• Nenhum resultado encontrado

5 GEOGAME: UMA PROPOSTA DE RECURSO DIDÁTICO VINCULADO AO

5.8 APLICAÇÃO DO JOGO DIDÁTICO PRODUZIDO

5.8.2 Aplicando o jogo didático

Conforme já destacado, a aplicação do jogo didático ocorreu na Turma A (figura 17). Tendo-se em vista limitações do laboratório de informática da escola e a disponibilidade de tablets na instituição escolar, utilizamos esses equipamentos e realizamos a aplicação no âmbito da sala de aula reservada para a turma.

Destarte, distribuímos os tablets para os estudantes e explicamos como operar o jogo, bem como o sentido da utilização desse recurso didático e pedagógico. Após, os discentes jogaram (figura 17), utilizando, para isso, em média 70 minutos. Após terem jogado, os estudantes responderam um questionário, no sentido de avaliar a proposta do jogo enquanto recurso didático e pedagógico para o ensino e a aprendizagem de representação cartográfica do espaço.

Figura 17: Aplicação do jogo didático produzido em turma de estudantes na Escola Estadual João Ferreira de Souza, Santa Cruz (RN)

Fonte: Pesquisa de campo, 2019.

Nas respostas ao questionário aplicado, a maioria (79,4%) dos estudantes respondeu que já havia jogado jogo didático anteriormente, especificamente, em feira de exposição promovida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) existente na cidade, ou no processo educacional em Matemática desenvolvido outrora por docente responsável e estudantes de Ensino Superior vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).

Sobre a dinâmica do jogo, a maior parte (65,5%) dos estudantes afirmou ter entendido com facilidade o seu funcionamento, 31,1% disseram ter demorado um pouco para entender e 3,4% sublinharam não ter entendido muito bem como o jogo funcionava. Assim, para a maioria dos estudantes participantes da pesquisa o jogo didático proposto foi considerado amigável, isto é, fácil de ser utilizado ou de rápido entendimento quanto ao seu funcionamento.

Conforme já mostramos, o jogo didático é formatado por diálogos entre personagens, por meio dos quais são estabelecidas relações entre personagens, a abordagem interativa e dinâmica de conteúdos programáticos e a orientação para o desenvolvimento da jornada do jogo e a sua conclusão com a realização das questões propostas no quiz. Assim, 79,3% dos estudantes disseram ter lido atentamente todos os diálogos, 17,3% afirmaram terem lido alguns diálogos e 3,4% disse que não leu atentamente o conteúdo do jogo. Além disso, 57,2% dos inquiridos respondeu que os diálogos propostos no jogo contribuíram parcialmente para a compreensão do conteúdo e a resolução das questões e 42,8% respondeu que os diálogos contribuíram decisivamente para o entendimento da leitura e da interpretação crítica da representação cartográfica do espaço geográfico.

A maioria (93,1%) dos estudantes afirmou que conseguiu relacionar o conteúdo do jogo com o das aulas expositivas dialogadas desenvolvidas anteriormente, além de 72,4% dos discentes ter dito que o jogo auxiliou na compreensão da realidade vivenciada; 24,1% disse que o jogo contribuiu parcialmente com essa compreensão.

No que tange especificamente à representação cartográfica do espaço, 44,8% dos estudantes disse que o conteúdo e a dinâmica do jogo contribuiu para o entendimento dos diferentes tipos dessa representação, 48,3% afirmou que o jogo contribuiu parcialmente para tal e 6,9% destacou que o jogo não contribuiu para esse aprendizado. Ao todo, 93,1% dos estudantes avaliou que o jogo auxiliou na compreensão dos diversos tipos de representação cartográfica do espaço geográfico.

Quase a totalidade (93,1%) dos estudantes afirmou que o jogo contribuiu para despertar o interesse pelo conteúdo de Geografia. De modo geral, o jogo didático proposto foi avaliado positivamente pelos discentes: 58,6% o julgaram como muito bom, 31% como bom e 10,3% como regular. Nenhum estudante considerou o jogo como ruim ou muito ruim. Destarte, 96,6% dos inquiridos disse ter interesse em jogar o GeoGame novamente. Todos os estudantes destacaram a necessidade de mais e novos jogos digitais serem desenvolvidos e utilizados nas aulas da disciplina escolar Geografia.

