• Nenhum resultado encontrado

COOLING CURVE IN CRYOPRESERVATION OF BOAR SEMEN Ludymila Furtado Cantanhêde, Eduardo Nunes de Freitas, Tatyane Bandeira Barros, Daianny

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.3 Análises de parâmetros espermáticos após descongelação

Após descongelação percebeu-se que, com o aumento das concentrações do glicerol, também aumentava as médias de vigor e de motilidade, no qual os melhores resultados estavam nas concentrações de 3%, 5% e 7%. Demonstrando que, no geral, após descongelação, altas concentrações de glicerol favorecem a manutenção dessas características quando comparadas com as análises durante a curva.

O DMSO a 3% obteve a menor média de vigor (1,2) diferindo estatisticamente de todos os grupos. Estes dados corroboram com o trabalho de KIM (2011), no qual demonstrou que o DMSO a 5% não possui efeito benéfico ao sêmen suíno em comparação ao glicerol 3%. A concentração de 5% de glicerol apresentou melhor resultado de vigor espermático (2,3),

70 porém, não diferiu das demais concentrações de glicerol, com exceção da concentração mais baixa (0,5%).

Na porcentagem de células móveis, o DMSO a 3% também obteve a menor média, diferindo estatisticamente dos demais grupos. Entre as concentrações de glicerol, a menor média foi observada nas amostras conservadas a 0,5% (13%), diferindo das concentrações de 3% e 5%. A maior porcentagem de motilidade foi observada na concentração de 3% a qual apresentou diferença estatística de todos os grupos, incluindo do DMSO (tabela 3). Moraes e colaboradores (1998) compararam a eficácia do etileno glicol em diferentes concentrações com o glicerol durante a criopreservação do sêmen de ovinos e também observaram que as médias de motilidade inicial e final do glicerol eram superiores as médias das concentrações testadas de etileno glicol. Estudo feito por Cardoso e colaboradores (2000) demonstrou a importância do glicerol durante a criopreservação de sêmen. Estes autores compararam a eficácia de um diluente sem o crioprotetor (água de coco) e do mesmo diluente com o crioprotetor (água de coco + glicerol + gema de ovo). O diluente a base de água de coco sozinho não foi eficaz na preservação da qualidade espermática. Relataram ainda que, provavelmente, o glicerol teve uma maior participação na atividade crioprotetora, visto que, somente após a sua incorporação ao sêmen, foi evidenciada diferença significativa de vigor e motilidade entre os grupos.

Tabela 3: Vigor e motilidade espermática do espermatozoide suíno após descongelação em diferentes concentrações de glicerol e DMSO a 3%. Tratamentos Pós-descongelação Vigor Motilidade DMSO(3%) 1,2±0,8a 7±8,9b G0,5% 1,7±1b 13±12,9c G1% 1,8±0,9bc 15±13,6ce G3% 2±0,4c 38±21,08d G5% 2,3±0,7c 21±16,6e G7% 2±0,7bc 21±18,1ce

a, b, c, d, e, letras diferentes na mesma coluna diferenças significativas (p<0,05).

A tabela 4 apresenta os resultados médios da análise de funcionabilidade de membrana celular, nos quais as concentrações das extremidades (baixas e altas) não protegeram a membrana plasmática de maneira tão eficiente como as concentrações

71 intermediárias, DMSO e glicerol a 3% e 1% de glicerol. As concentrações de 0,5%, 5% e 7% de glicerol não diferiram entre si, mas diferiram da concentração de 3% de glicerol que obteve a maior média. Esta concentração, por sua vez, não diferiu das concentrações de 1% de glicerol e 3% de DMSO, sendo estas as concentrações que obtiveram melhores resultados de resistência osmótica. Porém, não foi observada diferença estatística entre o DMSO e a menor concentração de glicerol, 0,5%.

