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Ante la nube abrum adora silenciado

No documento Badiou, Alain - Teoría del sujeto.pdf (páginas 97-103)

S in taxis. - M etáfora inau gu ral. - C ad en as m eto n ím icas. - T od os lo s c o n c e p to s de la d ialéctica estru ctu ral. - La falta d e la falta: lo q u e d ice el p oem a, lo h ace . - La U R SS y la sirena.

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U n poem a de M allarmé es un todo cuyo objeto faltante es la dialéctica estructural m ism a. El m ism o es explícitam ente «cifram iento m elódico silenciado [tue], de estos m otivos que com ponen una lógica» (L a M úsica

y las Letras, O, 6 4 8 ). M iren, pues, el interés de su desm ontaje.

¿Por qué es un poem a, si el tem a cifra una lógica? Podríam os pregun­ tarnos tam bién: ¿de qué objeto caído [chu] habla el estilo de Lacan?

Hay para ello una respuesta en forma de dem ostración. El gobierno sintáctico de las frases de M allarm é y de Lacan es la cosa m enos fútil y arbitraria que exista en el m undo. Lengua de la dialéctica estructural, siem pre al borde del precipicio plano \plat] del estructuralism o, y en un sendero de cabras para no caer en el m ism o.

A quí, la poesía suple a la fuerza, que se quiere negar.

De exterior opaco, la m áquina poética de M allarmé, proclam ém oslo, no posee sin em bargo sino un ún ico sentido.

Hay que acabar de una vez con el perezoso rodeo de obstáculos que hace decir a m u chos que la virtud del enigm a es tolerar cien respuestas tendenciales. Ninguna «polisem ia» en este dialéctico absoluto. No tom a­ rem os por un desorden errante lo que m ultiplican con ecos, sobre la firme consecución cifrada de lo U no-d el-sentido [U n-du-sens], estos tim brados asom brosos co n los que el poem a se prende y se apaga.

El garante de la unidad del sentido, M allarmé nos lo advierte, no es otro que el que vale com o ley para el esp lace de las escrituras: «¿Q ué pivote,

Els u j e t o b a jol o ss i g n i f i c a n t e s d e lae x c e p c i ó n

pretendo yo, en estos contrastes, para la inteligibilidad? Hace falta una garantía - La sintaxis» (El m isterio en las letras, O, 3 8 5 ).

No extraviarse en la gram ática es una directiva principal para quien quiere descubrir el funcionam iento del poema, y acceder por consiguiente a la elucidación de su falla, la lógica dialéctica en persona.

Dem os por soporte la versión puntuada, estirada, a-poética y explanada

[m ise à p la t], del objeto que nos proponem os hoy.

A la nue accablante tu Basse de basalte et de laves A même les échos esclaves Par une trompe sans vertu

Quel sépulcral naufrage (tu Le sais, écume, mais y baves) Suprême une entre les épaves Abolit le mât dévêtu

Ou cela que furibond faute De quelque perdition haute Tout l’abîme vain eployé

Dans le si blanc cheveu qui traîne Avarement aura noyé

Le flanc enfant d’une sirène39

¿Qué naufragio, pues, engulló hasta el mástil, arra n ca d a s las velas, lo que e r a el últim o resto [débris] ele un navio? La espu m a que se ve sobre el mai;

