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Análise dos Resultados do Modelo 02 em Valores per Capita Estaduais

4.2 P OBREZA

4.2.2 Análise dos Resultados do Modelo 02 em Valores per Capita Estaduais

A Tabela 5 apresenta os resultados do Modelo 02 que mede a elasticidade para a variável dependente TEPOB, que é a Taxa de Extrema Pobreza, ou o percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de miséria no ano de 2009, em função das seguintes variáveis explicativas: do agrupamento do gasto público per capita estadual em reais, o Programa Bolsa Família (GPPBF), o Benefício de Prestação Continuada para Deficientes (GPDBPC), o benefício de Prestação Continuada para Idosos (GPIBPC), e a Renda Mensal Vitalícia para deficientes (GPDRMV); do agrupamento da despesa pública per capita estadual em reais, a Educação e Cultura (DPEDUC), o Trabalho (DPTRAB), o Investimento (DPINV) e a Cota-parte do Fundo de Participação Estadual (DPFPE).

Considerados ao nível de significância de 5%, foram estatisticamente significantes para explicar o modelo somente os coeficientes das variáveis explicativas GPPBF e DPFPE.

Tabela 5 – Resultados do Modelo 02 em Valores per Capita Estaduais para a Taxa de Extrema Pobreza (TEPOB)

Variável Explicativa Taxa de Extrema Pobreza (TEPOB)

GPPBF 1,594099* (8,479843) GPDBPC 0,684082 NS (2,085898) GPIBPC -0,308200 NS (-1,962357) GPDRMV -0,120287 NS (-1,336440) DPEDUC 0,284985 NS (1,951152) DPTRAB -0,012013 NS (-0,362061) DPINV -0,079972 NS (-0,996966) DPFPE -0,321734* (-3,527850) R2 = 0,948066 R2 Ajustado = 0,924984 F = 41,07429 Prob (Estatística-F) = 0,000000 Fonte: Dados da pesquisa.

Notas: Os resultados entre parêntesis se referem às Estatísticas “t”;

* Estatisticamente diferente de zero para o nível de significância de 0,1;

De acordo com a Estatística-F o modelo apresenta significância global, rejeitando a hipótese nula de que todos os coeficientes são iguais a zero, apresentando-se válido conforme os testes de especificação ao nível de 5% de significância, sendo realizado o teste de White para verificar a ausência de homocedasticidade, cujo valor de probabilidade da estimação (0,271950) foi maior do que o nível de significância adotado, com evidência de que o modelo estimado não apresenta heterocedasticidade; para verificar a independência dos resíduos ou ausência de autocorrelação, foi realizado o teste de Breusch Godfrey (BG). Para esse teste o valor de probabilidade da estimação (0,152860) foi maior do que o nível de significância adotado, concluindo-se que o modelo estimado não apresenta autocorrelação; e o teste Jarque-Bera, cujo valor de probabilidade (0,087006) não rejeita a hipótese nula de que os resíduos obedecem a uma distribuição normal. O seu R-quadrado (R²) indica que 94,8% da variação do percentual de miseráveis, medido pela Taxa de Extrema Pobreza (TEPOB), é explicada pelo conjunto das variáveis independentes no modelo.

A cada aumento de 1% nos gastos per capita do Programa Bolsa Família (GPPBF) haverá uma elevação média de 1,59% na taxa do percentual de pessoas vivendo abaixo da linha de miséria. Embora pareça um resultado estranho, isso está de acordo com o referencial teórico consultado, que reitera a necessidade de uma maior focalização para gerar melhores resultados na redução da pobreza.

O modelo estimado indica que a despesa per capita da Cota-parte do Fundo de Participação Estadual provoca a diminuição da Taxa de Extrema Pobreza em 0,32%, a cada aumento de 1% nos seus gastos.