Neste estudo, comparando-se as diferentes concentrações de glicerol, os melhores resultados foram observados nas concentrações mais baixas. O glicerol é um constituinte normal presente nas membranas celulares e em todos os óleos e gorduras animal e vegetal, na qual todas as células são capazes de metaboliza-lo. Em baixas concentrações, dependendo também do tipo celular, esta substância, ou a sua forma comercial, glicerina, não possui informações toxicológicas em bancos de dados reconhecidos internacionalmente. Contudo, já foi relatado que o glicerol em altas concentrações, pode afetar eventos físicos no citoplasma, como a organização citoplasmática através da alteração na polimerização da tubulina e aumento da viscosidade. Podendo alterar a permeabilidade e estabilidade da bicamada lipídica diretamente de modo prejudicial no glicocálix e nas proteínas de membrana, formando ligações não covalentes com as mesmas (HAMMERSTEDT e GRAHAM, 1992).

Tabela 4: Resistência osmótica do espermatozoide suíno após descongelação, em diferentes concentrações de glicerol e DMSO a 3%. Tratamentos Hipomóstico DMSO(3%) 35,21 ± 5,92abc Gly0,5% 33,64 ± 4,81ad Gly1% 35,57 ± 3,78bc Gly3% 36,94 ± 4,70c Gly5% 33,02 ± 4,25d Gly7% 32,77 ± 4,15d

a, b, c, d letras diferentes na mesma coluna diferenças significativas (p<0,05). Ao contrário dos demais parâmetros as maiores médias de porcentagem de células vivas foram observadas nas maiores concentração, 5% e 7% de glicerol (58,1 e 56,8, respectivamente), diferindo estatisticamente dos demais grupos. A menor concentração, 0,5% de glicerol, obteve porcentagem de vitalidade de 43,6, a menor média dentre os tratamentos. O DMSO não diferiu do glicerol na mesma concentração (49,2 e 49,5, respectivamente).

72 Tabela 5: Porcentagem de espermatozoides vivos (vitalidade) no

ejaculado do varrão após descongelação, em diferentes concentrações de glicerol e DMSO a 3%.

Tratamentos Vitalidade DMSO(3%) 49,2 ± 4,9a Gly0,5% 43,6 ± 3,9b Gly1% 54,7 ± 3,8c Gly3% 49,5 ± 9,9a Gly5% 58,1 ± 6,7d Gly7% 56,8 ± 5,6d

a, b, c, d, letras diferentes na mesma coluna diferenças significativas (p<0,05). Houve diferença estatística entre todos os tratamentos dos quais o melhor resultado observado foi na concentração de 3% de glicerol (75) e a menor média de acrossomas intactos foi vista na concentração de 7% (38,2). O DMSO a 3% obteve média de 51,4, segunda menor média de acrossomas íntegros.

Quando comparado o DMSO a 3% (51,4±7,5) e o glicerol na mesma concentração, foi observada diferença significativa na qual a média de acrossoma intacto foi maior na concentração de 3% de glicerol (75±10,3). Porém, em grandes concentrações de glicerol, 7% (38,2±6,8), a média de acrossoma íntegro foi significativamente menor do que a concentração de 3% de DMSO. A toxicidade do glicerol limita a concentração em que este pode ser utilizado antes do resfriamento e, portanto, limita a eficácia da ação crioprotetora (FAHY, 1986). Além do fato de que os agentes crioprotetores podem ter uma ação direta na produção de crioinjúrias, como, por exemplo, alterando a polaridade do meio extracelular lesando as membranas. A origem dessas alterações ainda permanece incertas, mas algumas evidências sugerem que ocorre alterações no reordenamento lipídico desde o resfriamento até o reaquecimento, desorganizando as associações lipoproteicas, as quais são indispensáveis para o seu funcionamento (ARNOLD et al., 1983). As demais concentrações de glicerol, 0,5%, 1%, 3% e 5%, obtiveram médias significativamente superiores ao DMSO 3%. Comparando os extremos, a menor concentração de glicerol (0,5%) com a maior (7%), observou-se que a concentração de 0,5% obteve maior porcentagem de acrossomas intactos do que a concentração de 7%. A concentração de glicerol utilizada para criopreservação de espermatozoides é limitada devida a sua toxicidade, a qual depende da taxa de resfriamento, velocidade de congelação, composição do diluente e método de adição do glicerol (FAHY,

73 1986; WOELDERS 1997). Já foi relatada a sua relação com alterações nos microtúbulos do citoesqueleto (PARKS, 1992) e a indução acelerada da reação acrossomal (SLAVIK, 1987).