Outrossim, em termos quantitativos, mensuramos a eficácia do recurso didático e pedagógico proposto por meio dos índices de acertos das questões propostas para os estudantes das turmas A e B. Na turma A, com a utilização do

jogo didático, os estudantes acertaram, em média, 70,6% das questões propostas. Na turma B, sem a utilização do jogo, com o desenvolvimento do conteúdo apenas por meio de aulas expositivas dialogadas e exercício escrito, os estudantes acertaram 58,3% das questões recomendadas.

Esse dado é relevante, pois, os estudantes de ambas as turmas têm perfis semelhantes, tanto do ponto de vista socioeconômico, quanto do da formação escolar. Do mesmo modo, salientamos que o processo de preparação para a aplicação das questões foi o mesmo: por meio de aulas expositivas dialogadas. Assim sendo, em termos qualitativos e quantitativos, os dados da pesquisa mostram que com a utilização do jogo didático proposto o processo educacional foi mais significativo, quanto a aprendizagem pelos estudantes do conteúdo ensinado.

6 CONCLUSÃO

Nesta parte do trabalho, colocamos em baila os resultados alcançados com a assunção dos objetivos da pesquisa, bem como refletimos sobre horizontes para o desenvolvimento de outras pesquisas, na perspectiva das metodologias ativas de ensino e de aprendizagem em Geografia.

Definimos o espaço geográfico na esteira da corrente da história do pensamento geográfico da Geografia Crítica, enquanto produto histórico das ações humanas, caracterizado por objetos da natureza e por objetos artificiais produzidos pelos homens por meio da modificação da natureza. Ao ser produto humano, o espaço é também condição para as ações dos homens, por ser marcado por intencionalidades diferentes e desiguais. Desse modo, o espaço geográfico é reflexo das desigualdades socioeconômicas implementadas pelos homens, como também é condicionante para as ações que estão sendo desenvolvidas pelos homens em sociedade.

Entendemos que essa perspectiva teórico-metodológica é a mais pertinente para a leitura e a interpretação crítica de representação cartográfica do espaço geográfico, devido ao fato dessa representação ser produzida por agentes sociais que têm objetivos e necessidades e, dessa maneira, representam o espaço. Outrossim, com o destacado entendimento tem-se condições de se analisar as características socioeconômicas, políticas, culturais e ambientais do espaço representado, com reflexões sobre vivências e relações de poder.

No âmbito escolar, o ensino e a aprendizagem da produção do espaço geográfico deve, cada vez mais, ser um processo caracterizado pelas TIC, tendo-se em vista o estágio atual da Globalização – que banaliza social e geograficamente as variáveis técnica, ciência, informação, finanças, consumo. Assim, os estudantes utilizam mais e mais tecnologias da informação e da comunicação, interagindo entre si e se sentindo motivados ou atraídos a participarem de todos os processos que lancem mão dessas tecnologias. A Educação não deve ficar alheia a isto, especificamente, o ensino de Geografia, sendo necessária a utilização de metodologias ativas de ensino e aprendizagem – que considerem os estudantes protagonistas do processo educacional e lhes motive a participar ativamente deste.

Nesse sentido, propomos recurso didático e pedagógico dinâmico e interativo para ser utilizado no ensino escolar de Geografia nas séries finais do Ensino

Fundamental, detidamente, acerca do conteúdo da representação cartográfica do espaço geográfico. Mais do que isso, sabemos que não basta observar essa representação. Deve-se lê-la e interpretá-la, especialmente, de modo crítico, por ser a representação cartográfica do espaço uma ferramenta carregada de objetivos, muitas vezes, hegemônicos. Assim, produzimos e propomos jogo didático - GeoGame – para ser utilizado no ensino escolar de Geografia nesta perspectiva de ensino e aprendizagem.