4.2.3 Análise dos Resultados do Modelo 02 em Percentuais do PIB Estadual para a Taxa de Pobreza (TPOB)

A Tabela 6 apresenta os resultados do Modelo 02 que mede a elasticidade para a variável dependente TPOB, que é a Taxa de Pobreza, ou o percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza no ano de 2009, em função das seguintes variáveis explicativas: do

agrupamento do gasto público em percentuais do PIB estadual, o Programa Bolsa Família (GPIBPBF), o Benefício de Prestação Continuada para Idosos (GPIBIBPC), e a Renda Mensal Vitalícia para Deficientes (GPIBDRMV); do agrupamento da despesa pública em percentuais do PIB estadual, Educação e Cultura (DPIBEDUC), a Saúde (DPIBSAU), o Trabalho (DPIBTRAB), o Investimento (DPIBINV), as Transferências Correntes (DPIBCOR), e a Cota-parte do Fundo de Participação Estadual (DPIBFPE).

Considerados ao nível de significância de 5%, foram estatisticamente significantes para explicar o modelo os coeficientes das variáveis explicativas GPIBPBF, GPIBDRMV, DPIBSAU e DPIBFPE.

Tabela 6 – Resultados do Modelo 02 em Percentuais do PIB Estadual para a Taxa de Pobreza (TPOB)

Variável Explicativa Taxa de Pobreza (TPOB)

GPIBPBF 0,788567* (4,745197) GPIBIBPC -0,094555 NS (-0,718077) GPIBDRMV -0,168762* (-2,146676) DPIBEDUC 0,226209 NS (1,404483) DPIBSAU 0,479861* (2,329946) DPIBTRAB 0,001828 NS (0,057265) DPIBINV -0,101130 NS (-1,064628) DPIBCOR -0,021017 NS (-0,498350) DPIBFPE -0,233842* (-2,945391) R2 = 0,928834 R2 Ajustado = 0,891158 F = 24,65309 Prob (Estatística-F) = 0,000000

Fonte: Dados da pesquisa.

Notas: Os resultados entre parêntesis se referem às Estatísticas “t”;

* Estatisticamente diferente de zero para o nível de significância de 0,05;

NS Estatisticamente não significativo.

De acordo com a Estatística-F o modelo apresenta significância global, rejeitando a hipótese nula de que todos os coeficientes são iguais a zero, apresentando-se válido conforme os testes de especificação ao nível de 5% de significância, sendo realizado o teste de White para verificar a ausência de homocedasticidade, cujo valor de probabilidade da estimação (0,143384) foi maior do que o nível de significância adotado, com evidência de que o modelo estimado não apresenta heterocedasticidade; para verificar a independência dos resíduos ou

ausência de autocorrelação, foi realizado o teste de Breusch Godfrey (BG). Para esse teste o valor de probabilidade da estimação (0,479269) foi maior do que o nível de significância adotado, concluindo-se que o modelo estimado não apresenta autocorrelação; e o teste Jarque-Bera, cujo valor de probabilidade (0,514608) não rejeita a hipótese nula de que os resíduos obedecem a uma distribuição normal. O seu R-quadrado (R²) indica que 92,9% da variação do percentual de pobres, medido pela Taxa de Pobreza (TPOB), é explicada pelo conjunto das variáveis independentes no modelo.

Nesse modelo, a cada aumento de 1% nos gastos em percentuais do PIB estadual do Programa Bolsa Família (GPIBPBF) ocorrerá um aumento de 0,79% na taxa do percentual de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza.

A Renda Mensal Vitalícia para Deficientes (GPIBDRMV) em percentuais do PIB estadual causa uma diminuição de 0,17% na taxa de pobreza a cada incremento de 1% em seu gasto.

As despesas com Saúde (DPIBSAU) em percentuais do PIB estadual, de acordo com o modelo, não ajudam na redução da taxa de pobreza, mas a agravam em 0,48% quando se elevam em 1% os seus gastos.

O aumento de 1% em percentuais do PIB nas despesas da Cota-parte do Fundo de Participação Estadual (DPIBFPE) gera um efeito positivo de 0,23% na redução da taxa de pobreza.

