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ANÁLISE DOS DADOS

No documento AMÉRICO RICCARDI VACCARI LOURENÇO (páginas 23-40)

Os dados coletados foram tabelados no programa Excel®, para obtenção da média, desvio padrão, valor absoluto e relativo dos funcionários. Para a análise estatística os funcionários foram agrupados de acordo com a classificação descrita anteriormente para o IPAQ e para o IMC, construindo assim uma tabela de contingência entre as variáveis. Os resultados foram analisados pelo programa GraphPadPrism 4.00 software® (Prism, CA, USA), utilizando o teste de Chi-Quadrado para a associação entre as variáveis da tabela de contingência. Foi considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05.

4 RESULTADOS

Dos 357 funcionários avaliados, 175 (49%) eram do sexo feminino e 182 (51%) do sexo masculino. A média de idade é de 33,8 ± 10,4 anos. A média do peso dos funcionários foi de 72,5 ± 14,4Kg e a média de altura correspondeu a 1,64 ± 0,09m. A média do IMC de todos os funcionários foi de 26,9 ± 5 kg/m2, sendo classificados como sobrepeso (Tabela 1).

Tabela 1 - Dados sócio-demográficos dos trabalhadores (média e desvio padrão).

Média Desvio Padrão Idade

Peso (Kg) Altura (m) IMC

Carga horária (min)

33,8 72,5 1,64 26,9 08:48 10,4 14,4 0,09 4,96 0

Os indivíduos que praticam atividades físicas de baixa intensidade possuem frequência média de 2,86 ± 2,46 dias por semana. Os indivíduos que praticam atividades físicas de intensidade moderada apresentam frequência semanal de média de 2,15 ± 2,31 dias por semana. Já os indivíduos que praticam atividades físicas de alta intensidade apresentam frequência semanal média de 1,8 dias por semana, com desvio padrão de 1,8 (tabela 2).

Tabela 2 – Frequência semanal de atividade física de intensidades baixa, moderada e intensa segundo classificação do IPAQ (média e desvio padrão).

Nível da intensidade Média Desvio Padrão

Baixa 2,86 2,46 Moderada Intensa 2,15 1,18 2,31 1,18

Os indivíduos que praticam atividades físicas de baixa intensidade apresentam volume médio de 42,83 ± 59,92 minutos semanais. Já os indivíduos que praticam atividades físicas de intensidade moderada apresentam volume médio de 59,53 ± 85,20 minutos semanais. Os indivíduos que praticam atividades físicas de alta intensidade apresentam volume médio de 44,63 ± 72,58 minutos semanais (Tabela 3).

Tabela 3 - Volume de atividade praticado semanalmente expressos em minutos, de acordo com a classificação do IPAQ (média e desvio padrão).

Atividade Física Média Desvio Padrão

Baixa intensidade 42,83 59,92 Moderada Intensa 59,53 44,63 85,20 72,58

Ao analisar os resultados obtidos no questionário IPAQ é possível identificar que a maior parte da amostra (57,7%) apresenta o nível de atividade física dentro das condições classificadas como ideais, sendo que 42% são ativos e 15,7% são muito ativos. Os outros funcionários (42,04%) apresentaram-se abaixo da classificação ideal, sendo que 24,64% são insuficientemente ativos e 17,4% são sedentários (Tabela 4).

Tabela 4 – Frequência absoluta e relativa de distribuição dos de acordo com a classificação do IPAQ.

Nível Atividade Física N %

Muito ativo 56 15,7

Ativo 151 42

Insuficientemente ativo 88 24,64

Sedentário 62 17,4

N = valor absoluto; % = porcentagem.

De acordo com o IMC, 42,45% (n = 152) dos funcionários foram classificados como eutrófico, 33,24% (n = 206) foram classificados como sobrepeso e 24,3% (n = 87) foram classificados como obesos como mostra a tabela 5.

Tabela 5 – Frequência absoluta e relativa dos trabalhadores de acordo com a classificação do IMC. IMC N % Eutrófico 152 42,45 Sobrepeso Obesidade 119 87 33,24 24,3

IMC = Índice de Massa Corporal; . N = valor absoluto;

% = porcentagem.