Tabela 6: Porcentagem de espermatozoides com acrossoma íntegro no ejaculado do varrão após descongelação, em diferentes concentrações de glicerol e DMSO a 3%.

Tratamentos Acrossoma DMSO(3%) 51,4 ± 7,5a Gly0,5% 54,1 ± 7,7b Gly1% 66,5 ± 4,9c Gly3% 75 ± 10,3d Gly5% 58,4 ± 4,7e Gly7% 38,2± 6,8f

a, b, c, d, e,f letras diferentes na mesma coluna diferenças significativas (p<0,05).

4. CONCLUSÃO

Este estudo demonstrou que o DMSO a 3% não possui benefícios na criopreservação de sêmen suíno em comparação ao glicerol. Sendo este, em baixas concentrações, ainda a melhor opção de crioprotetor na espécie suína.

5. REFERÊNCIAS

ARNOLD, K., PRATSCH, L., GAWRIS, H K. Effect of poly (ethylene glycol) in phospholipid hydration and polarity of the external phase. Biochem Biophys Acta, v.782, p.121-128, 1983.

BAKHACH, J. Cryopreservation of composite tissues: Principles and recent advancement on cryopreservation of diferent type of tissues. Organogenesis, Georgetown, v.5, n.3, p.119-126, 2009.

BALL, B.A.; VO, A. Osmotic tolerance of equine spermatozoa and the effects of soluble cryoprotectans on equine sperm motility, viability and mitochondrial membrane potential. J. Androl., v.22, p.1061-9, 2001.

BORTOLOZZO, F.P.; WENTZ, I.; BENNEMANN, P.E.; BERNARDI, M.L.; WOLLMANN, E.B.; FERREIRA, F.M.; NETO, G.B. Inseminação Artificial na Suinocultura Tecnificada. Suinocultura em Ação. Porto Alegre, RS: Pallotti, 2005. 185 p

BRAYTON, C.F. Dimethyl sulfoxide (DMSO): a review. Cornell Vet. v.76-90, 1986. CARDOSO, R. C. S.; SILVA, A. R.; UCHOA, D. C.; SILVA, L. D. M. Congelação do sêmen canino com um diluidor a base de água de coco acrescido de gema de ovo e glicerol. Ciência Animal. v. 10, p. 29-36, 2000.

74 CHIAN, R.C.; KUWAYAMA, M.; TAN, L.; TAN, J.; KATO, O.; NAGAI, T. High survival rate of bovine oocytes matured in vitro following vitrii cation. h e Journal of Reproduction and Development, Tokyo, v. 50, n. 6, p. 685-696, 2004.

CORRÊA M.N, MEINCKE W, LUCIA JR T, DESCHAMPS J.C. Inseminação artificial em suínos. Copyright. Pelotas, Brasil, p.194, 2001.

CURRY, M.R. Cryopreservation of semen from domestic livestock. Reviews of Reproduction, v.5, p.46-52, 2000.

DEMEESTERE I., SIMON P., BUXANT F., ROBIN V., FERNADEZ S. A., CENTNER J., DELBAERE A. & ENGLERT Y. Ovarian function and spontaneous pregnancy after combined heterotopic and orthotopic cryopreserved ovarian tissue transplantation in a patient previously treated with bone marrow transplantation: Case Report. Human Reproduction. v.21, p.2010-2014, 2006.

EDASHIGE, K.; OHTA, S.; TANAKA, M.; et al. h e role of aquaporin 3 in the movement of water and cryoprotectants in mouse morulae. Biology of Reproduction, Nova York, v. 77, n. 2, p. 365-375, 2007.

FAHY, G.M. The relevance of cryoprotectant toxicity to cryobiology. Cryobiology, v.23, p.1-13, 1986.

FISER, P.S. Interaction of cooling velocity, warming velocity and glycerol concentration on the survival of frozen-thawed boar sperm. Reproduction in Domestic Animals Supplement. p. 1123-137, 1991.

