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1. INTRODUÇÃO

3.3 Análise Estatística

O software Graphpad Prism 5.0 (CA, EUA) foi utilizado para a realização da análise estatística e dos gráficos. Os dados foram avaliados através do teste T Student pareado para comparações entre as medidas pré e pós maratona. Os resultados

foram apresentados como média e desvio padrão. Valores de p<0.05 foram considerados como estatisticamente significantes.

4 RESULTADOS

A figura 9 apresenta os efeitos da corrida de maratona sobre a capacidade vital funcional (CVF). Os resultados demonstraram que a corrida de maratona reduziu significativamente a CVF (p=0.0109).

Figura 9: Comparação dos valores de CVF pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 10 apresenta os efeitos da corrida de maratona sobre o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Os resultados demonstraram que a corrida de maratona reduziu significativamente o VEF1 (p=0.0099).

Figura 10: Comparação dos valores de VEF1 pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 11 apresenta os efeitos da corrida de maratona sobre a razão entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada

Pré Pós 0 2 4 6 p=0.0109 C V F ( L ) Pré Pós 0 1 2 3 4 5 p=0.0099 V E F 1 ( L )

(CVF). Os resultados demonstraram que a corrida de maratona não alterou significativamente a relação VEF1/CVF (p=0.8478).

Figura 11: Comparação dos valores de VEF1/CVF pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 12 demonstra os efeitos da corrida de maratona sobre os valores de pico de fluxo expiratório (PFE). Os resultados demonstraram que a corrida de maratona não alterou significativamente o PFE (p=0.1680).

Figura 12: Comparação dos valores de PFE pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 13 demonstra os efeitos da corrida de maratona sobre os valores de fluxo expiratório forçado (FEF) a 25% da CVF (FEF25%). Os resultados demonstraram que a corrida de maratona não alterou significativamente o FEF25% (p=0.5621). Pré Pós 0 20 40 60 80 100 p=0.8478 V E F 1 /C V F ( % ) Pré Pós 0 5 10 15 p=0.1680 P F E ( L /s )

Figura 13: Comparação dos valores de FEF25% pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 14 demonstra os efeitos da corrida de maratona sobre os valores de fluxo expiratório forçado (FEF) a 50% da CVF (FEF50%). Os resultados demosntraram que a corrida de maratona não alterou significativamente o FEF50% (p=0.5124).

Figura 14: Comparação dos valores de FEF50% pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 15 demonstra os efeitos da corrida de maratona sobre os valores de fluxo expiratório forçado (FEF) a 75% da CVF (FEF75%). Os resultados demosntraram que a corrida de maratona não alterou significativamente o FEF75% (p=0.4235). Pré Pós 0 1 2 3 p=0.5621 F E F 2 5 % ( L /s ) Pré Pós 0 2 4 6 8 p=0.5124 F E F 5 0 % ( L /s )

Figura 15: Comparação dos valores de FEF75% pré e pós maratona (n=28). Fonte: Dados da pesquisa.

Pré Pós 0 5 10 15 p=0.4235 F E F 7 5 % ( L /s )

5 DISCUSSÃO

Esse estudo demonstrou que a corrida de maratona, afeta agudamente a função pulmonar, reduzindo a capacidade vital forçada (CVF) e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Entretanto, cabe ressaltar que a avaliação de quanto tempo esses efeitos agudos perduram, é algo que ainda precisa ser avaliado.

O primeiro estudo da função pulmonar em resposta à corrida de maratona que avaliou a capacidade pulmonar foi realizado na Maratona de Boston de 1923, demonstrando que os valores pós-corrida foram significativamente reduzidos em 0,8 litros, correspondendo a uma redução de 17%. Vários anos depois, as avaliações espirométricas pré e pós-corrida revelaram uma queda na CVF de 0,7 e 0,9 L imediatamente após as maratonas suíças de 1927 e 1928, respectivamente [33, 34], corroborando assim as observações iniciais. Devido à ausência de padrões de referência robustos no momento da publicação, era difícil contextualizar esses dados iniciais. No presente estudo, também observamos uma redução na CVF, entretanto, somente da ordem de 2,81%. Uma hipótese para possivelmente explicar essa diferença nos achados do nosso estudo, se deve ao fato das maratonas de Boston e da Suíça terem sido realizadas sob uma temperatura bem mais baixa (em torno de 22 graus centígrados a menos) do que a temperatura na qual foi realizada a maratona de São Paulo, efeitos esses que podem levar à uma diminuição da função pulmonar [35]. Além disso, a base mecanicista para as observações nas maratonas de Boston e da Suíça permaneceu inexplorada por várias décadas até 1979, quando Maron et al. [36] testaram a espirometria e a capacidade de difusão alveolar do monóxido de carbono (DLCO) em 13 corredores, antes e imediatamente após a maratona de Wisconsin Mayfair; eles também fizeram avaliações de acompanhamento das curvas fluxo-volume expiratório máximo individual (MEFV). Dessa forma, os achados do presente estudo, uma vez que não foi possível fazer a avaliação de DLCO, não podemos afirmar que a redução de apenas 2,81% na CVF foi em decorrência da diminuição da capacidade de difusão alveolar. Nesse estudo, os autores demonstraram que a CVF foi reduzida em aproximadamente 0,5 L (8,6%), atribuída a um aumento no volume residual (VR), mas sem alteração no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) ou na DLCO. Ao avaliar as curvas de MEFV pós-corrida, os autores identificaram um VEF diminuído em 1 a 2 segundos (VEF1 a 2), indicativo de uma redução do VEF no pequeno calibre das vias aéreas em volumes pulmonares mais

