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2.6 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS

3.2.3 Análise do plano político pedagógico e ementas

Segundo Chirelli, (2002) vários projetos pedagógicos de nível universitário da área da saúde estão sendo questionados por não estarem levando à preparação de profissionais para a intervenção em saúde de forma crítica, considerando o contexto em que os problemas de saúde estão sendo gerados, por desarticularem o mundo do ensino do mundo do trabalho e da realidade social e serem muito mais centrados no hospital. Almeida et al. (2010) afirmam que o projeto político pedagógico pretende ser um avanço que permite ações político- educacionais que provocará mudanças no interior do processo de formação do Enfermeiro, precisando, porém, ser entendido como dinâmico, propondo mudanças nas concepções e, principalmente, nas condutas que mudam com o tempo, não devendo ser entendido como um roteiro burocrático ou um documento, mas como um processo que subsidie a condução das ações na direção de perspectivas.

Realizou-se uma análise detalhada do Plano Político Pedagógico (PPP) do curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), bem como comparação com o Plano Político Pedagógico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (UFESP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sendo duas dentre as melhores Universidades do Brasil segundo o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

Segundo o PPP da UNEMAT, o modelo pedagógico do curso de Bacharel em Enfermagem propõe-se práticas pedagógicas críticas que buscam a formação de um profissional consciente e crítico, capacitado a atuar com senso crítico-reflexivo, com responsabilidade social de agente de promoção de saúde desenvolvendo a ciência de cuidar, devendo comprometer-se crítica, social e eticamente com o sistema de saúde e comunidade. Explicita ainda, a necessidade de constante revisão e desenvolvimento de uma postura pedagógica desafiadora, discutindo a educação numa visão contextualizada, buscando formar o cidadão para viver o seu tempo de maneira crítica/ reflexiva e o mais humana possível.

Em relação ao modo de avaliação utiliza a metodologia da problematização, em que o aluno é avaliado constantemente pelo orientador (professor), através de questionamentos que levam a reflexões que serão transformadas em ações, impulsionando-o a novas ações e posteriormente novas reflexões, proporcionando um processo interativo no qual, professores e alunos poderão aprender e conseqüentemente transformar a realidade.

Segundo o PPP as ciências humanas e sociológicas contabilizam 270 horas das 3.840 totais do curso, porém não definem quais matérias entram nesse eixo temático, sendo que as que mais se encaixam no eixo são: Sociologia aplicada à Saúde e Psicologia Aplicada ao Processo Saúde Doença que juntas somam 90 horas na matriz antiga e 120 horas na nova.

O PPP da UFMG também apresenta o mesmo caráter de transformação constante, e tem o principio de integralidade como fundamento. Tem duração de quatro anos e meio e é dividido em Bacharelado com aulas apenas em período matutino, e Licenciatura/Bacharelado com aulas no período vespertino e matutino. Defende que o enfermeiro deve ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, pautadas em princípios éticos, capazes de atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania e promotor da saúde integral do ser humano. Dentre às 3.585 horas totais do curso 105 se direcionam as ciências humanas que compreendem três disciplinas: Antropologia Filosófica, Introdução à Sociologia e Psicologia Aplicada à Saúde. Tem como sistema de avaliação o rendimento escolar verificado por disciplina, abrangendo os aspectos de assiduidade e aproveitamento, sendo que a apuração do resultado em cada disciplina é realizada por meio de pontos cumulativos, no total de 100 pontos para cada disciplina.

Já o PPP da UNIFESP define o enfermeiro como um profissional de postura transformadora em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendendo aos princípios que norteiam o sistema de saúde vigente no país, com profissionalismo, humanismo e competência, com formação generalista, preparado para coordenar de forma ética o processo de trabalho e a equipe de enfermagem e cuidar das pessoas por meio de intervenções de alcance individual e coletivo, através de analise crítica, entendendo seu papel social como cidadão e membro da sociedade. A aprovação ocorre seguindo-se os critérios que levam em conta uma frequência mínima e aproveitamento escolar, por meio de uma nota final. As matérias que se encaixam no eixo das ciências humanas que completam 102 horas são: Fundamento, Métodos e Técnicas da Pesquisa Científica, Filosofia, Psicologia Aplicada à Saúde.