GAYLOR CHEMICAL COMPANY. 2007. Dimethyl sulfoxide (DMSO) health and safety information. Slidell. Bulletin 106. 16p.

GOSDEN, R.; NAGANO, M. Preservation of fertility in nature and ART. Reproduction, Mumbai, v. 123, n. 1, p. 3-11, 2002.

HAMMERSTEDT R.H. & GRAHAM J.K. Cryopreservation of poultry sperm: the enigma of glycerol. Cryobiology. 29(1): 26-38, 1992.

KAROW, A. M. For mammalian embryologists. Georgia, USA: Augusta. Cryobiology p. 1-37, 2001.

KIM, G.A.; KIM, H.Y.; KIM, J. W.; LEE, G.; LEE, E.; LIM, J.M. Utrastructural deformity of ovarian follicles induced by different cryopreservation protocol. Fertility and Sterility. v.94, n.4, p.1548-1551, 2010.

KOTERBA, A.M.; DRUMOND, W.H.; KOSCH, P.C. Equine clinical neonatology. Malvern: Lea & Febiger. p.846, 1990.

KUMAR, S.; JHAMB, D.; MAURYA, S.N. Post vitrification survival of 2-cell stage IVP buffalo embryos: effect of concentration. Indian Journal of Animal Science. v.80, p. 99- 103, 2010.

75 MAHMOUD, K.G.H.M.; SHOLKAMY, T.H.; AHMED, Y.F.; SEIDEL, G.E.; NAWITO, M.F. Effect of different combination of cryoprotectantes on in vitro maturation of immature buffalo (Bubalus bubalis) oocytes vitrified by straw and open-pulled straw methods. Reproduction in Domestic Animals. v.45, p.565-571, 2010.

MORAES, C.N.; NEVES, J.P.;GONÇALVES, P.B.D.; OLIVEIRA, J.F.C.; SCHWEITZER, C.M. Criopreservação do sêmen ovino em pellets com etileno glicol. Ciência Rural. v.28, n.2, p.287-292, 1998.

PARKS, J.E.; GRAHAM, J.K. Effects of cryopreservation procedures on sperm membranes. Theriogenology, v.38, p. 209-222, 1992.

PICTON, H.M.; KIM, S.S.; GOSDEN, R.G. Cryopreservation of gonadal tissue and cells. British Medical Bulletin, London, v. 56, n. 3, p. 603-615, 2000.

PURDY, P.H. A review on goat sperm cryopreservation. Small Ruminant Research, (in press), 2005

SÁNCHEZ, R.S. Conceito e fundamentos utilizados na inseminação artificial de suínos. Suínos & Cia. Ano I, n.02, p. 18-22, 2003.

SLAVIK, T. Effect of glycerol on the penetrating ability of fresh ram spermatozoa with zona-free hamster eggs. Journal of Reproduction and Fertility, v. 79, p.99-103, 1987. SMITAL. J. Effects influencing boar semen. Animal Reproduction Science, v.110, p.335– 346, 2009.

SOJKA J.E., BRISSON-KIMMICK S.V., CARLSON G.P., COPPOC G.L. Dimethyl sulfoxide update – New applications and dosing methods. Proceedings of the annual convention of the American Association of Equine Practitioners. 36: 683-690, 1990.

SQUIRES, E.L.; PICKETT, B.W.; VANDERWALL, D.K.; Mc CUE, P.M.; BRUEMMER, J. Cooled and frozen stallion semen. Fort Collins: Colorado State University. p.80, (Animal Reproduction and Biotechnology Laboratory, Bulletin. n.9), 1999.

STONE, R.W. Clinical uptates on the use of dimethyl silfoxide. Canine Pract. v.18, p.16- 19, 1993.

TAN, X.; SONG, E.; LIU, X.; YOU, W.; WAN, F. Factors affecting the survival, fertilization, and embryonic development of mouse oocytes after vitrification using glass capillaries. In Vitro Cellular & Developmental Biology.v. 45, p.420-429, 2009.

