• Nenhum resultado encontrado

Análise da estrutura genética das populações por meio das estatísticas F

2.2. Material e Métodos

3.4.4. Análise da estrutura genética das populações por meio das estatísticas F

De acordo com os resultados do coeficiente F de Wright observou-se que todos os locos apresentaram baixa estruturação gênica, conforme mostram os valores de FST na tabela 3.9. No entanto, estes valores foram menores que os de FIS para

todos os locos. Resultados semelhantes foram reportados por Munstermann et al.

(1998) em análise da estrutura genética de cinco populações naturais de L. longipalpis da Colômbia, onde o valor de FST foi de 0,014 não demonstrando estruturação genética

elevada. Azevedo et al. (2000) constataram também uma baixa estruturação gênica entre quatro populações brasileiras de L. longipalpis, onde o valor do FIS (0,181) foi

maior em relação ao FST (0,065) denotando uma diferenciação genética

intrapopulacional. Este fato também pôde ser observado na presente análise, quando se testou a estrutura genética populacional nos diferentes níveis hierárquicos usando os valores do FST pela análise da variância molecular, onde foi constatado que grande

parte da variação existente nas populações é intrapopulacional (99,18%), e somente 0,82% ocorre entre as populações (Tabela 3.10). O numero de imigrante por geração (Nm) foi quase infinito entre as populações de L. umbratilis. Esses resultados sugerem que apesar da barreira geográfica (Sistema fluvial Negro – Amazonas) existente entre essas populações de flebotomíneos, o fluxo gênico entre elas está ocorrendo normalmente, denotando uma baixa estruturação genética. Porém, Mukhopadhyay et al. (2001) estudando populações de L. shannoni, de oito localidades da Colômbia, separadas por barreiras geográficas (montanhas e florestas descontínuas), observou um alto valor de FST (0,37) refletindo divergência genética entre as populações, cujo

número mínimo de imigrante (Nm) foi de 0,4 para todas as amostras, indicando uma virtual ausência de migração entre essas populações. Divergência genética, com alto valor de FST (0,62) e um restrito fluxo gênico, com baixo número de imigrantes (Nm =

0,15), foi observada por Arrivillaga et al. (2003) em populações de L. longipalpis da América do Sul.

3.4.5. Análise dedistância e similaridade genética entre as populações

Conforme mostraram os resultados das estatísticas F de Wright, os valores de distância genética de Nei (1978) confirmam a ausência de diferenças genéticas entre as quatro populações de L. umbratilis da Amazônia Central.

A análise da matriz de distância e similaridade genética entre essas populações mostrou que as mesmas são muito próximas geneticamente, com valores de distância variando entre 0,000 e 0,003. Esses valores, dentre os reportados em populações de flebotomíneos são considerados mais baixos. Mesmo em comparação entre L. longipalpis do campo e de laboratório, Lanzaro et al. (1998) observaram uma distância genética maior (D = 0,016) que a observada no presente trabalho. Valores baixos de distância genética também foram demonstrados por Munstermann et al. (1998) em análise da estrutura genética de cinco populações naturais de L. longipalpis da Colômbia, em torno de 0,001 a 0,007. Valores muitos baixos como relatados até o momento estão de acordo com os encontrados em populações pamíticas (Ayala et al., 1972; Tabachnick et al., 1979). Os dados de distância genética obtidos por Mukhopadhyay et al. (2001) em populações de L. shannoni de oito localidades da Colômbia, separadas por barreiras geográficas, foram bem mais elevados (D = 0,26 a 0,40), indicando claramente, que tais populações são geneticamente divergentes. Um alto valor de distância genética (D = 0,12 a 0,49) interpopulacional, também foi observado por Arrivillaga et al (2003), estudando sete locos isoenzimáticos em populações de L. longipalpis da América do Sul.

