alcançadas com relação ao ensino e a aprendizagem; ainda há muito o que mudar para podermos diminuir a distância entre a teoria e a prática, sobretudo no campo da linguagem.

Percebemos que alguns professores (sem querer menosprezar a capacidade intelectual nem desfazer da competência de cada um) acreditam que trabalhar a língua é somente ensinar a gramática tradicional ou classes de palavras para depois cobrá-las nas provas, muitas vezes de modo pouco inteligente ou nada reflexivo. Então nos perguntamos: qual o sentido disso?

Sabemos que esse tipo de ensino acaba trazendo muitos prejuízos para os alunos, pois cria bloqueios, deixa de fazer o aluno pensar sobre a língua e as aulas de Português acabam sendo monótonas. Se for para fazer dessa forma, melhor não ensinar.

Como na colocação de Mário A. Perini (2003, p.41), muitas coisas que na escola são feitas, na verdade quase não se explicam:

Uma coisa que nos poderiam ter dito na escola (mas, em geral, não disseram) é para quê a gente precisa separar as palavras em classes. Ora, a razão é semelhante à que nos obriga a separar os animais em classes, ordens, espécies etc.: classificamos as palavras para podermos tratar delas com um mínimo de economia.

Olhando para algumas amostras é bem isso que encontramos. O exemplo abaixo é uma das provas elaboradas e aplicadas10 por um professor do 9° ano/ 8ª série (EF) que confirma bem o que estamos apontando: taxonomia, nomenclatura em si e por si mesma, textos como “pretextos” e gramática descontextualizada.

______________________________

Há também outros exemplos que reforçam esse comportamento de superficialidade com relação ao estudo e análise da língua em situações reais de uso; desarticulação com a língua falada e tantos outros problemas de ordem linguística e pedagógica como é possível notar:11

______________________________

Para conhecer quais são as práticas adotadas em uma mesma escola por dois professores diferentes, buscamos comparar suas avaliações a fim de que nos respondessem se o ensino e as suas abordagens durante as aulas eram correspondentes. Observamos, portanto, posturas diferentes apesar de estarem dentro das mesmas condições de trabalho. Notamos o seguinte estudo quanto ao emprego do tempo verbal:

 Escola 1 – Caso B

Contrariando o que muitos autores falam sobre letramento, sobre ensino-aprendizagem e avaliações reflexivas; no “Caso B” a prática indica estar na contramão de quase tudo que já se tem estudado. A denúncia aqui exposta, querendo ou não, retrata uma situação muito comum de forte apego tradicional, resistência às mudanças e intransigência profissional. Mas, afinal de contas, onde isso se inicia? Qual a explicação e saída para esse problema? Podemos interpretar como sendo mais uma atitude apreendida durante a vida escolar e que, mais tarde, se reproduz mecanicamente através das práticas docentes que se perpetuam ao longo dos anos escolares.

Formação é também um fator, mas vale refletir melhor sobre os prismas que, segundo Maria Helena de Moura Neves (2006, p.25), tornam possível identificar e progredir:

Quantas vezes nos temos surpreendido continuando a encarar nosso uso linguístico pelo prisma que nos imprimiu a experiência vivida nos bancos escolares, diante de um livro-mestre que nos conduziu irrefletidamente às atividades de aula, sem que entendêssemos muito bem por quê e para quê!

A chave para algum progresso é uma só: a inserção das propostas em bases desenvolvidas pela ciência linguística, respaldadas em princípios e em métodos que salvem do diletantismo e do amadorismo. Essa aplicação da ciência linguística à atuação escolar há de servir a ambas as partes: assim como é a circulação da teoria linguística que há de renovar o tratamento escolar da linguagem, da língua, da gramática, assim também uma renovação efetiva desse

tratamento há de realimentar discussões teóricas que com felicidade se apliquem à condução escolar da reflexão sobre a linguagem.

São reais e verdadeiras as palavras da autora que pontua uma situação bastante delongada, mas que também pode mudar se aplicada a devida atitude.

Todavia, não queremos generalizar nem deduzir que todos estão perdidos. Se por um lado ainda é possível notar que existem pessoas ensinando e avaliando dessa maneira, por outro lado vemos que há quem se esforça em fazer de uma forma melhor (como no “Caso A”), ou pelo menos mais equilibrada com as propostas de trabalho da língua em análises que não restringem o cognitivo dos alunos, como observamos nas seguintes contraposições dos exercícios:

 Sondagem da aprendizagem sobre oração e período.

 Escola 2 – Caso II

 Sondagem da aprendizagem sobre conjunções.