Produzimos o GeoGame acessível à plataforma Android, tornando-o, assim, aplicável ao funcionamento da maioria dos smartphones existentes no mundo. O GeoGame pode ser jogado sem acesso à internet, fator que facilita mais ainda a sua utilização por docentes e discentes, além de ser bastante compacto – 42 Megabytes. Aplicamos o conteúdo do jogo em duas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental de escola pública localizada na cidade de Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. Em uma das turmas, essa aplicação envolveu a utilização do jogo; na outra turma, não. Assim, mensuramos quantitativa e qualitativamente o desenvolvimento do conteúdo de diferentes maneiras, de modo que, com a utilização do GeoGame, os estudantes acertaram 12% a mais das questões avaliativas propostas. Além disso, os estudantes participantes da pesquisa frisaram a pertinência da utilização do jogo para o aprendizado dinâmico e interativo do conteúdo da representação cartográfica do espaço geográfico.

Assim sendo, encerramos este trabalho sublinhando a necessidade de novos recursos didáticos e/ou metodologias de ensino e aprendizagem em Geografia serem pensadas e produzidas na perspectiva do estudante enquanto protagonista do processo educacional, apreendendo de modo crítico e contextualizado. Desse modo, segundo os discentes, o processo educacional e tornado atraente e a importância social e política da Geografia é realçada e melhor compreendida.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, M. A. M. Livros didáticos e currículos de Geografia, pesquisas e usos: uma história a ser contada. In: TONINI, I. M.; GOULART, L. B.; MARTINS, R. E. M. W.; CASTROGIOVANNI, A. C.; KAERCHER, N. A. O ensino de Geografia e suas composições curriculares. Porto Alegre: UFRGS, 2011. 180p.

ALMEIDA, R. A. de.; GUERRERO, A. L.; FIORI, S. R. Geografia e cartografia para o turismo. São Paulo: IPSIS, 2007.

ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001.

______. Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011.

______. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2014.

ANDRADE, M. C. Territorialidades, desterritorialidades, novas territorialidades: os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A. A.; SILVEIRA, M. L. (Org.) Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1998.

ARAÚJO, E. C. D. de. A construção do jogo "Explorando a Paisagem":

contribuições para o ensino de Geografia. 2017. Dissertação (Mestrado Profissional em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

BASTOS, A. P. Recursos didáticos e sua importância para as aulas de Geografia. Revista de Geografia – Pedagogia 2.0, n. 37, 2011.

BATISTA, S. C. A cartografia na era digital: padrão (linguagem) e/ou percepção (meio). Geografia em Questão, v. 05. n. 02. p.11-27. 2012.

BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global: esboço metodológico. RA’E GA, n. 8, p. 141-152, 2004.

BOLIGIAN, L.; MARTINEZ, R.; VIDAL, W. P. G. BOLIGIAN, A. T. A. Geografia, espaço e vivência. 6º ano. 5ª Ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

______. Geografia, espaço e vivência. 7º ano. 5ª Ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

______. Geografia, espaço e vivência. 8º ano. 5ª Ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

______. Geografia, espaço e vivência. 9º ano. 5ª Ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

BRAGA, R. M. O espaço geográfico: um esforço de definição. GEOUSP – Espaço e tempo, n. 22, p. 65-72, 2007.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Fundamental. Brasília, DF, 2017. Disponível em:

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_s ite.pdf>. Acesso em: 02 de mar de 2019.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental - Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BUORO, A. B. Olhos que pitam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Cortez Editora, 2002.

BUTTIMER, A. Aprendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLETTI, A. C. (Org.) Perspectiva da Geografia. São Paulo, Difel, 1985. p. 165-193.

CASTELLAR, S.; VILHENA, J. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

CASTELLAR, S. A cartografia e a construção do conhecimento em contexto escolar. In: ALMEIDA, R. D. de. (Org.) Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. p. 121-135.

CASTRO, I. E. de. O problema da escala. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.), Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

CASTROGIOVANNI, A. C.; SILVA, P. R. F. A. A dialógica entre a Cartografia no Ensino Básico e o Sistema de Informação Geográfica nos pleitos territoriais. In: CASTROGIOVANNI, A. C.; TONINI, I. M.; KAERCHER, N. A.; COSTELLA, R. Z. (Org.) Movimentos para ensinar Geografia - oscilações. Porto Alegre: LETRA 1, 2016. p. 143-156.

