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Conforme visto anteriormente, é necessária uma análise estatística para apurar o quanto os embargos infringentes influenciam na demora da prestação jurisdicional. Essa análise será feita através da coleta de dados dispostos nos relatórios anuais provenientes do site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, durante os anos de 2007 até 2011. Para uma melhor visualização, será comparado a quantidade de recursos de embargos infringentes com a quantidade de apelações, agravos de instrumento e embargos de declaração interpostos em cada ano.

Tabela 1

Movimentação Jurisdicional Cível no ano de 2007 Tipo de Recurso Distribuídos Porcentagem Apelação ... 165.939 40,04% Agravo de Instrumento ... 74.757 18,04% Embargos de Declaração .... 51.476 12,42% Embargos Infringentes ... 2.059 0,49% Outras Movimentações... 120.115 28,98% Movimentação Total ... 414.346 100%

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

De acordo com os dados referentes ao ano de 2007, nota-se que do total de movimentações na jurisdição cível do tribunal, 414.346, apenas 0,49%, ou seja, 2.059 referem-se ao recurso de embargos infringentes, o que representa um número inexpressivo frente à movimentação dos outros recursos analisados, como, por exemplo, a apelação, que corresponde à 40,04% dos recursos distribuídos.

Tabela 2

Movimentação Jurisdicional Cível no ano de 2008 Tipo de Recurso Distribuídos Porcentagem Apelação ... 169.694 33,91% Agravo de Instrumento ... 145.124 29,00% Embargos de Declaração .... 71.288 14,24% Embargos Infringentes ... 2.256 0,45% Outras Movimentações... 112.022 22,38 Movimentação Total ... 500.384 100%

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

No ano de 2008 houve um aumento de 20,76% na movimentação jurisdicional cível do tribunal, que passou de 414.346 para 500.384, ou seja, 86.038 distribuídos a mais que o ano de 2007. Os embargos infringentes tiveram um aumento de 9,56%, o que representa 197 recursos distribuídos a mais se comparado com o ano anterior. Dessa forma, percebe-se que o recurso de embargos infringentes não acompanhou a média de aumento da movimentação

total do ano, que foi de 20,76%, o que se confirma pela sua redução de 0,49%, no ano de 2007, para 0,45% em 2008, na comparação com os outros recursos interpostos.

Tabela 3

Movimentação Jurisdicional Cível no ano de 2009 Tipo de Recurso Distribuídos Porcentagem Apelação ... 186.751 33,33% Agravo de Instrumento ... 144.053 25,71% Embargos de Declaração .... 80.049 14,28% Embargos Infringentes ... 1.592 0,28% Outras Movimentações... 147.812 26,38% Movimentação Total ... 560.257 100%

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Pelos dados coletados no ano de 2009, apesar do aumento de 11,96% na movimentação total, se comparada com 2008, percebe-se uma redução expressiva na quantidade de embargos infringentes distribuídos em relação ao ano anterior. Em 2008 a porcentagem de embargos infringentes distribuídos, em comparação aos outros recursos, foi de 0,45%; em 2009 caiu para 0,28%. Ou seja, em 2009 foram interpostos 1.592 embargos infringentes contra 2.256 em 2008.

Tabela 4

Movimentação Jurisdicional Cível no ano de 2010 Tipo de Recurso Distribuídos Porcentagem Apelação ... 227.455 37,34% Agravo de Instrumento ... 126.723 20,80% Embargos de Declaração .... 85.935 14,11% Embargos Infringentes ... 1.714 0,28% Outras Movimentações... 167.205 27,45% Movimentação Total ... 609.032 100%

Percebe-se, ao contrário do que vinha ocorrendo nos anos anteriores, que no ano de 2010 ocorreu uma estagnação na distribuição dos embargos infringentes frente aos demais recursos, continuando com a mesma porcentagem de 2009, de 0,28%.

Tabela 5

Movimentação Jurisdicional Cível no ano de 2011 Tipo de Recurso Distribuídos Porcentagem Apelação ... 191.463 33,73% Agravo de Instrumento ... 124.780 21,98% Embargos de Declaração .... 79.109 13,93% Embargos Infringentes ... 1.549 0,27% Outras Movimentações... 170.700 30,07% Movimentação Total ... 567.601 100%

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

No ano de 2011 observa-se uma queda de 6,8% na movimentação jurisdicional cível no Tribunal de Justiça gaúcho em relação ao ano de 2010, ou seja, 41.431 recursos distribuídos a menos que no ano anterior. Quanto aos embargos infringentes, em comparação com os outros recursos, houve pouca alteração em relação ao ano anterior, apenas 0,01%.