 Escola 2 – Caso IV

Pode-se até pensar que ainda não está adequado e que não é bem dessa maneira, mas o fato é que se compararmos nas sondagens os casos I, II, III e IV, fica claro que em II e IV existe uma compreensão mais lógica para o aluno, uma abordagem que o faz observar e pensar mais sobre o que está lendo, esboçando assim, por menor que seja, um certo avanço em relação a I e III que desconsideram as possibilidades encontradas pelo aluno dando-o a única opção de memorizar e responder mecanicamente.

Há também outros exemplos de avaliações além destes que foram apresentados aqui (VER ANEXO 3), recolhidos nas escolas que participaram dessa

pesquisa, existindo mais alguns pontos a serem considerados: primeiramente, a escola pública, não tem por objetivo formar especialistas neste nível de ensino (EF), ao conseguir formar cidadãos com domínio da competência leitora e escritora, já estará cumprindo grande parte do papel que se espera dela.12 Segundo, a rede estadual de ensino é imensa e comporta diversos tipos de professores e alunos onde, muitas vezes, o indivíduo possui muitas dificuldades, outros chegam sem os pré-requisitos necessários, e em alguns casos a preocupação maior passa a ser motivar os alunos para o interesse pela aprendizagem, recuperar a defasagem e diminuir os conflitos em sala de aula (emocionais, comportamentais, sociais) mais do

______________________________

12 Um dos princípios centrais do Currículo Estadual é justamente promover o ensino através de habilidades e competências,

que conhecer e examinar a fundo a estrutura e o funcionamento de uma língua específica. Por último, existe a questão da precariedade na formação de muitos professores e as incoerências encontradas, tanto na prática docente quanto em determinados aspectos do material didático, conforme analisado.

Não que esses sejam motivos para justificar determinadas falhas e nos acomodarmos com os erros. Tampouco acusar todos os professores pelo fracasso escolar. Ao contrário, é preciso valorizá-los pelo que fazem por este país, porém, enxergar a realidade (por mais desagradável que ela seja) significa dar um passo para tentar sair da “caverna”13.

A exemplo disso, Bagno (2011, p.438) mostra o quanto é importante para o professor observar e conhecer as mudanças:

Toda língua viva exibe uma gramática sempre emergente, em constante processo de atualização, e nunca um “tesouro” cristalizado, como insistem em definir os puristas, defendendo além do mais que esse “tesouro” seja preservado e defendido contra os supostos ataques dos próprios falantes da língua, seus únicos e verdadeiros donos e senhores que, por isso mesmo, têm todos os direitos do mundo de moldar a língua de acordo com suas necessidades de interação com o mundo e consigo mesmos.

Infelizmente, no ensino, predomina uma visão estática da língua, como um produto pronto e acabado ou como algo externo ao indivíduo.

Confirmando, o grande empenho deste trabalho tem sido em prol de expor e analisar o quanto o ensino em algumas escolas ainda é oposto ao que a sociolinguística já tem mostrado. Há uma grande resistência em aceitar um olhar diferente para a língua em seu funcionamento e, ao se firmar esse embate, as oportunidades vão passando e o tempo para a aprendizagem acaba sendo desperdiçado, pois o que poderia ser bem mais produtivo limita-se em repetir os mesmos exercícios com concepções pouco exploradas.

______________________________

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Imagine o impossível!

RESUMO

Imagine o impossível! Imagine o impossível! Imagine a situação! Um idioma puro, puro. Um idioma perfeito, sem diferenças, sintáticas, morfológicas, e lexicais. Um idioma puro, sem gíria,

sem expressões idiomáticas, sem palavrões,

sem desvios, lapsos e falhas, sem flexibilidade, sempre rígido, imutável e uniforme.

Um idioma perfeito, sempre cristalino. Simplesmente puro,

sem presença humana,

sem usurários de carne e osso, sem suas múltiplas vozes

sem fibra, sem paixão,

sem cultura. Um idioma sem ideias, em que os falantes todos

pensam igual ou até não pensam.

Um idioma sem diferenças de opinião entre os que falam e escrevem. Um idioma sem palavras carinhosas, sem compaixão, sem piedade Um idioma desprovido de conflitos e de tensões,

sem humor, sem piadas, sem alegria,

sem paciência, sem tolerância sem ambiguidades,

sempre certinho, certinho. Um idioma sem graça,

sem, na dose certa, de uma pitada de sal, de pimenta

ou de açúcar,

radicalmente insosso.

Um idioma sem diversidade,

sem variedades e variações, sem brilho, sem vida

Um idioma sem mudança e sem futuro, Sem jeito e sem jeitinho.

Imagine o impossível! É possível?

Ainda bem que é impossível! Ainda bem que é impossível!

