Testes: tensor da fascia lata e contracções da banda ílio-tibial.
Procedimento: o paciente está deitado de lado com a anca e o joelho da perna
mais baixa flectidos. Estabilização da pélvis. Abdução e extensão passiva da perna superior com o joelho em extensão ou flexão a 90°, em seguida permitir que este caia em direcção ao plinto.
Sinal positivo: a perna superior permanece em abdução e não baixa até ao
98 Sinal de Trendlenburg
Testes: estabilização da anca, força dos abdutores da anca (glúteo médio). Procedimento: o paciente mantém-se numa perna.
Sinal positivo: a pélvis no lado oposto cai.
Teste de contracção do recto femoral
Testes: contracção do recto femoral.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com o joelho que está a ser
testado em flexão a 90° sobre o lábio do plinto. O paciente abraça o outro joelho até ao peito.
Sinal positivo: extensão do joelho sobre o lábio do plinto.
Teste de Faber (teste de Patrick)
Testes: disfunção da articulação da anca ou da articulação sacro-ilíaca;
espasmo do músculo psoas ilíaco.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Colocar o pé da perna em
teste no joelho oposto e gentilmente baixar o joelho da perna em teste.
Sinal positivo: o joelho mantém-se acima da perna oposta; dor ou espasmo.
Teste de Thomas
Testes: contracção da flexão da anca.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal e abraça um joelho até ao
peito.
Sinal positivo: a perna oposta ergue-se do plinto.
Joelho
Sinal de abatimento posterior
Testes: ligamento cruzado posterior, complexo poplíteo arqueado, ligamento
oblíquo posterior, ligamento cruzado anterior.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com a anca em flexão a 45° e
99
Sinal positivo: a tíbia baixa posteriormente.
Teste de abdução (valgo) do stress
Testes: extensão total do joelho: ligamento cruzado anterior, expansão interna
do quadríceps, músculo semimembranoso, ligamentos colaterais medianos, ligamento oblíquo posterior, ligamento cruzado posterior, cápsula postero- interna.
Flexão a 20-30°: ligamento colateral interno, ligamento oblíquo posterior, ligamento cruzado posterior, cápsula postero-interna.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Estabilização do tornozelo e
aplicação de pressão interna (stress em valgo) na articulação do joelho a 0° e depois em extensão a 20-30°.
Sinal positivo: movimento excessivo comparado ao joelho oposto.
Teste de adução (varo) do stress
Testes: extensão total do joelho: ligamentos cruzados, músculo gastrocnémio
externo, ligamento colateral externo, complexo do poplíteo arqueado, cápsula postero-externa, banda iliotibial, tendão do bíceps femoral.
Flexão a 20-30°: ligamento colateral externo, complexo do poplíteo arqueado, cápsula postero-externa, banda iliotibial, tendão do bíceps femoral.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Estabilização do tornozelo.
Aplicação de pressão externa (stress em varo) na articulação do joelho a 0° e depois extensão a 20-30°.
Sinal positivo: movimento excessivo comparado ao joelho oposto.
Teste de Apley
Testes: distracção para lesão dos ligamentos; compressão para lesão do
menisco.
Procedimento: o paciente está em decúbito ventral com o joelho em flexão a
90°. Rotação da tíbia interna e externa – primeiro com distracção e depois com compressão.
Sinal positivo: dor.
Teste de apreensão Fairbank
Testes: deslocamento ou subluxação rotular.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com o joelho em flexão a
30° e o quadrícipe relaxado. De forma passiva deslizar externamente a rótula.
100 Teste de atrito
Testes: efusão moderada.
Procedimento: afague, duas ou três vezes, o lado interno da rótula após a linha
articular até à bolsa suprapatelar. Usar a mão oposta para afagar o lado inferior da rótula.
Sinal positivo: o fluido dirige-se para o lado interno e faz procidência abaixo
do limite inferior da rótula. Teste da “gaveta anterior”
Testes: ligamento cruzado anterior, ligamento oblíquo posterior, complexo do
poplíteo arqueado, cápsulas postero-internas e postero-externas, ligamento colateral interno, banda iliotibial.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com a anca em flexão a 45° e
o joelho a 90°. Estabilização do pé e aplicação de força postero-anterior na tíbia.