CORRÊA, R. L. O espaço geográfico: algumas considerações. In: SANTOS, M. (Org.) Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982. ______. Trajetória geográfica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

______. Territorialidade e corporação: um exemplo. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A. A.; SILVEIRA, M. L. (Org.) Território, Globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1998.

CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Tempo e cultura. In: CORRÊA, R. L.;

ROSENDAHL, Z. (Org.) Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.

COSGROVE, D. A Geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas

paisagens humanas. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.) Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.

COSTA, F. R. O conceito de espaço em Milton Santos e David Harvey: uma primeira aproximação. Revista Percurso, v. 6, n. 1, p.63-79, 2014.

DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002.

DUTENKEFER, E. Anamorfose como mapa: história, aplicativos e aplicações. 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia, Anais... São Paulo, 2010. FUINI, L. L. O território em Rogério Haesbaert: concepções e conotações. Geografia, Ensino & Pesquisa, v. 21, n.1, p. 19-29, 2017.

GANDY, M. Paisagem, estéticas e ideologia. CORREA, R. L. ROSENDAHL, Z. (Org.). Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004, p.75-90. GOMES, P. C. C. O conceito de região e sua discussão. In: Castro, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

GUERRERO, A. L. de A. Alfabetização e letramento cartográficos na Geografia escolar. São Paulo: Editora SM. 2012.

HAESBAERT, R. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. In: HEIDRICH, A.; COSTA, B.; PIRES, C.; UEDA, V. (Org.) A emergência da multiterritorialidade: a ressignifcação da relação do humano com o espaço. Canoas/Porto Alegre: Editora ULBRA, Editora da UFRGS, 2004a.

______. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004b.

HARVEY, D. Spaces of Global Capitalism. London, New York: Verso, 2006. ______. Social justice and the city. Londres: Edward Arnold e Baltimore, John Hopkins University Press, 1973.

______. A justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Noções básicas de cartografia, 1999.

KATUTA, A. M. Uso de mapas: alfabetização cartográfica e/ou leiturização

cartográfica? Nuances: Revista do curso de Pedagogia, Presidente Prudente, v. 3, n. 3, p. 41-46, 1997.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Manual de Introdução à Cartografia: conceitos e aplicações. 2016. Disponível em:

<http://www.planejamento.gov.br/assuntos/patrimonio-da-uniao/programa-de-

modernizacao/linha-do-tempo/30-introducao-a-cartografia-apostila.pdf>. Acesso em: 08 mai. 2019.

MARQUES, M. I. M.; BARRETO, M. A teoria da produção do espaço de Henri Lefebvre: em direção a uma dialética tridimensional. GEOUSP – Espaço e tempo, n. 32, p. 89-109, 2012.

MENEZES, P. M. L; COELHO NETTO, A L. Escala: Estudo de Conceitos e Aplicações. In: Anais do XIX Congresso Brasileiro de Cartografia. Recife, CD ROM, 1999.

NOGUEIRA, R. E. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Editora da UFRGS, 2008.

OLIVEIRA, V. H. N.; KAERCHER, N. A. O jovem contemporâneo e a Geografia escolar: tão perto e tão longe. In: CASTROGIOVANNI, A. C.; TONINI, I. M.;

KAERCHER, N. A.; COSTELLA, R. Z. (Org.) Movimentos para ensinar Geografia - oscilações. Porto Alegre: Editora Letra1, 2016. p. 118-132.

PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo Horizonte. Editora. Lê 1994.

PISSINATI, M. C.; ARCHELA, R. S. Fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino de Geografia. Geografia, v. 16. n. 1, jan./jun. 2007.

PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009.

PORTUGUAL, J. F.; BARROS, A. C. de O.; LIMA, M. R. Linguagem cartográfica e Geografia Escolar: experiências formativas na iniciação à docência. In:

CASTROGIOVANNI, A. C.; TONINI, I. M.; KAERCHER, N. A.; COSTELLA, R. Z. (Org.) Movimentos para ensinar Geografia - oscilações. Porto Alegre: Editora Letra1, 2016. p. 289-306.

