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Seguidamente é dada uma descrição concisa de cada teste. Para uma descrição mais completa da realização de cada teste, por favor consulte um manual de avaliação músculo-esquelética. (p. ex. Gross et al 2002, Magee 2002, Petty & Moore 2002).

Coluna cervical

Teste de compressão (Spurling) do buraco

Testes: compressão da raiz do nervo.

Procedimento: o paciente está sentado. Flexão externa do pescoço para o lado

não afectado. Pressão cuidadosamente aplicada no cimo da cabeça do paciente. O teste é repetido no lado afectado.

Sinal positivo: início ou aumento da dor que irradia para o ombro ou braço no

lado para o qual a cabeça é flectida. Teste de distracção

Testes: compressão na raiz do nervo.

Procedimento: o paciente está sentado. Colocar uma mão sob o queixo e a

outra mão sob o occipital. Gentilmente levantar a cabeça do paciente.

Sinal positivo: alívio ou diminuição da dor.

Ombro

Teste de apreensão (Crank) anterior

Testes: estabilidade anterior do ombro

Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Gentilmente proceder à

abdução do ombro até aos 90° e acrescentar rotação externa.

90 Teste do abalo

Testes: estabilidade posterior do ombro.

Procedimento: o paciente está sentado. Colocar o ombro em flexão para a

frente e rotação interna a 90°. Aplicar força longitudinal cefálica no úmero e mover o braço em adução horizontal.

Sinal positivo: abalo ou estalo repentino.

Teste de choque de Hawkins-Kennedy

Testes: choque do tendão supraespinhoso.

Procedimento: o paciente está em posição ortoestática. Flexão para a frente do

ombro a 90° e flexão do cotovelo a 90°. Aplicar rotação passiva interna.

Sinal positivo: reprodução dos sintomas.

Teste do estalo

Testes: rasgo do labro da glenóide.

Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Abdução do ombro sobre a

cabeça do paciente. Aplicar força anterior no aspecto posterior da cabeça do úmero enquanto se procede à rotação externa do úmero.

Sinal positivo: um som de estalo e/ou apreensão se a instabilidade anterior

estiver presente. Teste do estalo de Neer

Testes: estalo do tendão supraespinhoso e/ou o tendão do bíceps.

Procedimento: o paciente está em posição ortoestática. Elevar o braço

passivamente através de flexão para a frente e rotação interna.

Sinal positivo: reprodução dos sintomas.

Teste da “gaveta anterior”

Testes: estabilidade anterior do ombro

Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Colocar o ombro em

abdução de 80-120°, flexão para a frente de 0-20° e rotação externa de 0-30°. Estabilizar a escápula e puxar o úmero de forma anterior.

91 Teste da “gaveta posterior”

Testes: estabilidade posterior do ombro.

Procedimento: o paciente está em decúbito dorsal. Colocar o ombro em

abdução a 100-120° e em flexão para a frente a 20-30° com o cotovelo flectido a 120°. Estabilizar a cápsula. Rotação interna e flexão para a frente do ombro entre 60 a 80° enquanto se puxa posteriormente a cabeça do úmero.

Sinal positivo: deslocamento posterior significativo e/ou apreensão do paciente.

Sinal de sulco

Testes: estabilidade inferior do ombro.

Procedimento: o paciente está em posição ortoestática, com o braço de lado.

Apertar o braço abaixo do cotovelo e puxar de forma distal.

Sinal positivo: reprodução de sintomas e/ou aparecimento de sulco abaixo do

acrómio.

Teste do supraespinhoso (lata vazia)

Testes: patologia do tendão supraespinhoso; neuropatia do nervo supra-

escapular.

Procedimento: o paciente está em posição ortoestática. Abdução do ombro a

90°, flexão horizontal a 30° e rotação interna, para que o polegar aponte para baixo. Resistir à tentativa do paciente abduzir o ombro.

Sinal positivo: reprodução dos sintomas ou fraqueza.

Teste de velocidade

Testes: patologia do tendão do bíceps.

Procedimento: o paciente está em posição ortoestática. Flexão para a frente do

ombro, supinação do antebraço e extensão do cotovelo. Resistir à tentativa do paciente flexionar o ombro.

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Cotovelo

Teste da epicondilite externa (cotovelo do tenista): método 1

Testes: epicondilite externa.

Procedimento: extensão passiva do cotovelo, pronação do antebraço e flexão

do punho e dos dedos enquanto se procede à palpação do epicôndilo externo.

Sinal positivo: reprodução dos sintomas.

Teste da epicondilite externa (cotovelo de tenista): método 2

Testes: epicondilite externa.

Procedimento: resistir à extensão distal do dedo médio à IFP (articulação

interfalângica proximal).

Sinal positivo: reprodução dos sintomas.

Teste da epicondilite interna (cotovelo de jogador de golfe)

Testes: epicondilite interna.

Procedimento: extensão passiva do cotovelo, supinação do antebraço e

extensão do punho e dos dedos enquanto se procede à palpação do epicôndilo interno.

Sinal positivo: reprodução de sintomas.

Teste de flexão do cotovelo

Testes: síndrome do túnel cárpico (nervo cubital).

Procedimento: o paciente está de pé ou sentado. Flexão completa dos cotovelos

com o punho em extensão. Aguentar durante 5 minutos.

Sinal positivo: formigueiro ou parestesia na distribuição do nervo cubital.

Teste do pinçamento

Testes: compressão do nervo interósseo (mediano) anterior.

Procedimento: o paciente pinça, em conjunto, as pontas do (dedo) indicador e

do polegar.

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Sinal de Tinel(no cotovelo)

Testes: ponto de regeneração das fibras sensoriais do nervo cubital.

Procedimento: bater levemente o nervo cubital no sulco entre o olecrânio e o

epicôndilo interno.

Sinal positivo: sensação de formigueiro na distribuição cubital do antebraço e

da mão. O ponto mais longínquo em que a sensação anormal sentida indica o ponto em que o nervo regenerou.

Teste do stress em valgo

Testes: estabilidade do ligamento colateral interno.

Procedimento: o paciente está sentado. Estabilizar a parte superior do braço

com o cotovelo em flexão a 20-30° e o úmero em rotação externa completa. Aplicar abdução/força em valgo no antebraço.

Sinal positivo: laxidão excessiva ou reprodução dos sintomas.

Teste do stress em varo

Testes: estabilidade do ligamento colateral externo.

Procedimento: o paciente está sentado. Estabilizar a parte superior do braço

com o cotovelo em flexão a 20-30° e o úmero em rotação interna completa. Aplicar adução/força em varo no antebraço.

Sinal positivo: laxidão excessiva ou reprodução dos sintomas.

Punho e mão

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