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4. Manuais Didáticos de PLE e ELE

4.5. Análise final

De acordo com a análise dos manuais apresentados, facilmente se apercebe da existência de uma metodologia e progressão distintas nos quatro manuais em questão. É necessário salientar o facto de que, apesar de os autores dos manuais referirem que é primordial o desenvolvimento de competências comunicativas dos alunos, este é um objetivo de difícil consecução.

Depois da análise de todos os manuais verificou-se que os quatro apresentam atividades para o desenvolvimento da expressão oral, embora uns apresentem em maior número que outros. Nos quatro surgem também algumas atividades duvidosas quanto à sua concretização: expressão oral ou escrita. Verificou-se que não há atividades de avaliação para expressão oral.

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Os quatro manuais analisados têm na parte final de cada unidade exercícios de revisão, onde se avaliam conteúdos gramaticais e expressão escrita, mas não estão presentes exercícios de expressão oral. É um aspeto descurado nos manuais, mas que deveria constar destes porque os alunos poderão querer submeter-se a um exame de língua estrangeira como DELE, onde essa componente será avaliada. Na resolução de um exame DELE, os proponentes terão de realizar uma parte de componente oral: expressão e interação com a duração de 15 minutos em que se propõe a realização de quatro tarefas com uma ponderação de 25% da nota final. As tarefas abaixo apresentadas são do nível A1 e A2 como os manuais analisados neste trabalho. Todas as informações apresentadas estão de acordo com as informações fornecidas no site do Instituto Cervantes quanto aos diplomas.10

Tarea 1. Presentación personal, o proponente tem 2 minutos para realizar a sua apresentação focando os aspetos abaixo apresentados. Nesta tarefa será avaliada a capacidade do candidato fornecer informações muito básicas sobre si mesmo e do ambiente imediato: identidade, pessoas conhecidas, posses, lugares, atividade académica ou profissional, etc., usando frases curtas e simples.

Imagem 15 – Tarefa 1: Apresentação Pessoal (Instituto Cervantes, 2015: 2)

Tarea 2.Exposición de un tema, deverá escolher três das cinco ações e falar sobre elas durante dois minutos. Aqui os critérios são os mesmos da atividade anterior.

10 Exemplos retirados de página

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Imagem 16 – Tarefa 2: Exposição de um tema (Instituto Cervantes, 2015: 3)

Tarea 3. Conversación con el entrevistador. Nesta tarefa é avaliada a capacidade de participação do candidato em diálogos de curta duração com um parceiro cooperativo em relação à informação fornecida anteriormente.

Tarea 4. Diálogos basados en láminas. O candidato é avaliado pela sua capacidade de satisfazer as necessidades imediatas em transações ou contactos sociais, em que o candidato saúda ou despede-se, realiza ou satisfaz pedidos, pergunta ou responde a questões, falando com ele devagar e claramente.

Imagem 17 - Tarefa 4. Instruções e Diálogos baseados em lâminas (Instituto Cervantes, 2015: 4)

No exame de nível A2 as atividades propostas apresentam maior dificuldade e os candidatos veem-se obrigados a expressar-se oralmente durante mais tempo.

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A tarefa 1 consiste num breve monólogo de 3 a 4 minutos, previamente preparado a partir de um tema que o candidato escolhe entre duas opções dadas. Será avaliada a capacidade de realizar uma breve apresentação oral, em que

descreve, em termos simples, aspetos e experiências da vida quotidiana, em relação a um tema específico.

Imagem 18 - Tarefa 1: Exposição de um tema e instruções (Instituto Cervantes, 2015: 2)

A tarefa 2 consiste num breve monólogo com base numa fotografia com a duração de 2 a 3 minutos. O candidato é avaliado pela capacidade de descrever breve e simplesmente, os elementos de uma cena da vida quotidiana, sobre aspetos práticos: compras, transporte, etc.

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A tarefa 3 é uma conversa previamente planificada com o examinador numa situação simulada, a partir da fotografia da tarefa anterior e com a duração de 2 a 3 minutos.

Será avaliada a capacidade de participação do candidato em conversas breves, a fim de atender às necessidades básicas de sobrevivência.

