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Análise quantitativa e qualitativa de dados atinentes às terceirizações no Brasil

2 PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DECORRENTE DOS

2.3 Análise quantitativa e qualitativa de dados atinentes às terceirizações no Brasil

A fim de materializar e tornar mais palpável as informações expostas no decorrer da presente pesquisa, serão apresentados dados reais do mercado de trabalho brasileiro, mostrando os efeitos perceptíveis da terceirização de mão de obra e comparações entre o trabalhador terceirizado e o empregado direto da empresa principal.

No ano de 2011, nos dias 04 e 05 de outubro, o Tribunal Superior do Trabalho, promoveu uma Audiência Pública sobre a temática da terceirização, onde buscou elementos técnicos para respaldar as decisões da Corte sobre o tema. Na ocasião, foram ouvidos especialistas em direito laboral, além de autoridades de outras áreas do saber como a sociologia, administração, entre outras, a fim de estabelecer uma melhor compreensão acerca deste fenômeno.

No evento em questão, o Professor Lívio Giosa, presidente do Centro Nacional de Modernização Empresarial – CENAM, apresentou e discorreu acerca da pesquisa de amostragem, intitulada de V Pesquisa Nacional sobre Terceirização nas Empresas, realizada pela instituição a qual ele preside, em que foram entrevistadas mais de 2.600 empresas que adotam/adotaram este modelo de gestão de mão de obra.

A abrangência do estudo, CENAM (2010), se deu em todas as regiões do país, correspondendo à região Sudeste (45% das empresas), região Sul (30% das entrevistadas), região Centro-Oeste (10% das empresas) e regiões Norte e Nordeste (15% das empresas). O período estudado foi de junho a agosto de 2010, sendo 92% das empresas privadas, e 95% delas de médio ou grande porte.

Segundo o levantamento supramencionado, CENAM (2010, p.7), ao questionar os administradores de companhias tomadoras sobre qual o tipo de empresa prestadora que foi contratada, tendo as opções de ser: empresa criada por ex-funcionário ou empresa prestadora com experiência no mercado; 34% dos gestores afirmaram que não levaram em consideração a expertise da empresa contratada, optando por terceirizar sua produção para empresas criadas por ex-funcionários seus. Reforçando, assim, a ideia de que a terceirização influencia na chamada “Pejotização”, fenômeno em que os empregados diretos são desvinculados e forçados a abrir uma empresa de fachada, para prestar serviços à empresa tomadora como se fossem autônomos, com a finalidade de extinguir o vínculo trabalhista que havia entre as partes e as responsabilidades da empresa principal.

Outra questão importante suscitada na pesquisa, CENAM (2010, p. 9), foi quanto às principais vantagens obtidas através da terceirização, sendo que 91% dos entrevistados apontaram que foi possível aumentar o foco nas suas atividades-fim, como defendido pela classe empresarial. No entanto, o segundo item mais apontado pelos gestores, com 86%, foi a mera redução de custos das operações; e menos da metade dos terceirizadores (apenas 43%) alegou ter havido melhoria na qualidade dos serviços.

Além de que, somente 34% dos empresários afirmaram que houve agregação de valor ao produto final produzido. Dados estes, que prejudicam os argumentos defendidos pelo empresariado, de que este processo de gestão traria maior qualidade e qualificação ao mercado, quando na realidade, o que se percebe é apenas o aumento da margem de lucro das empresas tomadoras, sem agregar valor ao processo produtivo.

Ademais, conforme o esperado, ao questionar se as empresas passaram por redução de seu quadro funcional após a implementação da terceirização, CENAM (2010, p. 11), 82% dos interrogados apontaram que sim. Logo, pode ser entendido como um fator de geração de desemprego, pois acarreta a diminuição de postos de trabalho. Ou, então, como uma mera mutação de funcionários próprios por terceiros, onde os trabalhadores fixos alteram seu vínculo contratual, mas acabam por continuar a trabalhar, de fato, para a mesma empresa, agora como terceirizados. Ambos cenários que não merecem prestígio do ponto de vista jurídico-social.