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

RATZEL, F. Geografia do homem. In: MORAES, A. C. R. (Org) Ratzel. São Paulo: Ática, 1990.

SALGUEIRO, T. B. Paisagem e Geografia. Finisterra, n. 72, p. 37-53, 2001.

SANTOS, M. O espaço geográfico como categoria filosófica. Terra Livre, n. 5, p. 09- 20, 1988a.

______. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. São Paulo: Hucitec, 1988b.

______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996a.

______. Estrutura, processo, função e forma como categorias do método geográfico. In: Espaço e método. 5 ed. São Paulo: EDUSP, 2008. p. 67-79.

SANTOS, M. ; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

______. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. São Paulo: Hucitec, 1978.

SAQUET, M. A. Abordagens e concepções sobre território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

SAUER, C. O. A morfologia da paisagem. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.) Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. 124p. SCHÄFFER, N. O. Ler a paisagem, o mapa, o livro. Escrever nas linguagens da Geografia. In: NEVES, I. C. B.; SOUZA, J. V.; SCHÄFFER, N. O.; GUEDES, P. C.; KLÜSENER, R. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006, p. 86-101.

SEERMAN, J. Mapas e mapeamentos e a cartografia da realidade. Geografares, Vitória, n. 4, p. 49-60, jun. 2003.

SHIER, R. A. Trajetórias do conceito de paisagem na Geografia. RA’E GA, n. 7, p. 79-85, 2003.

SILVA, C. A.; SCHIPPER, I. Cartografia da ação social: reflexão e criatividade no contato da escola com a cidade. Revista Tamoios, v. 8, p. 25-39, 2012.

SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. p. 92-108. ______. O mapa como meio de comunicação cartográfica: implicações no ensino da Geografia do 1º grau. 1986. Tese (Doutorado em Geografia), Universidade de São Paulo, São Paulo.

SOUZA, G. de.; KATUTA, Â. M. Geografia e conhecimentos cartográficos. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.), Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

SPOSITO, E. S. Geografia e Filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.

TAROUCO, L. M. R.; ROLAND, L. C.; FABRE, M. C. J. M.; KONRATH, M. L. P. Jogos Educacionais, v. 2, n. 1, 2004.

TORREZANI, N. C. Vontade de saber Geografia. 6° ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2015.

______. Vontade de saber Geografia. 7° ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2015. ______. Vontade de saber Geografia. 8° ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2015. ______. Vontade de saber geografia. 9° ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2015. TRICART, J. L. F. Paisagem e Ecologia: São Paulo: Igeo/USP, 1981.

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL, 1983.

APÊNDICES

APÊNDICE A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

MESTRADO PROFISSIONAL

ORIENTADOR: DIEGO SALOMÃO CANDIDO DE OLIVEIRA SALVADOR DISCENTE: AURINO ALVES NUNES FILHO

QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO

1. DADOS PESSOAIS

1.1.Qual a sua idade? ____________ 1.2. Sexo:

( ) masculino ( ) feminino 1.3.Em que bairro você mora?

_______________________________________________________________ 1.4.Há quantos anos estuda nessa escola?

( ) Entrou em 2019 ( ) Menos de 3 anos ( ) Mais de 3 anos 1.5.Sempre estudou em escola pública?

( ) Sim

( ) Não. (Qual série fez em escola privada?) _____________________________ 1.6.Você possui computador em casa?

( ) Sim ( ) Não

1.7. Você tem celular ou acesso direto ao celular de algum familiar? ( ) Tenho meu próprio celular

( ) Tenho acesso ao celular de um familiar (Quem? ___________________) ( ) Não tenho acesso ao celular

1.7.1. Este celular pega internet? ( ) Sim ( ) Não

1.7.2. Qual o sistema operacional do celular? ( ) IOS ( ) Android ( ) Nenhum 1.8. Possui acesso à internet?

( ) Sim. (Onde? _________________________________________________) ( ) Não

1.9.Qual a renda familiar em sua casa? ( ) Até um salário mínimo.

( ) Entre 1 e 2 salários mínimos. ( ) Mais de 2 salários mínimos.

