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Questões comentadas pelo professor

E) princípio da adequação

8) Ano: 2018 Banca: CESPE

Tendo como referência a jurisprudência sumulada dos tribunais superiores, julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas, imputabilidade penal, aplicação da lei penal e institutos.

É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública, desde que o prejuízo seja em valor inferior a um salário mínimo.

( ) Certo

( ) Errado Resolução:

Conforme a súmula 589 do STJ, é vedada a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a adm.

pública.

Gabarito: ERRADO.

9) Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil É correto afirmar acerca dos princípios constitucionais do direito penal.

A) A fixação dos crimes e das respectivas penas não depende de lei formal.

B) Para beneficiar o réu, a lei penal poderá ser aplicada retroativamente.

C) A lei não poderá deixar de incriminar uma conduta já tipificada por legislação anterior.

D) As penas cruéis poderão ser aplicadas caso o delito cause grande comoção social.

E) Na impossibilidade de cumprimento da pena pelo réu, os seus familiares poderão ter a liberdade restringida.

Resolução:

a) – Conforme exaustivamente estudado por nós, o princípio da legalidade, pela via da reserva legal, exige lei em sentido formal (seja complementar ou ordinária) para a criação de crimes e penas.

b) – Está em conformidade com o art. 5º, XL, da CF.

c) – Não há impedimento para que uma lei deixe de incriminar uma conduta incriminada por lei anterior. O instituto que regula essa possibilidade é conhecido como abolitio criminis.

d) – Por vedação constitucional (art. 5º, XLVII) é proibida a imposição de penas cruéis.

e) – Conforme o princípio da personalidade da pena (art. 5º, XLV, CF) nenhuma pena poderá passar da figura do condenado.

Gabarito: Letra B.

10) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia

No que concerne aos princípios, direitos e garantias fundamentais, estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.

A lei penal pode retroagir para beneficiar ou prejudicar o réu.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

Somente poderá retroagir para beneficiar o réu.

Gabarito: ERRADO.

11) Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão de Polícia Civil

A aplicação do princípio da retroatividade benéfica da lei penal ocorre quando, ao tempo da conduta, o fato é

A) típico e lei posterior suprime o tipo penal.

B) típico e lei posterior provoca a migração do conteúdo criminoso para outro tipo penal.

C) típico e lei posterior aumenta a pena correspondente ao crime.

D) típico e lei posterior acrescenta hipótese de aumento de pena.

E) atípico e lei posterior o torna típico.

Resolução:

a) - Estamos diante da situação de abolitio criminis (quando nova lei penal deixa de considerar fato que anteri-ormente era criminoso).

b) – Nesse caso estamos diante do princípio da continuidade normativo típica. uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa).

c) – Nesse caso estamos diante de uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa).

d) – Também estamos diante de uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa).

e) – Aqui estamos diante de uma novatio legis incriminadora (nova lei incriminadora).

Gabarito: Letra A.

12) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-RO Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Técnico Judiciário

Considere que um homem tenha sido denunciado pela prática de estelionato e que, durante a ação penal, tenha entrado em vigor uma nova lei que prevê diminuição da pena aplicável ao referido crime. Nessa situação hipo-tética, consoante disposições do Código Penal, a lei nova

A) não se aplica ao crime em tela, uma vez que o fato criminoso que originou a ação penal foi praticado anteri-ormente à vigência da nova lei.

B) aplica-se ao crime em tela, independentemente do conteúdo material, dado que a lei penal obedece ao prin-cípio da retroatividade.

C) aplica-se ao crime em tela, visto que a lei penal obedece ao princípio da retroatividade, caso caracterize-se situação em que o acusado será beneficiado.

D) pode ser aplicada ao crime em tela, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, situação que impede a retroatividade da lei nova.

E) não se aplica ao crime em tela, conforme o princípio da irretroatividade, visto que a ação penal já estava em curso quando a nova lei passou a vigorar.

Resolução:

a) – Por se trata de lei pena benéfica (novatio legis in mellius) ela retroagirá, beneficiando o estelionatário.

b) – A lei penal obedece ao princípio da irretroatividade e, também, há de ser feito uma análise acerca do seu conteúdo material.

c) – Pois, a lei penal obedece ao princípio da retroatividade, caso caracterize situação benéfica ao acusado.

d) – A lei penal benéfica poderá ser aplicada mesmo após o trânsito em julgado, ocasião em que o juiz da exe-cução penal será o encarregado da aplicação da nova lei penal benéfica (611, STF).

e) – Será aplicado ao crime de estelionato, mesmo com a ação penal em curso.

Gabarito: Letra C.

13) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil de 1a Classe

O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática de tal crime à pena de oito anos de reclusão. A condenação já transitou em julgado. Na hipótese do crime de aborto, com o consentimento da gestante, deixar de ser considerado crime por força de uma lei que passe a vigorar a partir de 02 de fevereiro de 2015, assinale a alternativa correta no tocante à consequência dessa nova lei à condenação imposta ao indivíduo B.

A) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

B) A nova lei só irá gerar algum efeito sobre a condenação do indivíduo B se prever expressamente que se aplica a fatos anteriores.

C) A nova lei só seria aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B se a sua entrada em vigência ocorresse antes de 01 de fevereiro de 2015

D) Não haverá consequência à condenação imposta ao indivíduo B visto que já houve o trânsito em julgado da condenação.

E) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, contudo só fará cessar a execução persis-tindo os efeitos penais da sentença condenatória, tendo em vista que esta já havia transitado em julgado.

Resolução:

a) – Entrado em vigor uma lei penal que deixei de considerar o aborto um crime, estaremos diante de uma abolitio criminis, aplicando-se ao condenado pelo fato, fazendo cessar em virtude da lei, a execução e os efeitos penais da sentença (art. 2º, do CP).

b) – A nova lei penal se aplica imediatamente, independentemente de qualquer previsão expressa acerca de sua retroatividade.

c) – A figura da abolitio criminis alcança todos os fatos praticados anterior a sua entrada em vigor. Não há hipó-tese de limitação de sua aplicação.

d) – A abolitio criminis se aplica mesmo após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

e) – Conforme redação do art. 2º do CP, todos os efeitos penais da sentença condenatória cessam.

Gabarito: Letra A.

14) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil

Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço.

Nessa situação hipotética,

A) a lei penal mais grave não poderá ser aplicada: o ordenamento jurídico não admite a novatio legis in pejus.

B) a lei penal menos grave deverá ser aplicada, já que o crime teve início durante a sua vigência e a legislação, em relação ao tempo do crime, aplica a teoria da atividade.

C) a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime.

D) a aplicação da pena deverá ocorrer na forma prevista pela nova lei, dada a incidência do princípio da ultrati-vidade da lei penal.

E) a aplicação da pena ocorrerá na forma prevista pela lei anterior, mais branda, em virtude da incidência do princípio da irretroatividade da lei penal.

Resolução:

a) – Por força da súmula 711 do STF, será aplicada a lei penal mais gravosa, pois o crime que a banca trouxe é um crime permanente (que a consumação se prolonga no tempo).

b) – Não há que se falar em aplicação da lei anterior, pois, conforme vimos, trata-se de crime permanente, que permite a aplicação da lei penal mais gravosa que sobrevenha durante o período da permanência.

c) – É o exato conteúdo da súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência

d) – Nesse caso não estamos diante de uma lei excepcional ou temporária, e sim de uma lei que irá vigorar por tempo indeterminado no ordenamento jurídico.

e) – Não há que se falar em irretroatividade da lei penal, pois é o caso de aplicação de lei penal mais gravosa por conta da permanência do crime de extorsão mediante sequestro.

Gabarito: Letra C.

15) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Judiciária Em relação à aplicação da lei penal e aos institutos do arrependimento eficaz e do erro de execução, julgue o item seguinte.

Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, ainda que seja mais gravosa.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

Conforme a súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

Gabarito: Certo.

16) Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Judiciária Acerca dos princípios gerais que norteiam o direito penal, das teorias do crime e dos institutos da Parte Geral do Código Penal brasileiro, julgue os itens a seguir.

quantia como resgate. Um mês depois, estando a vítima ainda em cativeiro, nova lei entrou em vigor, pre-vendo pena mais severa para o delito. Nessa situação, a lei mais gravosa não incidirá sobre a conduta de Ma-noel.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

Conforme a súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime perma-nente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência, razão pela qual, se aplicará a Manoel.

Gabarito: ERRADO.

17) Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal

Julgue o item subsequente , relativo à aplicação da lei penal e seus princípios.

No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

O enunciado da questão nos traz as hipóteses envolvendo a ultra atividade da lei penal excepcional ou tempo-rária, conforme o artigo 3º do CP - A lei excepcional ou tempotempo-rária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

Gabarito: CERTO.

18) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de Polícia Civil O artigo 3º do Código Penal dispõe: “a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua dura-ção ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência”. O referido artigo prevê o fenômeno da:

A) coculpabilidade.

B) tipicidade conglobante.

C) retroatividade da lei.

D) abolitio criminis.

E) ultra-atividade da lei.

