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CARTOGRAMA 15- CHEFES DE FAMÍLIA COM RENDIMENTOS SUPERIORES

4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS E METODOLOGIAS

Depois de aplicadas as metodologias de Garcias (2001) e de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005) ao contexto urbano atual de Ponta Grossa, faz-se necessária uma análise mais apurada dos resultados encontrados, bem como sobre a validade ou não das metodologias empregadas e, principalmente, se elas respondem adequadamente ao conceito de qualidade ambiental urbana discutido no segundo capítulo deste trabalho.

Num primeiro momento, já se apresentou uma discussão sobre a complexidade do conceito de qualidade ambiental urbana, do que alguns pesquisadores e profissionais que trabalham com o espaço urbano consideram e também algumas propostas metodológicas para a apreensão da mesma. No entanto, cabe distinguir duas realidades a serem consideradas: a primeira diz respeito a um problema metodológico, o da metodologia não resolver/responder adequadamente o conceito de qualidade ambiental urbana,

e, segundo, sobre a situação da área urbana pontagrossense no que diz respeito à sua qualidade ambiental.

No caso específico da metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), entende-se que ela é prejudicada por alguns fatores de cunho técnico, como por exemplo, ao se fazer uso de dados por setor censitário, há uma homogeneização dos dados no setor; os tamanhos diferenciados dos setores acabam por expressar comportamentos estatísticos também diferenciados, o que acaba por mascarar a realidade e ocultar as diferenças existentes em unidades menores (intra-setor censitário). Entretanto, compreende-se que não há no Brasil uma base de dados fragmentada do espaço intra-urbano melhor que a do censo de 2000. Assim, entende-se que esse fato não se relaciona a metodologia em si, mas na organização dos dados estatísticos pelo IBGE.

Outro fator importante a ser considerado, não diretamente à aplicação da metodologia, mas no que diz respeito aos temas considerados pelos autores, pois eles retrataram apenas os aspectos sanitários e não de qualidade ambiental urbana, embora não devam ficar de fora, mas não são apenas esses, além de serem disponibilizados pelo poder público, o que os torna bem distribuídos pela maioria dos setores censitários, entretanto, pode-se perceber também que alguns setores apresentaram índices bastante baixos em mais de um tema, mostrando que existe sim uma relação entre eles. Como se pode observar nos cartogramas apresentados. Como o objetivo aqui pretendido é o de aplicar a metodologia, não se procurou adaptá-la, ou seja, inserindo outros temas.

Após os resultados obtidos com a aplicação das duas metodologias à realidade pontagrossense, se fez necessário o trabalho de campo (que se

constituiu de observação, registro dos locais visitados (a partir do uso do Sistema de Posicionamento Global – GPS e fotografias), entrevistas com moradores locais), uma vez que os resultados obtidos não condiziam com aquilo que se conhecia sobre Ponta Grossa. Para tal, foram selecionados alguns pontos do Cartograma 09 (Índice da Qualidade Ambiental Urbana) e em seguida, dirigiu-se até esses locais.

Chegando nestes locais, como no bairro do Contorno, Vila Marina, Uvaranas entre outros, contatou-se que embora apresentassem bons índices de qualidade ambiental urbana, na realidade não apresentavam alguns dos serviços básicos, que segundo apontado nos índices, possuiam valores superiores a 0.900, bem distribuídos pelo setor censitário, tais como: coleta de lixo, esgotamento sanitário, domicílios improvisados etc.

Outro fato constatado com o trabalho de campo foi que nas áreas ocupadas pela população de baixa renda, principalmente em áreas próximas aos leitos dos principais arroios da cidade, não há uma captação de esgotos, embora apresente índices elevados desse serviço de acordo com a metodologia, assim como de domicílios improvisados.