19 A d i f e r e n c i a d e l r e s t o d e lo s t e x t o s c i t a d o s e n la p r e s e n t e o b r a , y d e b i d o a i a n á l is i s p o r ­ m e n o r i z a d o q u e e l f i l ó s o f o lle v a a c a b o d e lo s m i s m o s , o p t a m o s p o r o f r e c e r e n e l c u e r p o p r i n c i p a l d e l t e x t o la v e r s i ó n o r i g i n a l t a n t o d e e s te s o n e t o c o m o , m á s a d e l a n t e , d e “ E l d e s u s p u r a s u ñ a s o n y x ” ; l o q u e le f a c i l i t a r á , e n t e n d e m o s , a l l e c t o r , e l s e g u i m i e n t o d e la l e c t u r a q u e B a d i o u h a c e d e a m b o s . T r a n s c r i b i r n o s , a c o n t i n u a c i ó n , la t r a d u c c i ó n d e “ A la n u e a c c a b la n t e t u " e f e c t u a d a p o r N o r a P a s t e r n a c , C e n t r o d e L e n g u a s - I T A M : “ A n t e la n u b e a b r u m a d o r a s i l e n c i a d o / B a s e d e b a s a lt o y d e la v a s / E n t r e l o s e c o s e s c l a v o s / P o r u n a t r o m p e t a s in v i r t u d / Q u é s e p u l c r a l n a u f r a g i o ( t ú / L o s a b e s , e s p u m a , a u n q u e b u r b u j e e s ) / S u p r e m o u n o e n t r e lo s r e s t o s / A b o l i ó e l m á s t i l d e s v e s t i d o / O a q u e l l o q u e f u r i b u n d o fa lt a / D e a l g u n a p e r d ic i ó n - a l t a / T o d o e l a b i s m o v a n o d e s p l e g a d o / E n el t a n b l a n c o c a b e l l o q u e . c u e lg a / A v a r a m e n t e h a b r á a h o g a d o / E l f l a n c o i n f a n t e d e u n a s i r e n a ” . T é n g a s e e n c u e n t a , n o o b s t a n t e , q u e , a l m o m e n t o d e s e g u ir e l p r o c e s o d e a n á l i s i s - r e c o n s t r u c c i ó n e f e c t u a d o p o r B a d i o u , n o p o d r e m o s a t e n e r n o s a e s ta v e r s i ó n ‘l i t e r a r i a ’ y r e l a t i v a m e n t e l i b r e ’ , s i n o q u e n o s v e r e m o s o b l i g a d o s a t r a d u c i r l i t e r a l m e n t e c a d a f r a g m e n t o c i t a d o d e l p o e m a . ( N . d e l T . )

huella de esta catástrofe, lo sabe, p ero no dice n ada acerca de ello. L a trom pa40 del navio, que h a b ría podido inform arnos, no se hace oír, im potente, sobre este cielo bajo y este m ar som brío, color de roca volcánica, que aprision a el eco posible de la lla m a d a de socorro.

A m enos que, en realid ad ,fu rioso d e no h a b er tenido ningún navio que h acer desaparecer, el abism o (m ar y cielo) hay a engullido una sirena, cuya espum a blan ca no sería ya m ás que el cabello.

En resum en, desde que se entiende:

- que «silenciado» [«tu»] del primer verso es participio pasado del verbo silenciar ¡taire], a relacionar con naufragio («¿Qué naufragio, silenciado ante la nube, abolió el mástil desvestido?» [«Quel naufrage, tu à la nue, abolit le

m ât dévêtu?»]);

- que «por una trompa sin virtud» ¡«par une trom pe sans vertu»] se relaciona con «tu» («Qué naufragio, silenciado ante la nube, por una trompa sin virtud» [«Queí naufrage, tu à la nue p a r une trom pe sans vertu»]);

- que «directamente a» («à m êm e»| se relaciona con «base» [«basse»] («la nube, base de basalto y de lavas, directamente a -e n el sentido de “al lado de”- ¡os ecos esclavos» ¡«La nue, b asse de b asalte et de laves, à m êm e - au sens

de “tout c o n t r e l e s échos esclaves»]);

- que el segundo cuarteto se puntúa interrogativamente;

- que, en los tercetos, hay que imaginar una coma después de «furibundo»

¡«furibond»¡, así corno después de «alta» [«haute»];

- que «furibundo» [«furibond»] se dice del abismo vano desplegado [«¡’abîm e vain eployé»[, el cual es culpable de haber ahogado a la sirena...

el poema está arquitecturado. Ninguna otra vía, ustedes lo experimentarán, es posible, sí se quiere integrar todo el material explícito, y bajo la suposición, comprobada por el autor, ele que la sintaxis equivale a garantía.

2

H ablábam os el año pasado del es p la c e, lugar legal supuesto de todo acontecim iento [événem ent]. Mallarmé parte de un representante figurai «esplazado»: m ar y cielo fundidos en el abatim iento vil de la nada.

