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Os dados obtidos foram organizados em tabelas para a realização da análise estatística. O teste estatístico utilizado foi o de Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. Quando este teste indicou diferença estatisticamente significante, o teste de Dunn foi utilizado para comparações individuais.

5 RESULTADOS

Para cada período experimental, foram selecionados e analisados nove cortes histológicos transversais de cada espécime (três de cada terço radicular), totalizando 45 amostras por grupo. Os dados originais obtidos por meio da análise histométrica estão expressos nos apêndices A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L.

Os resultados das médias (%) das áreas de reabsorção radicular, desvio padrão e ocorrência de anquilose, nos períodos de 15, trinta e sessenta dias, nos diferentes grupos experimentais, estão expressos nas tabelas 1, 2 , 3 e 4.

As comparaçôes dos valores das médias (%) das reabsorções radiculares entre os grupos experimentais estão expressos nos gráficos das figuras 6, 8 e 10.

Os dados originais dos testes estatísticos estão expressos nos apêndices M,N e O.

Tabela 1- Médias em porcentagem das áreas de reabsorção radicular e desvio padrão nos

diferentes períodos experimentais do grupo controle (G1). Ocorrência de anquilose em relação ao número total de dentes (n=5) em cada período experimental

G1

15 DIAS 30 DIAS 60 DIAS

RI 0.329 ± 0.29 a 0.986 ± 2.03 a b 1.481 ± 2.44 b RS 0.0 ± 0 a 0.071 ± 1.14 b 1.219 ± 2.12 b RI + RS 0.329± 0.29 a 1.757 ± 2.68 b 2.700 ± 3.44 b

Anquilose 0 1 3

*Letras diferentes indicam diferença significante (Teste Kruskal- Wallis, p < 0.05). Comparação somente entre linhas. RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Tabela 2 - Médias em porcentagem das áreas de reabsorção radicular e desvio padrão nos diferentes períodos experimentais do grupo G2. Ocorrência de anquilose em relação ao número total de dentes (n=5) em cada período experimental

G2

15 DIAS 30 DIAS 60 DIAS

RI 0.245 ± 0.16 a 0.094 ± 0.09 b 0.866 ± 1.80 a

RS 0.0 ± 0 a 0.770 ± 0.09 b 0.685 ± 1.44 a b

RI + RS 0.245 ± 0.16 a 0.864 ± 1.24 ab 1.551 ± 2.03 b

Anquilose 0 0 1

*Letras diferentes indicam diferença significante(Teste Kruskal- Wallis, p < 0.05). Comparação somente entre linhas. RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Tabela 3 - Médias em porcentagem das áreas de reabsorção radicular e desvio padrão nos diferentes períodos experimentais do grupo G3. Ocorrência de anquilose em relação ao número total de dentes (n=5) em cada período experimental

G3

15 DIAS 30 DIAS 60 DIAS

RI 0.105 ± 0.10 ab 0.175 ± 0.15 a 0.098 ± 0.20 b

RS 0.0 ± 0 a 0.0 ± 0 a 0.0 ± 0 a

RI + RS 0.105 ± 0.10 ab 0.175 ± 0.15 a 0.098 ± 0.20 b

Anquilose 0 0 0

*Letras diferentes indicam diferença significante (Teste Kruskal- Wallis, p < 0.05). Comparação somente entre linhas. RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Tabela 4 - Médias em porcentagem das áreas de reabsorção radicular e desvio padrão nos diferentes períodos experimentais do grupo G4. Ocorrência de anquilose em relação ao número total de dentes (n=5) em cada período experimental

G4

15 DIAS 30 DIAS 60 DIAS

RI 0.136 ± 0.13 a 0.121 ± 0.21 b 0.103 ± 0.25 b

RS 0.0± 0 a 0.065 ± 0.17 a 0.228 ± 0.55 a

RI + RS 0.136 ± 0.13 a 0.186 ± 0.24 a 0.331 ± 0.56 a

Anquilose 0 0 1

*Letras diferentes indicam diferença significante (Teste Kruskal- Wallis, p < 0.05). Comparação somente entre linhas. RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Período de 15 dias

A média (%) das áreas de reabsorção inflamatória, após os respectivos tratamentos, foi em ordem decrescente: G1>G2>G4>G3. Houve diferença estatisticamente significante (p <0.05) entre os grupos G1 e G2 X G3 e G4 (Figura 6). As reabsorções radiculares, quando presentes, apresentaram-se com pequena dimensão (Figura 5a, 5b, 5c e 5d) .