Cabe aqui ressaltar também que o tema mais “deficiente” no espaço urbano pontagrossense no que se refere à qualidade ambiental é a vegetação, entretanto, ressalta-se o fato de que pela área central concentrar em pequenos espaços (setores) moradias verticalizadas, com elevada densidade demográfica e, por ser uma área onde o preço da terra é mais elevado, não há a presença de grandes áreas com vegetação, o que faz com que os índices desse tema sejam bastante reduzidos na região central. Contudo, não se acredita que o fato de determinada área não possuir grande quantidade de

vegetação, implique que a mesma venha a ter uma baixa qualidade ambiental, principalmente pelos seguintes motivos: primeiro, por contar apenas com a vegetação presente no setor censitário, logo, se existe uma área verde de tamanho significativo (um bosque, por exemplo), mas o setor censitário adjacente ao bosque não possui uma área verde, mas tem uma grande população, por mais que esse setor não tenha área verde suficiente – segundo a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana o ideal seria 15 m²/habitante, no mímino – pode-se afirmar que a área do bosque supriria a necessidade daquela população sem grandes transtornos. Segundo, pela metodologia não considerar o estado de conservação das áreas com vegetação, por exemplo, uma área que apresente certa metragem de vegetação arbórea, mas estar em condições precárias de manutenção/preservação, sendo utilizada como depósitos de lixo, lócus de proliferação de insetos, doenças, etc, fazendo com que os possíveis efeitos benéficos da mesma sejam superados pelos inconvenientes que ela pode vir a abrigar. Terceiro, outra característica importante é ver se o solo daquela região tem profundidade suficiente e/ou nutrientes para abrigar vegetação arbórea, por exemplo.

Uma outra situação bastante curiosa é o fato de a população que reside junto aos leitos dos rios possuírem elevada metragem de vegetação por habitante, e padecerem de outro problema: a falta de esgotamento sanitário. Em vários domicílios, conversando com as pessoas dessas áreas, muitos deles apontavam que jogam seus resíduos no leito dos rios por não haver um serviço público para coleta (Foto 07).

Foto 07 - Áreas onde não há coleta de lixo devido a dificuldades de acesso, nem rede de esgoto.

Obs.: residência localizada próximo ao viaduto do Contorno, no Bairro Contorno. FONTE: BERTO, 2008.

Logo se pode perceber que o cartograma da qualidade ambiental urbana também reflete a desigualdade de renda (CARTOGRAMAS 10 a 15), pois enquanto nas áreas onde a renda média dos chefes de domicílios são mais elevadas (acima de 10 salários mínimos, por exemplo) o principal fator que faz com que a qualidade ambiental seja menor está na ausência da vegetação, já nos locais onde a renda dos chefes de família são menores (de 1 a 3 salários mínimos), os principais motivos que fazem com que tenham uma baixa qualidade ambiental está principalmente na ausência de uma rede de esgoto, a presença de domicílios improvisados e na coleta do lixo (ressalta-se aqui que pode-se perceber no trabalho de campo, que no caso da coleta de lixo, muitos residentes jogam o lixo no leito dos rios mas não porque não existe esse serviço, mas principalmente pelo caminhão que faz a coleta não conseguir chegar onde essas pessoas residem).

Essas características servem para reforçar a importância que a renda possui no estabelecimento da qualidade ambiental, ou melhor, mostrando que até mesmo as áreas que possuem baixa qualidade ambiental, os fatores que as determinam são de modos e intensidades diferentes.

Uma das características que se pode observar no que se refere aos cartogramas referentes à renda está relacionada à grande maioria dos chefes domicílios do espaço urbano pontagrossense possuir rendimentos de até 5 salários mínimos e, conforme a renda vai se elevando, o número de chefes de domícilios vai diminuindo, ficando evidente também a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas. Além disso, há uma forte concentração espacial da renda, ou seja, no centro e no bairro Estrela estão localizados os chefes de domicílios com os maiores rendimentos. Essa é uma das características marcantes da sociedade capitalista da qual a cidade de Ponta Grossa está inserida.