______________________________

14 Relatório Pedagógico SARESP 2012, p. 158-159.

Após percorrermos o caminho planejado para o desenvolvimento deste estudo, de recolhermos e analisarmos as evidências que somaram-se às leituras, ligando-nos diretamente ao que se passa no campo do ensino e da sociolinguística; conforme as amostras obtidas, chegamos a um parecer que revela a integral e necessária visão da linguagem como algo que deve ser explorado muito além do que se tem feito em algumas escolas. Denunciar e combater o preconceito linguístico, levar os educandos a enxergar a riqueza da diversidade, das variedades que dão à nossa língua materna a beleza, a identidade e as possibilidades de mudanças sem falsas impressões depreciativas nem de decadência. Por estas razões também é que escolhemos encerrar com os versos de Schmitz que em seu poema Imagine o impossível! canta e realça o verdadeiro sentido da palavra tolerância.

Percebemos como a variação linguística está presente na LDB, nos PCNs e no currículo estadual; depois observamos a grande lacuna entre o que deveria ser trabalhado bimestralmente e o que de fato consta no material didático da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e, por último, verificamos o que muitos professores ensinam e como eles avaliam o que foi trabalhado em sala de aula, além disso, como se não bastassem os problemas e as contrariedades evidenciadas até aqui, chegamos a um ponto, também revelado por meio das avaliações, semelhante a uma chuva fina, que aos poucos vai aumentando até deixar muitas pessoas desabrigadas.

As evidências dessa “tempestade anunciada” foram trazidas pelos resultados da recente avaliação externa (SARESP 2012) que através de seu relatório pedagógico publicou o desempenho de milhares de alunos pertencentes às 5.015 unidades escolares que fazem parte da rede estadual de ensino.

E o que os números estão mostrando? Eles comprovam o que estamos dizendo aqui quanto a falta de espaço da variação linguística no estudo da língua materna; pois dentre as questões com maior percentual de erros, a que mais sobressaiu foi justamente uma cujas habilidades e competências estão relacionadas à variação.

Observe a questão e os percentuais14:

 Habilidade avaliada: Justificar a presença, em um texto, de marcas da variação linguística, no que diz respeito aos fatores geográficos, históricos,

sociológicos ou técnicos, do ponto de vista da fonética, do léxico, da morfologia ou da sintaxe.

 Tema: Reflexão sobre os usos da língua falada e escrita.

Levando em consideração os resultados gerais obtidos pelo SARESP, é possível identificar o desempenho das escolas e chegarmos a algumas conclusões:

Primeiro, esse indicativo comprova que o Currículo não está afinado com a realidade ensinada nas escolas e nem sendo aplicado como é necessário. Segundo, serve para mostrar que, assim como as duas escolas envolvidas neste trabalho de pesquisa, há muitas outras que também possuem professores que seguem a fria tradição do ensino gramatical normativo. Terceiro, tanto o ensino quanto a avaliação feita pelas escolas (em geral) monstram-se ineficazes, uma vez que os alunos passam meses “estudando” classes de palavras e ainda assim não as

compreendem nem conseguem diferenciá-las (razão pela qual a alternativa “A” foi tão assinalada).

Há de se convir que depois de todas essas análises e observações, torna-se inconcebível continuar sem prestar a devida atenção aos estudos da sociolinguística (com destaque para as contribuições das variantes linguísticas no fluir da linguagem), mas segue praticando as mesmas ações e cometendo os mesmos erros. Muita coisa já mudou, porém, é preciso insistir para que mais algumas mudanças aconteçam, principalmente na forma como as pessoas tergiversem sobre a língua e o ensino.

Jamais será nossa intenção anular ou esquecer a norma-padrão. A escola tem o dever de ensinar o que os alunos não sabem e precisam aprender, mas ao fazê-lo, tem de ser correta, respeitadora e bem feita.

Para concluir, encerramos com um pensamento de Marcos Bagno (2001) que, juntamente com outras pessoas, compartilha este mesmo ideal, expõem sua face para dizer que não dá mais. Chega de esconder, negar as verdades da língua, chega de preconceitos e vaidades.

Ensinar bem é ensinar para o bem. Ensinar para o bem significa respeitar o conhecimento intuitivo do aluno, valorizar o que ele já sabe do mundo, da vida, reconhecer na língua que ele fala a sua própria identidade como ser humano. Ensinar para o bem é acrescentar e não suprimir, é elevar e não rebaixar a auto-estima do indivíduo. Somente assim, no início de cada ano letivo este indivíduo poderá comemorar a volta às aulas, em vez de lamentar a volta às jaulas! (BAGNO, 2001, p.145).

Vemos, portanto, a confirmação do que havíamos inicialmente levantado como uma hipótese e que hoje, após constatarmos que realmente o estudo da língua materna na rede pública segue fiel aos dificultosos e tradicionais caminhos da norma-padrão, nos prontificamos a levar adiante o que temos construído à luz da ciência e do desejo de lutar por uma escola, uma sociedade melhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁLVAREZ MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Tradução: Magda Schwartzhaupt Chaves. Porto Alegre: Artmed. 2002.

BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola. 2011.

_____________. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola. 2007.

_____________. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola. 2001.

BAKHTIN, M. M. (V. N. Volochínov). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. Tradução: Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 12. ed. São Paulo: Hucitec. 2006.

BRASIL. Lei n° 9.394 (1996). Lei das diretrizes e bases da educação nacional, de 20

de dezembro de 1996. São Paulo: Abrelivros, 1998.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 2: Língua portuguesa.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino

médio. Brasília: MEC, 2008. v. 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias.

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola. 2004.

BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 7. ed. São Paulo: Cortez. 2002.

CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola. 2002.

EDUCAÇÃO & LINGUAGEM: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 1998 -. Semestral. ISSN 1415-9902.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996. (Coleção leitura)

GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa. São Paulo: Saraiva. 2009.

HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática. 2003.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2011.

LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. Tradução: Marcos Bagno, Maria Marta P. Scherre e Caroline R. Cardoso. São Paulo: Parábola, 2008.

LEITE, Marli Quadros. Preconceito e intolerância na linguagem. São Paulo: Contexto. 2008. (Coleção imagem e ensino)

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 19. ed. São Paulo: Cortez. 2008.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola. 2008.

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Contexto. 2006.

PERINI, Mário. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo: Ática. 2003.

PERRENOUD, Philippe. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Tradução: Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed. 2002.

ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas: Mercado de letras. 2006.

SÃO PAULO (SP). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos e suas tecnologias. 2. ed. São Paulo: SEE, 2012.

SÃO PAULO (SP). Secretaria da Educação. Caderno do professor: língua portuguesa, ensino fundamental. São Paulo: SEE, 2009. v. 1,2,3,4/ 8ª série

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17. ed. São Paulo: Ática. 2002.

VASCONCELOS, Maria Lúcia M. C.; BRITO, Regina Helena. Conceitos de educação

em Paulo Freire. São Paulo: Vozes. 2006.

APÊNDICE

PESQUISA DE CAMPO

E. E. Ana Mesquita Laurini E. E. Prof. Salathiel Vaz de Toledo Rua Renato Niderauer Zanchi, s/n° Rua Luiz Morato Castanho, n° 405 Bairro: Novo Bonfim – Cabreúva – SP Bairro: Jd. Rancho Grande – Itu – SP CEP: 13.318-000 CEP: 13.306-050

● N° de salas de 8ª série/9° ano: 04 ● N° de salas de 8ª série/9° ano: 03  Pessoas envolvidas: Diretores 2 Coordenadores 3 Professores 3 Pais 14 Alunos 217 Total 239

 Respostas dos professores durante questionário de reconhecimento HÁ QUANTOS ANOS LECIONA PORTUGUÊS?

13 18

23

Prof. I Prof. II Prof. III

HÁ QUANTOS ANOS CONCLUIU A GRADUAÇÃO?

14 21

24

 Respostas dos alunos durante questionário de reconhecimento

 Questionário – 1ª Parte (Prof. I) O QUE VOCÊ ESPERA DAS AULAS DE PORTUGUÊS?

 Questionário – 1ª Parte (Prof. II)

 Questionário (Equipe Gestora)

QUESTIONÁRIO - I

1. Identificação da Unidade Escolar

a) Nome da Escola: ____________________________________________ b) Endereço: _________________________________________________ __________________________________________________________ c) Telefone: __________________________________________________ 2. Organização técnico-administrativa a) Direção:  Diretor (a): ___________________________________________  Vice-Diretor (a): _______________________________________ b) Técnico Pedagógico:

 Prof. (a) coordenador (a) Ens. Médio:

____________________________________________________  Prof. (a) coordenador (a) Ens. Fundamental - II:

____________________________________________________  Prof. (a) coordenador (a) ________________________________ ____________________________________________________ 3. Alunos da escola:

Atualmente a escola apresenta __ salas do Ensino Fundamental – Ciclo II e __ salas de Ensino Médio, que totalizam __ salas em funcionamento. Está dividida em __ períodos (manhã, tarde e noite) num total de ___ alunos. O agrupamento de alunos e a distribuição por turno, curso, série e turma acontece da seguinte forma:

1º Período (manhã) Série Subtotal Alunos 2º Período (tarde) Série Subtotal Alunos 3º Período (noite) Série Alunos

4. Há quantos anos a escola foi fundada e como está seu atual funcionamento? (Breve histórico da instituição, descrição das instalações físicas, quadro de professores e funcionários, etc.)

_____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ 5. Em que contexto sociocultural a escola está inserida, isto é, como é a comunidade na qual ela faz parte? Quais seus

dificultadores, vulnerabilidades ou pontos fortes da clientela escolar?

Documentos relacionados