Imagem 20 – Tarefa 3 – Instruções (Instituto Cervantes, 2015: 8)

A tarefa 4 é uma conversa com o examinador, em situação simulada de 3 a 4 minutos. O candidato será avaliado pela capacidade de participar em conversas curtas, simples e informais que ocorrem em trocas sociais diárias e de tipo previsível, já que tratam de questões de interesse para o candidato ou assuntos da vida diária como: trocas simples de informação direta, opiniões e pontos de vista simples, gostos, desejos e preferências, planos, experiências, sugestões e propostas, entre outras.

Imagem 21 - Tarefa 4: Diálogo com o examinador (Instituto Cervantes, 2015: 9)

Os manuais de Português e Espanhol – LE, deveriam propor atividades como as apresentadas para que aos alunos adquiram treino e também pelo facto de poderem submeter-se a um

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exame. As atividades dos exames DELE vão ao encontro dos critérios estabelecidos pelo QECRL. Verifica-se a presença de alguns exercícios semelhantes a estes nos manuais analisados, como apresentar-se, manter um diálogo, um juego de rol, mas não há critérios para a avaliação. O professor poderá avaliar essas atividades do manual usando os próprios critérios de DELE ou as pautas propostas por Cassany et al.(1998).

A escala dos exames DELE é analítica com quatro categorias (coerência, correção, âmbito e pronúncia) e uma escala holística que corresponde a quatro tipos de pontuação (0-3 pontos). A cada tipo de pontuação corresponde um descritor ilustrativo, ao qual se compara a atuação do candidato. A pontuação de dois corresponde ao descritor do MCER do nível A1 (MECD, 2002: 32, 33). A pontuação de três corresponde a uma atuação superior à referida pelo nível A1 do MCER. Um ponto equivale à não concretização do nível proposto.

Cassany et al. (1998) apresentam duas tabelas distintas para a avaliação da atividades de expressão oral (anexos 5 e 6), como é referido “Cualquier actividad de expresión oral puede ser evaluada y debe serlo de alguna manera” (1998: 185), pois as atividades que decorrem na sala de aula não são muito distintas dos exercícios propostos nos exames.

Cassany et al. afirmam que em contexto de exame um aluno realiza as atividades para um examinador que vai tomando notas, isto pode restringir a atuação do aluno. Novas conceções indicam que os alunos deveriam dirigir-se a outros alunos ou pessoas com o mesmo nível para assim não sentirem as limitações ou inibições que surgem quando se atua para o examinador. Em exames de nível intermédio e superior já assim acontece. Na minha opinião, é de extrema importância que o aluno tenha oportunidade de praticar e até de ser avaliado num ambiente mais familiar para si como a sala de aula, para que no futuro não sinta inibições em situações mais formais. As pautas apresentadas por Cassany et al. (1998: 185-188) são de Vilá (1991) e da Junta Permanent de Català (1992), estas são coincidentes nos aspetos gerais a avaliar: na distinção entre fluidez e correção, na facilidade de expressão e no domínio da pronúncia e da gramática. A tabela proposta por Vilá dá mais ênfase aos aspetos de correção, enquanto a pauta da Junta focaliza-se na fluidez. Ainda segundo Cassany et al. os alunos deveriam ter a oportunidade de ser avaliados uma ou duas vezes durante o ano, no início e no final do ano, assim estes poderiam aperceber-se da sua evolução.

No que concerne aos manuais de Português – LE, o manual Português XXI é o que apresenta mais atividades de expressão oral. No entanto o Na Onda do Português 1 apresenta muitas

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atividades que se podem realizar oralmente, dependendo das orientações do professor, uma vez que nele não vêm classificadas como tal. Veja-se, para uma melhor compreensão, o exemplo que se segue.

Imagem 22 - Atividade do manual Na Onda do Português 1 (Ferreira & Bayan, 2011: 25)

Em ambos os manuais são poucas as atividades orais em que há um guião para a execução destas, embora apresentem exemplos semelhantes aos propostos nas atividades, como diálogos ou estruturas. Os dois manuais apresentam atividades muito semelhantes, como a leitura, que é uma das atividades que surgem em todos os manuais e em maior quantidade. Em todos os tipos de leitura, o professor deverá explicar aos alunos no que consistem e as caraterísticas de cada um. No que concerne à leitura avaliativa, o aluno deverá ter em conta que será avaliado pelos erros cometidos, pela fluidez na pronúncia e na leitura. O professor deverá valorizar os seguintes pontos, tendo como base as informações de Cassany et al. (1998: 178)

Correção

- modificar o escrito: juntar, omitir, modificar ou adulterar palavras.