As considerações sobre a qualidade ambiental urbana de Ponta Grossa, tomam maior evidência quando se observa a metodologia de Garcias (2001), que apresentando cinco serviços, sendo todos de responsabilidade do poder público, já deixa evidente que, ao se considerar, por exemplo, a pavimentação como um dos temas de maior importância, os cenários já começam a mudar por ser este em Ponta Grossa o serviço de maior escassez na distribuição. Dessa forma, pode-se acreditar que ao se considerar outros fatores como declividade e renda, por exemplo, a realidade encontrada já seria mais contrastante que os resultados observados na metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), para o espaço urbano pontagrossense. Também se

evidencia a necessidade de estabelecer pesos diferenciados para os temas considerados.

Assim, acredita-se que longe de ser uma cidade com uma boa qualidade ambiental urbana, como evidenciado pelas duas metodologias, Ponta Grossa apresenta problemas nessa ordem, mas que os contrastes se dão em unidades geográficas menores que o dos setores censitários, em domicílios e em pequenos agrupamentos destes, como se observou nas saídas a campo, distribuídos de forma não uniforme.

Na metodologia de Garcias (2001), o que atrapalha a detecção destas pequenas áreas, está no fato que ela vê a cidade a partir de dados estatísticos gerais, sem considerar a espacialização dos mesmos, ou seja, ter uma porcentagem elevada de distribuição de um serviço, não significa necessariamente que ele atende de modo uniforme toda a população. Como exemplo dessa situação pode-se citar o caso da coleta de lixo, onde muitos moradores não têm acesso a este serviço devido às vias próximas as suas casas não comportarem o tráfego do caminhão que realiza essa atividade.

No caso da metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), que apreendem a cidade a partir dos dados fornecidos pelos setores censitários do IBGE, uma questão importante diz respeito aos temas considerados pelos autores para se estabelecer a qualidade urbana, onde dos cinco temas considerados três deles (coleta de lixo, distribuição da água tratada, esgotamento sanitário) são de responsabilidade do poder público e, geralmente de grande atendimento.

Portanto, pode-se constatar a partir da realidade observada em Ponta Grossa, que a metodologia de Garcias (2001) não é eficaz para a

mensuração da qualidade ambiental urbana, já a de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), embora melhor estruturada, também apresenta problemas relacionados com os temas considerados, pois os mesmos refletem mais a qualidade sanitária do que a qualidade ambiental urbana propriamente dita, havendo a necessidade de que estudos dessa temática sejam aprimorados tanto nos aspectos metodológicos assim como a incorporação de outros temas, além dos já utilizados como, por exemplo, grau de escolaridade, renda, ocupação, poluição sonora, visual e atmosférica, geologia, impermeabilização do solo, profundidade do lençol freático, risco de inundações, declividade, uso da terra, riscos naturais, energia elétrica, densidade demográfica etc., e formas estatísticas de abordá-los, visando a interface sociedade-natureza, além de se comparar a desigualdade ambiental de áreas mais carentes com áreas onde a renda média dos chefes de domicílio sejam maiores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apreender a qualidade ambiental urbana, segundo uma perspectiva que privilegie a ação transformadora da natureza a partir das relações de trabalho, e suas conseqüências sobre a natureza interna manifestada a partir da estruturação das relações de sociais de produção é de fundamental importância para tentar elucidar a problemática ambiental atual.

Compreender a organização do espaço urbano pontagrossense é um desafio constante para que se possam desenvolver políticas públicas que procurem melhorar as condições de vida da população no geral, assim como amenizar os problemas socioambientais. Como instrumento extremamente importante na realização dessa tarefa, pode-se perceber que a ciência geográfica dispõe de corpo teórico e prático metodológico para tal.

Como visto no capítulo dois, é essencial que os geógrafos venham a contribuir com estudos desta temática, tanto com trabalhos abordando questões epistemológicas quanto trabalho práticos referentes à qualidade ambiental urbana e também ao uso dialético da tecnologia SIG, ou seja, fazendo uma leitura crítica de sua aplicação e resultados uma vez que a interpretação dos resultados depende de quem as realiza, e conseqüentemente revelando sua visão de mundo já que essas tecnologias executam comandos e que a o banco de dados não reproduz a realidade.

