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5.1. Apresentação e organização dos dados

Para dar continuidade a organização dos dados e obter a sua compreensão, os textos sínteses de cada grupo de representantes (família, funcionários e comunidade) foram lidos e relidos várias vezes para encontrar as unidades de significação conforme (Szymanski, Almeida e Prandini, 2008). Os depoimentos que se referiam a um mesmo assunto foram marcados com uma cor, por exemplo, encontros reflexivos (amarelo), reuniões de pais (verde) etc. Além disso, realizamos anotações ao lado de cada depoimento.

Uma vez encontradas, as unidades de significado, o texto passou por uma nova organização.

Tendo como referência os diferentes temas surgidos, elaboramos um texto “corrido” considerando as falas de cada um e identificando-o por um nome fictício. Neste texto, colocamos nossas impressões, sentimentos e sensações. Além disso, em alguns momentos fomos relacionando com a teoria que embasa esta pesquisa.

A etapa que sucedeu foi a elaboração das constelações, com uma breve descrição do que elas representam. Cada constelação ganhou uma cor para facilitar o processo de organização dos dados. Por exemplo: História [vermelho], desafios [rosa].

5.1.1. Constelações

Apresento abaixo as constelações que emergiram das leituras e releituras do texto síntese de todos os participantes. História; Relatos sobre o trabalho da Associação/CEI com

as famílias; Comparação da Associação/CEI com as escolas da região; Desafios encontrados pela Associação/CEI no trabalho com as famílias; Relatos sobre o trabalho da equipe PUC e Decorrências do trabalho com as famílias.

HISTÓRIA - Esta constelação reúne falas dos participantes que remetem à história da

Associação/CEI, assim como a história do trabalho com as famílias. Trazemos também, o depoimento da professora Heloisa Szymanski sobre a história do início do trabalho com as famílias na comunidade. Tais depoimentos fazem parte de um artigo escrito para o VII simpósio nacional de práticas psicológicas em instituição.

No decorrer da entrevista apareceu, por parte de alguns participantes, a necessidade de comentar sobre a história do surgimento do CEI. Narraram alguns pontos que consideramos importante trazer aqui.

Relataram que antes, propriamente, de existir um espaço de atendimento às crianças pequenas, duas crianças morreram trancadas em casa enquanto seus pais trabalhavam. A partir deste dia, os padres junto à comunidade resolveram se reunir para pensar num espaço que pudesse acolher as crianças de zero a seis anos no período integral.

Nesta direção aponta uma das participantes que o CEI surge para dar suporte às famílias trabalhadoras, dando segurança aos seus filhos. Esta fala vai de encontro ao que Gohn (1985) diz a respeito das creches, que as instituições para a infância no Brasil, foram em grande parte iniciativas da igreja e dos movimentos feministas para atender as crianças, cujos pais trabalhassem.

Vitória está na comunidade desde o seu início, final da década de oitenta e início da década de noventa. Participou da inauguração do CEI, que depois de um ano fechou por motivos de falta de administração. Para que este espaço não fosse devolvido a igreja, Pedro, assume, com algumas mães, o compromisso de reabrir o CEI.

Vitória diz que seus três filhos frequentaram o CEI até a idade de entrar no ensino fundamental. Conta que começou a fazer parte desta instituição como voluntária naquilo que estivesse precisando, depois de dois meses foi convidada para ser funcionária pela liderança que assume participar ativamente da comunidade. É funcionária até hoje.

Outra pessoa que começou na Associação/CEI como voluntário é Almir. Disse que conheceu Pedro em uma reunião com os moradores para organizar a coleta do lixo. Nesta época, ainda não morava na comunidade. Almir se apresentou a Pedro e este apresentou-lhe o CEI e falou de um grande sonho que tinha – construir um parquinho para as crianças. Almir pediu ao Líder para adquirir os materiais, que ele assumiria o compromisso de construir o parquinho sem custo nenhum. Fez os brinquedos do parquinho que existe até hoje e, depois de alguns, anos foi morar na comunidade e em seguida foi convidado para trabalhar na Associação.