- pronunciar sons mudos; - erros normativos.

Fluidez

- grau de inteligibilidade; - não silabação;

- segmentação correta do texto (palavras, frases, pontuação, etc.)

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- entoação correta;

- pautas idóneas: não bloqueia - velocidade adequada. Quadro 7 – Critérios a ter em conta para avaliar a leitura (Cassany et al.: 1998: 178)

Diálogos, juegos de rol, pequenas exposições orais, jogos linguísticos e exercícios com recurso a materiais, descrição de imagens com tabelas informativas estão presentes em ambos os manuais de PLE, no entanto o manual Português XXI tem um número mais significativo de atividades em que se focam as várias temáticas presentes no manual, pois em todas as unidades surgem atividades para serem desenvolvidas.

Quanto às exposições orais, no manual Português XXI há mais sugestões para o desenvolvimento deste tipo de atividades, nas quais os alunos terão de falar durante alguns minutos sobre vários temas, sempre associados às temáticas da unidade. O manual Na Onda do Português 1 privilegia mais a interação oral do que expressão oral propriamente dita, que também ocorre no manual Português XXI. Citando o Diccionario de términos clave de ELE, a definição encontrada para interação é a seguinte:

“En la teoría de la comunicación se entiende por interacción un tipo de actividad comunicativa realizada por dos o más participantes que se influyen mutuamente, en un intercambio de acciones y reacciones verbales y no verbales.” (Centro Virtual Cervantes, 2015)

Assim a interação é comunicação, ou uma forma de expressão oral, mas os alunos não têm oportunidade de o fazer por si mesmos – sós, de forma a demonstram as suas capacidades/conhecimentos. Mas a interação oral tem sem dúvida os seus aspetos positivos no que concerne ao treino da expressão oral pois um falante, durante um ato comunicativo interativo, passa alternadamente de falante a ouvinte (Conselho da Europa, 2001: 112). Pelas sucessivas mudanças de papéis, o falante vai construindo um discurso com várias variantes em consonância com o que lhe é dito e o que tem de dizer, cujo resultado é, por vezes, uma autêntica surpresa, dada a espontaneidade envolvida e complexidade do mesmo, Gadañón (2006) afirma o seguinte:

“La conversación es (…) un juego de lectura del pensamientos y un puzzle. Constantemente tenemos que imaginar por que los demás dicen lo que dicen. Nunca podemos saber con certeza cuándo empezarán bailar las palabras, se acariciarán las opiniones se desnudarán las imaginaciones, se abrirán los temas.” (Zeldin, 1999 citado por Gadañón, 2006: 380).

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A interação oral é uma das atividades comunicativas da sala de aula que se compara à vida real, por isso se o professor motivar a que ocorra na sala de aula é sem dúvida uma mais-valia para os alunos.

Verifiquei que no início do manual Na Onda do Português 1, os alunos não são instigados a falar. Como docente de língua estrangeira tento desde os primeiros momentos colocar os aprendentes a falar, não importa com que restrições o façam, o importante é que se expressem, pois assim vão-se desinibindo e em posteriores aulas já o fazem mais à vontade.

Já referi anteriormente que quer manual quer as atividades aí propostas, não devem ser a única e obrigatória pauta que o professor deverá seguir. O professor deverá planificar as suas aulas e mesmo recorrendo ao manual poderá realizar atividades de expressão oral, por exemplo através da exploração oral das imagens iniciais da unidade, da mudança da tipologia de algumas atividades para que estas se realizem oralmente. Tal como refere M. Peris, (1996, citado por Garmedia, 2007: 65):

(…) Los manuales deben concebirse como instrumentos “flexibles y maleables”, como “cajas de herramientas” y no como “moldes”; “como mapas orientadores y sugerentes” y no como recetas “prescriptivas y directivas”, de modo que permitan activar los muy diversos mecanismos que actúan en el aprendizaje. (Garmedia, 2007: 65).

