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Aplicabilidade da Convenção de Viena de 1988 «Caso Tortuga»

4. DIREITO INTERNACIONAL MARÍTIMO E O TRÁFICO ILICITO DE DROGAS

4.3. Regime Jurídico Dos Espaços Marítimos – Competência dos Estados

4.4.4. Aplicabilidade da Convenção de Viena de 1988 «Caso Tortuga»

Após a análise dos aspectos jurídicos de Cabo Verde no contexto Internacional, no sentido de combater o tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas a nível global, pretende-se demonstrar e analisar a aplicabilidade da Convenção de Viena de 1988 ao caso concreto.

A situação doravante retratada, será aqui denominada de “O caso Tortuga”, por “TORTUGA” ser o nome de um veleiro registado nos Estados Unidos da América, onde foram apreendidos 27 pacotes de cocaína. O navio “TORTUGA” foi abordado pelas autoridades Cabo-verdianas quando se encontrava à deriva em alto mar, a cerca de trezentas milhas náuticas de Cabo Verde. No momento da abordagem encontravam-se no navio dois indivíduos do sexo masculino, naturais da Lituânia que, por conveniência, serão aqui tratados por Simial e Sanil. Refere-se também que apenas os nomes dos indivíduos e as informações referentes à embarcação aqui referidos serão fictícios e, ressalvando as questões de nacionalidade, o restante dos factos estão em concordância com a

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sentença proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de São Vicente, 1º juízo Criminal e pelo recurso apresentado pela defesa dos arguidos.

a) Resumo dos Factos98

No âmbito da Cooperação policial, as autoridades cabo-verdianas receberam uma informação, através da Plataforma de Coordenação de Informação do MAOCN, dando conta que uma embarcação suspeita de se encontrava a transportar cocaína da América do Sul para África Ocidental ou Europa, possivelmente, entraria em águas de Cabo Verde.

O navio e os tripulantes vinham sendo monitorados muito antes da detenção e apreensão, pelo que informações recolhidas anteriormente davam conta que, os arguidos e um terceiro indivíduo, aqui denominado SKIN, viajaram para os EUA e, no dia 2 e 3 de Fevereiro do ano 2010, adquiriram a embarcação denominada “Tortuga”, na cidade de Lauderdale, Florida, sob o nº 404976, pelo valor de 42.000 USD. Estes dirigiram-se 13 dias depois para o sul, passando por outras paragens chegando até Brasil (Belém, Recife e Natal). Na região de João Pessoa, cidade de Cabedelo/PB, num estaleiro não apropriado a embarcação foi submetida a reparações, ao invés de ser feita numa Oficina referenciada pelas autoridades marítimas.

No período compreendido entre 22 de Junho e 10 de Agosto, os arguidos, Simial e Sanil e o tal de SKIN estiveram parados no Brasil, onde durante esse tempo, abriram o porta leme da aludida embarcação e colocaram ali uma boa quantidade de produtos estupefacientes, mais concretamente cocaína.

Os arguidos declararam às autoridades brasileiras dessa cidade que pretendiam viajar no dia 10 de Agosto do referido ano, para o porto de Buenos Aires, Argentina. Iniciaram a viagem declarada e, ao invés de rumarem para Buenos Aires, puseram-se em direcção ao atlântico Norte.

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O resumo dos factos realizou-se com base nos autos do processo em causa e após ter sido publicamente pronunciada a decisão final do STJ.

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b) Abordagem e competência dos tribunais nacionais

Volvidos 18 dias, no dia 28 de Agosto do mesmo ano, por volta das 08:25 horas, as autoridades cabo-verdianas (Policia Judiciária e Guarda Costeira), recorrendo a meios aéreos e marítimos disponibilizados pela Marinha Inglesa, localizaram a embarcação “TORTUGA” com bandeira Americana, em águas próximas, no alto mar, a cerca de trezentas milhas de Cabo Verde.

Entretanto, os meios utilizados para se aproximar do navio pertenciam à Inglaterra. A abordagem ao mesmo foi feita pelos Agentes da Polícia Judiciária e da Guarda Costeira cabo-verdianas, munidos de autorização dos órgãos competentes, tanto de Cabo Verde que a solicitou, bem como dos EUA que autorizou, nos parâmetros do artigo 17º da Convenção de Viena de 1988 e procederam à abordagem do navio em causa99.

