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1 Ante o exposto, com fulcro no art 8º, VIII, do RITNU, nego

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 95-99)

provimento ao agravo.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0501472-83.2015.4.05.8404

ORIGEM: RN - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE

EMBARGANTE: FRANCISCA LUCIA DO NASCIMEN- TO

PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: PB 4007

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, ou seja, que a parte autora comprovou o exercício de atividade rural no período exi- gido.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0501353-49.2015.4.05.8105

ORIGEM: CE - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ EMBARGANTE: MARIA DE FÁTIMA SILVA SOUSA PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SIL- VAOAB: CE 20417-A

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, "se o simples fato da prova oral apresentar algumas contradições e equívocos, resta des- caracterizada a qualidade de segurada especial".

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado da parte autora e, em consequência, pelo indeferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0501816-70.2015.4.05.8305

ORIGEM: 1ª TURMA RECURSAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO

EMBARGANTE: MARIA BERNARDETE FLORÊNCIO DA SILVA

PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: PE 573

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, ou seja, se o re- cebimento de pensão por morte rural tem o condão de desconstituir a condição de segurado especial.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0501071-23.2015.4.05.8101

ORIGEM: CE - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ EMBARGANTE: RAIMUNDO XAVIER DE LIMA PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: CE 20417-A

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, ou seja, se deve ser analisado o pedido de gratuidade de justiça antes de declarar a de- serção do recurso, concedendo prazo, no caso de indeferimento, para recolhimento das custas devidas.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Assiste razão parcialmente a parte autora.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

De início, constato a existência de erro material na decisão embargada pois abordou tema diverso do suscitado. De fato, não é o caso de Súmula 42/TNU, mas de recurso inominado considerado deserto na Turma de origem.

Por essa razão, anulo a decisão anterior e procedo a nova apreciação da lide.

Trata-se de agravo interposto contra decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte ora reque- rente, pretendendo a reforma de acórdão oriundo da Turma Recursal de origem.

Após sentença de improcedência do pedido, o requerente ingressou com recurso inominado, o qual foi julgado deserto por não terem sido recolhidas as custas processuais, nem ter sido deferida a justiça gratuita.

É o relatório.

O presente recurso não merece prosperar.

A Lei 10.259/01, em seu art. 14, ao tratar sobre o cabimento do pedido de uniformização de interpretação de lei federal, impõe,

para o conhecimento da divergência, que a questão versada seja de direito material.

No mesmo sentido, o art. 6º do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização prevê a competência da Turma Nacional para processar e julgar o incidente de uniformização de interpretação de lei federal, desde que trate sobre questões de direito material.

Na hipótese em exame, o incidente suscitado se fundou em questão processual, qual seja a aplicação da pena de deserção por ausência de recolhimento do preparo do recurso inominado inter- posto, questão que não tem cabimento no âmbito de Incidente de Uniformização de Jurisprudência.

A TNU, no julgamento do PEDILEF 200570510014770, o qual é semelhante ao presente feito, decidiu pelo não conhecimento do incidente, nos seguintes termos:

"EMENTA. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO. DESER- ÇÃO POR AUSÊNCIA DE PREPARO. ART. 14 DA LEI 9.289/96. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE. PEDIDO DE UNIFORMIZA- ÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓR- DÃO PROFERIDO PELA TURMA RECURSAL DO RIO GRANDE DO NORTE E JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ. MA- TÉRIA PROCESSUAL. INCIDENTE NÃO CONHECIDO. 1. O In- cidente de Uniformização de Jurisprudência proposto nos termos do artigo 2º, caput, da Resolução CJF n. 390/2006, somente é cabível nas hipóteses de divergência em questões de direito material. 2. Não se conhece do Incidente de Uniformização de Jurisprudência cujo objeto envolve matéria de direito processual (aplicação da pena de deserção por ausência do preparo recursal). 3. Incidente de uniformização não conhecido."