Metáfora del esplace, y más particularm ente de la página en blanco donde tocio se escribe. Decorado del cual es dem asiado decir que es un

H ,S e p l a n t e a , d e a q u í e n a d e l a n t e , u n j u e g o d e p a l a b r a s i n t r a d u c i b i e e n t o r n o d e trompe, q u e e s t a n t o « t r o m p a » e n e l s e n t i d o d e l a p a r t e d e l a n t e r a d e u n b a r c o c o m o « t r o m p a » e n t a n t o q u e i n s t r u m e n t o m u s i c a l . ( N . d e l T . )

fragm ento de naturaleza, pues M allarm é, de la naturaleza, excluye con p recisión el ensam blaje [assem blag e] del cielo y del m ar: «El m ar del que m ás valdría hacer silencio [se taire\ que inscribirlo en u n paréntesis si, con él, no entra el firm am ento en el m ism o - d e igual m odo se separa, propiam ente, de la naturaleza. C ierto dram a de excep ció n , entre ellos, hace estragos, que tiene su razón sin persona [sans p erson n e]41» (Bucólica,

O, 4 0 3 ).

Es de este «drama de excep ción » que nuestro soneto hace el bosqu e­ jo , «razón sin persona» (pura lógica) de la cual el escrito debe colm ar la

falta, practicando el efecto. Leer un soneto tal, es equivaler m entalm ente a aquel en el cual

El hambre que de ningún fruto aquí se regala Halla en su docta falta un sabor igual (O, 76)

En cuanto a la dialéctica, en cuanto a la fuerza, les propongo percibir, leyendo a M allarm é, el sabor igual de su ausencia.

En lo cual la poesía dialéctica es el reverso de la política dialéctica, donde el sabor, a m enudo m uy agrio, es percibido en su real [réel].

De donde se sigue esto: al día de hoy, toda poesía política es del ámbito de la epopeya, la cual no es política sino al sesgo, y m ás b ien por lo que escapa a su m agnificencia que por lo que retiene en ella su resplandor.

Si se adm ite que, poeta, M allarm é tom a la página en b lanco por m e­ táfora original del esp la ce-en -sí [l’esp la ce-en -so i], se verá de entrada que el poem a se inaugura sobre una m etáfora segunda, donde el com plejo m ar-cielo reem plaza «el papel vacío que su blancu ra defiende» (Brisa

m arina, O, 3 8 ).

Sobre el m ar m allarm eano, escindido de la naturaleza, reducido a su anonim ato, una huella, la espum a, detenta el principio de un sentido («tú lo sabes, espum a») [(«tu le sais, écu m e»)] que ella no libera («pero babeas en él») [(«mais y baves»)].

Es del poeta la prim era huella escrita sobre el papel vacío, ella misma m etáfora, para nosotros, del horlieu del cual todo esp lace hace retroacti­ vam ente plaza. Pues lo escrito «en sí» no tiene ninguna asignación, y no viene a la existencia sino contrad iciendo la pureza azarosa de la página virgen.

E l s u j e t ob a j ol o ss i g n i f i c a n t e sd elae x c e p c i ó n

11 D ebe tenerse e n cuenta que la palabra personne no sólo significa «persona» sino tam bién «nadie». (N. del T.)

El gesto metafórico por el cual el poem a es posible apunta a la contradic­ ción de la huella y de lo b lanco, m etaforizada en espum a y en m ar-cielo. Q ue el problem a crucial de M allarm é sea el que decim os, o sea, el proceso puesto en m archa por la inscrip ción fuera-de-lugar [hors-lieu] de las palabras sobre el esp lace de la h o ja, la escolta teórica de los poem as no deja ninguna duda sobre este punto:

A poyar, seg ú n la h o ja , en b la n c o , q u e la in au g u ra, su in g en u id ad , en sí, n eg lig en te in c lu so del títu lo q ue h ab laría m ás arriba: y, cu a n d o se alineó, e n u n a ru p tu ra, la m en or, d ise m in ad a, el azar v e n cid o p alab ra p o r p alabra, in d e fe c tib le m e n te el b la n c o re to rn a , a n te s g ra tu ito , a h o ra se g u ro , para c o n c lu ir q u e n ad a h ay m á s allá y a u te n tic a r el sile n cio (E l M isterio en las

Letras, O, 3 8 7 ).

Desde antes del poem a, tenem os la entrada m etafórica siguiente (Mo para «m etáfora»):

horlieu escritura espuma

---> --- > ---

esplace M

0

blanco M„ nube

La interrogación de la espum a —luego, el efecto del horlieu o del escrito -, es el punto de donde se dispone el poem a.

D os hipótesis, separadas por «o aquello q u e»42, resuelven el suspenso de una palabra por sí m ism a indescifrable:

a) la espuma sería la huella sobre el vacío m arino del naufragio de un navio;

b ) la espuma sería la huella de la zambullida de una sirena.