As relações genéticas entre as populações foram ilustradas em um dendrograma de distância genética (Figura 2.10). Assim, foi possível observar que as

populações de Manaus, Pitinga e Novo Airão foram agrupadas em um mesmo “cluster”, sendo estas mais estreitamente relacionadas, enquanto que a população de Manacapuru foi separada em outro “cluster”. A análise desses dados como um todo, mostrou que essas populações estudadas de L. umbratilis são muito próximas

geneticamente, bastante homogêneas, e quase toda variação detectada é de origem

intrapopulacional, possivelmente, de uma pequena estruturação microgeográfica. No entanto, não houve diferenciação genética entre elas, apesar da barreira geográfica existente pelo Rio Negro.

Os dados obtidos neste estudo foram bastante úteis, pois, permitiram estimar os níveis de polimorfismos e os índices que determinam a estrutura genética das populações de L. umbratilis, principal vetor da leishmaniose tegumentar na Amazônia. Todavia, estudos empregando outros marcadores moleculares em populações de L. umbratilis, deverão ser realizados na tentativa de obter mais informações da estrutura genética intra e interpopulacional, e possivelmente, sobre sua capacidade vetorial e adaptações ecológicas.

Considerações Finais

O presente trabalho é uma continuação de estudos desenvolvidos durante o mestrado com vistas ao conhecimento da biologia de L. umbratilis, importante vetor da leishmaniose tegumentar na Amazônia.

O estudo integrado e multidisciplinar de que trata esta tese teve como objetivo geral buscar novas evidências que corroborem ou refutem a hipótese da existência de variações morfológicas e genéticas entre as populações de L. umbratilis separadas pelo Rio Negro na Amazônia Central. O estudo molecular por meio de marcadores isoenzimáticos em populações naturais de L. umbratilis, permitiu a padronização e revelação de nove sistemas enzimáticos, sendo seis destes pela primeira vez estudados em populações desta espécie. Quanto à estrutura populacional, os resultados revelaram que as quatro populações são geneticamente muito próximas e bastante homogêneas, sugerindo que o Rio Negro não estabeleça uma barreira em relação ao fluxo gênico entre essas populações.

A possibilidade da ocorrência desse fluxo gênico é um tanto questionável, devido a grande extensão do rio que separa essas populações. Talvez, a homogeneidade demonstrada seja devido à semelhança do ambiente em que essas populações ocorrem, não havendo, dessa forma, uma pressão seletiva suficientemente capaz de causar a divergência entre essas populações, estando separadas a milhares de anos.

No entanto, resultados das análises multivariadas de caracteres de larvas dessas mesmas populações evidenciaram diferenças significantes entre elas,

semelhantes foram observados em estudos anteriores com adultos de duas populações de L. umbratilis separadas pelos referidos rios, onde foi possível observar diferenças significativas em caracteres de adultos, e em vários aspectos da biologia dessa espécie.

Os resultados aparentemente incongruentes dos estudos isoenzimáticos e morfométricos de larvas podem ser devidos a vários fatores. Nas análises morfométricas de larvas não foi possível separar os espécimes quanto ao sexo, pois as fases larvais, aparentemente, não apresentam dimorfismo sexual. Em flebotomíneos adultos, as fêmeas geralmente são maiores que os machos, se esse fator for considerado em relação aos os estádios larvais, isso pode ter contribuído para uma variação não real observadas entres as larvas das populações estudadas. Quanto aos resultados dos estudos isoenzimáticos, os níveis de variabilidades encontrados podem estar sendo subestimados, pois mutações no material genético nem sempre levam a alterações na estrutura protéica, e nem toda alteração na seqüência de aminoácidos provoca diferença na mobilidade eletroforética.

A análise citogenética possibilitou a padronização de técnica de coloração convencional e a caracterização citogenética do cariótipo e dos cromossomos politênicos de L. umbratilis. Devido ao limitado número de espécimes, não foi possível a utilização de técnicas mais refinadas para um estudo mais detalhado dos cromossomos.

