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Anexo IX – Documento Equipa Gestão de Camas 99

10. Anexos 89

10.9. Anexo IX – Documento Equipa Gestão de Camas 99

EQUIPA GESTÃO DE CAMAS (EGC)

A EGC segue diariamente um conjunto de procedimentos para obter informação acerca do fluxo de doentes no hospital. Desta forma, consulta o sistema informático para diversas informações: estado da urgência, camas livre no internamento, agenda do bloco operatório, pedidos de internamento para procedimentos, doentes com alta clínica e com data prevista de alta, entre outros.

De seguida apresentar-se-á cada uma das fontes de informação assim como a maneira que a equipa de gestão e camas faz os registos manualmente.

1.F

LUXO

U

RGÊNCIA

Uma das primeiras tarefas diárias é saber como se encontra o serviço de urgência. Para isso recorrem ao Glintt onde tem acesso ao workflow da urgência e ficam a saber quantos doentes estão naquele momento na urgência e ainda quantos se encontram em cada um dos serviços da urgência.

Após verificarem o número total de doentes registam manualmente nas folhas preparadas para isso:

2.

ADMISSÕES PROGRAMADAS

Diariamente também retiram a listagem do bloco operatório do próprio dia para saberem quem entra na parte de tarde com a finalidade de reservar camas para esses doentes.

O grande problema que se deteta logo à partida é o facto de aparecer os dois tipos de cirurgia em vez de aparecer apenas as cirurgias convencionais. Além disso, é possível ver as cirurgias todas do dia ou ver as cirurgias por valência.

Dependendo da hora na qual a listagem é retirada aparece mais ou menos blocos, ou seja, se se retirar a listagem às 9h os doentes com bloco às 8h saem da lista. No entanto, como segurança, aparecem em rodapé no serviço correspondente para lhe ser atribuída cama. Ainda há casos que tem bloco mas já apresentam cama atribuída, por exemplo, a doente Lara Rufo Carvalho com bloco agendado para as 10h30 mas com cama atribuída antecipadamente na cama 20 do 5E.

Simultaneamente, o enfermeiro da gestão de camas vai registando manualmente quem tem bloco e quando possível o serviço pretendido e a respetiva cama.

3.I

NTERNAMENTO

P

ARA E

P

ROCEDIMENTOS/HD/MCDT’S/EXAMES

Também durante o turno recebem telefonemas da Hospital de Dia a pedir camas para doentes que necessitam de internamento e ainda recebem mail’s a informar de doentes que precisam de internamento após realização de determinado procedimento.

Assim que recebem essa informação registam no mesmo local dos pedidos de internamento via urgência ou pedidos de transferências internas.

4.C

AMAS

L

IVRES

Após analisarem a urgência, vêem como se encontram os diferentes serviços do internamento em termos de camas livres.

Para isso recorrem a visualização da ocupação das camas no Glintt, no entanto, não conseguem ter uma listagem geral de todo o internamento e, por isso, obriga-os a verem serviço a serviço.

Segue-se os exemplos da UCIC e do 1C:

À medida que vão vendo serviço a serviço vão anotando o número de camas livres usando a seguinte sequência: XYZ, onde o X é o número de camas de Homem, Y o número de camas de Mulher e o Z o número de camas indiferenciadas. Quando o serviço não apresenta vagas preenchem com um vazio.

5/6. A

LTA

C

LÍNICA E

P

REVISÃO DE

A

LTA

Recorrendo ao Glintt consegue se saber quais as camas ocupadas com alta clínica e também as camas ocupadas mas com data prevista de alta:

Com a informação que retiram do Glintt colocam manualmente numa folha que usarão mais tarde para confirmarem junto das enfermeiras responsáveis de cada serviço:

7. V

ERIFICAÇÃO

DEP

REVISÕES DE

A

LTA SERVIÇO A SERVIÇO

Após registarem as camas com previsão de alta registada e as camas que já obtiveram alta clínica, deslocam-se aos serviços para verificarem se existem altas prováveis cujo registo não foi efetuado no Glintt. Essa informação é registada na folha de “Altas Previstas” onde se coloca o número da cama e ainda se é cama de Homem ou de Mulher.

Quando já tem a informação que os doentes tiveram realmente alta clínica, anotam manualmente num novo documento e no mesmo documento colocam ainda os doentes que estão à espera para internamento para os respetivos serviços e os que já tem vaga atribuída, os doentes que tem bloco na tarde do próprio dia e ainda os doentes que tem agendado bloco para o dia a seguir. Todo este trabalho é feito para conseguirem gerir, consoante as camas disponíveis, os doentes a alocar assim como garantirem que ficam camas “reservadas” para os doentes com bloco agendado.

8/9. O

CUPAÇÃO

UCPA E PEDIDOS DE TRANSFERÊNCIAS PARA

SERVIÇOS

Além do internamento veem ainda como o hospital se encontra a nível de vagas na UCPA e na Neonatologia:

10/11. T

RANSFERÊCIAS

I

NTERNAS

No decorrer de todo o turno e entre as diferentes tarefas recebem pedidos, maioritariamente via telefónica, de transferências internas ou de internamento.

Os médicos que estão de serviço na urgência ligam sempre que internam um doente e ainda há médicos que referem o número de altas que irão dar mas que pedem que doentes deles que estão deslocados ocupem as vagas que existem após a alta clínica no serviço pretendido.

12. T

RANSFERÊCIAS

INTERHOSPITALARES

Se houver necessidade de um doente ser transferido para outro hospital, a equipa de gestão de camas é alertada e regista o doente a transferir:

13. PERNOITAS

Se a equipa de gestão de camas for alertada acerca da necessidade de pernoitas, registam a quantidade de camas a reservar:

L

ISTAGEM

D

OENTES

MI

Às segundas-feiras a equipa da gestão de camas tem uma tarefa adicional: ver quantos doentes estão internados com a valência de Medicina Interna e quantos se encontram alocados em cada umas das alas (C/D/E) ou deslocados. Essa listagem é retirada do Glintt:

Após retirarem a listagem colocam na folha de registos e posteriormente enviam a informação por e-mail a fazer o ponto de situação.

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