Estas dos hipótesis están ellas m ism as organizadas según dos cadenas m etoním icas. El navio se construye con un llam ado de socorro (la trom ­ pa), luego, con un m ástil despojado de sus velas; la sirena con su flanco infante, luego, con su cabellera.

Navio y sirena son los dos térm inos evanescentes de los que se sostiene que haya algo (la espum a) más bien que nada (la nube abrum adora).

Son evanescentes, sin que la espum a sea la huella sino de su desapari­ ción. El navio naufragó, la sirena se zam bulló bajo el agua, y si la pregunta

42 La exp resión «ou cela que» posee una tensión sem ántica im posible de m antener en castellano. Puede ser, p or un lado, «o aquello qu e», y, p or otro lado, si se considera a cela com o la forma verbal correspondiente a la tercera persona singular del pasado sim ple de

Els u j e t o b a jo l o s s i g n i f i c a n t e s d e l a e x c e p c i ó n

por la cosa es abierta por la espum a, lo es b ajo la pregunta por su causa, la cual es del orden del m ovim iento de una ausencia.

Las cadenas m etoním icas, este alam bique del negativo m allarm eano, apuntan a lijar la ausencia hasta los confines de lo nulo.

El navio no es evocado sino por la abolición, no tan sólo de su masivi- dad, sino de su mástil, últim o resto [épave]; o por el hipotético son de una trom pa inaudible. La sirena se resuelve en su propia cabellera de infancia; aún más, no es ésta sino un ú n ico y b lanco cabello.

Si convenim os en notar con una barra, con una tachadura, la acción que desaparece del térm ino causal, las dos cadenas, rotas por «o aquello que», se presentan así:

Nos encontram os con todas nuestras categorías. La diferencia fuerte (espum a/abism o), apertura del problem a de la cosa; la red de diferencias débiles, organizadas por m etonim ias (navio, m ástil, trom pa; sirena, ca­ b ellera); la transición de una a otra por la causalidad de la falta, que los térm inos evanescentes soportan: naufragio del navio y ahogam iento de la sirena, de los cuales lo que es - l a e sp u m a - da señal [jait m arqu e] fuera- de-lugar [hors-lieu] sobre la desolación del esplace.

Que el térm ino evanescente sea él m ism o la señal [m arque] del vacío m ism o, lo vem os suficientem ente en que el navio fue engullido, y la sirena «avaram ente» ahogada, com o si estos térm inos no tuvieran su sustancia y su efecto sino de una reabsorción en el abism o m arino, del cual ellos son en el m undo la delegación que desaparece.

Y notem os este progreso de largo alcance de que si el navio naufragado es un exterior incluido, un heterogéneo engullido en lo hom ogéneo, la sirena, anim al m arino, procede a la inversa de una expulsión fulgurante fuera de su elem ento nativo, h om ogéneo que transita, en lo que salta un delfín, a lo heterogéneo superficial de lo visible, con el pesar del avaro abism o.

El lugar posee esta avaricia de volver a llevarse enseguida lo que él da, la delgada cicatriz de la causa, y de tender a que nada advenga sino él m ism o: «Nada habrá tenido lugar sino el lugar» (U na Lirada de dados

ja m á s, O, 4 7 4 ).

n q /ío (naufragado)—>- mp¿íil (desvestido y abolid o)—> trylíipa (sin virtud) espuma

En cu anto al clivaje, éste es m anifiesto, respecto de la doble naturaleza de la espum a. C iertam ente, ella es huella, así pues, está atrapada en la red de las diferencias mundanas, contrariam ente a lo ilimitado de la nube. Pero, por otro lado, no se sostiene sino a partir de una alianza [ap p aren tem en l] con el abism o, respecto del cual indica la potencia negativa y el efecto sub-yacente de abolición. Lo que existe fuera-de-lugar [hors-lieu ], dice el poem a, se encuentra allí em plazado b ajo la ley del lugar (del esplace). Navio y sirena, vueltos a lo nulo del abism o, dividen la espum a según la causa (faz evanescente) y según la consistencia (huella efectiva, pero real muda, que «babea en él»),

esplace / horlieu

J,M„_________________________________________

blanco / escritura

cadena 1 de la faz evanescente de los términos

M„

mjVÍo ( n a u f r a g i o ) - > trcylípa (sin virtud) - > m ^ f i l (a b o lid o )

, - Mv Mv

poem a m a r-cie lo / esp u m a \

o aquello que...

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