Nesse aspecto, refere-se que os dois Estados são partes da Convenção, pelo que considera terem cumpridas as formalidades legais para a realização da operação, conforme o mesmo artigo, ponto 3: “A Parte que tenha motivos razoáveis para suspeitar que um navio no uso da liberdade de navegação de acordo com o direito internacional e que arvore o pavilhão ou tenha matrícula de uma outra Parte é utilizado para o tráfico ilícito, pode notificar desse facto o Estado do pavilhão e solicitar a confirmação da matrícula; se esta for confirmada, pode solicitar ao Estado do pavilhão autorização para adoptar as medidas adequadas em relação a esse navio.

Ainda o ponto 4, deixa claro que de acordo com o n.º 3 ou com os tratados em vigor entre as Partes ou com qualquer outro acordo ou protocolo por elas celebrado, o Estado do pavilhão pode autorizar o Estado requerente a, inter alia, ter acesso ao navio, inspeccioná-lo e se se descobrir provas de envolvimento no tráfico ilícito, adoptar medidas adequadas em relação ao mesmo, às pessoas e à carga que se encontrem a bordo. Sendo assim, indubitavelmente, considera-se que a abordagem foi efectuada dentro da legalidade.

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c) A nacionalidade

Uma outra questão que poderia ser levantada seria o facto dos dois tripulantes serem nacionais da Lituânia, mas que, facilmente se contornaria pelo princípio da territorialidade e sua extensão e pelo princípio de pavilhão. Tendo o navio o pavilhão norte-americano, este é o Estado competente para julgar os factos ocorridos no navio, independente da nacionalidade dos agentes100. Sendo que, de acordo com a Convenção poderá um outro Estado pronunciar sobre os factos ocorridos num navio de pavilhão diferente, desde que o Estado de pavilhão autorize, conforme o artigo 17º nº4. Al. c) referindo que, se se descobrirem provas de envolvimento no tráfico ilícito, o Estado que procedeu à abordagem adopta medidas adequadas em relação ao navio, às pessoas e à carga que se encontrem a bordo.

d) Local da ocorrência dos factos

Quanto à posição, águas internacionais, em que o navio se encontrava, poderia ser alegado que ocorreu fora do território nacional. Contudo, neste caso, isso não é relevante, tendo em conta que esse conflito se resolve com base no mesmo artigo 17º da Convenção, ou seja, a lei de Cabo Verde é aplicável a um navio de pavilhão diferente, desde que se tenha compridas as formalidades referidas no artigo 17º da Convenção de Viena de 1988 e conforme o estabelecido no artigo 28º do Código de Processo Penal de Cabo Verde: “a lei processual penal é aplicável em todo o território nacional e fora dele nos limites estabelecidos pelas Convenções internacionais aplicáveis em Cabo Verde e pelos acordos firmados no domínio da cooperação Judiciária.

e) Resultado da busca no TORTUGA

A busca no navio não se procedeu no local da abordagem devido ao mau tempo que se fazia, tendo sido escoltado até ao Porto Grande, cidade do Mindelo, porto geograficamente mais próximo, onde chegou no dia seguinte. Assim, no final da manhã deste dia, deu entrada no Porto Grande, cidade do Mindelo, sob escolta da Guarda Costeira de Cabo Verde e no período da tarde foi realizada a busca à embarcação de onde se vislumbrou vestígios de reparações recentes no porta

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Evoca-se o princípio da territorialidade e a sua extensão, Principio de Pavilhão, referido anteriormente

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leme, que fica submerso em relação à linha de água do navio, onde após abertura, foram encontrados vinte e sete pacotes, contendo no seu interior um pó branco que submetido ao teste rápido em uso na PJ, teste este feito por Inspectores da mesma, reagiu positivamente para cocaína, revelando um alto grau de pureza.