A pequena quantidade de amostras de imaturos criados em laboratório foi uma das grandes limitações encontrada neste trabalho impossibilitando uma análise

umbratilis em laboratório requer muito tempo e dedicação, pois essa espécie é extremamente frágil e possui um ciclo de vida relativamente longo comparado a outros flebotomíneos.

Pretende-se dar continuidade aos estudos dessas populações e outras populações de L. umbratilis empregando outros marcadores moleculares e aumentando o número de amostras, para uma melhor avaliação da armadura do átrio genital.

Referências Bibliográficas

Abonnenc, E. 1956. L’oeuf et les formes pré-imaginales de deux Phlébotomes africains: P. antennatus var. occidentalis Theodor, 1933 et P. dubius Parrot, Nornet et Cadenat, 1945. Arch. Inst. Pasteur Algér, 34: 518-539.

Alencar, R.B., 2003. Criadouros naturais de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em floresta de terra-firme na Vila do Pitinga, Estado do Amazonas. Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia / Universidade Federal do Amazonas. Manaus, Amazonas. 94p.

Arias, J.R.; Freitas, R.A. 1977. On the vectors of cutaneous leishmaniasis in the Central Amazon of Brazil. I. Preliminary Findings. Acta Amazonica, 7(2): 293- 294.

Arias, J.R.; Freitas, R.A. 1978. Sobre os vetores da leishmaniose cutânea na Amazônia Central do Brasil. 2. Incidência de Flagelados em flebótomos selváticos. Acta Amazonica, 8: 387-396.

Arias, J.R.; Naiff, R.D. 1981. The principal reservoir host of cutaneous leishmaniasis in the urban area of Manaus, Central Amazon of Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 76(3): 279-286.

Arias, J.R.; Freitas, R.A. 1982. On the vector of cutaneous leishmaniasis in the Central Amazon of Brasil. 3. Phlebotomine sand fly stratification in a terra firme forest (1). Acta Amazonica, 12(3): 599-608.

Arrivillaga, J.C.; Rangel, Y.N.; Oviedo, M.; Feliciangeli, M.D. 2000a. Correlated morphologic and genetic diversity among Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) collections in Venezuela. J. Am. Mosq. Cont. Assoc., 16(2): 171- 174.

Arrivillaga, J.C.; Rangel, Y.N.; Oviedo, M.; Feliciangeli, M.D. 2000b. Genetic divergence among Venezuelan Populations of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae). J. Med. Ent., 37(3): 325-330.

Arrivillaga, J.C. and Feliciangeli, M.D. 2000. Diferenciación morfológica larval entre poblaciones de Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) de Venezuela (Diptera: Psychodidae). Bol. Entomol. Venez., 15(2): 229-234.

Arrivillaga, J.C.; Mutebi, J.P.; Piñango, D.N.; Norris, D.; Alexander, B.; Feliciangeli, M. D.; Lanzaro, G.C. 2003. The taxonomic status of genetically divergent populations of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) Based on the distribution of Mitochondrial and isozyme variation. J. Med. Entomol., 40(5): 615- 626.

Avise, J.C. 1994. Molecular Markers Natural History and Evolution. Chapman & Hall, Inc. New York – London. 511p.

Ayala, F.J. 1982. Population and evolutionary Genetics. A Primer. The Benjamin/ Cumming Publishing Company, Inc. Menlo Park, Califórnia. 268p.

Ayala, F.J.; Kiger, J.A. 1984. Modern genetics. 2ª ed. Melo Park, Ca, The Benjamin Cummings Publishing Company. 798p.

Ayala, F.J.; Powell, J.R. 1972. Allozymes as diagnostics characters of sibling species of Drosophila. Proc. Natl. Acad. Sci., USA, 69(5): 1094–1096.