A associação entre os níveis de atividade física e as categorias de classificação do índice de massa corporal não possuem valor significativo

(P=0, 0984) (Figura 1).

- Grupo de sedentários: 23 são eutróficos, 22 estão na condição de sobrepeso, e 17 são obesos;

- Insuficientemente ativos: 34 são eutróficos, 33 estão com sobrepeso, enquanto 20 são obesos;

- Ativos: 73 são eutróficos, 42 se encontram com sobrepeso, e 35 são obesos; - Muito ativos: 22 são eutróficos, 20 se encontram com sobrepeso, e 13 são obesos.

Figura 1 - Associação entre os níveis de atividade física e as categorias de classificação do índice de massa corporal.

Dos indivíduos que praticam atividades físicas por pelo menos três dias por semana, 6,72% realizam suas atividades físicas em academias, 21,84% fazem caminhada, 5,6% fazem ciclismo, 0,28% correm, 0,28% praticam dança, 12,04% jogam futebol, 0,28% fazem hipismo, e 52,96% dos funcionários avaliados não praticam nenhum tipo de atividade física (Figura 2).

Figura 2 – Tipos de atividade física praticada pelos funcionários do setor calçadista de Franca com frequência mínima de três dias por semana, dispostos em valores relativos.

6,72 21,84 5,6 0,28 0,28 12,04 0,28 52,96

%

Academia caminhada ciclismo corrida dança futebol hipismo não pratica

5 DISCUSSÃO

Apesar do setor calçadista no Brasil, em especial na região de Franca-SP apresentar um estilo de trabalho manual de fabricação dos calçados, contando com pouco auxílio tecnológico no processo de produção, o atual estudo demonstra que o índice de atividade física realizado pelos funcionários das empresas deste setor está distante do ideal preconizado pela OMS, e ainda, a maior parte dos trabalhadores deste setor se apresenta acima de seu peso ideal, apesar da carga de trabalho excessiva e do alto índice de doenças ocupacionais provocado pela atividade deste setor, como destaca Navarro (10).

O presente estudo demonstra que a população estudada se encontra em sua maioria na faixa de sobrepeso. Embora o resultado não se apresente largamente acima da faixa de normalidade, ele aponta para um quadro preocupante, já que a média etária da população estudada foi de 33,8 anos, sendo então considerada pela OMS como adultos jovens (59) além de serem profissionalmente ativos, o que agrava a interpretação de tais resultados. Alvarenga et al demonstram em seus registros que o processo de envelhecimento e também a aposentadoria das atividades laborais causam repercussões na qualidade de vida dos cidadãos, entre elas se encontram o alto índice de sobrepeso e obesidade associados à diminuição de atividades físicas e sociais, além da forte relação entre envelhecimento e vulnerabilidade à doenças crônicas (60). Resultados semelhantes aos obtidos foram encontrados nos estudos de Lakka et al (60), onde os autores reportavam valores de obesidade e sobrepeso sempre relacionados com baixa aderência a programas de esforço em populações adultas sedentárias (59).

Os resultados do presente estudo mostram que mais da metade dos funcionários avaliados não praticam atividade física com a frequência mínima de três vezes por semana, além de apresentarem incidência de sedentarismo de 17,4%. Tais resultado corroboram com os resultados obtidos por Côrtes et al. (34), que ao aplicar o questionário IPAQ nos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) no Rio de Janeiro, observou a incidência de 24,6% de indivíduos sedentários no grupo, sendo a aderência à prática regular de exercícios físicos inferior à metade dos funcionários avaliados (61).

Em relação aos indivíduos que praticam atividades físicas regularmente, três vezes por semana, 21,84% optaram pela caminhada e apenas 6,72% se exercitam em academias de musculação. Esses resultados mostram a falta de acesso a locais adequados para a prática da

atividade física orientada, o que indica a necessidade das empresas pensarem em estratégias de promoção de saúde, como a implantação de ginástica laboral, criação de áreas especificas para a realização de exercícios de condicionamento físico e alongamentos musculares, ou mesmo criar convênios com clubes e academias para que os funcionários tenham acesso à prática de exercícios elaborados, que possam proporcionar uma melhor qualidade de vida.