Os manuais de Espanhol – LE oferecem um maior número de atividades de expressão oral e uma maior variedade, embora o manual Embarque 1, na minha opinião, dê mais destaque à oralidade do que o Nuevo Español en Marcha, uma vez que dedica uma página por unidade às atividades de expressão oral, acrescentando ainda as pequenas atividades que surgem ao longo das unidades. Parecem também mais diversas e melhor concebidas, já que facultam um pequeno guião para o desenvolvimento destas. No manual Nuevo Español en Marcha, há que salientar as atividades En parejas, que são uma mais-valia para o treino da expressão oral, nesta atividade os alunos trocam informações para completar tabelas com lacunas de informação, mas por outro lado a maioria das atividades são desta tipologia.

Há que salientar que o manual Embarque 1 é o único em que há atividades orais em que os alunos terão que abordar aspetos seus, sobre si, sobre a sua família, sobre o seu país. Quando um aluno se expressa sobre algo que lhe diz respeito está muito mais motivado.

85 Conclusão

O ensino de línguas assumiu-se como um dos principais vetores da política linguística europeia, como provam a criação do QECRL, bem como pela crescente mobilidade dos alunos pelos programas da União Europeia por fatores pessoais, académicos ou de mercado de trabalho. A sociedade atual é considerada pluricultural e plurilinguística e isto implica que o ensino de línguas estrangeiras seja capaz de responder às necessidades comunicativas de cada indivíduo. Para isso, é fundamental que os nossos alunos saibam falar uma língua estrangeira devido à necessidade básica de comunicar com o outro e mais amplamente com outras nações. Os alunos devem-se preparar para um futuro cada vez mais complexo e competitivo, onde a postura e a comunicação são fundamentais. Basta refletirmos sobre a situação atual do emprego. Nas ofertas de emprego para além de ser tomado em conta o curriculum, a postura e o à vontade com que os candidatos comunicam são critérios a ser avaliadas. É também cada mais usual ter de apresentar uma ideia, a comunicação oral será o meio principal para conseguir concretizar os seus objetivos.

Tendo em conta as necessidades dos aprendentes em desenvolver a expressão oral, o ensino de línguas deve ser perspetivado para que isso ocorra.

Em consonância com o referido, afigura-se necessária uma elaboração adequada de materiais didáticos que vão ao encontro aos objetivos delineados pelo Conselho da Europa, e pela necessidade dos alunos para a aquisição de saberes necessários para a promoção da expressão oral. Assim os manuais, enquanto suportes de aprendizagem, devem visar a promoção da expressão oral, objetivando deste modo a formação de alunos para a comunicação real.

As perguntas que estimularam a realização desta pesquisa procuravam concluir, em primeiro lugar, qual o papel dado à oralidade nas várias metodologias nos programas de LE, quais são as caraterísticas da expressão oral, as suas estratégias, mas também as atividades que surgem nos manuais de PLE e ELE. Tanto a revisão da literatura, como a análise dos quatro manuais selecionados permitiram enumerar as atividades que possibilitam o treino da expressão oral, qual o papel que o professor deverá dsempenhar ao ensinar as habilidades orais.

Este texto não inclui apenas as atividades propostas pelos autores que foram analisados, mas também aquelas observadas durante a análise do corpus e o que é considerado especialmente relevante para o desenvolvimento da expressão oral na sala de aula.

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Com base na comparação dos manuais analisados, pode-se dizer que, em geral, estes apresentam certas deficiências na promoção da expressão oral, ou porque apresentam poucas atividades ou porque não têm um guião para que estas se desenvolvam, ou ainda porque não têm atividades orais avaliativas como acontece com as outras destrezas. No entanto, há que ressalvar que a dimensão deste trabalho não permite fazer generalizações, não podendo fazer afirmações ao nível de todos os materiais didáticos de PLE e ELE.

É da minha opinião que caberá ao professor colmatar esta falha e preparar os alunos para falar. As atividades deverão estar bem planificadas e com sequência, tendo em conta as caraterísticas próprias da expressão oral. Devemos familiarizar os alunos para as estratégias de comunicação pois estas podem valer-lhes nas suas carências de modo a melhorar a eficácia da sua comunicação.

Os processos de avaliação deverão ser tomados em conta, mesmo que os manuais não os preconizem, uma vez que os alunos deverão estar a par da sua evolução e tomar como séria a expressão oral.

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