4.2.4 Análise dos Resultados do Modelo 02 em Valores per Capita Estaduais para a Taxa de Pobreza (TPOB)

A Tabela 7 apresenta os resultados do Modelo 02 que mede a elasticidade para a variável dependente TPOB, que é a Taxa de Pobreza, ou o percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza, em função das seguintes variáveis explicativas: do agrupamento do gasto público per capita estadual em reais, o Programa Bolsa Família (GPPBF);

do agrupamento da despesa pública per capita estadual em reais, a Educação e Cultura (DPEDUC), o Trabalho (DPTRAB), e o Investimento (DPINV).

Considerados ao nível de significância de 5%, foram estatisticamente significantes para explicar o modelo os coeficientes das variáveis explicativas GPPBF e DPINV.

Tabela 7 – Resultados do Modelo 02 em Valores per Capita Estaduais para a Taxa de Pobreza (TPOB)

Variável Explicativa Taxa de Pobreza (TPOB)

GPPBF 1,044669* (14,72834) DPEDUC 0,206619 NS (1,903706) DPTRAB 0,001513 NS (0,053303) DPINV -0,149611* (-2,237290) R2 = 0,920594 R2 Ajustado = 0,906156 F = 63,76402 Prob (Estatística-F) = 0,000000

Fonte: Dados da pesquisa.

Notas: Os resultados entre parêntesis se referem às Estatísticas “t”;

* Estatisticamente diferente de zero para o nível de significância de 0,05;

NS Estatisticamente não significativo.

De acordo com a Estatística-F o modelo apresenta significância global, rejeitando a hipótese nula de que todos os coeficientes são iguais a zero, apresentando-se válido conforme os testes de especificação ao nível de 5% de significância, sendo realizado o teste de White para verificar a ausência de homocedasticidade, cujo valor de probabilidade da estimação (0,427649) foi maior do que o nível de significância adotado, com evidência de que o modelo estimado não apresenta heterocedasticidade; para verificar a independência dos resíduos ou ausência de autocorrelação, foi realizado o teste de Breusch Godfrey (BG). Para esse teste o valor de probabilidade da estimação (0,308835) foi maior do que o nível de significância adotado, concluindo-se que o modelo estimado não apresenta autocorrelação; e o teste Jarque-Bera, cujo valor de probabilidade (0,973036) não rejeita a hipótese nula de que os resíduos obedecem a uma distribuição normal. O seu R-quadrado (R²) indica que 92% da variação do percentual de pobres, medido pela Taxa de Pobreza (TPOB), é explicada pelo conjunto das variáveis independentes no modelo.

Nesse modelo, a cada aumento de 1% nos gastos per capita do Programa Bolsa Família (GPPBF) ocorrerá uma elevação na Taxa de Pobreza de 1,05%.

As despesas com Investimentos (DPINV), entretanto, apresentam nesse modelo um efeito positivo, gerando uma redução de 0,15% no percentual de pessoas que vivem na pobreza a cada 1% a mais investido.

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CONCLUSÃO

Os patamares em que se encontram os indicadores de pobreza e o grau de concentração de renda em um país atestam o seu nível de desenvolvimento econômico e o quanto ele avançou no aprimoramento e consolidação de suas instituições e na oferta de serviços públicos de qualidade. O Brasil é um país rico, apesar de uma expressiva parcela de sua população não poder satisfazer suas necessidades básicas por não ter a renda mínima para o exercício de sua cidadania. Contudo, aos Direitos Sociais é reservado um capítulo à parte em sua Constituição, assegurando mecanismos de proteção e investimentos sociais na educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, maternidade e infância, e aos desamparados a assistência que lhes é devida, visando melhorar a distribuição de renda e a vida dos seus cidadãos.

Adotando-se a premissa de que os gastos sociais financiam as políticas públicas visando diminuir as desigualdades sociais, este estudo teve como sua maior motivação explorar alguns indicadores de pobreza e de concentração de renda, analisando os efeitos sobre eles de algumas despesas públicas federais nos estados brasileiros, testando empiricamente a validade de alguns modelos pela sua estimação em regressões.