O estudo realizado por Malta et al descreveu as características do padrão de atividade física da população adulta das capitais de Estados brasileiros e do Distrito Federal em 2006. Os dados foram coletados pelo sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) em uma amostra probabilística da população acima de 18 anos de idade. O estudo mostra que a maioria das pessoas consideradas ativas no lazer prefere a caminhada (27,9% dos homens, e 52,6% das mulheres avaliadas), fato que aumenta diretamente com a idade, iniciada mais precocemente entre as mulheres do que entre os homens. Este padrão é compatível com estudo realizado no Brasil, em 1996 e 1997, sobre amostra nacional de 11.033 entrevistados acima de 20 anos. Então, mostrou-se que, com o aumento da idade, aumenta a prática de caminhadas em ambos os sexos e a motivação da prática de atividade física torna-se mais relacionada à manutenção da saúde do que à recreação (62).

O posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva enfatiza a existência da relação dose-resposta entre o nível de aptidão física e seu efeito protetor, com o risco de adquirir DCNT diminuindo à medida que a atividade física aumenta (63). De acordo com Matsudo, o indivíduo é considerado ativo quando realiza atividades físicas de alta intensidade no mínimo três dias por semana, com duração mínima de 20 minutos por sessão, ou realiza atividades de intensidade moderada com a frequência mínima de 5 dias por semana e duração igual ou superior a 30 minutos por sessão; ou ainda quando realiza atividades de intensidades variadas, que somem 150 minutos semanais ou mais (58).

Estimativas globais da OMS indicam que as DCNT poderiam ser evitadas com a realização de volumes e intensidades suficientes de atividade física (64). Portanto, a atividade física orientada e supervisionada por um profissional habilitado pode ter importantes repercussões sobre a saúde da população, sendo mais recomendadas em relação à prática de exercícios físicos não orientados.

O incentivo à prática regular da atividade física vem sendo apontado como importante ação na área da saúde pública, o que vem ensejando iniciativas de larga abrangência populacional, na forma de programas e campanhas em prol de estilos de vida ativos (65). Em 1996, um estudo onde foi realizado o acompanhamento de 8.900 mulheres, por 10 anos,

demonstrou que o fator de maior peso na mortalidade geral foi a baixa aptidão física, superando todos os demais principais fatores de risco, inclusive o tabagismo (66).

Tendo em vista que os trabalhadores do setor calçadista de Franca possuem carga horária média de trabalho referente a 08:48 horas diárias, o incentivo por parte das próprias indústrias que representam o setor calçadista, à estilos de vida ativos e à prática regular de atividade física pode ter influência sobre a alteração do perfil do nível de atividade física dos colaboradores. A compreensão e a eventual alteração desse quadro requerem ações de larga abrangência, envolvendo profissionais de várias áreas da saúde que tenham em comum o interesse em difundir a atividade física na perspectiva da promoção da saúde (65). Nesse contexto, intervenções dirigidas pela política interna destas empresas são particularmente importantes para que ações no âmbito da promoção de saúde possam ser implantadas no cotidiano dos trabalhadores do setor calçadista.

Porém a motivação e adesão à prática de exercícios são multidimensionais, o que torna complexo o estabelecimento de diretrizes que visem à adesão. De fato, a literatura revela que a adesão à prática de atividades físicas e desportivas sofre a influência de muitos fatores, como: experiências anteriores na prática desportiva e de exercícios físicos, apoio do cônjuge e de familiares, aconselhamento médico, conveniência do local de exercitação, aspectos biológico-fisiológicos, gênero, automotivação para a prática do exercício, disponibilidade de tempo, condição socioeconômica, conhecimento sobre exercício físico e acesso a instalações e espaços adequados à prática de exercícios físicos (67).