A chegada de Nair à Comunidade foi em 1991, ela diz que seus três filhos frequentaram o CEI. Assim que começou a fazer parte da instituição como mãe, a liderança a convidou para participar da diretoria da Associação/CEI, representando as mães, e ela foi nomeada como secretária da Associação de moradores. Participava e ajudava no CEI, naquilo que estivessem precisando, quando não estava em seu trabalho de doméstica.

Disse que começou a se envolver mais na Associação/CEI depois que assumiu o cargo de secretária. “Eu vinha nas reuniões uma vez por mês, ver as questões, as dificuldades da

associação e como estar ajudando. E, isso foi de 99 até 2000. Em 2000, fui nomeada a vice- presidente da instituição (...) (Nair)”. Permaneceu neste cargo até 2008.

No início da comunidade, moravam em barracos, diz Vitória, as crianças chegavam ao CEI desnutridas, algumas precisavam ficar em lugar especial como, por exemplo, no “bebê conforto”, de tão magras que estavam. Esta funcionária fala com alegria que hoje uma destas crianças está grande, uma moça, e morando no bairro vizinho. Compara o CEI a uma mãe, que acolhe as crianças e cuida delas como se fossem seus filhos.

Pode-se notar que as pessoas desta comunidade, assim como a equipe do CEI, foram persistentes, enfrentaram as diversas dificuldades pelas quais o lugar e as pessoas passavam, para buscar uma vida mais digna de ser vivida. Esta persistência e busca pela transformação da realidade ali presente pode ser compreendida em um dos conceitos de Freire (2005), relacionado ao ser mais. Em sua obra “Pedagogia do Oprimido”, o autor diz que quando os homens constatam e reconhecem a sua desumanização como realidade ontológica e histórica eles começam a se perguntar sobre outra viabilidade – a humanização. Esta pergunta os levará a uma opção real e concreta. Poderão optar por transcender a esta realidade ou permanecer nela. O que podemos notar nesta comunidade é uma busca real pela transformação da realidade opressora em que viviam.

A ausência de ruas, água, luz, moradia regularizada, postos de saúde e uma instituição educativa que cuidasse e educasse as crianças eram fatos concretos da presença da realidade de opressão na vida das famílias da referida comunidade. Esta realidade gerava sofrimento aos pequenos e a todas as famílias que, naquele espaço geográfico, buscavam uma vida mais digna.

A ação da liderança desta comunidade, de criar uma Associação de Moradores para cuidar das questões básicas de sobrevivência e uma Associação voltada para as questões educacionais: centro de educação infantil, centro da criança e do adolescente (educação integral), projeto profissionalizante, dentre outros, torna-se um elemento fundamental de quebra deste ciclo opressor em que permaneciam as pessoas que ali habitavam. A construção de um CEI era o início da luta pela dignidade. Além disso, as crianças puderam ficar protegidas das diferentes vulnerabilidades que o meio apresentava e os pais iam trabalhar mais tranquilos.

Depois que os participantes falaram um pouco sobre a abertura do CEI e sobre a sua chegada na comunidade, narraram um pouco sobre o início do trabalho com as famílias.

O trabalho com as famílias no CEI e na Associação como um todo teve o seu início em 1991, diz Pedro. Não se sabia, ao certo, como promover a participação delas, porém, tinha-se claro que, para ocorrer um bom trabalho, era necessário contar com a sua participação. Como se pode notar, a visão pela participação das pessoas presentes naquela comunidade era algo que estava nos planos da liderança, diferente de algumas instituições em que a participação não faz parte do planejamento, não se cogita esta modalidade de ação.

Para Pedro, era muito difícil conseguir tempo para planejar, com sua equipe, o trabalho com as famílias. Apesar de saber sobre a sua importância, a preocupação no momento era com a infraestrutura: água, luz, abertura de estradas etc. Tudo estava para ser feito. A comunidade estava começando a sua história.

