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Análise dos resultados do inquérito aplicado aos professores 96 

Capítulo III – Análise e Discussão de Resultados 69 

6.  Análise dos resultados do inquérito aplicado aos professores 96 

Como referimos no escrito introdutório deste capítulo, e no sentido de manter a prossecução desta investigação, aplicámos um inquérito aos professores do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário (ver Anexo 3, p. 110). É indesmentível que o processo dos TPC só fica completo quando o professor intervém em dois momentos: o da prescrição e o da correção. É por serem coparticipantes no procedimento dos TPC que consideramos pertinente conhecer a sua opinião. Assim, apresentámos um inquérito aos 10 professores que compõem o grupo 400 – História. Responderam ao inquérito 7 professores.

Procurámos saber o nível de ensino que lecionaram neste ano letivo. Concluiu-se que 2 professores lecionaram exclusivamente no Ensino Secundário, 3 professores só lecionaram no 3.º Ciclo do Ensino Básico e 2 professores lecionaram nos dois níveis de ensino. Os 7 professores referiram que os trabalhos para casa são importantes enquanto estratégia pedagógica, bem como acreditam que “beneficiam na construção dos processos de autorregulação dos alunos” (ver questão 2 do Anexo 3, p. 110).

No que confere à frequência da prescrição dos TPC, a resposta dos professores dividiu-se entre sempre e às vezes, como podemos observar no gráfico seguinte:

               

Apenas 1 professor (14,3%) assumiu que prescreve todas as semanas tarefas escolares para os alunos realizarem e os restantes indicaram que prescrevem de duas em duas semanas. Estes também procuram diversificar o tipo de TPC (ver questão 5 do Anexo 3, p. 110), de acordo com a seguinte tipologia de propostas:

P1 - Resolução de exercícios em fichas formativas; interpretação/crítica de documentos históricos e historiográficos;

P2 - Proponho, para além das respostas a questões do manual, a realização de pequenas pesquisas biográficas, o resumo/esquematização de alguma informação do manual, a recolha de imagens sobre determinada matéria, a recolha de notícias da imprensa sobre determinada vertente do conhecimento histórico, entre outros procedimentos;

P3 - Resolução de questões do manual e/outras elaboradas pelo professo; visualização de algum programa de televisão; seleção de crónicas/artigos de opinião;

P4 - Trabalho de pesquisa, exercícios do manual, análise de documentos diversos;

P5 – Análise de documentos, exercícios do manual, visualização de um pequeno vídeo, realização de esquema;

P6 - Análise de documentos, exercícios do manual, pesquisa sobre determinados assuntos;

P7 - Exercícios do manual, trabalhos de pesquisa, fichas de trabalho.

Fonte: dados recolhidos por nós no GoogleForms (ver Anexo 3, p. 110).

Verificámos que a resolução das questões/exercícios do manual e análise de textos os trabalhos são a tipologia mais frequentes de TPC. Porém, consideramos interessantes as sugestões de esquematização de informação, visualização de programas televisivos, a seleção de artigos de jornais e a recolha de notícias. Uma vez que estas atividades podem potenciar e motivar os alunos para a sua realização.

Relativamente à correção/feedback das tarefas escolares propostas, os professores indicaram que, tendencialmente, corrigem sempre ou às vezes os TPC. Propõem, também, feedbacks orais na aula, indicando que anotam quem realiza os TPC e valorizam esses alunos na classificação final.

Por fim, pedimos aos professores para nos explicarem de que modo enquadram os “TPC nas aprendizagens em sala de aula” (ver questão 10 do Anexo 3, p. 110). Estes usam as tarefas escolares como um meio de consolidação dos conteúdos, como um feedback da aula antecedente e como uma motivação para a introdução da aula subsequente. Nenhum dos professores referiu que utilizava o TPC como uma forma de colmatar falhas de lecionação ou como um castigo.