Azevedo, A.C.; Lainson, R; Souza, A.A; Fé, N.F.; Feliciangeli, D.M.; Meneses, C.R.; Rangel, E.F. 2002. Comparative studies of populations of Lutzomyia umbratilis (Diptera: Psychodidae) in Brazil and Venezuela. J. Med. Entomol., 39(4):587- 600.

Azevedo, A.C.R.; Monteiro, F.A.; Cabello, P.H.; Souza, N. A.; Freita, M. G. R.; Rangel, E. F. 2000. Studies on population of Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) in Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 95(3): 305-322.

Balbino, V.Q.; Marcondes, C.B.; Alexander, B.; Luna, L.K.S.; Lucena, M.M.M.; Mendes, A.C.S.; Andrade, P.P. 2002. First report of Lutzomyia (Nyssomyia) umbratilis Ward & Fraiha, 1977 outside of Amazonian region, in Recife, State of Pernambuco, Brazil (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 96(3): 315-317.

Barrett, T.V. 1993. Cutaneous leishmaniasis in Amazonas State, Brazil: Eco- epidemiology and questions of control. Proceedings of National Workshop Research and Control of Leishmaniasis in Brazil, 31-44. Recife, 13 – 17/9.

Barretto, M.P. 1941. Morfologia dos ovos, larvas e pupas de alguns flebótomos de São Paulo. Fac. Med. Univ. São Paulo 17(2):357-427.

Bhatt, U.K.M.; Modi, G.B. 1976. Karyotype of the sandfly Phlebotomus papatasi. Curr. Sci., 45:265-266.

Bianchi, N.O.; Sweet, B.H.; Ayres, J.P. 1972a. Chromosome characterization of three cell lines derived from Aedes albopictus (Skuse) and Aedes aegypti (L.). Proc. Soc. Exp. Biol. Med., 140(1): 130-134.

Bianchi, N.O.; Sweet, B.H.; Ayres, J.P. 1972b. Chromosome replication in cells of a continuous line derived from Aedes albopictus (Skuse) larvae. Experientia, 28(12): 1495-1496.

Bicudo, H.E.M.C. 1982. Estudos citogenéticos de espécies de Drosophila do complexo Mulleri (Grupo Repleta). A regulação da atividade organizadora nucleolar. Série monografias, teses e dissertações, 1 UNESP / IBILCE. 208p.

Black IV WC, Munstermann, L.E. 1996. Molecular systematics in vector biology. In: Beaty, B.J.; Marquadt, W.C., (Eds). Biology of Diseases Vectors. Niwot CO: University of Colorado Press, 432–470.

Bullini, L.; Coluzzi, M. 1973. Electrophoretic studies on gene-enzyme systems in mosquitoes (Diptera: Culicidae). Parassitologia, 15(3): 221-248. (WHO/VBC/74- 483, 1973, 21p).

Caillard, T.; Tibayrenc, M.; Le Pont, F.; Dujardin, J.P.; Desjeux, P.; Ayala, F.J. 1986. An isozymic study of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae), the vector of visceral leishmaniasis in the “Yungas”, Bolívia. Carh. O.R.S.T.O.M. Série Ent. Méd. Parasitol., 24: 213–217.

Cameron, M.M.; Pessoa, F.A.C.; Vasconcelos, A.W. & Ward, R.D. 1995. Sugar meal sources for the Phlebotomine sandfly Lutzomyia longipalpis in Ceará State, Brazil. Med. Vet. Entomol., 9(3): 263-272.

Carvalho, H.C.; Falcão, A.; Schreiber, G. 1962. Cariótipos dos Phlebotomos. Cienc. Cult. S. Paulo, p.14-38.

Clements, A.N. 1992. The biology of mosquitoes: development, nutrition and reproduction. London: Chapman & Hall, vol. 1, 509p.

Colas-Belcour, J. 1928. Contribution à l’étude du développement et de la biologie des formes larvaires des phlébotomes. Thèse Méd. Paris: Univ. Paris. 92p.