A partir das metodologias apresentadas nesta dissertação, Garcias (2001) e de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), e as propostas de Luengo (1998), Guimarães (2004) e Nucci (2001), pode-se perceber quão distintas

podem ser essas abordagens da qualidade ambiental urbana assim como os resultados obtidos e as diferentes interpretações dos mesmos.

Além disso, também se salienta a importância do uso de SIG no desenvolvimento de pesquisas dessa temática, o trabalho de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005) elucidam bem essa necessidade, pois o uso dessa tecnologia facilitou o processamento e a produção de informações espacializadas, permitindo uma melhor compreensão dos dados em análise e a representação cartográfica dos dados finais.

Com a aplicação da metodologia de Garcias (2001) à realidade pontagrossense, ficou claro que ela não é satisfatória para a compreensão da realidade, pois mascara as discrepâncias intra-urbanas, além de apresentar uma grande quantidade de gráficos, como pode-ser perceber, utilizando-se cinco temas o número de gráficos ficou em 120. Além disso, não contempla a variável espacial para representação dos mesmos, nem a renda. E também, pelos indicadores ambientais utilizados pelo autor não refletirem adequadamente ao conceito de qualidade ambiental aqui enfatizado, ou seja, aquele que procura ressaltar a interface sociedade-natureza.

Na metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), diferente da metodologia de Garcias (2001), a espacialização da chamada qualidade ambiental é contemplada, assim como a renda média da população. Entretanto, a crítica apresentada reside principalmente nas variáveis utilizadas, pois sendo três das cinco que foram usadas no trabalho, serem de disponibilizadas pelo poder público, o que as torna relativamente bem distribuídas pelo espaço urbano, e, também, pelo fato destas não serem suficientes para enfatizar as inter-relações entre sociedade-natureza.

Embora a metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005) não contemple uma gama de variáveis imprescindíveis, como apontadas anteriormente (grau de escolaridade, renda, ocupação, poluição sonora, visual e atmosférica, geologia, impermeabilização do solo, profundidade do lençol freático, risco de inundações, declividade, uso da terra, riscos naturais, energia elétrica, densidade demográfica etc.), já se pôde vislumbrar um pouco da realidade pontagrossense, tanto da complexidade de abordagem do tema quanto da necessidade de estudos dessa temática, como forma de auxiliar na tomada de decisões da gestão e do planejamento urbano, de forma a proporcionar melhorias na qualidade de vida da população, principalmente as menos favorecidas.

Uma questão importante verificada na elaboração desta dissertação, está no trabalho de campo, que como visto, foi de vital necessidade. Num primeiro momento a aplicação da metodologia de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005) revelou que Ponta Grossa possui bons níveis de qualidade ambiental (acima de 0.900), entretanto, com o conhecimento prévio da área de estudo e da seleção de vários pontos de checagem em campo, percebeu-se que os resultados não condiziam com a realidade.

A realização deste trabalho visou elucidar algumas questões sobre a qualidade ambiental urbana, tanto nos aspectos teórico-conceitual como também no que tange a uma abordagem geográfica do tema. Evidenciando a necessidade de estudos referentes a temática ambiental urbana, sobretudo do espaço urbano pontagrossense.

Em suma, o que se pode constatar a partir da aplicação das metodologias de Garcias (2001) e a de Kawakubo, Luchiari e Morato (2005), e

com o trabalho de campo, é que a qualidade ambiental urbana de Ponta Grossa, não está satisfatoriamente refletida nas metodologias empregadas. Para tanto, se faz necessário que outros trabalhos venham dar continuidade a este, propondo e aplicando novas metodologias para que estas questões possam ser melhor compreendidas e também a dar suporte para políticas públicas que atentem para melhorias da qualidade ambiental e consequentemente da qualidade de vida da população pontagrossense.

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