   

Conclusão

- Escolas fechadas. Pais a trabalhar em casa desesperam com exagero de TPC-, Graça Henriques, 18 de março de 2020

As escolas foram fechadas a 13 de março de 2020. Cinco dias depois, o Jornal Diário de Notícias publicou este título (Henriques, 2020). Este confirmou aquilo que expusemos no título TPC: entre a História e a Memória. As opiniões sobre esta ferramenta pedagógica (o TPC) revelam volubilidade e, geralmente, mudam consoante as implicações societais. Segundo o artigo é feita uma crítica, da parte dos pais/EE, à quantidade de trabalhos escolares prescritos pelos professores (“com um volume exagerado de exercícios”, “resmas de exercícios”), à tipologia dos trabalhos que são pedidos (“gravar um vídeo diário a praticar piano (…), um poema com conteúdos de Físico-química (…), atividades físicas e desafios”), à área dos TPC (“quem é de letras desespera com a matemática, há quem fique com os cabelos em pé com as artes plásticas”) e ao tempo que se tem de se dedicar aos exercícios (“ultrapassam largamente os 50 minutos de uma aula”). Segundo esta perspetiva, os trabalhos para casa só vieram “condicionar” a vida confinada dos pais dos discentes, até porque, todo o artigo é composto por passagens de mensagens dos pais deixadas em redes sociais e/ou opiniões amigas. É neste ponto que queremos apresentar a nossa opinião. Os trabalhos para casa são uma estratégia educativa, mais que bem-vinda neste período, para os alunos. Não desmentimos o facto de haver professores que sugerem mais tarefas escolares do que o aceitável. Se o aluno não consegue ou tem dúvidas na realização dos exercícios propostos, é da função do professor acompanhar, direcionar e corrigir o que prescreveu. Aos pais cabe a função, se entenderem, de acompanharem o educando no seu processo de autoaprendizagem e, claro, proporcionar condições para que os trabalhos para casa sejam realizados da melhor forma. No artigo que aqui expomos, esta ideia também é apresentada, mas rapidamente resvala para outro problema: o facto de os TPC serem prescritos e realizados em plataformas online e da iminente acentuação das diferenças sociais provocadas por estas tarefas.

Sentimos que pelos artigos/notícias que vão surgindo, há uma contestação iminente a esta prática educativa que temos vindo a desenvolver. Os trabalhos de casa

têm sido identificados como agentes causadores de problemas psicológicos, físicos e até domésticos. A vox populi, veiculada pelos meios de comunicação social, deterioram e contribuem para uma visão negativa das tarefas escolares. Só os trabalhos de carácter científico podem “reabilitar” a importância dos TPC no contexto educativo. É nossa opinião, decorrente do estudo do caso prático que fizemos e da literatura apresentada, que um TPC quando bem aplicado e bem corrigido ostenta várias vantagens.

Passamos a tecer algumas conclusões sobre o nosso trabalho e os aspetos a serem melhorados. O TPC, entendido como o trabalho prescrito pelo professor para ser realizado em casa e, posteriormente, corrigido na escola, é uma estratégia de ensino que aplicámos e vamos continuar a aplicar. Quando iniciámos este estudo, não tínhamos a noção da complexidade da aplicação de uma tarefa escolar, nem como proceder corretamente à sua correção. Por tal motivo, consideramos um tema em falta na nossa formação inicial (de professores) e, tratando-se de uma estratégia educativa tão comum e utilizada no nosso contexto educacional, não deve ser colocado à parte nas discussões entre professores, alunos e encarregados de educação, para promover o sucesso escolar daqueles que acompanhamos (os alunos).

Este trabalho teve como desiderato compreender se os trabalhos para casa tinham efeitos nos processos de aprendizagem dos alunos e se isso se reflete no aproveitamento escolar. No capítulo III – Análise e Discussão de Resultados expusemos a média das notas dos testes de avaliação sumativa do 1.º Período, que comparativamente à média das do 2.º Período, aumentou 12,35%53. Com estes resultados, à priori, acreditamos que o

processo de aplicação de TPC alcançou o efeito desejado – a melhoria do aproveitamento escolar. Todavia, a aplicação do objeto de estudo foi faseada para recolhermos os vários dados necessários para cruzar a informação e inferir resultados.

Concluímos que todos os alunos da nossa amostra (a Turma) consideram os TPC importantes. No entanto, mesmo indicando nos inquéritos que sabem que as tarefas escolares podem providenciar a internalização e compreensão dos conteúdos abordados nas aulas, foram poucos os alunos que realizaram todos os TPC. Segundo os dados obtidos, a média das tarefas realizadas pelos alunos é de 2 TPC (em 4 TPC prescritos).              