De facto, a embarcação encontrava-se fora do território cabo-verdiano, contudo, no tocante à aplicação da lei penal cabo-verdiana no espaço, art. 25º da lei de Drogas, ela é aplicável quando se trata de crimes que o Estado cabo-verdiano, por convenção internacional se tenha obrigado a julgar. Logo, é aplicável aos factos cometidos fora do território nacional, se praticados a bordo de navios contra o qual Cabo Verde tenha sido autorizado a tomar as medidas previstas no artigo 17.º da Convenção de Viena de 1988. Isto tem a ver com o princípio da extraterritorialidade definido no artigo 4.º do CPCV, permitindo portanto, desde que observados os requisitos exigidos pela referida Convenção, a abordagem de embarcações independentemente do local onde se encontrem e do pavilhão que ostentam, exceptuando obviamente, se estas se encontrarem em território estrangeiro nos termos definidos pela mesma Convenção ou gozarem de imunidades estabelecidas pela mesma.

f) Sentença:

O referido tribunal condenou os arguidos pela autoria e co-autoria material do crime de tráfico de drogas agravado, segundo disposições combinadas dos artigos 3º, nº 1, al. c) e do art. 8º da lei 78/IV/93, na pena de 10 anos de prisão. Os arguidos foram absolvidos da prática do crime de associação criminosa p. e p. nos termos do art. 11º, nº 2 da referida lei. Foram ainda condenados a pagar as custas processuais, nos termos do artigo 19º da mesma lei e punidos ainda nos termos do art. 73º da lei, que regula a matéria sobre estrangeiros, à expulsão dos arguidos do país e uma interdição de regressar país por um período de 10 anos101.

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Em casos semelhantes a jurisprudência espanhola tem decidido no mesmo sentido, aplicando penas muito idênticas, pelo que se pode constatar na decisão proferida pelo Supremo Tribunal. Sala de lo Penal, sede Madrid, resolução nº 1644/2003,

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g) Recurso

A defesa apresentou recurso considerando ilegal a prisão dos arguidos, (…) alegando que não foi provado que os indivíduos pertenciam a nenhuma associação criminosa, destinada à prática do crime de tráfico de drogas. A defesa considerou ainda que não ficou provado que os indivíduos se dedicavam ao tráfico de drogas e nem à associação criminosa.

Destaca-se o facto de a defesa referir que o único facto que ficou provado é que os arguidos se encontravam, efectivamente, no Yate onde pouco mais de 25 kg de cocaína se encontrava armazenada, mas que fazendo fé nas suas palavras, a droga poderia ter sido colocada ali pelo SKIN e seus amigos num momento em que eles se encontravam ausentes, pelo que não tinham conhecimento do facto. Ou seja, os arguidos consideraram que não tinham nada a ver com a droga apreendida e que apenas foram utilizados por pessoas que serviram de suas ingenuidades e ignorância.

Alegaram ainda em defesa que, o juiz do Tribunal Judicial da Comarca de São Vicente, 1º Juízo Criminal, absolveu os arguidos do crime associação criminosa, previsto no artigo 11º da lei de droga 78/IV/93, pelo facto de não existirem provas suficientes no processo, e porque encontraram drogas na posse dos arguidos, ignorando as suas alegações, condenando-os a dez anos de prisão, ou seja, uma vez que não foram condenados por associação criminosa, teria o tribunal necessariamente de os condenar por tráfico de drogas.

O STJ ponderou as alegações das partes e julgou adequado reduzir a pena dos arguidos Simial e Sanil para sete anos e seis meses de prisão.

84 Conclusão

Ao longo desses cem anos, a contar a partir do surgimento da primeira Convenção Internacional sobre drogas, mais concretamente ópio, realizada na conferência de Xangai no ano de 1909, de facto, muito se tem feito no sentido de controlar o tráfico de drogas a nível mundial.

No entanto, o mar aparece como a via mais viável e vulnerável para se traficar ilicitamente grandes quantidades de drogas entre os continentes, devido as extensas costas desprotegidas, zonas marítimas sem vigilância e aliado a maior capacidade de transporte dos navios, isto em comparação com outros meios de transportes existentes no planeta.

