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2.7 METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE VIABILIDADE

2.7.2 Análise de Viabilidade Econômica

Neste item apresentam-se os tópicos que fazem parte da análise de viabilidade econômica.

2.7.2.1 Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

Dornelas (2012, p.174) afirma que “Demonstração de Resultado é uma classificação ordenada e resumida das receitas e das despesas da empresa em determinado período”.

Segundo Hoji (2010, p. 266) DRE,

É uma demonstração contábil que apresenta o fluxo de receitas e despesas, que resulta em aumento ou redução do patrimônio líquido entre duas datas. Ela deve ser apresentada de forma dedutiva, isto é, inicia-se com Receita operacional bruta e dela deduzem – se custos e despesas, para apurar o lucro líquido.

Na mesma linha, Brizolla (2008, p. 35) observa que:

A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é o confronto entre receitas e despesas, ou seja, a partir dessa demonstração pode-se obter os valores correspondentes ao lucro ou ao prejuízo da empresa. Quando as receitas do período forem maiores que as despesas e custos temos um lucro e quando as despesas e custos forem maiores que as receitas temos um prejuízo.

A Demonstração de Resultado do Exercício auxilia na análise econômica da empresa, pois a mesma pode estar com o caixa positivo e ter um resultado negativo, ou vice e versa, portanto ainda assim seria necessário fazer uma análise financeira para averiguar melhor a situação da empresa.

2.7.2.2 Índices de Rentabilidade – IR

De acordo com Hoji (2010, p. 292), “Os índices de rentabilidade medem quanto estão rendendo os capitais investidos”. O autor ainda afirma que são indicadores muito importantes, e que são calculados geralmente sobre as receitas líquidas, podendo em alguns casos serem calculados sobre receita bruta deduzindo os abatimentos.

Segundo Kassai et al (2000, p. 78-79), “índice de rentabilidade de um investimento reflete o retorno desse investimento em termos relativos, ou seja, em porcentagem. E é determinado a partir do índice de lucratividade”.

Fórmula para Cálculo da Rentabilidade

Rentabilidade = Lucro Líquido X 100 Investimento Total Fonte: Kassai et al (2000, p. 77).

Análise: Todo investimento que apresente IR maior ou igual a zero é considerado rentável, considerado com bom retorno (KASSAI et al, 2000),

2.7.2.3 Índice de Lucratividade – IL

Segundo Kassai et al (2000 p.78), índice de lucratividade:

É medido por meio da relação e entre o valor presente dos fluxos de caixa positivo (entradas) e o valor presente dos fluxos de caixa negativos (saídas), usando-se como taxa de desconto a taxa de atratividade do projeto ( TMA). Esse índice indica o

retorno apurado para cada $1,00 investido, em moeda atualizada pela taxa de atratividade.

Fórmula para Cálculo da Lucratividade

Lucratividade = Lucro Líquido X 100 Receita Total Líquida Fonte: Kassai et al (2000, p.78)

Análise: é considerado um negocio com boa lucratividade, todo investimento que apresente IL maior ou igual a 1,00 (KASSAI et al, 2000).

2.8 PLANO ESTRATÉGICO

Para Oliveira (2004, p. 35),

Plano corresponde a um documento formal que se constitui na consolidação das informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento. [...]. O autor ainda afirma que o plano é uma formalização, uma visão, uma decisão que observa a relação de custos e benefícios.

Já o planejamento estratégico, conforme Oliveira (2004), pode ser estabelecido por um conjunto de atitudes a serem tomadas pelo executivo, um processo contínuo, um exercício executado pela empresa.

“O planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando um otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada”. (OLIVEIRA, 2004, p. 48). Já para Kotler e Armstrong (2014, p. 43), planejamento estratégico “é o processo de desenvolver e manter um alinhamento estratégico entre os objetivos e competências de uma organização e as oportunidades de marketing em mutação”.

O plano estratégico envolve adaptar a empresa para que ela consiga obter vantagens das oportunidades de seu ambiente em constante mudança. [...]. A empresa inicia seu processo de planejamento estratégico definindo seu propósito geral e sua missão, em seguida, essa missão é transformada em objetivos de apoio detalhados que orientam toda a empresa. (KOTLER; ARMSTRONG, 2014, p. 43).

O planejamento estratégico é de suma importância para a execução das metas de uma empresa, além da implantação do planejamento, também é necessário a implementação do mesmo para que possa ser adequado aos cenários que irão surgindo com o tempo.

2.8.1 Análise Swot

Além de conhecer bem o mercado, a empresa precisa também conhecer os seus pontos fracos e fortes, e assim estar mais bem preparada para as oportunidades, podendo definir suas metas e objetivos bem como suas estratégias de negócio (DORNELAS, 2012). Ainda o autor afirma que uma boa técnica para identificar essas oportunidades e ameaças, forças e fraquezas é elaborar uma análise SWOT da empresa.

Para Kotler (2006, p. 50), “a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada análise SWOT”.

Segundo Kotler e Armstrong (2014, p. 59),

O profissional de Marketing deve conduzir uma análise SWOT, por meio da qual avalia os pontos fortes, os fracos, as oportunidades e ameaças gerais da empresa. [...]. Os pontos fortes incluem competências internas, recursos e fatores situacionais positivos que podem ajudar a empresa a atender a seus clientes e atingir seus objetivos; Os pontos fracos incluem limitações internas e fatores situacionais negativos que podem afetar o desempenho da empresa; As oportunidades são fatores ou tendências favoráveis no ambiente externo que a empresa pode conseguir explorar a seu favor; E as ameaças são fatores ou tendências externos desfavoráveis que podem apresentar desafios ao desempenho.

“A meta da análise SWOT é combinar os pontos fortes da empresa às oportunidades atraentes no ambiente, ao mesmo tempo em que elimina ou supera os pontos fracos e minimiza as ameaças”. (KOTLER; ARMSTRONG, 2014, p. 60).

2.8.2 Objetivos e Metas

Kotler e Armstrong (2014, p. 45) afirmam que “a empresa precisa transformar sua missão em objetivos detalhados para cada nível da administração. Todo gerente deve ter objetivos e ser responsável por alcançá-los”. Os autores ainda afirmam que “as estratégias e os programas de marketing devem ser desenvolvidos para apoiar esses objetivos” (2014, p. 45).

Assim, a missão da empresa é traduzida nos objetivos e metas traçados no planejamento estratégico daquele período, ou seja, esses objetivos e metas devem ser formulados cuidadosamente para que deem conta de atender a missão proposta pela empresa.

3 METODOLOGIA

Segundo Marconi e Lakatos (2010), a metodologia da pesquisa é um momento que procura-se responder a um só tempo, vários questionamentos, ou seja: como?, com quê?, onde? Quanto?

Sendo assim, neste item apresentam-se os métodos científicos que utilizou-se para a realização desta pesquisa que são: a classificação, a amostra e sujeitos da pesquisa, a coleta dos dados e a sua interpretação.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

De acordo com Gil (2014, p. 26), “pesquisa é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico”. [...] “O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.

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