O referencial teórico proporcionou a elaboração de agrupamentos para as variáveis, com indicadores de Pobreza e de Desigualdade de Renda para as variáveis dependentes, e os dados de Despesas Públicas e Gastos Públicos para as variáveis explicativas. Para a estimação e análise dos efeitos das despesas públicas e gastos sociais sobre a pobreza e a desigualdade durante o período estudado foram formulados alguns modelos e testadas várias combinações de variáveis explicativas em regressões cross-section pelo método dos mínimos quadrados ordinários até que se chegasse aos três mais relevantes estatisticamente: o primeiro, um modelo básico de regressão linear múltipla, formulado para os indicadores de desigualdade em relação às variáveis explicativas de despesas e gastos públicos em valores per capita, o qual indicou que a variável mais significante para a redução da concentração de renda no período foi a Cota-parte do Fundo de Participação Estadual; no segundo modelo, foram estimadas as elasticidades das

variáveis da Taxa de Extrema Pobreza e da Taxa de Pobreza em relação às elasticidades de despesas e gastos públicos em percentuais do PIB estadual e em valores per capita em reais, demonstrando que as maiores reduções percentuais no índice foram provocadas pela Cota-parte do Fundo de Participação Estadual; no terceiro modelo, foi aplicada a variação da Taxa de Pobreza em relação às variações de despesas e gastos públicos em valores per capita estaduais em reais, averiguando a relação entre gastos sociais e a redução do índice de pobreza, porém os seus resultados apresentaram problemas de estimação e o modelo foi descartado.

Em síntese, os resultados indicam que o Programa Bolsa Família, em nosso estudo, não reduziu a desigualdade e, portanto, deve-se investigar se ele carece de uma melhor focalização. Segundo os estudos teóricos já realizados, ele é positivo para a sociedade quando vinculado a condicionalidades, pois não apenas transfere renda aos desamparados e contribui para o consumo das famílias, mas também os incentiva a utilizar os serviços do Estado e a colocar suas crianças na escola, aumentando a média de anos de estudo da população. Deve-se ainda, para seu aperfeiçoamento, fiscalizar para evitar os desvios e cobrar melhores resultados escolares.

A Educação também não apresentou resultados satisfatórios em nosso estudo, o que pode ser um indício da necessidade de melhorar a focalização dos gastos, o que estaria de acordo com outros estudos consultados que comprovaram que os gastos com educação no país são mal focalizados, com a maior parte dos recursos destinados ao ensino superior, que concentra os estudantes das classes mais altas da sociedade. Uma forma de corrigir essa distorção seria investir mais recursos na educação básica, para melhorar sua qualidade e permitir o acesso e permanência das camadas mais baixas na escola, e fortalecer os programas de incentivo ao ensino superior para estudantes de baixa renda, o que permitirá que haja o aumento gradativo e sustentável do rendimento médio dos indivíduos e redução da desigualdade.

As variáveis que se destacaram entre as demais e se mostraram indutoras de melhorias na sociedade foram as transferências para os estados, através da Cota-parte do Fundo de Participação Estadual, e os Investimentos. Os

seus recursos proporcionam à população, entre outros benefícios, a previdência social, assistência médico-hospitalar e apoio financeiro a estudantes.

Este trabalho se propôs a ser uma pequena contribuição para estimular melhores estudos sobre essa temática, e sensibilizar para a necessidade da aplicação de políticas públicas bem desenhadas para aproveitar melhor os recursos já existentes no país que são destinados ao combate à pobreza e à redução da desigualdade, focando nas camadas mais pobres.

Concordando com os estudiosos consultados, somos levados a crer que programas de transferência de renda aplicados isoladamente não surtem os efeitos necessários para acabar com o ciclo da pobreza e da miséria, pois não eliminam suas causas. É necessário vincular a transferência de renda a políticas públicas que assegurem aos pobres os direitos constitucionais à saúde, educação, moradia e trabalho, e lhe proporcionem a autonomia necessária ao exercício de sua cidadania.

Para concluir, uma extensão deste estudo seria fazer esta análise para dados em painel utilizando para todos os estados brasileiros um período maior como, por exemplo, 1994 a 2010, abrangendo os gastos sociais federais desde a implantação do Plano Real até a unificação e aperfeiçoamento dos diversos programas de transferência de renda já existentes, consolidados no Programa Bolsa Família, e estimando os resultados de dados oriundos de dois governos de matizes ideológicos diferentes.

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