2. RELAÇÃO COM A CIÊNCIA GEOGRÁFICA E A APRENDIZAGEM 2.1.Você gosta da disciplina de Geografia?

( ) Sim ( ) Não ( ) Em parte

2.2.Qual (is) conteúdo (s) de Geografia, você lembra de ter aprendido durante sua vida escolar?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________

2.3. No seu cotidiano você consegue perceber algum tipo de desigualdade em Santa Cruz ou no bairro que você reside? Justifique.

__________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ _________________________________________

2.4. Você consegue relacionar os conteúdos vistos em sala de aula com o cotidiano fora daescola?

( ) Sim ( ) Não ( ) Em parte

2.5.Qual (is) material (is) didático (s) da disciplina de Geografia, você mais se interessa? (Mais de um item pode ser marcado)

( ) Globo Terrestre ( ) Mapas analógicos (de papel) ( ) Mapas digitais

( ) Bússola ( ) GPS ( ) Jogos

2.5.1. Já manuseou alguns desses materiais didáticos? ( ) Apenas um ( ) Dois ou mais ( ) Nenhum 2.6.Que conteúdos da Geografia você utiliza no seu dia a dia?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2.7. Já utilizou um mapa?

( ) Sim. Com qual finalidade? _______________________________ ( ) Não

2.7.1. Este mapa era digital? ( ) Sim ( ) Não

2.7.2. Você consegue entender os mapas?

( ) Sim, com facilidade ( ) Sim, com dificuldade ( ) Não

2.8.Conhece ou já teve contato com algum programa de computador, jogo ou aplicativo que envolva conteúdos de Geografia?

( ) Sim. Qual (is)? _____________________________________________ ( ) Não

3. RELAÇÃO COM A CIDADE E OS FENÔMENOS ESPACIAIS

3.1.Qual o meio de transporte utilizado para o deslocamento casa-escola-casa? ( ) Transporte público ( ) Carro particular ( ) Motocicleta

( ) Bicicleta ( ) A pé ( ) Ônibus escolar 3.2.Costuma sair para outros locais da cidade, fora a escola?

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Sempre 3.3.Cite quais lugares da cidade você costuma frequentar.

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.4.Você costuma perceber quando há alguma alteração no caminho que você percorre, ou nos locais da cidade em que você frequenta? (Exemplos: construção de algum prédio ou casa, novo ponto comercial, alteração de áreas verdes, revitalização de praças ou ruas, etc.).

3.5. Já teve a experiência de sair do município de Santa Cruz para outros lugares?

( ) Sim, para outro município do RN. ( ) Sim, para outro estado do país. ( ) Sim, para outro país. ( ) Nunca.

APÊNDICE B

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

MESTRADO PROFISSIONAL

ORIENTADOR: DIEGO SALOMÃO CANDIDO DE OLIVEIRA SALVADOR DISCENTE: AURINO ALVES NUNES FILHO

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO

1. Você já tinha jogado outros jogos didáticos antes? ( ) Sim ( ) Não

1.1. Esses jogos eram de Geografia? ( ) Sim ( ) Não

2. Você entendeu a dinâmica do jogo?

( ) Sim ( ) Demorei um pouco, mas entendi ( ) Não entendi 3. Você leu atentamente os diálogos promovidos pelos outros personagens?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

3.1 Estes diálogos ajudaram na compreensão de conceitos e na resolução das questões?

( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

4. Conseguiu fazer a relação entre as questões do jogo e os conteúdos vistos em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente 5. O jogo o ajudou na compreensão da realidade? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

6. O jogo o ajudou na compreensão das representações cartográficas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

7. O jogo contribuiu para aumentar o seu interesse pela Geografia? ( ) Sim ( ) Não

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Muito ruim

9. Gostaria de jogar o GeoGame novamente? ( ) Sim ( ) Não

10. Gostaria que mais jogos digitais fossem utilizados nas aulas de Geografia? ( ) Sim ( ) Não

11. Comente sobre o jogo: pontos positivos, negativos, sugestões e impressões.

APÊNDICE C: Questões propostas no GeoGame