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5.6 ANÁLISE DAS IMAGENS GRAVADAS DURANTE OS ENSAIOS

Outra análise estabelecida para este trabalho foi a análise visual dos eventos com precisão de 0,125 s (1/8 de segundo). A taxa de aquisição das imagens gravadas durante o ensaio

25000 27000 29000 31000 33000 35000 37000 39000 41000 43000 45000 0 2 4 6 8 10 12 R M S Eventos

RMS - GSR - Geral

Vol1 Vol2 Vol3 Vol4 Vol5 Vol6 Vol7 Vol9 Vol10 VOL12 Vol13

foi de 8fps. Essa taxa foi satisfatória para conseguir captar com precisão o tempo exato em que cada evento ocorreu.

A sua avaliação foi feita da seguinte forma: para cada laço de evento criado nos gráficos, tanto de respiração, pressão e GSR, foram geradas um conjunto de 25 imagens com os

printscreens da tela gravados durante os ensaios. Isso evidencia os eventos analisados e mostra

o que os voluntários estavam enxergando durante a simulação durante a passagem pelos eventos de controle.

É possível também com essas imagens identificar além dos eventos externos OBT1, OBT2 e o final da pista, obter informações de velocidade, marcha, posição do volante e o grau de pressão no pedal de acelerador, freio e embreagem. No painel, são mostrados o velocímetro, a rotação do motor e o indicativo de qual marcha o veículo está. E existem três indicativos de acionamento dos pedais de acordo com a pressão aplicada a eles, representados por barras localizadas no canto inferior direito da tela, sendo que o nível das barras cresce com a pressão aplicada. A barra azul indica pressionamento da embreagem; a barra vermelha, o freio e a barra verde, o pedal do acelerador.

Exemplos dessas imagens podem ser vistos nas Figura 101, Figura 104, Figura 106 e Figura 108 referentes aos períodos de tempo de Início, OBT1, OBT2 e Final para o voluntário 2.

Esse voluntário obteve a “melhor” atuação durante a passagem dos obstáculos, passando por eles numa velocidade alta, sem sair da pista e fazendo a passagem da esquerda para a direita, segundo as especificações do teste do alce. A grande maioria dos voluntários passou fora da pista, muitos deles pela direita, no caso, pelo acostamento.

Na Figura 101, foram marcados os eventos de repouso (vermelho) e início da movimentação do veículo, em amarelo, com o aperto da embreagem (barra inferior azul) e em verde, o início do movimento com a aperto do pedal do acelerador (barra inferior verde). As Figura 102 e Figura 103 são as ampliações das imagens marcadas em verde e amarelo.

Para os eventos OBT1 e OBT2, observa-se nas imagens marcadas em vermelho (Figura 104 à Figura 107), o momento em que o voluntário se depara com o obstáculo, no caso, bovinos

ao longo da pista. É possível, pela avaliação do painel, checar em qual marcha e em qual velocidade o voluntário estava passando pelo obstáculo no momento em questão.

Igualmente para o evento Final, a imagem marcada em vermelho indica o exato momento em que o voluntário sai da pista modelada, caindo num abismo (Figura 108 e Figura 109). Como nos outros, pela Figura 109, pode-se checar a velocidade, se usou o freio, posição do volante e em qual marcha o veículo estava.

As análises dos outros 10 voluntários seguiram esse mesmo padrão. Tanto de procedimento, quanto de resultados.

Figura 101- Imagens captadas no momento do evento início (repouso e começo da movimentação do veículo).

Figura 102 - Imagens ampliadas em amarelo – pressionamento do pedal de embreagem.

Figura 104 - Imagens captadas no momento do evento OBT1 – primeiro conjunto de obstrução na pista.

Figura 106- Imagens captadas no momento do evento OBT2 – segundo conjunto de obstrução na pista.

Figura 108 - Imagens captadas no momento do evento Final – o veículo cai no abismo com o fim da pista.

Um outro exemplo ilustrativo, foi a única batida ocorrida entre os voluntários. Esse evento ocorreu com o voluntário 7 durante a passagem pelo OBT2. O voluntário estava com na marcha 5, em alta velocidade e não conseguiu frear (barra em vermelho) a tempo, batendo no obstáculo a 40 km/h. Ele só conseguiu passar pelos obstáculos 45 s depois, vide Figura 110.

Visualizando os dados gravados para o voluntário 7 através das Figura 111 à Figura 119, para o evento da colisão em OBT2, percebe-se que todos os indicativos de frequência média e RMS para os sinais de respiração, pressão e principalmente GSR indicaram uma forte variação nesse evento, validando a qualidade do simulador em medir eventos relacionados durante um trajeto. As imagens abaixo marcam o período em que ocorreu a batida.

Figura 111 – Dados fisiológicos de respiração com marcação em OBT2 – Voluntário 7.

Figura 113 - Dados fisiológicos de GSR com marcação em OBT2– Voluntário 7.

Figura 115 - Dados Frequência Média de pressão com marcação em OBT2 – Voluntário 7.

Figura 117 - Dados de RMS de respiração com marcação em OBT2 – Voluntário 7

Figura 119 - Dados de RMS de GSR com marcação em OBT2 – Voluntário 7

Vale lembrar que esse tipo de análise foi realizado em todos os voluntários, onde foram visualizadas as imagens no momento exato em que aconteciam os eventos, comparando com os dados fisiológicos de cada evento e de cada voluntário e as relações com as ações de cada um deles.

5.7 - ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES SUBJETIVAS EM