Desse modo, incidem, à espécie, a Súmula 43/TNU ("Não cabe incidente de uniformização que verse sobre matéria processual") e a Questão de Ordem 13/TNU ("Não cabe Pedido de Uniformização, quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido").

Ante o exposto, acolho os parcialmente os embargos para, anulando a decisão anterior, negar provimento ao agravo pelos fun- damentos retro mencionados.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0511458-28.2014.4.05.8103

ORIGEM: CE - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ EMBARGANTE: MARIA DAS GRAÇAS DE ABREU PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: CE 20417-A

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, no sentido de que o exercício de labor urbano por pequeno período não descaracteriza a atividade rural da parte autora.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

PROCESSO: 0505367-64.2015.4.05.8400

ORIGEM: RN - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE

EMBARGANTE: VALDIRIA MARIA XAVIER SILVA PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: RN 560-A

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, no sentido de que não é necessário que o início de prova material abranja todo o período de carência legal exigido para a concessão do benefício.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 5000141-08.2013.4.04.7217

ORIGEM: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CA- TA R I N A

EMBARGANTE: LENIR MARTINELLO DAL TOE PROC./ADV.: PAULA CRISTHINA BOEIRA MENDES OAB: SC 25932

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, no sentido de que se pleiteia a soma dos períodos já reconhecidos.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0503431-41.2014.4.05.8302

ORIGEM: 1ª TURMA RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÁ- RIA DE PERNAMBUCO

EMBARGANTE: SEBASTIÃO BARBOSA DE ARAÚJO PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: PE 573

EMBARGADO(A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 42 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de con- tradição na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, no sentido de que não é necessário que o início de prova material abranja todo o período de carência legal exigido para a concessão do benefício.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

As instâncias ordinárias, com base no contexto fático-pro- batório da lide, entenderam pela ausência do requisito da qualidade de segurado especial da parte autora e, em consequência, pelo inde- ferimento do benefício pleiteado.

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 3 de maio de 2016.

MINISTRO OG FERNANDES

Presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais

PROCESSO: 0500208-55.2014.4.05.9830

ORIGEM: 3ª TURMA RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÁ- RIA DE PERNAMBUCO

EMBARGANTE: MARIA LÚCIA BEZERRA DA SILVA PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: PE 573

EMBARGADO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ora requerente contra decisão que negou seguimento ao pedido de uni- formização pela incidência da Súmula 43 da TNU.

A parte embargante alega, em síntese, a ocorrência de omis- são na decisão embargada, porquanto não pretende o reexame de provas, mas a apreciação de matéria de direito, ou seja, se cabe novo julgamento em caso de aposentadoria por idade rurícola, quando o processo anterior foi julgado improcedente por falta de comprovação do trabalho rural e a nova ação é instruída com novas provas.

Requer, assim, o provimento do recurso para que seja sanado o vício apontado.

Sem impugnação. É o relatório.

Nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração prestam-se a sanar obscuridade, contradição ou omissão eventualmente existentes no julgado.

Irrepreensível a decisão embargada, pois, na hipótese em exame, o incidente suscitado se fundou em questão processual, qual seja a extinção do processo sem julgamento do mérito, em razão da ocorrência da coisa julgada, questão que não tem cabimento no âm- bito de Incidente de Uniformização de Jurisprudência, atraindo o óbice da Súmula 43/TNU ("Não cabe incidente de uniformização que verse sobre matéria processual")

Depreende-se, dessa forma, que não ocorreu o vício alegado, mas busca a parte embargante apenas o reexame da causa com a atribuição de efeitos infringentes ao recurso, o que é inviável em sede de embargos de declaração.

Doutrina e jurisprudência admitem a modificação do acórdão por meio dos embargos de declaração, não obstante eles produzam, em regra, tão somente, efeito integrativo. No entanto, essa possi- bilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos so- brevém como resultado da presença dos vícios que ensejam sua in- terposição, o que não ocorreu na espécie.

Ante o exposto, com fundamento no art. 33, § 3º, do RITNU, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 03 de maio de 2016.

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 95-99)