Após a análise dos dados estatísticos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, comprova-se que o recurso de embargos infringentes ocupa pouco espaço na movimentação jurisdicional cível desse tribunal. Nos cinco anos analisados, a média de interposição do recurso, em comparação com os demais, é de apenas 0,35%, sendo que no último ano a porcentagem de recursos distribuídos chegou a apenas 0.27%. Assim, percebe-se que o recurso de embargos infringentes transformou-se em “ave raríssima em nossa paisagem pretoriana.” (SOUSA, 2010, p. 53).

Concluída a avaliação dos dados estatísticos do recurso de embargos infringentes no Tribunal de Justiça gaúcho, passar-se-á a análise da necessidade ou não de exclusão do recurso no Novo Código de Processo Civil, o que será visto a seguir.

2.5 (Des)necessidade da extinção dos embargos infringentes: ênfase à celeridade ou à segurança jurídica

Como visto anteriormente, alguns doutrinadores defensores da extinção dos embargos infringentes utilizam como argumento em seu favor o fato do recurso existir unicamente no ordenamento jurídico brasileiro, sem nenhum equivalente no direito comparado. Contudo, este discurso torna-se de certa forma vazio, pois, a supressão de um recurso deve levar em conta a análise de outros fatores, quais sejam, a celeridade processual e a segurança jurídica. Segundo Paulo Lucon (apud PARENTONI, 2011, p. 289):

Todo sistema processual convive com duas exigências antagônicas, a saber: de um lado a celeridade processual, que tem por objetivo proporcionar a pacificação tão logo quanto possível; de outro, a segurança jurídica, consistente na serena ponderação no trato da causa e das razões dos litigantes, endereçada sempre à melhor qualidade dos julgamentos.

Dessa forma, ao avaliar a necessidade de extinção dos embargos infringentes no novo Código de Processo Civil, é preciso considerar qual seria o ganho com celeridade processual, e, em contrapartida, o quanto essa extinção afetaria a segurança jurídica.

No tocante à celeridade processual, com base no estudo empírico realizado anteriormente, constata-se que, pela pouca quantidade de interposições do recurso – 0,27% no ano de 2011, ou seja, 1.549 embargos infringentes em um universo de 567.601 recursos interpostos, por exemplo –, a influência dos embargos infringentes no congestionamento do judiciário é irrelevante. Nesse sentido, o argumento de que os embargos infringentes colaboram com a lentidão dos processos é insuficiente para justificar a sua exclusão.

Quanto à questão da segurança jurídica fica clara a atuação positiva dos embargos infringentes. Nas hipóteses em que os embargos são derivados de apelação, Cândido Rangel Dinamarco (2003, p. 198) diz existir um critério para admissão do recurso, chamado de futebolístico, pois

a) os embargos infringentes não se admitirão se houver uma vitória por 3 x 1 (os dois vencedores e o prolator em primeiro grau, contra o voto vencido); b) eles serão admissíveis quando o resultado final for um empate por 2 x 2 (o juiz inferior e o voto vencido na apelação, contra os dois votos vencedores). O desempate é feito nessa prorrogação, que são tais embargos.

Conforme Dinamarco, portanto, ocorrendo “empate” em um julgamento, ou seja, foi proferido um acórdão não unânime que reforma a sentença de mérito, está evidente uma situação de incerteza jurídica, que será resolvida pelos embargos infringentes na “prorrogação”.

A contribuição dos embargos infringentes, quando interpostos contra acórdão não unânime que julga procedente ação rescisória, fica ainda mais evidente, pois, nesse caso o que está em jogo é a própria coisa julgada, bastião maior da segurança no campo processual. Consequentemente, não seria razoável subtrair a possibilidade de um reexame ordinário da matéria que foi julgada em ação rescisória com apertada maioria (SOUSA, 2010, p. 54).

