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APÊNDICE B: SUPERMERCADO 1 Entrevista com a Gerente de Distribuição

Diferencial CompetitivoÂ

APÊNDICE B: SUPERMERCADO 1 Entrevista com a Gerente de Distribuição

A.1, B.1 e C.1) Pode me passar alguns exemplos de boas integrações logísticas do Supermercado 1 com indústrias de alimentos?

R: Nós não temos casos que podemos dizer ser uma excelente integração. Nós estamos agora criando um sistema de desenvolvimento do fornecedor com encontros mensais com presenças da Coca-Cola, Unilever, Ambev e outros. São fornecedores escolhidos ou porque são representativos e estão muito mal ou porque têm algo para agregar ao Supermercado 1.

A.1, B.1 e C.1) Qual o fornecedor que tem a agregar e de que modo ele agrega?

R: No geral, é aquele caso de uma mudança de sistemática operacional em que o fornecedor tem uma facilidade maior de se relacionar (compra e venda) com a gente. Nós chamamos estes casos não de sinergia em si, mas de um primeiro passo, fechar carga em conjunto. Outro ponto é diminuir ruptura ou trabalhar para informar baixa qualidade de entrega por um tempo, é o caso da Coca-Cola que está com problema em suas fábricas.

C.3-) E como é usado pela Coca-Cola este sistema de ruptura?

R: Na verdade é muito mais utilizado por nós do que pela Coca-Cola. No caso da Coca-Cola é muito mais para ajustar o sistema de cadastro. Para a Coca-Cola a informação é mais para ajustar pontos onde não consegue atender e informar para tirar de linha o produto daquelas regiões, acompanhar baixa performa e garantir uma melhor eficiência operacional.

A.7-) Nesses trabalhos em conjuntos há algum acordo comercial diferenciado?

R: Que eu saiba não. Existem estudos e propostas. Empresas como Coca e Nestle estão propondo por uma pessoa dedicada apenas a oferecer melhores serviços ao Supermercado 1. Fazer monitoramento dos indicadores, facilitar a informação.

A.8, B.6 e C.6 -) Questões de métricas, quais são as mais importantes para os parceiros?

R: Ai são as básicas mesmo: ruptura e nível de estoques.

A.4, A.5, A.6) Possuem compartilhamento de forecast ou de planejamento com clientes?

R: não, sem compartilhamento.

A.2, B.3, B.4 e C.4 -) Há compartilhamento da informação do estoque de vendas, PDV?

R: Sim. Compartilhamento da informação do PDV com Unilever e com a Nestle.

A.8, B.6 e C.6 -) Quais são os principais ganhos com a colaboração e o que seria um modelo ideal, ótimo para ela?

R: Seria, na verdade, dar a mão e ir em frente. Unilever estava com problema de abastecimento por problema nos processos, trabalhamos juntos para superar isso. Coca-Cola tem problema todo o ano de abastecimento na segunda quinzena de dezembro. Essas conversas e alinhamentos visam diminuir os impactos no abastecimento. Evita ainda retornos por falta de capacidade nossa de recebimento e outros motivos. C.8-) Tem fornecedor com preferência de grades para encostar o caminhão no centro de distribuição?

R: Não. Quando temos isso é algo muito pontual. Temos reserva online da entrega no CD com dia e horário. A prioridade da reserva que existe não é por cliente, ela é de acordo com a representatividade da categoria. Quem gerência é a categoria. Há preferência para aqueles fornecedores que possuem maior risco de ruptura ou perdas comerciais.

A.9 -) Como o Supermercado 1 faz internamente a sincronização do pedido e do recebimento em si?

R: Existe uma carteira de pedidos. Esta carteira é gerada, salvo promocionais, com base no lead time do fornecedor, estoque de segurança, tempo médio de estocagem, ciclo do produto. Este pedido é calculado pelo sistema e tem validade para o fornecedor prestar o serviço.