Resolução:

a) – O fenômeno da coculpabilidade diz respeito a uma teoria de aplicação da pena de autoria de Zaffaroni (que será objeto de estudo em nossas aulas de Processo Penal).

b) – A tipicidade conglobante, também de Zaffaroni, diz respeito ao conceito de tipicidade no conceito analítico de crime. Não se assuste, meu amigo(a)! Isso será objeto de estudo nas nossas próximas aulas.

c) – O art. 3º do Código Penal não diz respeito a retroatividade da lei penal.

d) – O art. 3º do CP não diz respeito a abolitio criminis (que está prevista no art. 2º do CP).

e) – O art. 3º do CP traz o instituto da ultra-atividade.

Gabarito: Letra E.

19) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia

O Direito Penal brasileiro considera como momento do cometimento do crime

A) desde o seu planejamento.

B) quando atingido o resultado pretendido.

C) o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

D) quando chega ao conhecimento das autoridades competentes.

E) o momento do cometimento do crime é irrelevante para o Direito Penal.

Resolução:

a) – Vamos estudar em aulas próximas que o planejamento do crime (atos preparatórios – em regra, não são puníveis).

b) – A assertiva está tratando da consumação do crime e não do tempo do crime.

c) – O tempo do crime (momento) é o da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado, con-forme o art. 4º do CP.

d) – O tempo do crime (momento) é o da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado, e não o momento que que chega ao conhecimento das autoridades competentes.

e) – O momento do cometimento do crime tem inúmeras relevâncias para o direito penal, as quais serão objeto de estudo aqui em nossa próxima aula.

Gabarito: Letra C.

20) Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Provas: CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Analista Judiciá-rio - Área Administrativa

“João da Silva atira contra ‘X’ no dia 29/5, tendo ‘X’ falecido 20 dias depois.” Sobre o tempo do crime, o Código Penal adota a teoria:

A) Ubiquidade.

B) Da atividade.

C) Do resultado.

D) Ambivalência.

Resolução:

a) – A ubiquidade diz respeito ao lugar do crime, conforme o art. 6º do Código Penal.

b) – A teoria da atividade foi adotada pelo art.4 º do CP para delimitar o tempo do crime.

c) – A teoria do resultado é adotada no âmbito do processo penal para definir a competência, conforme o art.

70 do CPP.

d) – Não faz parte do direito penal.

Gabarito: Letra B.

21) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL Prova: FGV - 2018 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área Judiciária No dia 02.01.2018, Jéssica, nascida em 03.01.2000, realiza disparos de arma de fogo contra Ana, sua inimiga, em Santa Luzia do Norte, mas terceiros que presenciaram os fatos socorrem Ana e a levam para o hospital em Maceió. Após três dias internada, Ana vem a falecer, ainda no hospital, em virtude exclusivamente das lesões causadas pelos disparos de Jéssica. Com base na situação narrada, é correto afirmar que Jéssica:

A) não poderá ser responsabilizada criminalmente, já que o Código Penal adota a Teoria da Atividade para de-finir o momento do crime e a Teoria da Ubiquidade para dede-finir o lugar;

B) poderá ser responsabilizada criminalmente, já que o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir o momento do crime e a Teoria da Atividade para definir o lugar;

C) poderá ser responsabilizada criminalmente, já que o Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade para definir o momento do crime e a Teoria da Atividade para definir o lugar;

D) não poderá ser responsabilizada criminalmente, já que o Código Penal adota a Teoria da Atividade para de-finir o momento do crime e apenas a Teoria do Resultado para dede-finir o lugar;

E) poderá ser responsabilizada criminalmente, já que o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir o momento do crime e a Teoria da Ubiquidade para definir o lugar.

Resolução:

a) – Esse é o nosso gabarito, tendo em vista que Jéssica não poderá ser responsabilizada pelo fato, pois possui 17 anos de idade ao tempo da conduta, bem como, o Código Penal adota a teoria da atividade para o tempo do crime e a teoria da ubiquidade para o lugar do crime.

b) – A assertiva erroneamente insere a teoria do resultado, adotada para definir a competência, conforme o art.

70 do código de processo penal.

c) – A assertiva inverte as teorias adotas pelo CP. Para o tempo do crime, o CP adotou a teoria da atividade.

Para o lugar do crime, adotou a teoria da ubiquidade.

d) – A autora do crime não poderá ser responsabilizada, porém, a alternativa traz a teoria do resultado para definir o lugar do crime, o que não está correto, tendo em vista que a referida teoria se aplica para o tema da competência no processo penal.

e) – Além de não poder ser responsabilizada, o CP adotou a teoria da atividade para o momento do crime.