Além do mais, segundo o levantamento, CENAM (2010, p. 12), quanto aos fatores que restringem a implantação da terceirização, constatam-se as principais dificuldades enfrentadas pelo mercado de trabalho brasileiro. Pois, 39% dos entrevistados, expressaram que há grande dificuldade de encontrar empresas prestadoras de serviços com qualidade certificada. E ainda pior, 52% dos gestores apontaram que as expectativas quanto à qualidade dos serviços terceirizados não é satisfatória. Restando demonstrado, assim, que o mercado de trabalho nacional pode não estar preparado para este fenômeno, pois há um vasto terreno para empresas inidôneas atuarem, devido a não-regulamentação e falta de fiscalização, executando-se sem seguir padrões mínimos de segurança e responsabilidade para com os trabalhadores.

Outros dados interessantes a respeito desta discussão são tratados por Filgueiras e Cavalcante (2015, p. 15), em artigo científico, elaborado com base em dados principalmente do ano de 2013, onde foram coletadas informações da RAIS do Ministério do Trabalho, de Anuários Estatísticos de Acidentes do Trabalho do INSS, e relatórios de ações do Ministério do Trabalho, entre outras fontes, como pesquisa de campo realizada pelos autores no Reino Unido e no Brasil.

Na referida obra, de Filgueiras e Cavalcante (2015, p. 26, grifos dos autores), é possível perceber indicativos negativos quanto à estruturação do mercado de trabalho terceirizado no Brasil. Pois, como já foi suscitado acima, os obreiros vulneráveis socialmente é que são os mais buscados neste modelo de gestão, por não terem poder de barganha frente ao empregador. Assim, os autores apresentam dados alarmantes, a respeito do resgate de trabalhadores em serviços análogos à escravidão:

Dados do Ministério do Trabalho indicam que a terceirização tende a promover o trabalho análogo ao escravo. [...] Considerando os dez maiores resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravos no Brasil em cada um dos últimos cinco anos (2010 a 2014), em quase 90% dos flagrantes os trabalhadores vitimados eram terceirizados.

O setor que mais tem se destacado em número de flagrantes de trabalhadores em situação análoga à de escravos nos últimos anos, a construção civil, confirma essa incidência de trabalho terceirizado nos resgates. Dos 22 flagrantes ocorridos em construções em 2011 e 2012, 19 ocorreram com terceirização, incluindo desde pequenas empresas até gigantes do setor [...] Entre esses resgates com terceirizados formalizados figuravam desde médias empresas desconhecidas, até gigantes da mineração e da construção civil, do setor de produção de suco de laranja, fast food, frigorífico, multinacional produtora de fertilizantes, obras de empresas vinculadas a programas do governo federal.

Conforme demonstrado, dos diversos trabalhadores resgatados do trabalho análogo ao escravo (precisamente 4.183 pessoas), dentre as dez intervenções com maior número de pessoas, no período de cinco anos (2010 a 2014), a ampla maioria laborava sob contratações terceirizadas e precárias.

Ademais, outro estudo, produzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE a requerimento da Central Única dos Trabalhadores – CUT, elaborado em 2014 com base em dados de setores tipicamente terceirizados e de setores tipicamente contratantes, extraídos do RAIS/CAGED do Ministério do Trabalho e de estatísticas de sindicatos de trabalhadores, trazem outras informações a respeito da terceirização de mão de obra no mercado de trabalho nacional.

O levantamento de dados produzido pelo DIEESE (2014, p. 13), indica que os trabalhadores terceirizados “perfazem 26,8% do mercado formal de trabalho, totalizando 12,7 milhões de assalariados. É possível ainda afirmar que este número está subestimado, visto que parte considerável dos trabalhadores terceiros está alocada na informalidade”. Representando, desse modo, um enorme contingente de pessoas expostas a terceirização e seus efeitos no Brasil, e isso sem considerar o mercado informal de trabalhadores, o que viria certamente a aumentar esses números.

Quanto à remuneração dispensada aos trabalhadores fixos e os terceirizados, o estudo, DIEESE (2014, p. 14), comparou estes elementos e chegou ao resultado de que, em média, no mês de dezembro de 2013, os obreiros terceirizados receberam 24,7% a menos em relação aos trabalhadores com contratos fixos de mesma função ou função semelhante (R$ 1.776,78

versus R$ 2.361,15, respectivamente). Isso ratifica o temor da classe operária, de que a

terceirização seria responsável por redução de salários e benefícios.