TONIOLLI, R. Pouvoir fecondant des spermatozoïdes de verrat: amèlioration des conditions de conservation. Université François Rabelais de Tours – France, These de Doctorat, p.91, 1996.

WOELDERS, H. Fundamentals and recent development in cryopreservation of bull and boar semen. Veterinary Quarterly, v. 19, n. 3, p. 135-8, 1997.

76 9 CONCLUSÕES

1) Tanto a frutose como a glicose obtiveram resultados semelhantes durante a criopreservação de sêmen suíno, podendo haver então a substituição da glicose (açúcar padrão) pela frutose sem acarretar queda de resultados pós-descongelação.

2) O LPD, após descongelação, não mostrou bons resultados quanto a motilidade e vigor, sendo o BTS a melhor opção de diluente para criopreservação de sêmen suíno.

3) Quando comparado ao DMSO, o glicerol demosntrou melhores resultados sendo ainda a melhor opção de crioprotetor na criopreservação de espermatozoide na espécie suína.

4) A nova curva de abaixamento de temperatura obteve bons resultados de vigor e motilidade espermática podendo ser utilizada para criopreservação de sêmen suíno.

77 10 PERSPECTIVAS

A congelação de espermatozoides suíno vem sendo vista como uma solução para a principal limitação da inseminação artificial, o curto período de armazenamento das doses resfriadas. Porém, apesar de existirem técnicas de congelação de sêmen, o seu emprego comercial ainda não foi viabilizado. A busca por novos protocolos de congelação é de grande importância para a cadeia suinícola, já que tem como finalidade aumentar a longevidade das doses inseminantes. Assim, se faz necessário o desenvolvimento de técnicas e soluções que permitam a utilização do sêmen congelado, sem queda dos resultados de fertilidade espermática com bons resultados zootécnicos. Ainda se faz necessário outros estudos complementares incluindo ensaios in vivo, com avaliação de taxas de fertilidade e parição, número de leitões nascidos dentre outros parâmetros que validem os resultados obtidos a partir da nova técnica de criopreservação.

78 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AIRES, V.A.; HINSCH, K.D.; MUELLER-SCHLOESSER, F.; BOGNER, K.; MUELLER- SCHLOESSER, S.; HINSCH, E. In vitro and in vivo comparison of egg yolk-based and soybean lecithin-based extenders for cryopreservation of bovine semen. Theriogenology, v.60, p.269–79, 2003.

AISEN, E.G.; MEDINA, V.H.; VENTURINO, A. Cryopreservation and post-thawed fertility of ram semen frozen in different trehalose concentrations. Theriogenology, v.57, p.1088– 1801, 2002.

ALMOND, G.W.; BRITT, J.H.; CARR, J.; FLOWER, W.; GLOSSOP, C.; MORROW, M.; SEE, T. The swine AI book. A field and laboratory technician’s guide to artificial insemination en swine, Editorial Ruth Cronje, North Carolina State University. Raleigh. 1994. 180p.

AMANN, R.P.; PICKETT, B.W. Principles of cryopreservation and a review of cryopreservation of stallion spermatozoa. Journal Equine Science, v.7, n.3, p.145-173,1987.

ANTUNES, R. C. Avanço tecnológico e aplicabilidade da técnica de congelamento de sêmen suíno. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.31, n.1, p.60-63, 2007.

ARNOLD, K., PRATSCH, L., GAWRIS, H K. Effect of poly (ethylene glycol) in phospholipid hydration and polarity of the external phase. Biochem Biophys Acta, v.782, p.121-128, 1983.

BALL, B. A.; VO, A. Osmotic tolerance of equine spermatozoa and the effects of soluble cryoprotectans on equine sperm motility, viability and mitochondrial membrane potential. J. Androl., v.22, p.1061-9, 2001.

BARRETO, S.C.S.; ZAPATA, J.F.F.; FREITAS, E.R.; FUENTES, M.F.F.; NASCIMENTO, R.F.; ARAÚJO, S.R.S.M.; AMORIM, A.G.N. Ácidos graxos da gema e composição do ovo de poedeiras alimentadas com rações com farelo de coco. Pesq Agropec Bras, v.41, p.1767- 1773, 2006.