Cabe salientar que a extinção de recursos pode causar um desequilíbrio na legitimação democrática do processo. Segundo Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart (2003, p. 78):

Como o poder, nas democracias, é legitimado pela participação daqueles que são atingidos pelo seu exercício, a participação no procedimento que culmina com a criação da lei dá-se através da eleição de representantes capazes de criá-la, isto é, através da chamada democracia representativa. Como o juiz não é eleito, a pergunta que deve surgir é no sentido de como o exercício do poder jurisdicional é legitimado. Pois o exercício do poder jurisdicional somente é legitimo quando participam do procedimento que terminará na edição da decisão aqueles que serão por ela atingidos. Em outros termos, somente existirá procedimento legitimo e, portanto, processo, quanto dele participarem aqueles que serão atingidos pela decisão do juiz.

Nesse sentido, para um processo ser legítimo é necessária a participação das partes no procedimento, essa participação se aperfeiçoa através do exercício do contraditório. Em outras palavras, a diminuição do contraditório, ocasionada pela supressão de recursos, provocaria diminuição no poder de influência das partes no convencimento judicial (PARENTONI, 2011, p. 290). Portanto, como os embargos infringentes possibilitam uma maior participação das partes envolvidas no processo, eles auxiliam na legitimação democrática do processo.

Outro ponto positivo do recurso de embargos infringentes é a sua capacidade de pacificar conflitos jurisprudenciais, servindo como mecanismo de promoção de decisões inovadoras dos juízes de primeiro grau, conforme explica Pedro Miranda de Oliveira (2003, p. 611-612):

Destacamos como principal fator para mantê-los no sistema sua função de “ventilar” a jurisprudência, trazendo à tona os entendimentos minoritários, da jurisprudência de vanguarda. Sabemos que o processo de mudança da jurisprudência é lento. E o processo se dá de baixo para cima e não o inverso. Os entendimentos surgem, invariavelmente, no primeiro grau de jurisdição, e começam a seduzir, aos poucos, um ou outro membro dos tribunais. Para que esse entendimento tome corpo dentro das cortes não podemos podá-los ainda dentro das câmaras. É necessário levá-lo para órgãos que tenham um maior número de membros. E o meio pelo qual se atinge esse fim é o recurso de embargos infringentes. Não existisse tal veículo quantos entendimentos vanguardistas teriam morrido com seus votos minoritários?

Logo, é inegável a contribuição dos embargos infringentes no campo jurisprudencial, pois permitem que entendimentos minoritários não sejam suprimidos dentro das câmaras, sendo levados a órgãos com maior número de membros, isto é, sejam “ventilados” dentro do tribunal. Para José Augusto Garcia de Sousa (2010, p. 55) esse efeito proporcionado pelos embargos já é notável, porém, implica em algo maior, qual seja, a contribuição do recurso para o fortalecimento da argumentação no ambiente processual. Uma das tendências marcantes do processo contemporâneo é privilegiar o contraditório, a participação e a argumentação, desse modo, os embargos infringentes oferecem uma colaboração significativa para essa tendência.

Diante do exposto, é inegável as vantagens dos embargos infringentes no sistema processual brasileiro, pois, de um lado está a pouca influência do recurso em prejudicar a celeridade processual, visto que, com base nos dados estatísticos colhidos, é um recurso raro no cenário processual brasileiro. De outro lado, a contribuição para a segurança jurídica é evidente, pois quando utilizados geram efeitos significativos ao resolver situações de incerteza jurídica, além de cumprir o papel de auxiliar na legitimação democrática processual e de fortalecer a argumentação no processo. Desse modo, em face de sua positiva relação custo-benefício, não há necessidade de extinção do recurso de embargos infringentes do ordenamento jurídico brasileiro.

CONCLUSÃO

O recurso de embargos infringentes sempre foi duramente criticado por parte da doutrina, que o considera um recurso desprovido de utilidade, anacrônico, obsoleto, utilizado apenas como meio protelatório. Em resposta a essas críticas, a comissão de elaboração do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil propôs a sua supressão do recurso do sistema recursal do novo código. Essa proposta de exclusão motivou a elaboração do presente trabalho monográfico.

Como primeira abordagem, verificou-se que o recurso pode ser conceituado a partir do artigo 530 do Código de Processo Civil, e tem como finalidade a modificação do acórdão fazendo prevalecer o voto vencido. Constatou-se que os embargos são provenientes do direito português e nasceram a partir de um simples pedido de reconsideração oposto contra sentença.

Conforme foi possível verificar, os embargos infringentes sofreram algumas alterações durante a sua existência, tendo aos poucos reduzidas as suas hipóteses de cabimento. A última alteração realizada foi proveniente da Lei n. 10.352/2001, e trouxe a necessidade do acórdão não unânime reformar a sentença de mérito ou julgar procedente ação rescisória para ser possível a interposição do recurso.