Os resultados referentes ao IMC apontam que mais da metade dos funcionários foram classificados como sobrepeso, ou obesos e apenas 42,4% foram classificados como eutróficos. Esses achados são importantes para elucidar o fato que o sobrepeso e a obesidade são determinados por condições multifatoriais, e não apenas pela falta ou insuficiência de atividades físicas. De acordo com a literatura, esta doença envolve em sua gênese aspectos ambientais e genéticos, além das dificuldades conceituais geradas pela própria determinação da quantidade de gordura que caracteriza um indivíduo como obeso (68).

Dados da OMS têm revelado uma proporção crescente de adultos com sobrepeso e obesidade, cerca de 50% dos adultos dos Estados Unidos, Canadá e de alguns países da Europa Ocidental apresentam índice de massa corporal (IMC), superior a 25kg/m², e em alguns subgrupos a prevalência de sobrepeso é superior a 70% (60).

Em estudos de populações, o IMC torna-se medida útil para avaliar o excesso de gordura corporal, sendo consensual admitir que, independentemente de sexo e idade, adultos com IMC igual ou superior a 30kg/m² devem ser classificados como obesos, contudo o IMC

não descreve a ampla variação que ocorre na composição corporal de indivíduos, desconsiderando idade, relação entre IMC e indicadores de composição corporal, como por exemplo, a gordura corporal (68). Assim, estes critérios podem significar pouca especificidade em termos de associação de risco de saúde entre diferentes indivíduos ou populações.

No Brasil, a obesidade como problema de Saúde Pública é um evento tanto quanto recente. Apesar da existência de relatos a partir da Era Paleolítica sobre "homens corpulentos", a prevalência de obesidade nunca se apresentou em grau epidêmico como a partir das últimas quatro décadas (69). Segundo os resultados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística referentes aos anos de 1996 e 1997, o percentual de obesos avaliados pelo índice de massa corporal (IMC) aumentou de oito para quase dez na população adulta, representando quase dois milhões de novos obesos (70). Ainda, de acordo com o Consenso Latino Americano de Obesidade, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano devido a doenças associadas ao excesso de peso (71).

Nenhum trabalhador do setor calçadista de Franca foi avaliado como abaixo do peso. O número de indivíduos eutróficos é predominante em todas as categorias de classificação do IPAQ, sendo os indivíduos classificados com sobrepeso os segundos mais numerosos, e os obesos são os que menos aparecem em todas as categorias. Contudo, na categoria de indivíduos ativos, há um número de indivíduos eutróficos superior em relação às outras categorias. Porém ao associar os níveis de atividade física com as categorias de classificação do índice de massa corporal não foi encontrado valor significativo (P=0, 0984).

No Brasil, numa comparação do nível de atividade física ocupacional (NAFO), baseado nas informações sobre a ocupação principal, entre os dados do ENDEF e da PNSN, percebeu-se que a prevalência do NAFO leve e moderado aumentou, enquanto a do pesado declinou, passando de 25,2% para 22,6%. Os percentuais de redução das atividades ocupacionais de nível pesado e o ligeiro aumento dos níveis leve e moderado não seriam capazes, isoladamente, de justificar o crescimento tão acelerado e extenso da obesidade entre os adultos brasileiros (31,34). Na verdade, aconteceu aumento de obesidade em todos os níveis de atividade física. Essas comparações sofrem limitações porque constantemente ocorrem mudanças tecnológicas nos processos de trabalho entre os estudos e podem existir diferenças substanciais no gasto energético para realizar a mesma tarefa ocupacional entre as várias regiões do país.

6 CONCLUSÕES

Perante os resultados do presente estudo foi possível observar uma alta porcentagem de indivíduos sedentários e que estavam acima do peso corporal, porém sem associação entre ambos. Estes achados demonstram a necessidade de intervenções com programas de promoção de saúde voltados para o trabalhador para minimizar os efeitos crônicos do sedentarismo e obesidade e com isso melhorar a qualidade de vida desses funcionários

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