Neste período, a pesquisadora da PUC foi apresentada à liderança por uma pessoa de sua confiança. O CEI tinha sido fechado por motivos de falta de administração e a pesquisadora, juntamente com sua equipe, foi convidada a contribuir no processo de reabertura (SZYMANSKI, 200516). Além de contribuir na reabertura, a proposta da equipe PUC era desenvolver uma pesquisa participante, que levasse em conta as necessidades das pessoas da comunidade e contemplasse os objetivos da pesquisa que se pretendia desenvolver junto às famílias.

A proposta era desenvolver um trabalho com as famílias e, ao mesmo tempo, realizar uma pesquisa a fim de “estudar práticas educativas e a constituição identitária, na perspectiva da dialogicidade (...)” (SZYMANSKI, 1994, p. 1). Eram objetivos: abrir um espaço de reflexão sobre a educação das crianças e co-construir alternativas dialógicas para a educação dos filhos (Op. cit.). Para tanto, elaborou-se um projeto entitulado “A relação família/creche: o desenvolvimento de uma prática educativa dialógica e a constituição da identidade”. De acordo com Szymanski (1994), o projeto não estava pronto, mas em processo de elaboração. Tinha-se clareza do objetivo e do referencial, que era o de diálogo segundo Freire. Os demais passos foram se constituindo ao longo do processo de desenvolvimento do projeto.

RELATOS DO TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO/CEI COM AS FAMÍLIAS – Neste item,

apresentamos os relatos dos participantes que se referem ao modo como percebem as atividades do CEI com as famílias, bem como relatos dos representantes da comunidade sobre sua compreensão do trabalho junto às famílias.

As reuniões com as famílias realizadas pelas educadoras ocorrem bimestralmente e durante a semana. A opção por ser durante a semana se deu após uma sondagem com todos os envolvidos. Pedro percebe que está funcionando bem.

É importante ressaltar que no início do ano toda equipe da Associação/CEI se reúne para fazer o planejamento anual e o calendário. Todas as famílias recebem este calendário e podem se planejar em relação aos dias de reuniões e eventos.

Ângelo relata que começou a participar das ações da Associação/CEI depois que seu filho começou a frequentar o CEI. Disse que participa das reuniões com a equipe da PUC, dos encontros reflexivos de pais e também das reuniões da Associação. Já nas reuniões para os pais do CEI, realizada pelas educadoras, quem frequenta é sua esposa, pois ele trabalha à noite e geralmente, no horário da reunião, ele está descansando ou se preparando para sair.

Amanda participou muito das reuniões e eventos enquanto o seu primeiro filho permaneceu no CEI, porém, quando chegou o segundo filho, foi bem diferente, pois trabalhava longe da comunidade e nem sempre dava para conciliar o horário. Ficou um pouco distante e a equipe do CEI, que a procurou para saber o que estava acontecendo. “Amanda

você era mais presente, faz um esforcinho, tenta dar um jeito, você não está tão participativa como era no início”. Esta ação do CEI, de ir ao encontro de Amanda, a faz concluir que as pessoas desta instituição têm um modo de abrir os olhos dos pais para uma determinada situação de maneira que eles não se sintam mal.

Há uma preocupação do CEI com as crianças, a começar pelas questões básicas, por exemplo: os pertences da mochila. A equipe do CEI observava diariamente a mochila das crianças, para ver se estava conforme o combinado: uma troca de roupa para o calor, uma para o inverno, calçado aberto, uma sacolinha, etc. Para alguns pais, esta ação não era bem vista. Amanda demorou para entender a importância dela, no início se irritava, tinha que enfrentar uma fila. Se a sacolinha não estivesse na mochila, os pais tinham que voltar para casa e pegar.

Então, eles além de acompanhar o teu filho eles te educam também porque, que diferença faz prá eles se a sacola está lá ou não está? Nenhuma, mas para a criança faz. Imagina pegar uma roupa suja de xixi e colocar com uma roupa limpa, o que acontece? (...) Para quem não tem esse tipo de responsabilidade, eles ajudam a ser organizado com os itens de teu filho. Se a criança está de tênis e você esqueceu o chinelinho, ela vai ficar de tênis o dia inteiro porque você não colocou um chinelinho pra ela ficar confortável durante o dia (Amanda).