Ao analisar os textos dos três Planos Políticos Pedagógicos, notou-se a importância que as Universidades estão dando para a formação de um profissional crítico e reflexivo que possa dessa forma atuar na sociedade para poder melhorá-la. Esse perfil vem mudando conforme os anos o que pode ser notado pela reestruturação do Plano Político que instituições mais antigas de ensino como a UFMG e UNIFESP tiveram que realizar nos últimos anos para se adequarem as Diretrizes Curriculares Nacional do Curso de Enfermagem. A UNEMAT por ter aberto o curso de enfermagem em 2006 já fez seu PPP de

acordo com essa diretriz, notando-se que aparecem muito mais vezes a visão crítica no PPP da UNEMAT do que as demais instituições, demonstrando que a instituição está se preocupando muito com essa nova forma de ensinar enfermagem. Em relação ao método de avaliação a UNEMAT é a única que utiliza a metodologia de problematização, porém na prática utiliza os mesmos mecanismos de avaliação que as demais instituições.

O Plano Pedagógico da UNEMAT é o único que não específica em qual eixo temático a disciplina pertence. A UNEMAT e a UFMG tem em sua matriz curricular a disciplina Sociologia, porém a UNIFESP, instituição mais antiga, não possui essa disciplina. Em relação às disciplinas humanas a instituição que mais se destaca é a UFMG que além de ter a disciplina Sociologia tem Psicologia e Antropologia Filosófica, sendo que a UNEMAT só possui Psicologia e Sociologia, sendo uma das reclamações dos acadêmicos a não contemplação da antropologia:

“[...] E um conteúdo que poderia ser mais discutido seria sobre antropologia.” (A38)

“Antropologia [...]” (A42)

Em relação à importância do Plano Político Pedagógico, que dá base metodológica para a instituição e preconiza um ensino voltado para uma visão crítica os acadêmicos disseram:

“Considero de suma importância conhecer as ementas, o plano de ensino e o referencial bibliográfico, para que possa aprofundar meus conhecimentos.” (A42)

“Pois acho interessante saber se o plano de ensino está coerente com os ementários das disciplinas.” (A28)

“Para ficar informada sobre quais assuntos serão abordados pelos professores e também sobre o modo de avaliação dos mesmos.” (A44) Percebe-se que a maioria dos acadêmicos não sabe da importância do Plano Político Pedagógico já que dos 45 alunos entrevistado apenas 05 o leram, os demais muitas vezes nem sabiam o que era o PPP. Os que o consideravam importante geralmente relacionavam com as ementas e referencial bibliográfico.

Esse conhecimento deficiente sobre o Plano Político Pedagógico se deve em parte pela não disseminação da instituição da sua importância, o que deve ser revisto.

Notou-se uma melhora significativa na mudança ocorrida na matriz curricular do curso, e principalmente referente a esse estudo, com o aumento da carga horária das disciplinas sociológicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância da sociologia para enfermagem não se restringe apenas a determinação dos fatores sociais que interferem no processo saúde/doença, abrange aspectos bem mais amplos: Identifica através de seus estudos o papel do enfermeiro dentro da sociedade como um agente da saúde que pode promover, proteger e recuperar a saúde dos indivíduos e da comunidade, através da prática do cuidado, do estudo contínuo das patologias e das relações com a sociedade, e da promoção de saberes relacionados á profissão através de produção científica e educação em saúde que deve ser fornecida à população; estuda a dinâmica da relação entre enfermeiros, pacientes e outros profissionais da saúde, hierarquização e relações de poder dentro do espaço hospitalar; auxilia na produção de conhecimento científico, aprimorando a Enfermagem enquanto ciência através da interdisciplinaridade; demonstra como a sociedade se estrutura, e principalmente, a saúde, podendo auxiliar o profissional a entender os problemas estruturantes, administrativos e organizacionais do setor saúde; explica os fatores que determinam a imagem do Enfermeiro perante a sociedade desenvolvida historicamente e que está em constante transformação; fornece visão crítica em relação à sociedade, às políticas de saúde, à profissão, auxiliando a enfermagem a se engajar politicamente, ao ato de cuidar dentre outros temas importantes para profissão formando um agente social capaz de transformar a realidade da saúde de forma crítica e reflexiva.