baixos, provavelmente como resultado de uma obstrução das vias aéreas. Esse efeito leva à possível hipótese de que a corrida de maratona resulte em fechamento prematuro das vias aéreas e redução da CVF. Dois anos depois, Mahler e Loke [37], estudando corredores de ultra-maratona, observaram uma queda pós-corrida semelhante na CVF (~ 0,6 L = 12,4%) com reduções congruentes no VEF1 (9,5%) e no pico de fluxo expiratório (PFE; 13,7%) imediatamente após 100 km de corrida.

Em relação ao VEF1, o presente estudo demonstrou uma redução de apenas 0,1 L = 2,73%. Esses dados, assim como os resultados obtidos em relação a CVF, demonstram somente uma pequena diminuição após a maratona. Assim, os resultados obtidos são contraditórios aos previamente encontrados por Mahler e Loke [37], os quais encontraram valores reduzidos para VEF1 da ordem de 9,5%. De qualquer forma, tanto os resultados obtidos por Mahler e Loke [37], quanto os resultados obtidos no presente estudo, demontram que os maratonistas avaliados nos respectivos estudos não apresentaram quadros de broncoespasmo induzido por exercício (BIE), o qual é considerado positivo somente a partir de uma redução de pelo menos 10% no VEF1. Além disso, é importante ressaltar que mesmo que a redução no VEF1 não tenha sido suficiente para caracterizar e diagnosticar tais maratonistas como positivos para BIE, essa redução de VEF1 resulta em diminuição do fluxo aéreo, o que pode resultar em diminuição do desempenho físico [12, 20].

Em geral a redução da CVF pode ocorrer em função da presença de tampões de muco e estreitamento bronquiolar (bronquite crônica, asma e bronquiectasia), por obstrução de vias aéreas centrais (tumores) e também pela perda do suporte elástico das pequenas vias aéreas (enfisema). Entretanto é comum observar a redução da CVF na presença de qualquer doença que afete a função de fole da parede torácica ou a distensibilidade do tecido pulmonar. Além desses fatores, a CVF também pode ser influenciada pela fraqueza dos músculos respiratórios, sendo descrito que quando há redução da força destes músculos em mais da metade do normal, a tendência é o surgimento de um padrão restritivo na espirometria [38]. Na presença do broncoespasmo induzido por exercício, pode ocorrer desequilíbrio em relação à perfusão sanguínea, o que inicia uma situação de hipoxemia, que consequentemente eleva a carga de trabalho respiratória e que pode ocasionar a fadiga dos músculos respiratórios, hipoventilação e hipercapnia [39]. Katayama et al. [40] identificaram também que a fadiga muscular inspiratória provoca aumento na resposta simpática vasomotora, e essa elevação da resposta simpática pode interferir na resposta

ventilatória pós fadiga. Sendo assim, esse conjunto de fatores podem sustentar o achado da redução da CVF após uma maratona, considerando seu caráter aeróbio e extenuante em relação ao esforço físico empregado para conclusão da corrida. Santos et al. [41] demonstraram redução da CVF de maratonistas após esforço máximo, no entanto esses resultados foram observados em atletas com diagnóstico de BIE, o grupo que não apresentava BIE não demonstrou o mesmo padrão de resposta pulmonar, no entanto as avaliações não foram realizadas após a corrida de maratona, e sim após um teste de esforço máximo. Considerando a literatura até o presente momento, a resposta de redução da CVF após a corrida de uma maratona parece ser causada pela sobrecarga da musculatura respiratória que ocorre durante a prova, nesse caso, sendo independente da presença de BIE.