Coluzzi, M.; Sabatini, A.; Torre, A.D.; Deco, M.A.D.; Petrarca, V. 2002. A polytene chromosome analysis of the Anopheles gambiae species complex. Science, 298: 1415-1418.

Coutinho, J.O.; Barretto, M.P. 1941. Dados bionômicos sobre o "Phlebotomus fischeri" Pinto,1926 (Diptera: Psychodidae). Rev. Bras. Biol., 1: 423-429.

Crosskey, R.W. 1993. Blackflies (Simuliidae). In: Lane, R.P. & Crosskey R.W. Medical insects and arachnids. Chapman & Hall, Londres, cap. 6, 241-287.

Crouau-Roy, B. 1988. Genetic structure of cave–dwelling beetles populations: significant deficiencies of heterozygotes. Heredity, 60: 321-327.

Davidson, I.H. 1993. Multivariate discrimination of Afrotropical females in the subgenus Syphlebotomus, putative vector of leishmaniasis in subSaharan Africa (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae). In Entomologist Extraordinary: A Festcript in Honour of Botha de Meillon, South Africa Institute for Medical Research, Johannesburg, p.18-29.

Deane, L.M.; Deane, M.P. 1957a. Observações sobre abrigos e criadouros de flebótomos no noroeste do Estado do Ceará. Rev. Bras. Malariol. Doenças. Trop., 9: 225-246.

Deane, L.M.; Deane, M.P. 1957b. Estudos sobre abrigos e criadouros de flebótomos no Nordeste do Estado do Ceará. Rev. Paul. Med., 51: 465-6.

Desjeux, P. 1996. Leishmaniasis: Public health aspects and control. Clin. Dermatol., 14: 417-423.

Dinardo-Miranda, L.L. 1994. Variabilidade protéica em populações naturais de

Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae). Tese de doutorado.

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / USP. Ribeirão Preto, SP. 122p.

Dujardin, J.P.; Torrez, E.M.; Le Pont, F.; Cruz, M.; Leon, R.; Tarrieu, E.; Guderian, R.; Echeverria, R.; Tibayrenc, M. 1996. Cryptic speciation in Lutzomyia (Nyssomyia) trapidoi (Fairchild & Hertig) (Diptera: Psychodidae) detected by

Dujardin, J.P.; Torrez, E. M.; Le Pont, F.; Hervas, D.; Sossa, D. 1997. Isozymic and metric variation in the Lutzomyia longipalpis complex. Med. Vet. Entomol., 11(4): 394-400.

Fausto, A.M.; Feliciangeli, M.D.; Maroli; M., Mazzini, M. 1998. Morphological study of the larval spiracular system in eight Lutzomyia species (Diptera: Psychodidae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 93(1): 71-79.

Ferreira, L.C.; Deane, L. & Mangabeira-Filho, O. 1938. Sobre a biologia dos flebótomos das zonas de leishmaniose visceral em estudo no Pará. O Hospital, 14: 1079-82.

Forattini, O.P. 1954. Algumas observações sobre biologia de flebótomos (Diptera, Psychodidae), em região da bacia do rio Paraná (Brasil). Arq. Fac. Hig. Saúde Publica Univ. São Paulo, 8: 15-136.

Forattini, O.P. 1960. Novas observações sobre a biologia de flebótomos em condições naturais (Diptera: Psychodidae). Arq. Hig. Saúde Publica, 12: 209-215.

Forattini, O.P. 1973. Entomologia Médica. São Paulo: Editora Edgard Bluncher, 4º vol. 658p.

Fraga, E.C.; Santos, J.M.M.; Maia, J.F. 2003. Enzymatic variability in Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) populations from Manaus-AM, Brazil. Genet. Mol. Biol., 26(2): 181–187.

French, W.L.; Baker, R.H. & Kitzmiller, J.B. 1962. Preparation of mosquito chromosomes. Mosq. News, 22: 377-83.