Quanto à jornada de trabalho, o instituto de pesquisas, DIEESE (2014, p. 15), constatou que a realidade dos operários terceirizados é, em média, mais desgastante. Pois, conforme apurado, os terceirizados trabalham 3 horas a mais por semana, comparados aos empregados fixos, acarretando a uma sobrecarga de trabalho aos funcionários e também uma diminuição dos postos de trabalho no mercado. Em razão de que esse serviço “extra” deveria ser compartilhado com outro trabalhador, caso fosse respeitada a mesma carga horária aos diferentes tipos de contratados.

Além do mais, referente à rotatividade dos funcionários, o DIEESE (2014, p. 15), aferiu que:

[...] a permanência no trabalho é de 5,8 anos para os trabalhadores diretos, em média, para os terceiros é de 2,7 anos. Esse fato decorre da alta rotatividade dos terceirizados - 64,4% contra 33% dos diretamente contratados. Esse fato tem uma série de consequências para o trabalhador, que alterna períodos de trabalho e períodos de desemprego, resultando na falta de condições para organizar e planejar sua vida, inclusive para projetos pessoais como formação profissional. Tem, também, um rebatimento sobre o FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), uma vez que essa alta rotatividade pressiona para cima os custos com o seguro desemprego.

Os dados expostos reforçam os argumentos da classe operária, de que a terceirização precariza o trabalhador em si, tornando-o mais inseguro e frágil, dependente da vontade do seu patrão, sem falar em outros efeitos socialmente negativos, conforme os citados pelo autor, por exemplo. Em contraponto ao argumentado, a Confederação Nacional da Indústria – CNI, manifesta defensora dos interesses do empresariado brasileiro, realizou pesquisa com seus federados para tentar mostrar outros dados referentes à prática terceirizante, ao elaborar o Mapa Estratégico da Indústria para os anos de 2013 a 2022.

O levantamento foi realizado por meio de pesquisa de sondagem, da CNI (2014, p.14), da qual revelou-se que “quase 70% das 2.330 indústrias abrangidas pelo levantamento, incluindo grandes, médias e pequenas, utilizam ou utilizaram, nos últimos três anos, serviços contratados de terceiros”. Assim, ratifica-se os expressivos dados das catalogações anteriormente apresentadas, de que este modelo de gestão, apesar de ainda não regulamentado já atinge milhões de trabalhadores brasileiros.

Ao questionar os gestores, CNI (2014), em relação às empresas prestadoras de serviços, se eles buscavam verificar as condições das contratadas quanto aos encargos trabalhistas dos operários terceirizados, apenas 75,2% expressou que se preocupava com este item. E, referente à fiscalização sobre o cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho nas empresas prestadoras, apenas 74,5% dos empresários contratantes de mão de obra terceirizada afirmou importar-se.

Tais números são muito baixos em razão do enorme número de trabalhadores submetidos a este modelo de contratação, e somente expõem ainda mais a despreocupação de grande parte da classe empresarial para a melhora dos processos de produção. Logo, é notório que pouco se importam com o material humano que lhe serve de força motriz.

Ainda a respeito da pesquisa realizada pela CNI (2014, p. 54), surge outra informação que corrobora os dados anteriormente expostos, conforme transcrição literal abaixo:

A referida Sondagem da CNI sobre Terceirização informa de fato ser a redução de custos fator de importância para a decisão de terceirizar serviços. Para 85,6% das empresas pesquisadas, redução de custos é fator importante ou muito importante na decisão por terceirizar.

O levantamento, realizado pela entidade que mais defende o empresariado, é categórico ao apontar que o segundo item de maior importância no processo de terceirização é justamente a redução de custos, e não a melhora do processo produtivo (qualidade e qualificação), nem mesmo a redução do preço do produto final aos consumidores. Dessa maneira, fica este quesito (redução de custos), atrás apenas da economia de tempo, que foi apontada por 87,9% dos entrevistados.

E, em uma última análise a respeito do estudo realizado pela CNI (2014), foi indagado aos gestores de empresas que se utilizam da terceirização sobre as dificuldades encontradas neste processo. As três principais respostas obtidas, indicadas nesta ordem, foram: a) insegurança jurídica/possíveis passivos trabalhistas (59,9%); b) custos maiores que o esperado (43,2%); e c) qualidade menor que a esperada (42,9%).