Outro parâmetro da função pulmonar que apresentou alteração na comparação pré e após a corrida da maratona foi o VEF1, com significativa redução. Em geral, o VEF1 avalia distúrbios obstrutivos como asma e broncoespasmos, porém pode, secundariamente à redução da CVF, estar diminuído em distúrbios restritivos isolados. Na presença de doenças restritivas é comum a observação da redução da CVF acompanhada de redução no VEF1. A CVF é reduzida nos distúrbios restritivos proporcionalmente à queda do VEF1, mas sua redução é proporcionalmente menor nos distúrbios obstrutivos. Nos distúrbios mistos a redução nos valores do VEF1 é maior do que a esperada nos distúrbios obstrutivos, mas menor do que nos distúrbios restritivos [38]. Apesar de não terem sido observadas diferenças na razão VEF1/CVF, a demonstrada redução de VEF1 e CVF são ocasionalmente descritas quando há o diagnóstico clínico de doença obstrutiva, mas também é possível observar esta redução em achados que classificam o distúrbio como restritivo ou combinado. Em 10-15% dos casos de distúrbios restritivos, o diagnóstico clínico era de doença obstrutiva [42]. Santos et al. [41] em estudo com maratonistas, sugeriram que a redução combinada da CVF e do VEF1 pode ser em função da presença de distúrbios ventilatório misto em atletas que apresentavam BIE. No presente estudo, a presença deste mesmo padrão, após a conclusão de uma corrida de maratona sugere que o efeito do esforço pulmonar durante a prova pode levar a um padrão de distúrbio ventilatório similar ao encontrado em atletas com BIE, porém novos estudos são necessários para avaliar essa hipótese.

Os fluxos expiratórios forçados em 25%, 50% e 75% da CVF apesar de serem relacionados com a intensidade do esforço, dependem em grande parte do volume

pulmonar e do tamanho das vias aéreas. O FEF25-75% é dependente da CVF, porém grandes valores do FEF25-75% podem ser derivadas de manobras que produzem pequenas medidas de CVF, em casos em que o indivíduo termina a manobra antes de alcançar o volume residual [38]. Em geral, quando se oberva modificações na CVF, causada por broncodilatador ou doença, a medida de FEF25-75% também apresenta mudanças de volume, uma vez que o fluxo em um determinado ponto da curva expiratória é parcialmente dependente do volume pulmonar e do calibre das vias aéreas [43]. Interessantemente, no presente estudo, o FEF não foi apesar da redução na CFV, sugerindo que a possível fadiga das musculaturas respiratórias que afeta a CVF não possui o mesmo efeito que as alterações na CFV induzidas por doenças respiratórias ou broncodilatadores. Adicionalmente, é importante considerar que a medida de FEF apresenta grande alteração na doença e costuma ser isoladamente anormal nas fases iniciais de distúrbios obstrutivos [38], o que demonstra a ausência de doenças respiratórias obstrutivas nos indivíduos estudados.

Após o acima exposto e considerando que as corridas de rua, incluindo a corrida de maratona, é um esporte que se encontra em contínua expansão, o estudo de informações relevantes sobre os efeitos fisiológicos na capacidade pulmonar desses atletas se torna de grande relevância. Tendo em vista que a maratona é um esporte predominantemente aeróbio e que necessita de esforço intenso e prolongado, e é considerado exaustivo e frequentemente extenuante [44], a sobrecarga respiratória é um componente que pode influenciar a resposta pulmonar [13, 41] e, como observado neste estudo, não afeta apenas atletas que possuem diagnóstico de doenças pulmonares ou condições como o BIE, o que aumenta a importância da compreensão desses fatores. Resumidamente os achados desse estudo sugerem que a fadiga respiratória decorrente do esforço da corrida de maratona é capaz de alterar parâmetros da capacidade pulmonar de indivíduos saudáveis, levando a um quadro símile ao de doenças respiratórias mistas, com redução da CVF e do VEF1.

6 CONCLUSÕES

A corrida de maratona induz indivíduos do sexo masculino não portadores de alergias à um quadro de redução combinada da capacidade vital forçada e do volume expiratório forçado no primeiro segundo sem afetar a razão entre esses dois parâmetros e, tampouco, o fluxo expiratório em 25%, 50% e 75% da capacidade vital forçada, demonstrando a existência de um comprometimento da função pulmonar diferente do observado em quadros patológicos, e não caracterizando um quadro de broncoespasmo induzido por exercício.

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