Esta ação “não é bem vista até hoje por muitos pais porque estes são os ausentes que

não acompanham, não têm uma participação, não percebem da importância que é isso. E nas outras creches, nenhuma faz isso” (Amanda).

As reuniões que as educadoras fazem com os pais são para falar do desenvolvimento da criança, relata Marta. Segundo ela, sempre se deu bem com as educadoras, nunca teve problemas com elas, sempre as tratou com respeito. É da opinião dela que quando tem algum problema com o filho deve falar com as educadoras e não com o vizinho.

Na opinião de Marta, as reuniões das educadoras com a família são muito interessantes. Há oportunidade para falar do filho, do dia a dia dele e de seu aprendizado. Considera que estas reuniões melhoraram, pois no início eram em excesso e a cansavam.

(...) era dia da árvore tinha que vir, era o dia do índio tinha que vir, era final de ano tinha que vir, dia da avó tinha que vir, dia da mãe tinha que vir, dia do pai como minha filha (...) nem conhece o pai, tinha que vir no do pai e no da mãe. Eu falei – gente é muita coisa prá uma pessoa só (Marta).

Diante de tantas reuniões, um dia tomou a iniciativa de conversar com o líder da comunidade para propor que as fizesse a cada dois meses.

Sobre os horários das reuniões, disse que era decidido no coletivo através de votação. Porém, o horário preferido pela maioria era às 14h e não coincidia com o que Marta preferia. Como trabalhava de diarista e este horário era inviável, foi conversar com a coordenadora pedagógica para juntas encontrarem uma solução. A proposta foi de a mãe de Marta participar em uma e ela em outra.

Na opinião de Marta, seria bom que as reuniões fossem no período da manhã, uma vez que para ela é mais fácil justificar ao patrão que chegará mais tarde ao trabalho a ter que sair no meio do dia para ir à reunião. Diz nunca ter concordado com os horários votados. Apesar disso, vê que é importante participar porque, justifica ela, é “prá falar de nosso filho, a

respeito deles, então os interessados [somos nós]. Agente que tem que vir [saber o que] eles tem prá falar. É a gente que tem que se interessar”.

O fato de Marta não poder participar das reuniões devido ao horário elegido, não impedia que ela em algum momento do dia fosse falar com a coordenadora. Esta dizia a Marta: “tudo tem jeito. Não dá pra você vir vem e conversa com a gente”. Dialogando chegaram a um consenso, por meio da comunicação, sobre o cuidado e a educação das crianças.

Os pais reconhecem que o CEI faz um bom trabalho com as crianças, pois elas repetem o que aprendem no CEI em casa, na relação com os pais:

minha filha saiu daqui falando e sabendo o abecedário, hoje ela está na primeira série, mas já sabe ler, já aprendeu a ler, escreve letra de forma mas já sabe escrever. Está tentando aprender a letra de mão [cursiva] mas a professora falou: - calma,

devagar. Então quer dizer, já saiu daqui instruída de alguma forma. Ela aprendeu muito aqui também porque...olha uma coisa que eu detesto em criança é bagunçar os brinquedos e não arrumar e aqui ela aprendeu isso e até hoje ela faz. Então quer dizer, tem organização, ah, se lá eu fazia, por que na minha casa não vou fazer? Mas ela até hoje faz. (...) aqui ela aprendeu a ter responsabilidade como criança, (...) aprendeu até a colocar as coisas no lugar (Marta).

Ângelo traz um depoimento semelhante ao de Marta ao falar sobre o seu filho. Diz que seu filho é organizado, sabe que tem hora de se alimentar e de dormir e quando os pais fogem um pouco da rotina por motivo de visita ou outro, ele reclama. Observe o depoimento: “Mãe

porque você não mandou fulano ir embora [por] que já está na hora de comer meu jantar, tomar meu banho pra eu ir dormir, eu acordo cedo”.