Neste período experimental, não ocorreu reabsorção substitutiva em nenhum dos grupos, nem houve o aparecimento de anquilose.

Figura 4 - Comparação das médias (%) de reabsorção radicular entre os grupos experimentais no período de 15 dias e resultados da análise estatística pelo teste Kruskal- Wallis, *Letras diferentes indicam diferença significante (p < 0.05). RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Figura 5 - Cortes representativos das áreas de reabsorção inflamatória nos grupos experimentais no período de 15 dias: (a) grupo 1- terço médio; (b) grupo 2 – terço apical; (c) grupo 3- terço cervical e (d) grupo 4 - terço cervical. Objetiva de 20x

Período de trinta dias

De uma forma geral, houve um aumento na média da porcentagem das reabsorções inflamatórias, as quais se apresentaram em ordem decrescente: G1>G3>G4>G2. Neste período, apenas o grupo controle (G1) diferiu estatisticamente dos outros grupos (p<0.05) (Figura 8).

Com exceção do G3, observaram-se áreas de reabsorção substitutiva nos demais grupos (G1,G2, G4), cujas porcentagens médias foram na seguinte ordem decrescente:G1>G2>G4. Entretanto, no grupo 4 a média das áreas de reabsorção não foi estatisticamente significante quando comparada ao grupo 3 (Figura 6).

Nos grupos 1 e 2, foram observadas maiores áreas de reabsorção quando comparadas ao período de 15 dias (Figuras 7a e 7c). Neste período, a neoformação óssea aderida à superfície radicular, caracterizando a anquilose, apareceu em um espécime do grupo 1 (Figuras 9b e 9d).

Figura 6 - Comparação das médias de reabsorção radicular (%) entre os grupos experimentais no período de trinta dias e resultados da análise estatística pelo teste Kruskal-Wallis. *Letras diferentes indicam diferença significante (p < 0.05). RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Figura 7- Cortes representativos das áreas de reabsorção radicular no período experimental de 30 dias: (a) reabsorção inflamatória no grupo 1- terço apical; (b) reabsorção substitutiva e presença de anquilose no grupo 1- terço médio, (c) reabsorção inflamatória no grupo 2 e (d) reabsorção substitutiva no grupo 4. Objetiva de 20x

Período de sessenta dias

A porcentagem média de reabsorção inflamatória foi em ordem decrescente: G1>G2>G4>G3. Nos grupos 1 e 2, esta aumentou consideravelmente (p< 0. 05) neste período experimental, quando comparada aos grupos 3 e 4 (Figura 8). As áreas de reabsorção inflamatória, principalmente nos grupos 1 e 2, na maioria das amostras, foram maiores quando comparadas com o período de 15 dias.

Neste período, observou-se no grupo 3 uma diminuição na porcentagem de área de reabsorção inflamatória, quando comparada ao período de trinta dias.

Com exceção do G3, ocorreu reabsorção substitutiva (G1>G2>G4) e anquilose nos demais grupos. No grupo 1, dos cinco dentes avaliados, três apresentaram anquilose (Figuras 9a, 9b, 9c e 9d).

Figura 8 - Comparação das médias de reabsorção radicular (%) entre os grupos experimentais no período de sessenta dias e resultados da análise estatística pelo teste Kruskal-Wallis. *Letras diferentes indicam diferença significante (p < 0.05). RI = reabsorção inflamatória RS= reabsorção substitutiva

Figura 9 - Cortes representativos das áreas de reabsorção radicular dos grupos experimentais no período de sessenta dias: (a) reabsorção substitutiva e presença de anquilose no grupo 1- terço cervical; (b) ausência de reabsorção substitutiva e anquilose no grupo 3, (c) reabsorção substitutiva e presença de anquilose no grupo 2 - terço médio e (d) reabsorção substitutiva e presença de anquilose no grupo 4- terço apical . Objetiva de 5x

6 DISCUSSÃO

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