BERGERON, A.; BRINDLE, Y.; BLONDIN, P.; MANJUNATH, P. Milk caseins decrease the binding of the major bovine seminal plasma proteins to sperm and prevent lipid loss from the sperm membrane during sperm storage. Biology of Reproduction, v.77, p.120-126, 2007.

79 BORTOLOZZO, F.P.; WENTZ, I.; BENNEMANN, P.E.; BERNARDI, M.L.; WOLLMANN, E.B.; FERREIRA, F.M.; NETO, G.B. Inseminação Artificial na Suinocultura Tecnificada. Suinocultura em Ação. Porto Alegre, RS: Pallotti, 2005. 185 p

BRAYTON, C. F. Dimethyl sulfoxide (DMSO): a review. Cornell Vet. v.76-90, 1986.

BREININGER, E.; BEORLEGUI, N.B.; O’FLAHERTY, C.M.; BECONI, M.T. Alpha- tocopherol improves biochemical and dynamic parameters in cryopreserved boar semen. Theriogenology, v.63, p.2126–2135, 2005.

BUCAK, M.N.; TEKIN, N. Protective effect of taurine, glutathione and trehalose on the liquid storage of ram semen. Small Ruminant Research., v.73, p.103–108, 2007.

CAROLSFELD, J.; HARVEY, B. J. Conservação de recursos genéticos em peixes: teoria e prática. Curso de treinamento brasileiro. Tradução H.P. Godinho. Victória, Canadá: World Fisheries Trust, p.47, 1999.

CAVALCANTI, S.S. Suinocultura Dinâmica. MZV Editora, Minas Gerais, Brasil, 494p, 1998.

CORRÊA MN, MEINCKE W, LUCIA JR T, DESCHAMPS JC. Inseminação artificial em suínos. Pelotas: Printpar Gráfica e Editora, 2001. 181p.

CURRY, M. R. Cryopreservation of semen from domestic livestock. Reviews of Reproduction, v.5, p.46-52, 2000.

DAS, K. K.; RAJKONWAR, C. K. Effect on the motility o0f buck smeen during freezing with lactose egg glycerol extender. Internation Journal of Animal Science, v.10, p.127-128, 1995.

DE LEEUW, F. E.; CHIEN, H. C.; COLENBRANDER, B.; VERKLEIJ, A. J. Cold-induced ultrastructural changes in bull and boar sperm plasma membrane. Cryobiology. V.27, n.2, p.171-183, 1990.

DEMEESTERE, I.; SIMON, P.; BUXANT, F.; ROBIN, V.; FERNADEZ, S. A.; CENTNER, J.; DELBAERE, A.; ENGLERT, Y. Ovarian function and spontaneous pregnancy after combined heterotopic and orthotopic cryopreserved ovarian tissue transplantation in a patient previously treated with bone marrow transplantation: Case Report. Human Reproduction. v.21, p.2010-2014, 2006.

80 DERIVAUX, J. Reprodução dos Animais Domésticos. Zaragoza, Editora cribia, 1980.

FAHY, G. M. The relevance of cryoprotectant “toxicity” to cryobiology. Cryobiology, v. 23, n. 1, p. 1-13, 1986.

FERNÁNDEZ-SANTOS, M. R.; ESTESO, M. C.; SOLER, A. J.; MONTORO, V.; GARDE, J. J. Effects of egg yolk and cooling rate on the survival of refrigerated of red deer (Cervus elaphus hispanicus) epididymal spermatozoa. Reproduction in Domestic Animals, v.41, p.114-118, 2006.

FISER, P. S. Interaction of cooling velocity, warming velocity and glycerol concentration on the survival of frozen-thawed boar sperm. Reproduction in Domestic Animals Supplement. p. 1123-137, 1991.

FOOTE, R. H. Artificial Insemination. In: HAFEZ, E.S.E. Reproduction in farm animals. Philadelphia: Ed. Lea and Lebige. p.409-431, 1974.