Futuyma, D.J. 1993. Biologia Evolutiva. Sociedade Brasileira de Genética, 2ª edição. Ribeirão Preto, SP. 646p.

Gentile, B.; Le Pont, F.; Pajot, F.X. & Besnard, R. 1981. Dermal leishmaniasis in French Guiana: the sloth (Choloepus didactylus) as a reservoir host. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. Hygiene, 75(4): 612-613.

Grassi, G.B. 1907. Ricerche sui flebotomina. Mem. Mat. Fis. Soc. Ital. Sci., 14: 353- 393.

Guerra, M.S. 1988. Introdução a Citogenética Geral. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 142p.

Guitton, N.; Sherlock, I.A. 1969. Descrição das fases imaturas do Phlebotomus longipalpis (Lutz & Neiva 1912) (Diptera: Psychodidae). Rev. Brasil. Biol., 19(2):

Hanson, W.J. 1961. The breeding places of Phlebotomus in Panama (Diptera: Psychodidae). Ann. Entomol. Soc. Am., 54: 317-322.

Hanson, W.J. 1968. The immature stages of the sub-family Phlebotominae in Panama (Diptera: Psychodidae). Ph.D. Thesis. Kansas: University of Kansas. Available from: University Microfilms, Ann Arbor, Michigan.

Harris, H. & Hopkinson, D.A. 1976. Handbook of enzyme electrophoresis in human genetics. North-Holland. Amsterdam.

Hartl, D.L. 1981. A primer of population genetics sinauer Associates, Inc. Publishers, Sunderland, Massachusetts, 191p.

Hii, J.L.K.; Chew, M.; Sang, V.Y.; Munstermann, L.E.; Tan, S.G.; Panym, S.; Yasothornsrikul, S. 1991. Population genetic analysis of host seeking and resting behaviors in the malaria vector, Anopheles balabacensis (Diptera: Culicidae). J. Med. Entomol., 28(5): 675- 684.

Hilburn, L.R.; Rai, K.S. 1981. Electrophoretic similarities and mating compatibility among four species of the Aedes (Stegomyia) scutellaris complex (Diptera: Culicidae). J. Med. Entomol., 18(5): 401-408.

Howell, W.M. 1977. Visualization of ribosomal gene activity: silver stains proteins associated with rRNA transcribed from oocyte chromosomes. Chromosoma, 62: 361-367.

Hoy, M.A. 1994. Chromosomal and extra chromosomal organization of DNA in insects. In: Hoy, M. A. Insect molecular genetics an introduction to principles and applications. London, Academic Press Inc., cap. 4, p.60-61.

Hutchinson, E.S.; Hakin-Elahi, A.; Miller, R.D.; Allard, R.W. 1983. The genetics of the diploidized tetraploid Avena barbata. Heredity, 74: 325–330.

Jiménez, M.E.; Bello, F.J.; Ferro, C.; Cárdenas, E. 2001. Brain cell karyotype of the Phlebotomine sand fly Lutzomyia shannoni (Dyar) (Diptera: Psychodidae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 96(3): 379-380.

Joblling, B. 1987. Anatomical drawing of biting flies. Preparated for publication by D.J. Lewis. British Museum Natural History, p.17-48.

Johnson, P.T.; Hertig, M. 1961. The rearing of Phlebotomus sandflies (Diptera: Psychodidae). II. Development and behavior of Panamanian sandflies in laboratory culture. Ann. Entomol. Soc. Am., 54: 764-776.

Jolliffe, I.T. 1972. Discarding variables in a principal component analysis. I. Artificial data. Appl. Stat., 21(2): 160-173.

Jolliffe, I.T. 1973. Discarding variables in a principal component analysis. II. Real data. Appl. Stat., 21(1): 21-31.

Justiniano, S.C.B. 2000. Biologia de Lutzomyia umbratilis (Diptera:Psychodidae) vetor de Leishmania guyanensis (Kinetoplastida: Trypanosomatidae) na Amazônia Central brasileira. Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia / Fundação Universidade do Amazonas. Manaus, Amazonas. 92p.