Ainda, constatou-se que não há consenso na doutrina sobre quais são os efeitos do recurso. Apenas dois deles é que possuem uma maior aceitação entre os autores, quais sejam, o efeito devolutivo e o efeito suspensivo. Porém para um maior aprofundamento do tema foram estudados também o efeito translativo, o expansivo e o substitutivo.

A partir do segundo capítulo foi analisada a questão da morosidade processual. Verificou-se que a demora na entrega da prestação jurisdicional traz prejuízos às partes que procuram o judiciário para a solução de seus litígios. Observou-se ainda que, apesar de estar sendo muito debatida atualmente, a morosidade processual existe há muito tempo, e que mesmo após a inclusão da duração razoável do processo como princípio constitucional, a lentidão que aflige os processos continua sendo um problema a ser enfrentado.

Com a análise do anteprojeto do Novo Código de Processo Civil percebeu-se que a comissão incumbida de elaborar o texto buscou produzir um código com uma sistemática mais simplificada e coesa, para, dessa forma, garantir um processo mais célere. Nesse sentido, a comissão optou por simplificar a sistemática recursal do novo código, reduzindo o número de recursos. Entre os recursos excluídos estão os embargos infringentes.

A comissão encarregada de elaborar o novo código buscou a justificativa da supressão dos embargos infringentes na doutrina, que há muito reivindica a exclusão do recurso. Desse modo, foi necessário um estudo das correntes doutrinárias a respeito do tema. Observou-se que há três correntes, uma favorável a extinção do recurso, outra contra a extinção e uma terceira, chamada de eclética, que é a favor da manutenção dos embargos, porém, com algumas restrições.

A corrente doutrinária favorável a extinção dos embargos infringentes afirma que é injustificável a sua manutenção, pois, é um recurso obsoleto, sendo o Brasil o único país que ainda o mantém em seu ordenamento jurídico. Ainda, alegam que os embargos infringentes são desprovidos de utilidade, servindo unicamente como meio protelatório, ocasionando um aumento na duração dos processos.

Pela corrente doutrinária contra e exclusão dos embargos, verificou-se que, justificam a manutenção do recurso por ele ser um meio garantidor da segurança jurídica. Na ocorrência de um voto vencido, está caracterizada uma situação de incerteza jurídica que é solucionada pela interposição dos embargos infringentes, portanto, consideram indispensável a existência dos embargos para assegurar um aperfeiçoamento na decisão judicial.

A corrente doutrinária eclética se ampara no radicalismo das outras duas correntes e busca estabelecer um equilíbrio entre elas, pregando a manutenção do recurso mas com maiores restrições quanto ao seu cabimento.

Com o objetivo de melhor compreender as consequências dos embargos infringentes na celeridade processual, foi efetuada uma análise estatística referente à sua interposição no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, foram coletados dados dos anos de 2007 até 2011, através dos Relatórios Anuais disponíveis no site do Tribunal. Pelos dados analisado, ficou comprovada a pouca influência do recurso na morosidade daquele tribunal. Nos cinco anos relatados, o recurso de embargos infringentes representou, em média, 0,35% de toda a movimentação jurisdicional cível do tribunal gaúcho, enquanto que, no mesmo período, a apelação ocupou, em média, 35,67% da movimentação total.

Por fim, verificou-se que os embargos infringentes trazem vantagens ao sistema processual civil brasileiro, pois apresentam uma boa relação custo-benefício, ou seja, em termos globais, como salienta José Augusto Garcia de Sousa (2010), o recurso não representa prejuízos à celeridade processual, pois, conforme comprovado com a pesquisa estatística, a quantidade de embargos interpostos pouco implica no congestionamento da pauta do tribunal. Porém, em contrapartida, oferece amplo benefício para a segurança jurídica, possibilitando maior participação das partes no processo, resolvendo situações de incerteza jurídica e permitindo que, no campo jurisprudencial, entendimentos minoritários sejam “ventilados” dentro dos tribunais.

Portanto, diante do exposto, o presente trabalho monográfico alcançou o objetivo estabelecido, qual seja, avaliar os possíveis efeitos da exclusão dos embargos infringentes proposta pelo anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, abordando a questão da celeridade processual e a segurança jurídica. Dessa forma, conclui-se que não há necessidade de exclusão dos embargos infringentes no Novo Código de Processo Civil.

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