FRASER, L; STRZEZEK, J. Is there a relationship between the chromatin status and DNA fragmentation of boar spermatozoa following freezing-thawing? Theriogenology, p.68, P.248–257, 2007..

HOVATTA, O. Cryopreservation of ovarian and testicular tissue. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. v.17, n.2, p.331-42, 2003.

HOUPALATHI, R.; LÓPEZ-FANDIÑO, R.; ANTON, M.; SCHADE, R. Bioactive egg compounds. New York: SpringerVerlag, p.296, 2007.

JULIANI, G.C.; HENRY, M. Efeito do glicerol, etilenoglicol, acetamida e leite desnatado na criopreservação de espermatozoides equinos. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.60, n.5, p.1103-1109, 2008.

KAROW, A. M. Cryobiology 2001 for mammalian embryologists. Georgia, USA: Augusta. p. 1-37, 2001.

KIM, G. A.; KIM, H. Y.; KIM, J. W.; LEE, G.; LEE, E.; LIM, J. M. Utrastructural deformity of ovarian follicles induced by different cryopreservation protocol. Fertility and Sterility. v.94, n.4, p.1548-1551, 2010.

81 KOTERBA, A.M.; DRUMOND, W. H.; KOSCH, P. C. Equine clinical neonatology. Malvern: Lea & Febiger. p.846, 1990.

KULAKSIZ, R.; ÇEBİ,Ç.; AKÇAY,E. The effect of different extenders on the motility and morphology of ram sperm frozen or stored at 4 °C. Turkey Journal of Veterinary and Animal Sciences, v.36, n.2, p.177-182, 2012.

KUMAR, S.; JHAMB, D.; MAURYA, S. N. Post vitrification survival of 2-cell stage IVP buffalo embryos: effect of concentration. Indian Journal of Animal Science. v.80, p. 99- 103, 2010.

LEUNG, L. K. P.; JAMIESON, B. G. M. Live preservation of fish gametes. In: JAMIESON, B. G. M. (Ed.). Fish evolution and systematics: evidence from Spermatozoa. Cambridge: Cambridge University Press, cap.20, p.245-295, 1991.

LOVELOCK, J. E.; BISHOP, M. W. H. Preservation of freezing damage to living cells by dimethyl sulfhoxide. Nature. v.183, p.1394-1395, 1959.

MAHMOUD, K.G.H.M.; SHOLKAMY, T.H.; AHMED, Y.F.; SEIDEL, G.E.; NAWITO, M.F. Effect of different combination of cryoprotectantes on in vitro maturation of immature buffalo (Bubalus bubalis) oocytes vitrified by straw and open-pulled straw methods. Reproduction in Domestic Animals. v.45, p.565-571, 2010.

MARIA, A. N. Diluidores e crioprotetores no resfriamento e congelamento do sêmen de Piracanjuba (Brycon orbignyanus). Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais, p.71, 2005.

MEMON, M. A.; OTT, R. S. Methods of semen preservation and artificial insemination in sheep and goats. World Review of Animal Production. v.17, n.1, p.19-25, 1981.

MIES FILHO, A.; DUTRA, J.; GIRÃO, R. N. Congelação do sêmen ovino na primavera. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 5, p.27-57, 1982.

OETTLE, E. E.; CLARKE, U. A.; MCLOUGHLIN, J.; LEVIN, M. R.; WISWEDEL, K.; KRUGER, T. F. Ultrastructural parameters of fertile cryopreserved human sperm. Arch Androl.;v. 29, n. 2, p. 151-6, 1992.

PARKS, J. E.; GRAHAM, J. K. Effects of cryopreservation procedures on sperm membranes. Theriogenology, v. 38, p. 209-222, 1992.

82 POLGE, C.; SMITH, A.U.; PARKERS, A. S. Revival of spermatozoa after vetrification and dehydration at low temperatures. Nature (London), v. 164, p. 666, 1949.

PONGLOWHAPAN, S.; ESSÉN-GUSTAVSSON, B.; LINDE FORSBERG, C. Influence of glucose and fructose in the extender during long-term storage of chilled canine semen. Theriogenology, v.62, n.8, p.1498–1517, 2004.

