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Sessão nº 6 – Dar e receber elogios

Dinâmicas Cumprida Adaptadas – em que aspetos Motivo

Atividade 1 Sim Elogiar pessoas específicas (e.g. mãe) Facilitar a resolução da atividade Atividade 2 Sim Utilização da bola de futebol, realizando a

atividade em forma de futvoley

Ideia proposta por um participante. Reforçar a partilha e

criatividade Atividade 3 Sim Colocar uma folhas nas costas de cada

participante. Cada elemento escreve nas costas um do outro, elogios. No final são

lidos os elogios em voz alta e cada participante tenta identificar qual é o seu

papel. Número reduzido de participantes. Dinâmica da atividade. Relaxação Sim Presenças: DM; JA; RR.

Nesta sessão compareceram apenas o DM, o JA e o RR. O FT e o FS chegaram com um atraso de cerca de trinta minutos e como tal não lhes foi permitida a entrada uma vez que foi combinado previamente a existência de um período de dez minutos de tolerância. O NR faltou, sendo os motivos desconhecidos. O BP faltou com aviso prévio do pai sobre a ausência devido há participação do jovem numa atividade escolar. A TP faltou por ter sido transferida para o grupo de Oeiras. O DA faltou tendo o próprio justificado que pela carga horário do trabalho e alguma dificuldade em interagir com o grupo o levou a não estar presente, no entanto referiu reintegrar o grupo na próxima sessão.

Dos elementos que participaram, apenas o DM preenchera o papel, no entanto foi dada a oportunidade aos outros participantes de também expor uma situação em que tenham dado Feedback. Os participantes conseguiram perceber o objetivo do TPC, tendo referido boas formas de Feedback.

Aquando da apresentação do novo tema, todos tiveram dificuldade em mencionar e perceber quais os passos que constituíam o “dar e receber elogios”, mas após reforço e exemplos por parte das dinamizadoras conseguiram chegar ao pretendido.

Na atividade1, de dar elogios a dez pessoas, todos tiveram dificuldades em dar elogios às características das pessoas que escolheram, assim como na escolha das pessoas a elogiar e também a utilização de sinónimos. Os elogios referidos estavam sempre direcionados para feitos. Desta forma, foi-lhes pedido que dessem características mais pessoais em relação a algumas das pessoas, nomeadamente a mãe ao qual o JA

referiu que “mãe é mãe” (sic.) detendo assim alguma dificuldade em referir algo. Porém, após pedido das dinamizadoras, conseguiram referir elogios mais pessoais, à exceção do RR que, tendo em conta a relação com a mãe, não conseguiu e não quis mencionar nada. A atividade2 foi bem-recebida, no que toca à tipologia da mesma (mais dinâmica, com mais movimento). No que toca ao dar elogios uns aos outros foi mais difícil, uma vez que não estabeleceram uma relação significativa entre todos e também com as dinamizadoras que realizaram a atividade o que fez com que se contivessem um pouco aquando dos elogios às mesmas. Com a complexificação da atividade e iniciativa do DM em utilizar uma bola de futebol na atividade, mostraram maior entusiamo e conseguiram realizar com sucesso e no fim referiram ter sido bastante agradável e positiva.

A atividade 3 foi também realizada com entusiasmo, surgindo na fase de reconhecimento alguma dificuldade em reconhecer as características do próprio entre o JA e o RR, mas que terá sido abordada e percebida adequadamente. No entanto na fase final de discussão e mais especificamente em relação às palavras escolhidas para elogiar foi necessária uma reflexão maior uma vez que o DM utilizara uma palavra que aos olhos de outro poderá não ser considerada como elogio - “Maluco” -, tendo uma conotação algo negativa. Foi necessário abordar a forma como as palavras poderão levar, por exemplo, a um reforço do comportamento dos outros e da necessidade do cuidado na utilização das palavras. O DM mostrou uma postura algo de desprezo quanto a esta abordagem, referindo que não é a palavra do mesmo que irá reforçar o comportamento, mas como não conseguiu justificar a sua ideia acabou por se contradizer na sua explicação.

Importa referir que nesta sessão o JA esteve muito mais participativo e disponível, assim como o RR que partilhou algumas vivências que, de certa forma, afetaram o seu desenvolvimento e de que forma o programa está a ser positivo para ele.