Justiniano, S.C.B., Chagas, A.C., Pessoa, F.A.C., Queiroz, R.G., 2004. Comparative biology of two populations of Lutzomyia umbratilis (Diptera: Psychodidae) of Central Amazonia, Brazil, under laboratory conditions. Rev. Bras. Biol. 64(2): 227-235.

Kasahara, S. 2003. Práticas de citogenética. Publicado por: Sociedade Brasileira de Citogenética, Ribeirão Preto–SP. 95p.

Kassen, H.A.; Fryauff, D.J.; EL Sawaf, B.M.; Shehata, M.G.; Shouumar, N.F. 1990. Eletrophoretic comparison of the Leishmania vectors Phlebotomus papatasi and P. langeroni (Diptera: Psychodidae). J. Med. Entomol., 27(4): 592-601.

Kassen, H.A.; Fryauff, D.J.; Shehata, M.G.; El Sawaf, B.M. 1993. Enzyme polymorphism and genetic variability of one colonized and several field populations of Phlebotomus papatasi (Diptera: Psychodidae). J. Med. Entomol., 30(2): 407–413.

Killick-Kendrick, R.; Leaney, A.J.; Ready, P.D. 1977. The establishment, mantenance and productivity of a laboratory colony of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). J. Med. Entomol., 13: 429-440.

Killick-Kendrick, R. 1987. Methods for the study of phlebotomine sandflies, p. 473-497. In: Peters, W. & Killick-Kendrick, R. (Eds). The Leishmaniases in Biology and Medicine. London: Academic Press. vol. 1. 550p.

Killick-Kendrick, R. 1990. Phlebotomine vector of the leishmaniases: a review. Med. Vet. Entomol., 4(1): 1-24.

Killick-Kendrick, M.; Killick-Kendrick, R. 1991. The initial establishment of sandfly colonies. Parassitologia, 33: 315-320.

Killick-Kendrick, R.; Tang, Y.; Killick-Kendrick, M. 1994. Phlebotomine sandflies of Kenya (Diptera: Psychodidae). IV. The armature in the genital atrium of female Larroussius as a means of identification. Ann. Trop. Med. Parasitol., 88: 433-437.

Kreutzer, R.D. 1978. A mosquito with eight chromosomes: Chagasia bathana Dyer. Mosq. News, 38: 554-558.

Kreutzer, R.D.; Modi, G.B.; Tesh, R.B.; Young, D.G. 1987. Brain cell karyotypes of six species of New and Old World sand flies (Diptera: Psychodidae). J. Med. Entomol., 24(6): 609-612.

Kreutzer, R.D.; Morales, A.; Cura, E.; Ferro, C.; Young, D.G. 1988. Brain cell karyotypes of six New World sand flies (Diptera: Psychodidae). J. Am. Mosq. Cont. Assoc. 4(4): 453-455.

Kreutzer, R.D.; Palau, M.T.; Morales, A.; Ferro, C.; Feliciangeli, D.; Young, D.G. 1990. Genetic relationships among phlebotomine sand Flies (Diptera: Psychodidae) in the verrucarum species group. J. Med. Entomol., 27(1): 1-8.

Krimbas, C.B. & Loukas, M. 1980. The inversion polymorphism of Drosophila subobscura. Evol. Biol., 12: 163-234.

Lainson, R.; Ward, R.D.; Shaw, J.J. 1976. Cutaneous leishmaniasis in north Brazil: Lutzomyia anduzei as a major vector. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg., 70: 171- 172.

Lainson, R.; Shaw, J.J.; Ward, R.D.; Ready, P.D.; Naiff, R.D. 1979. Leishmaniasis in Brazil: XIII. Isolation of Leishmania from armadillos (Dasypus novemcinctus) and observations on the epidemiology of cutaneous leishmaniasis in north Pará State. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg., 73: 239-242.