Nota-se um desenvolvimento em relação à fase de implantação da disciplina, já que atualmente não se discute mais sua relevância para a formação de um profissional da saúde. Esse desenvolvimento é fruto direto das reformas que aconteceram no ensino de enfermagem no Brasil, o que nos fez visualizar a importância do Plano Político Pedagógico estar mais interessado em formar um cidadão crítico, do que um profissional a ser entregue ao mercado de trabalho para colaborar com a produção capitalista. É de suma importância que o enfermeiro saiba que não é uma “engrenagem” da sociedade capitalista, mas um agente social que busca a saúde da população, que trabalha para exercer o melhor cuidado de forma crítica e reflexiva, para entender não só sua profissão, mas a sociedade como um todo podendo transformá-la para melhor.

Percebe-se, no entanto, que apesar desse reconhecimento e de todas as reformas que ocorreram no contexto do ensino da enfermagem no Brasil, ainda há dificuldades na

relação entre as ciências humanas e sociais e a enfermagem, o que é demonstrada a partir do estudo realizado.

A insatisfação de alguns acadêmicos ao descrever a sociologia como uma disciplina que não abrange o contexto da saúde vai muito além de dificuldades didáticas do professor de sociologia, mas da postura de alguns acadêmicos que foram condicionados desde sua formação básica a desvalorizar as humanidades como sub-disciplinas que não auxiliam em sua busca por um lugar no mercado de trabalho. Essa visão está diretamente relacionada com o modo de produção capitalista de nosso país que prepara os alunos desde a formação básica para o mercado de forma acrítica, fruto de um histórico de dominação do conhecimento que encaram o ensino como uma forma de preparação de mão de obra e não para formação de um indivíduo pensante e ativo na sociedade. Isto, sem dúvida, é reflexo de uma história de subordinação em que desde os primórdios da humanidade, o conhecimento era restrito as classes dominantes já que propiciava a reflexão crítica, uma arma que poderia desestabilizar toda a estrutura social com a tomada de consciência por parte das demais classes de que as coisas poderiam ser diferentes.

Percebe-se que o pensamento positivista-cartesiano está presente no ensino da enfermagem em que se mantêm a visão restrita de que tudo está em ordem ou tende para a melhoria, em confronto com a idéia histórico-crítica de que tudo que é histórico é relativo e pode ser alterado, que condiz mais com os ideários propostos nas diretrizes curriculares nacionais do curso de enfermagem que tem o objetivo de forma um enfermeiro atuante de maneira crítica-reflexiva. Esse paradoxo entre teoria e prática pode ser observado pela maneira prática como o ensino é encarado por alunos que valorizam muito mais as matérias voltadas para a prática hospitalar como Processo de Cuidar, e não percebem a importância das humanidades.

Nota-se ainda que, mesmo com as mudanças ocorridas no ensino de enfermagem, em que se buscam planos políticos voltados para a formação crítica, e muitos desses planos refletirem essa necessidade, na prática, muitas instituições ainda priorizam o modelo mercantil, desqualificando as humanidades e reduzindo-as ao mínimo de carga horária possível, fazendo com que os docentes não tenham tempo hábil para tratar de todas as questões referentes à formação crítica. É a universidade, a escola, enfim, as instituições de ensino que tem a obrigação firmada em lei de buscar a formação crítica-reflexiva, e isso será possível apenas quando as mesmas demonstrarem aos alunos a importância das humanidades. Observa-se essas questões até mesmo ao se notar que os acadêmicos nem mesmo sabem o que é o Plano Político do curso e sua importância.