Perante um crime de âmbito transnacional, a ONU, preocupado com a utilização do mar para fins que ameaçam a saúde pública mundial e a soberania dos Estados, concluiu no ano de 1982, em Montego Bay, Jamaica, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, como importante contributo para a manutenção da paz, da justiça e do progresso de todos os povos do mundo. Segundo o artigo 108º desta convenção o tráfico ilícito de drogas deve ser combatido através de cooperação entre os Estados.

Por tanto constata-se que actualmente, os instrumentos jurídicos de repressão ao tráfico ilícito de drogas mais importantes são: a Convenção Única sobre Narcóticos de 1961, emendada pelo Protocolo de 1972, a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971 e a Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Narcóticos e Substâncias Psicotrópicas de 1988. A nível do tráfico ilícito de drogas pelo mar, os aspectos mais relevantes se encontram nos artigos 17º e 18º da última Convenção. Entretanto, os acordos multilaterais e bilaterais realizados à luz das referidas convenções internacionais são os meios mais eficazes para combater o tráfico ilícito de drogas pela via marítima.

Importa referir que a nível global, o crime de tráfico de drogas fere alguns dos bens jurídicos mais importantes da comunidade internacional, tais como, a

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saúde pública mundial e a soberania dos Estados. No entanto, ela não se encontra na lista dos crimes julgados pelo TPI, conforme o artigo 5º do ERTPI. Na minha opinião, isso é um reflexo da falta de entendimento que tem havido nessa questão.

Convém referir que os Estados, mesmo os mais desenvolvidos, têm mostrado dificuldades em proteger suas fronteiras terrestres e marítimas e a saúde pública dos seus cidadãos perante um crime sofisticado e altamente organizado. Nesse sentido, as redes organizadas de tráfico ilícito de drogas aproveitam dos fracos recursos financeiros e recorrem aos avultados lucros proveniente dessa actividade para infiltrar nos sistemas de segurança através da corrupção, tráfico de influência entre outros crimes que acabam por fragilizar ainda mais a soberania dos Estados em vias de desenvolvimento.

A ONUDC refere aos Estados da CEDEAO, dos quais, Cabo Verde faz parte, como sendo países de trânsito. Contudo, no último relatório de 2013, alertou para o consumo dessas substâncias, presumindo que cerca de 50% da droga que circula por essa área acaba por aqui ficar.

Com o intuito de minimizar os efeitos negativos desse crime, Cabo Verde faz parte das referidas Convenções e conta com a assinatura de vários acordos estratégicos de âmbito multilateral e bilateral. No âmbito multilateral, o país conta com o estatuto de membro observador do MAOC, assinou o Acordo de Cooperação entre os Governos integrantes da CPLP e beneficia do acordo da CEDEAO que segue os parâmetros da ONUDC. Todavia, a nível bilateral destaca-se a assinatura de vários acordos de vigilância conjunta de suas águas, tais como os assinados com Portugal, Reino Unido, Holanda, Espanha e EUA. Ainda com esse objectivo e considerando a necessidade de unir esforços para combater e reduzir as actividades ilícitas relativas ao tráfico de estupefacientes desde a América Latina, através de Africa Ocidental, para Europa, foram subscritos pela Policia Judiciária de Cabo Verde vários acordos de cooperação com as autoridades policiais competentes da República do Peru, Brasil, Bolívia, República Dominicana e Jamaica.

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A análise dos vários instrumentos jurídicos internacionais trazidos para a esférica jurídica cabo-verdiana nomeadamente, Convenções Internacionais de repressão ao trafico ilícito de drogas, os vários acordos Bilaterais e multilaterais assinados e a própria lei interna de combate ao trafico ilícito de drogas permite- nos inferir que Cabo Verde se encontra bem amparado na esfera jurídica global. Facto demonstrado na resolução do caso Tortuga, julgado pelo Tribunal da Comarca de São Vicente, 1º juízo criminal,

Na minha modesta opinião, a ONU tem conseguido avanços significativos no sentido de obter um consenso doutrinal universal para repreender o tráfico ilícito de drogas, porém o caminho continuará sendo árduo e longo, pelo que esses vários instrumentos jurídicos aqui mencionados só serão eficazes mediante o engajamento, a vontade política e a cooperação de todos os Estados do Mundo.

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