Lainson, R.; Shaw, J.J.; Ward, R.D.; Ready, P.D.; Miles, M; Povoa, M. 1981a. Leishmaniasis in Brazil: XVI. Isolation and identification of Leishmania species from sandflies, wild mammals and man in north Pará State, with particular reference to L. braziliensis guyanensis causative agent of “pian-bois”. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg., 75: 530-536.

Lainson, R.; Shaw, J.J.; Povoa, M. 1981b. The importance of Edentates Sloths and anteaters as primary reservoirs of Leishmania braziliensis guyanensis, causative agent of "Pian-bois" in Northern Brazil. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg., 75(4): 611-612.

Lainson, R.; Shaw, J.J.; Silveira, F.T.; Souza, A.A.A.; Braga, R.R.; Ishikawa, E.A.Y. 1994. The dermal leishmaniases of Brazil, with special reference to the eco- epidemiology of the disease in Amazonia. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 89: 435- 443.

Lane, R.P. & Ready, P.D. 1985. Multivariate discrimination between Lutzomyia wellcomei, a vector of mucocutaneous leishmaniasis, and Lu. complexus (Diptera: Phlebotominae). Ann. Trop. Med. Parasitol., 79(4): 469-472.

Lampo, M.; Torgerson, D.; Márquez, L.M.; Rinaldi, M.; Garcia, C.Z.; Arab, A. 1999. Ocurrence of sibling species of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) in Venezuela: First evidence from reproductively isolated sympatric populations. Am. J. Trop. Med. Hyg., 61(6): 1004-1009.

Lanzaro, C.G.; Ostrovska, K.; Herrero, M.V.; Lawyer, P.G.; Warburg, A. 1993. Lutzomyia longipalpis is a complex: Genetic divergence and interspecific hybrid sterility among three populations. Am. J. Trop. Med. Hygiene, 48(6): 839-847.

Lanzaro, C.G.; Alexander, B.; Mutebi, J.P.; Montoya-Lerma, J.; Warburg, A. 1998. Genetic variation among natural and laboratory colony populations of Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae) from Colombia. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 93(1): 65-69.

Lanzaro, C.G. & Warburg, A. 1995. Genetic variability in Phlebotomine sandflies: possible implications for leishmaniasis epidemiology. Parasitol. Today, 11: 151- 154.

Lehninger, A.L. 1976. Bioquímica: Componentes moleculares das células. Vol. 1 (Tradução) 2ª ed., Editora Edgar Bluncher Ltda, São Paulo, SP. 262p.

Le Pont, F. & Pajot, F. X. 1980. La leishmaniose em Guyane Française. 1. Étude de l’écologie et du taux d’infection naturelle de Lutzomyia (Nyssomyia) umbratilis Ward et Fraiha, 1977 em saison seche. Considérations épidémiologiques. Cahiers O.R.S.T.O.M, Série Ent. Méd. et Parasitologie, 18: 359-382.

Lins, R.M.M.A.; Oliveira S.G.; Souza N.A.; Queiroz R.G.; Justiniano S.C.B.; Ward R.D.; Kyriacou C.P.; Peixoto A.A. 2002. Molecular evolution of the cacophony IVS6 region in sandflies. Insect Mol. Biol., 11(2): 117-122.

Madulo-Leblond, B.; Killick-Kendrick, R.; Killick-Kendrick, M.; Pesson, B. 1991.

Comparasion entre Phlebotomus duboscqi Neveu-Lemaire, 1906, et

Phlebotomus papatasi (Scopoli, 1786): Estudes morphologique et isoenzymatique. Parassitologia, 33(1): 387–391.

Marcondes, C.B.; Lozovei, A.L.; Galati, A.B. 1998. Variações regionais e interespecíficas na morfologia de insetos do complexo Lutzomyia intermedia

Documentos relacionados