Sinal positivo: a tíbia mexe-se mais do que 6 mm no fémur.
Teste da “gaveta posterior”
Testes: ligamento cruzado posterior, complexo poplíteo arqueado, ligamento
oblíquo posterior, ligamento cruzado anterior.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com a anca flectida a 45° e o
joelho em flexão a 90°. Estabilização do pé e aplicação de força antero- posterior da tíbia.
Sinal positivo: movimento excessivo.
Teste de Lachman
Testes: ligamento cruzado anterior, ligamento oblíquo posterior, complexo
poplíteo arqueado.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com o joelho em flexão a 0-
30°. Estabilização do fémur e aplicação de força postero-anterior na tíbia.
101 Teste de McConnell para condromalacia rotular
Testes: condromalacia rotular.
Procedimento: o paciente está sentado de forma alta com o fémur em rotação
externa. Contracções isométricas do quadrícipe são executadas a 0°, 30°, 60°, 90° e 120° na flexão do joelho durante 10 segundos. Se a dor é produzida com qualquer um destes movimentos, repetir o teste com a rótula puxada internamente.
Sinal positivo: diminuição dos sintomas com deslocamento interno.
Teste de McMurray
Testes: menisco interno e lesão externa do menisco.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com o joelho que está a ser
testado em flexão completa. Para testar o menisco interno, proceder à rotação externa do joelho e passivamente proceder à extensão a 90° enquanto a linha da articulação é palpada. Para testar o menisco externo, repetir o teste com o joelho em rotação interna.
Sinal positivo: um estalo ou um clique.
Teste de rotação externa do recurvatum
Testes: estabilidade de rotação postero-externa na extensão do joelho.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Segurar o calcanhar e
colocar o joelho em flexão a 30°. Lentamente, estender o joelho enquanto se procede à palpação do aspecto postero-externo do joelho.
Sinal positivo: hiperextensão excessiva e palpação da rotação externa.
Teste da prega de Hughston
Testes: inflamação da prega suprapatelar.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Flexão e rotação interna do
joelho enquanto se aplica deslizamento interno na rótula e palpação interna do côndilo femoral.
Sinal positivo: aparecimento da banda da prega sobre o côndilo femoral,
102 Teste de Slocum para instabilidade de rotação antero-externa
Testes: ligamentos cruzados anterior e posterior, cápsula postero-externa,
complexo poplíteo arqueado, ligamentos colaterais externos, banda iliotibial.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com a anca em flexão a 45° e
o joelho em flexão a 90°. Colocação do pé a 30° em rotação interna e estabilização. Aplicação de força postero-anterior na tíbia.
Sinal positivo: movimento excessivo no lado externo quando comparado com
outro o joelho.
Teste de Slocum para instabilidade de rotação antero-interna
Testes: ligamento colateral interno, ligamento oblíquo posterior, cápsula
postero-interna, ligamento cruzado anterior.
Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal com a anca em flexão a 45° e
o joelho em flexão a 90°. Colocação do pé a 15° em rotação externa e estabilização. Aplicação de força postero-anterior na tíbia.
Sinal positivo: movimento excessivo no lado interno quando comparado com o
outro joelho.
Tornozelo e pé
Inclinação do taloTestes: adução: principalmente a integridade do ligamento calcâneo fibular mas
também ligamento talofibular anterior. Abdução: integridade do ligamento deltóide.
Procedimento: o paciente está em decúbito ventral, dorsal ou deitado de lado,
com o joelho em flexão. Inclinação do talo em abdução e adução com o pé do paciente neutro.
Sinal positivo: movimento excessivo.
Sinal da “gaveta anterior”
Testes: integridade do ligamento interno e externo.
Procedimento: o paciente está em decúbito ventral com o joelho flectido.
Aplicação de força postero-anterior no talo com o tornozelo em dorsiflexão e em seguida em plantarflexão.
Sinal positivo: movimento anterior excessivo (ambos os ligamentos são
103 Teste de Thompson
Testes: rotura do tendão de Aquiles.
Procedimento: o paciente está em decúbito ventral com o pé sobre a borda do
plinto. Compressão dos músculos da barriga da perna.
Sinal positivo: ausência de plantarflexão.