PURDY, P.H. A review on goat sperm cryopreservation. Small Ruminant Research, (in press), 2005.

RODRÍGUEZ-MARTÍNEZ, H.; ERIKSSON, B. Evaluación del sêmen de verraco y su relación com fertilidade. In: Simpósio Internacional Minitub, 3, Flores da Cunha-RS, p. 13- 33, 2000.

SALAMON, S.; MAXWELL, W. M. Storage of RAM sêmen. Animal Reproduction Science, v. 62, p. 77-111, 2000.

SÁNCHEZ, R.S. Conceito e fundamentos utilizados na inseminação artificial de suínos. Suínos & Cia. Ano I, n.02, p.18-22, 2003.

SCHEID, I. R. Transportando e armazenando corretamente as doses de sêmen. Suíno & Cia, n. 2, p. 25-31, 2003.

SEIDEL Jr., E.G. Principles of cryopreservation of mammalian embryos. Techniques for freezing mammalian embryos. Short course proceedings. Presented by Animal Reproduction Laboratory, Colorado State university, Fort Collins, Colorado, USA: 6, 1986.

SLAVIK, T. Effect of glycerol on the penetrating ability of fresh ram spermatozoa with zona- free hamster eggs. Journal of Reproduction and Fertility, v. 79, p. 99-103, 1987.

SNOECK, P. P. das N. Aspectos da criopreservação de sêmen eqüino: composição do meio diluidor, curvas de congelação e fertilidade. 2003, 116f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2003.

SOJKA, J. E.; BRISSON-KIMMICK, S. V.; CARLSON, G. P.; COPPOC, G. L. Dimethyl sulfoxide update – New applications and dosing methods. Proceedings of the annual convention of the American Association of Equine Practitioners. v. 36, p. 683-690, 1990.

83 SQUIRES, E. L.; PICKETT, B. W.; VANDERWALL, D. K.; Mc CUE, P. M.; BRUEMMER, J. Cooled and frozen stallion semen. Fort Collins: Colorado State University. Animal Reproduction and Biotechnology Laboratory, Bulletin. n. 9, p. 80, 2004.

TAN, X.; SONG, E.; LIU, X.; YOU, W.; WAN, F. Factors affecting the survival, fertilization, and embryonic development of mouse oocytes after vitrification using glass capillaries. In Vitro Cellular & Developmental Biology. v. 45, p. 420-429, 2009.

TONIOLLI, R. Pouvoir fecondant des spermatozoïdes de verrat: amèlioration des conditions de conservation. Université François Rabelais de Tours – France, These de Doctorat, p.91, 1996.

WATSON, P. F.; MARTIN, I. C. The influence of some fractions of eggs yolk on the survival of ram spermatozoa at 5 degrres C. Australian Journal of Biology Science, v. 28, p. 145- 152, 1995.

WATSON, P.F.. Cooling of spermatozoa and fertilizing capacity. In: RATH, D., JOHNSON, L.A., WEITZE, K.F. Eds.., Boar Semen Preservation III. Proceeding of 3rd International Conference in Boar Semen Preservation, Mariensee, Germany, August, 1995. Reproduction in Domestic Animals, v.31, p.135-140, 1996.

WHITTINGHAM, D.G. Survival of mouse embryos after freezing and thawing. Nature, v.233, p.125-126, 1971.

WUSTEMAN, M.; RAUEN, U.; SIMMONDS, J.; HUNDS, N.; PEGG, D. E. Reduction of cryoprotectant toxicity in cell in suspension by use of a sodium-fee vehicle solution. Cryobiology. v. 56, p. 72-79, 2008.

WOELDERS, H. Fundamentals and recent development in cryopreservation of bull and boar semen. Veterinary Quarterly, v. 19, n. 3, p. 135-8, 1997.

YOUNG, E.; KENNY, A.; PUIGDOMENECH, E.; VAN THILLO, G.; TIVERON, G.; PIAZZA, A. Human oocyte cryopreservation and pregnancy. Fertil Steril Suppl, v.70, S16, 1998.

Documentos relacionados