A.9 -) Se o fornecedor falhar?

R: Temos a tentativa de mudar a frente de loja para migrar vendas e direcionar o consumidor a substituir o item por um produto substituto. A.10-) Logística com marca própria do Supermercado 1 tem preferência ou maiores integrações que o normal?

R: Não sei informar. O fato é que trabalhamos com exposição mais agressiva no PDV para estes produtos.

B.1 e B.2) Entrando no VMI, vocês têm fornecedores que fazem controle de estoque em tempo real dos produtos deles no Supermercado 1?

R: Não

A.2-) Compartilhamento de informação como os sistemas da NEOGRID e outros?

R: Temos, com a própria NEOGRID

B.2-) Tem fornecedor que fica com a responsabilidade no estoque dentro do Supermercado 1 (como exemplo a consignação)?

R: Normalmente quando há caso desses é muito pontual. Como um protetor solar que compramos a mais podendo devolver depois. O estoque é sempre nosso, nunca do cliente.

B.2 -) Alguma empresa dessas que estão agora em colaboração com o Supermercado 1 faz um plano de estoques junto com o Supermercado 1. R: Neste momento não, o movimento de integração ainda é muito embrionário.

A.2, B.3 e C.4 -) Pode dar exemplos que podem estar sendo positivo o uso do NEOGRID para outras empresas?

R: Estamos com um processo de desenvolvimento do abastecimento pela ferramenta de controle da NEOGRID.

A.8, B.6 e C.6 -) Quais os benefícios esperados?

R: queda de ruptura, melhoria de estoques, melhoria no cadastro, melhor tempo de resposta.

B.4-) A informação do ponto de vendas, da caixa de vendas, do sell out em si, ela é compartilhada?

R: Não consigo informar.

B.5-) Em questão de movimentação de material, como a empresa determina o que é entrega no CD e o que é loja a loja?

R: O fornecedor tem que aceitar pagar o custo logístico de recebimento no CD e não na loja que o Supermercado 1 cobra. Outros pontos são: Nível de serviço, potencial de o fornecedor entregar loja a loja (capacidade), CD regional, CD nacional.

B.5-) Como assim custo logístico?

R: O custo do processo logístico do Supermercado 1 exige desconto no preço dos produtos por parte do fornecedor para entregas centralizadas dele.

B.5-) Tem fornecedor que evite este gasto?

R: Sim, refrigerantes como Coca são os principais. Mas tem também sorvete devido à quantidade, eles preferem entregar loja a loja.

B.5-) A entrega centralizada, a quantidade de lojas e de CDs são quantos?

R: 80% centralizada , 143 lojas e 9 CDs

Entrando no ECR, parte mais ideológica como um todo de todos os conceitos trabalhados...

C.3 e C.7-) Como fazem para eliminar ineficiências como um todo, como esses fornecedores em colaboração ajudam o Supermercado 1 a reduzir ineficiências e adicionar valor ao cliente?

R: Podemos falar em reduzir e não eliminar. Tivemos uma ação forte com a Ambev. Ela tem uma atuação ruim no direto para loja e mudamos 149

para entrega centralizada. Algumas regiões visaram melhorar o oferecimento de produtos via mudanças na estrutura de entrega com o fornecedor.

C.4-) Pode me citar um modelo de compartilhamento de informação, como o Business to Business do Supermercado 1, com algum fornecedor?

R: Não há um ideal ainda.

C.3-) Evitar stock-out com ações em conjunto com fornecedor como trabalham para evitar isso?

R: aumentar a centralização. Damos maior flexibilidade para reduzir anomalia. Fazendo a centralização temos uma cobertura melhor do stock-out.

C.7-) Para shelf life curto. Como distribuem?

R: O fornecedor entrega loja a loja como no caso de pão. A nota fiscal é nossa, mas faz a devolução de todos os produtos vencidos.

Entrevista 2: Especialista em Business to Business