Gabarito: Letra A.

22) Ano: 2016 Banca: UFMT Órgão: TJ-MT Prova: UFMT - 2016 - TJ-MT - Técnico Judiciário

Sobre a aplicação da lei penal, de acordo com o Decreto Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Não há crime sem lei posterior que o defina.

( ) Considera-se praticado o crime no momento da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

( ) Considera-se como extensão do território nacional, para efeitos penais, a aeronave de propriedade privada, que se ache no espaço aéreo correspondente.

( ) Não fica sujeito à lei brasileira, embora cometido no estrangeiro, o crime contra a liberdade do Presidente da República.

Assinale a sequência correta.

A) V, F, F, V B) F, V, V, F C) V, V, F, F D) F, F, V, V

Resolução:

1ª Proposição: a lei deve ser anterior (anterioridade) e não posterior.

2ª Proposição: – é a redação do art. 4º do CP.

3ª Proposição: – a aeronave de propriedade privada, que se ache no espaço aéreo correspondente é conside-rada extensão do território brasileiro.

4º Proposição: - Os crimes praticados contra a liberdade do Presidente ficam sujeitos à lei brasileira, ainda que cometidos no estrangeiro. (art. 7º, I, a, CP).

Gabarito – Letra B.

23) Ano: 2014 Banca: Aroeira Órgão: PC-TO Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia Civil

Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações brasileiras, mer-cantes ou de propriedade privada,

A) que se achem em alto-mar.

B) onde quer que estejam ancoradas.

C) que se achem no mar territorial brasileiro.

D) onde quer que estejam navegando.

Resolução:

a) – Essa é a redação do art. 5º, §1º do Código Penal.

b) – A assertiva contraria a redação do art. 5º, §1º, do Código Penal.

c) – A assertiva contraria a redação do art. 5º, §1º, do Código Penal.

d) – A assertiva contraria a redação do art. 5º, §1º, do Código Penal.

Gabarito: Letra A.

24) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Escrivão de Polícia

O marinheiro Jonas matou seu colega de farda a bordo do navio-escola NE Brasil, da Marinha Brasileira, quando o navio estava em águas sob soberania do Japão. Assim:

A) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da territorialidade.

B) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio do pavilhão.

C) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da justiça universal.

D) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da defesa.

E) a lei penal japonesa será aplicada ao caso, em razão do crime ter ocorrido em águas sob soberania do Japão.

Resolução:

a) – Pois o navio-escola da Marinha Brasileira é extensão do território brasileiro. Dessa forma, para fins penais, é como se o crime tivesse acontecido dentro do território brasileiro, aplicando-se o princípio da territorialidade.

b) – O princípio a ser adotado para o enunciado da questão não é o do pavilhão e, sim o da territorialidade.

c) – O princípio a ser adotado para o enunciado da questão não é o da justiça universal e, sim o da territoriali-dade.

d) – O princípio a ser adotado para o enunciado da questão não é o da defesa e, sim o da territorialidade.

e) – A lei a ser aplicada é a brasileira, por conta do navio da Marinha ser extensão do território brasileiro, razão pela qual, não há que se falar em aplicação da lei Japonesa.

Gabarito: Letra A.

25) Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - Nacional

Considere a seguinte situação hipotética.

Na fronteira do Brasil com a Venezuela, mas ainda em território nacional, na cidade de Pacaraima, em Roraima, Otávio desferiu cinco facadas contra Armindo, que conseguiu correr e faleceu na cidade de Santa Helena, na Venezuela.

Nessa situação, como o crime se consumou na Venezuela, não há competência jurisdicional do Brasil para pro-cessar e julgá-lo.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

Basta que a infração penal “toque” o território brasileiro para que haja incidência da lei penal brasileira, con-forme o artigo 6º do Código Penal.

Gabarito: ERRADO.

26) Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TRE-ES Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista Judiciário - Área Judiciária - Específicos

Lugar do crime, para os efeitos de incidência da lei penal brasileira, é aquele onde foi praticada a ação ou omis-são, no todo ou em parte, bem como aquele onde se produziu ou, no caso da tentativa, teria sido produzido o resultado.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

O enunciado da questão é cópia literal do art. 6º do Código Penal - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

Gabarito: CERTO.

27) Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária

José, brasileiro, cometeu crime de peculato, apropriando- se de valores da embaixada brasileira no Japão, onde

trabalhava como funcionário público.

Em tal situação,

A) somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido absolvido no Japão, por sentença definitiva.

B) somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido processado pelo mesmo fato no Japão.