Abala-se, deste modo, todos os argumentos favoráveis à flexibilização das normas protetivas aos trabalhadores estabelecidas na CLT, de que, com a liberalização da terceirização de trabalhadores haveria melhora significativa da qualidade dos produtos, redução dos preços de mercado, geração de muitos novos postos de trabalho, entre outros. O que há, de fato, são esses dados apresentados, que servem de alerta para os riscos impostos por este fenômeno chamado terceirização, que vêm se expandindo globalmente.

CONCLUSÃO

A terceirização de mão de obra, como exposto, atualmente é uma tendência em ascensão mundialmente. Trata-se de um método de gestão empresarial em que ocorre a contratação de trabalhadores em caráter triangular, onde uma empresa prestadora de serviços intermedeia operários (que são seus empregados), para uma empresa tomadora (para quem são, de fato, prestados os serviços).

Este fenômeno não pode mais ser sonegado pelo legislador pátrio, pois a não regulamentação vem gerando inúmeras contratações fraudulentas, insegurança jurídica e demandas à Justiça Trabalhista.

Frente a lacuna das normas quanto a este método de contratação, o Tribunal Superior do Trabalho, após reiteradas decisões, elencou alguns requisitos para a prática da terceirização através da Súmula n. 331. Em regra, ela foi considerada ilícita, sendo permitida apenas para serviços de vigilância, de conservação e limpeza, e os serviços ligados à atividade-meio das empresas tomadoras, quando inexistir pessoalidade e subordinação direta. Não pode, portanto, ocorrer em setores que são essenciais à atividade produtiva e econômica da empresa contratante, os quais sem eles a empresa não obteria o resultado final.

Ainda, conforme o estudado, a responsabilidade sobre o empregado é da empresa prestadora de serviços, por ser o ente que estabelece vínculo direto com o operário. No entanto, esta responsabilidade pode ser estendida à empresa tomadora dos serviços, em razão de esta ter responsabilidade em eleger com quem estabelecerá contratos, e ainda, por possuir o dever de fiscalizar a empresa contratada quanto aos empregados que lhe prestam serviços.

Também, foi auferido na presente pesquisa, que os efeitos decorrentes deste modelo de contratação, não são, em sua maioria, benéficos do ponto de vista sócio jurídico, verificando, dessa maneira, que são atrativos apenas para a classe empresarial. Isso porque, esse processo é capaz de gerar a diminuição da remuneração dos trabalhadores, causar maior rotatividade de emprego, fomentar a discriminação de empregados de “segunda classe”, e a desunião dos trabalhadores, ao afastá-los dos seus pares.

Entretanto, para enfrentar esta situação, não se pode radicalizar e passar a desconstruir as normas trabalhistas existentes, sob alegações de que o sistema é protetivo demais ao trabalhador, e que acaba restringindo a competitividade de atuação das empresas no mercado de trabalho. Tampouco, deve-se proibir inteiramente a prática terceirizante, pois ela existe, e é importante para o sistema capitalista, no entanto deve ser exercida com os devidos cuidados e limites.

Com cautela, o legislador deverá pautar-se pela exigência de medidas como, por exemplo: a) requisitar a efetiva especialização das empresas prestadoras naquelas atividades a que se dispõem atender; b) seja estabelecida a possibilidade de os trabalhadores terceirizados se filiarem aos mesmos sindicatos que os contratados fixos, de igual categoria; c) que seja vedado às empresas demitir funcionários fixos, e em um período razoável “recontratá-los” como terceirizados; d) é necessário que as empresas contratantes sejam responsabilizadas por monitorar e fiscalizar as empresas prestadoras e o cumprimento das obrigações delas frente aos empregados que prestam serviços para si; e) seria recomendável, também, a proibição de terceirizar a atividade fim da tomadora.

Além destas, outras medidas podem ser adotadas para que este fenômeno possa, enfim, de fato, trazer benefícios para a sociedade em geral, econômica e socialmente, para patrões e para funcionários. São necessários padrões mínimos de segurança e salubridade, maior fiscalização com contratação de mais fiscais do trabalho, equiparação salarial, mais empregos e desenvolvimento, é o que se deseja.

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