Um primeiro passo para essa mudança seria as universidades divulgarem a importância dos planos políticos pedagógicos e incentivarem os alunos a lê-los como o fazem com os ementários das disciplinas. Outra medida seria o aumento da carga horária das humanidades, e no que se refere à UNEMAT, a inserção da disciplina Antropologia, apontada pelos acadêmicos como de suma importância para a enfermagem já que é uma profissão que lida diretamente com pessoas. A partir da constatação de que os acadêmicos começam a ter noção da importância da sociologia a partir do quinto semestre, seria interessante se houvesse nesse semestre uma disciplina como a antropologia após a introdução sociológica fornecida no primeiro semestre do curso, pois, a prática de relativizar da antropologia pode contribuir para os profissionais da área da saúde abordando um ponto interessante que é processo saúde/doença sob a ótica cultural. Além do que as noções de alteridade se fazem necessárias na relação do agente de saúde e os demais atores sociais.

Por fim, nota-se que as Ciências Sociais são essenciais não só à Enfermagem, mas para a formação de pessoas que buscam a melhoria da sociedade a partir da reflexão, e esta talvez seja a maior contribuição da Sociologia, provocar a visão crítica da sociedade para poder transformá-la efetivamente o que se deve buscar desde a formação básica dos alunos, para que os mesmos não encarem a universidade como uma “fábrica” de profissionais, mas uma formadora de seres pensantes. A reflexão não se esgota com esse trabalho e sugere-se que outros abordem essa discussão a partir da ótica dos profissionais das ciências sociais considerando que nessa pesquisa os informantes foram os acadêmicos da enfermagem.

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APÊNDICE I -

QUESTIONÁRIO SEMI-ESTRUTURADO SEMESTRE ( )

1. IDADE ( ) 15-20 ( ) 21-25 ( ) 26-30 ( )31-35 ( ) 36-40 ( ) 41-45 ( ) OUTROS

2. ESCOLARIDADE

( ) ESTUDOU SEMPRE EM ESCOLA PÚBLICA ( ) PÚBLICA E PARTICULAR ( ) PARTICULAR

3. RELIGIÃO

( ) CATÓLICA ( ) PROTESTANTE ( ) AFRO-BRASILEIRAS ( ) ATEU ( ) OUTRAS

4. VOCÊ JÁ LEU O PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO?

( ) SIM ( ) NÃO

5. VOCÊ LÊ OS EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS E PLANO DE ENSINO ENTREGUES PELOS PROFESSORES?

( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________

6. JÁ ESTUDOU SOCIOLOGIA ANTES? ( ) SIM ( ) NÃO

7. ACHA IMPORTANTE A DISCIPLINA PARA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO ( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________

8. QUAIS TIPOS DE SABERES, VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE UM BOM ENFERMEIRO?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

9. QUANTAS HORAS VOCÊ SE DEDICA AO CURSO DE ENFERMAGEM FORA A SALA DE AULA?

_________________________________________________________________________

10. NA SUA AVALIAÇÃO QUE TIPO DE CONTRIBUIÇÃO A SOCIOLOGIA PODERÁ DAR PARA AMPLIAÇÃO DOS ESTUDOS DE ENFERMAGEM?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

11. QUE TIPO DE CONTEÚDO A SOCIOLOGIA PODERIA TRABALHAR E NA SUA AVALIAÇÃO NÃO SÃO DISCUTIDOS?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

12. VOCÊ É UMA PESSOA ABERTA A NOVOS CONHECIMENTOS?

( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _____________________________________________________________

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