Antes propriamente de falar sobre o trabalho da Associação/CEI com as famílias, Amanda considerou importante fazer uma comparação entre a reunião do CEI com as famílias e os encontros reflexivos realizados pela equipe PUC.

Diz que a reunião do CEI é mais direcionada às questões sobre a criança. Os pais podem tirar dúvidas; obter informações sobre o comportamento dela; saber sobre a sua alimentação e seu desenvolvimento em sala de aula. Reconhece que estas reuniões tiveram êxito e que são parecidas aos encontros reflexivos. A diferença para ela é que, com a equipe da PUC, os pais “jogam” os seus problemas e desejam uma resposta, porém essa resposta não é dada imediatamente, porque a equipe PUC faz os pais/mães refletirem.

Eles vão ataiando você e vão fechando o círculo (Ângelo); e ninguém fala a solução é essa (Amanda); eles não falam você vai fazer assim, você vai fazer assado – [Ângelo diz:] eu vou logo é dar um tapa, [equipe PUC responde:] “e resolve?” (Ângelo); [equipe PUC:] você gostaria de levar esse tapa (Amanda).

No que diz respeito ao Projeto recém iniciado Bairro-Família-Escola, Pedro compreende que ele surge como consequência de todo este trabalho que é realizado na comunidade. Este trabalho é desenvolvido por pessoas da comunidade. Elas visitam as famílias do bairro que estão passando por muitas dificuldades. O objetivo é ser uma ponte entre a família e a escola. Identificam dificuldades da família, situações que dificultam o desenvolvimento da criança na escola e na Associação/CEI e ajudam a família a resolver problemas como: encaminhamento médico, questões básicas do direito da criança, infraestrutura das casas. “Então, todo esse trabalho no bairro com esse grupo Bairro-

Família-Escola tem ajudado a gente a aproximar mais da família”. Pedro percebe que hoje há uma valorização do trabalho da Associação/CEI pela família, que esta valorização é bem evidente.

Almir expressa a sua opinião a respeito do Projeto Bairro-Família-Escola. Segundo ele, há uma maior participação de ambos os lados, ou seja, não é só a família que vai à Associação/CEI, mas a Associação/CEI também está indo até ela.

Considerando a importância de todos os Projetos: CEI, CCA, Profissionalizante atuarem integrados na proposta de trabalho com as famílias, houve uma conversa entre a liderança e a psicóloga da equipe PUC, que é responsável pelo plantão psicoeducativo, para começar a pensar juntos. Ás vezes a família tem um problema que é maior que o nosso e não consegue a solução, pontua Pedro. Quando o educador tem uma dificuldade com a criança ele tem com quem dividir, conversa com a coordenação e com a direção. Diferente da família, que nem sempre compartilha com alguém ou com a Associação/CEI e demais projetos, porque não consegue resolver. Assim, esconde certas questões. A criança, neste caso, vem com uma defasagem para o CEI, devido ao problema que não é solucionado em casa. Há situações, por exemplo, de saúde, que são encaminhadas ao conselho tutelar, para que ajude a resolver.

Como se não bastasse a opressão que as famílias já sofrem pelas condições em que vivem, os agentes, subprefeito e pessoal do governo, as acusam [pela destruição dos investimentos realizados na comunidade]. Apontam até as criança, diz Pedro. Recentemente, falaram que as crianças (...) são as responsáveis por quebrar os brinquedos. Para o líder, essa acusação é um absurdo. Culpar as crianças por aquilo não tem nenhum sentido.

Por fim, Pedro compreende que não dá para negar que há problemas que afetam o desenvolvimento da criança e que a família sozinha não dá conta. Neste sentido, ajudar as famílias nestas questões tem sido importante para aproximá-las mais da Associação/CEI.

COMPARAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO/CEI COM OUTRAS INSTITUIÇÕES - Aqui reunimos

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