53 Recordamos que a média das classificações dos testes de avaliação sumativa do 1.º Período foi de 58,05%.

Apenas cinco alunos realizaram na totalidade os TPC prescritos e têm uma classificação nos testes de avaliação acima da média da turma (ver Tabela 3, pp. 90-91). Todavia, há um aluno que não realizou nenhum TPC e também tem uma classificação nos testes de avaliação acima da média da turma (ver Tabela 3, pp. 90-91). Neste ponto do trabalho questionámo-nos se os TPC tinham, verdadeiramente, alguma relação com as classificações dos testes. Apesar de não negarmos prontamente que não existe uma relação direta entre a realização dos TPC por nós propostos e os resultados obtidos nos testes de avaliação, acreditamos que estes trouxeram ao aluno outras “aprendizagens”, como a proatividade, a responsabilidade individual, a independência em relação à batuta certeira do professor e a criação de hábitos de estudo. Mas, também julgamos que as correções/feedbacks realizados em sala de aula tenham contribuído para estes resultados.

Ficámos também a perceber qual a ação dos pais/EE perante as tarefas escolares. Como pudemos constatar, os pais consideram os TPC importantes, todavia, revelam que não se envolvem na sua realização. É neste contexto que encontramos a nossa falha. Ter- nos-ia sido essencial perceber porque razão os pais/EE não apoiam os seus educandos na realização dos TPC, para entender se era uma ação premeditada (têm consciência que desta forma os seus educandos adquirem competências de autorregulação e autoeficácia), ou uma ação impensada.

Os professores do Agrupamento consideram os TPC importantes, pois regularmente prescrevem trabalhos para casa e procedem à sua correção.

Como referimos no segundo capítulo II - Enquadramento Metodológico, realizámos uma entrevista ao psicólogo escolar para termos uma visão global do tema e saber a sua opinião sobre o nosso objeto de estudo. Este considera que os TPC devem ter um meio termo, sendo que são uma mais-valia para o desenvolvimento da aprendizagem dos discentes em casa. É aí que o aluno, sozinho, cria hábitos de estudo autónomo. O nosso entrevistado refere que os TPC além da sua função pedagógica, também têm uma função do desenvolvimento individual, uma vez que é durante a “apropriação do conhecimento” que o aluno utiliza os diferentes tipos de inteligências. Todavia, menciona fatores menos bons dos TPC, como o facto de retirarem tempo para “as crianças brincarem ou de terem a opção para não fazer nada”. Refere até que se contabilizarmos o tempo que as crianças estão na escola e o tempo que estas demoram a realizar as tarefas

escolares, “trabalham tanto ou mais que um adulto”. Desta forma, o psicólogo escolar recomenda que os professores devem ter cuidado com a tipologia dos TPC para que estes não sejam demasiado trabalhosos e para não “subjugar o tempo de lazer” do discente. Adverte, ainda, que os pais/EE manifestam, naturalmente, dificuldade em acompanhar a realização dos TPC dos seus educandos. Lançou-nos um desafio: pedir aos alunos para ensinar os conteúdos lecionados aos pais/EE. Deste modo o aluno estaria a aprender através da sua própria explicação e, ao mesmo tempo, os pais/EE podiam acompanhar este processo de desenvolvimento da aprendizagem. Seria, talvez, um bom plano para aplicar num outro estudo.

Neste estudo, a aplicação dos TPC teve como propósito a melhoria do aproveitamento escolar através de trabalhos distintos (duas pesquisas, uma análise a um documento e um comentário a uma frase), onde conseguimos destacar que uns são mais desafiantes que outros. Porém, não conseguimos encontrar uma relação forte entre a realização das tarefas e os resultados dos testes de avaliação. Tentámos não centrar este estudo só nos alunos e, por isso, englobámos na esfera professores e pais/EE.

Estamos convictos que a controvérsia em volta dos TPC vai persistir dentro da comunidade escolar e fora desta. Nós, num futuro muito próximo saberemos como aplicar um Trabalho Para Casa e a importância da sua correção. Pois, com a pesquisa que efetuámos ao longo deste trabalho, já somos capazes de prescrever corretamente um TPC, como valorizar a sua inserção na prática letiva para promover o trabalho autónomo dos discentes.

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