Avaliação Geral

De uma forma geral, a sessão foi bem-sucedida. Os participantes tiveram uma postura adequada, com uma participação ativa no decorrer da sessão. O JA referiu ter sido uma sessão muito agradável e divertida. Foi uma sessão importante no sentido em que permitiu aos participantes com menor participação até à data, partilhar as suas experiências e vivências uma vez que nas sessões anteriores têm demonstrado alguma indisponibilidade e pouco à vontade em abordar determinados assuntos e também participar. Assim, considera-se que o pouco número de elementos na sessão de hoje teve uma conotação positiva, dando oportunidade a outros participantes de expor as suas ideias e pensamentos.

MÓDULO 2 - AUTORREGULAÇÃO

Sessão 9 – Autoconceito

Dinâmicas Cumprida Adaptadas – em que aspetos Motivo

Atividade

0 Sim Adicionada Promover a relação do grupo

Atividade

1 Sim

Atividade

2 Sim Participantes divididos em pares. As dinamizadoras escondiam as caixas e um dos elementos do par tinha que guiar o outro que se encontra vendado por forma a encontrar a caixa.

Dinâmica da atividade. Promover a confiança

e relação.

Relaxação Não Tempo

Presenças: FT; FS; RR; NR; DM; JA; DA.

Na sessão estiveram presentes, o FT, o FS, o RR, o NR, o DM, o JA e o DA. A TP esteve presente nesta sessão por não conseguir estar presente na sessão do grupo de Oeiras.

Quando confrontados a cerca do respetivo tema da sessão, todos referiram nunca ter ouvido falar em autoconceito, nem saberem o que é. Fornecemos algumas pistas sobre o tema e desta forma conseguiram responder. Os passos desta sessão também foram bastante difíceis para tanto para o grupo de Oeiras, como para o grupo de Carnaxide, pelo que tivemos mesmo que ajudar e fornecer pistas e exemplos para conseguirem chegar aos passos do autoconceito.

A atividade 0 foi adicionada após o planeamento. Esta consistia em realizar a queda, i.e., o grupo dividia-se em pares em que um iria cair para trás e o outro iria agarrá- lo. Todos os participantes realizaram-na, mesmo que inicialmente demonstrassem alguma relutância, mas após incentivo das dinamizadoras todos realizaram sem dificuldade.

A atividade 1 decorreu de forma adequada, no entanto notámos uma dificuldade por parte do DM em responder à ficha. É sempre um pouco preguiçoso para responder por escrito às atividades que incluam a escrita. Alguns elementos responderam de forma “básica” e com exemplos algo repetitivos e pouco investidos.

No final da atividade, realizámos uma discussão sobre a atividade, todos acharam que a ficha foi de difícil preenchimento e que nunca pensaram em certos aspectos da personalidade. No entanto, notaram também que tinham muito em comum pois no geral, todos falaram em pretender ter muito dinheiro, querer viajar etc.

A atividade 2 decorreu bastante bem. A fase de procura das caixas, as dinamizadoras tentaram dificultá-la, escondendo as caixas em locais difíceis por forma a

que o elemento do par que guie consiga encontrar estratégias e pensar de forma ponderada na forma como guia o outro que se encontra vendado. Para tal, foram colocados obstáculos no espaço da sala, no momento inicial e durante a deslocação do par. Cada par realizava duas vezes por forma a que todos tivessem ambas as experiências. Quando se verificava alguma dificuldade em guiar, as dinamizadoras davam estratégias (e.g. guiar pelo tamanho dos passos/membros). Notámos que no geral, todos os participantes foram sinceros relativamente a certas características e aspetos que definam a própria personalidade e que identificaram também muito bem aspetos que pretendiam melhorar e aperfeiçoar em si, podendo afirmar que se autoavaliaram bem e que sabem tanto os aspetos bons como os aspetos maus da própria personalidade. Nesta atividade o DA retirou alguns papéis da agressividade, o que levou ao questionamento da dinamizadora aos outros participantes se consideravam que este era agressivo, ao qual todos referiram que não. Assim, foi possível refletir em grupo sobre a diferença que por vezes existe sobre como nós nos vemos e os outros nos vêm.

Nesta sessão não foi possível realizar relaxação pela falta de tempo, uma vez que os tempos de diálogo pertinente durante as atividades é significativo e desta forma é mantido.