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O período de estágio na FH do CHSJ permitiu-me adquirir inúmeros conhecimentos técnicos e científicos, além de permitir um grande amadurecimento enquanto pessoa, profissional e aprendiz.

Durante o período de estágio foi-me dada a possibilidade, de participar em praticamente todos os processos que abrangem o circuito do medicamento, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, nomeadamente, na receção, armazenamento, em todos os tipos de distribuição e no setor da farmacotecnia, particularmente na UMCMNE. No entanto, na UCPC e UMCME, o estágio foi meramente observacional e explicativo assim como, o circuito especial de medicamentos e o atendimento ao balcão.

As expectativas deste estágio foram superadas, pois para além da oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teórico apercebi-me, no terreno, mesmo que por vezes numa perspectiva observacional, o quanto são importantes os SF numa unidade hospitalar, assim como, a relevância dos TF em toda a distribuição e gestão do medicamento, e sobretudo, no aperfeiçoamento do acesso dos doentes à medicação, contribuindo de forma ativa na saúde pública.

Na minha ótica, esta experiência revelou-se positiva e enriquecedora, em todos os aspetos. Se num primeiro momento estava apreensiva, com receio do desconhecido, por outro lado, senti um orgulho, enorme, de poder estagiar num Centro Hospitalar com tal dimensão.

A equipa de profissionais que me recebeu podia caracterizar-se pelo seu profissionalismo e dinamismo, sendo as equipas coesas e integradoras proporcionando-me, ao longo das catorze semanas de estágio, enumeras oportunidades de aprendizagem, a todos os níveis. Apercebi-me através da rotina diária com a equipa, que ser TF vai para além de dispensar medicamentos ou manipulá-los. Ser TF consiste em trabalhar em equipa, com o objetivo de permitir a terapêutica mais adequada ao doente, com a certeza que esta é feita com a qualidade, racionalidade e segurança dos serviços prestados.

Na minha perspectiva, a adaptação, ao Centro Hospitalar, foi positiva, seja no que concerne às equipas, às pessoas, assim como, às atividades desenvolvidas. Ocorreu, tudo, de forma bastante satisfatória, pelo que procurei de forma persistente e progressiva evoluir a todos os níveis.

Contudo, não posso deixar de fazer referência a algumas limitações com as quais me defrontei ao longo deste percurso. Os TF deveriam ir a alguns serviços clínicos para verificar a contagem de stocks nos armários de urgência e carros de emergência, possibilitando um

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maior controlo de stocks e dos prazos de validade, este caso deve-se à falta de recursos humanos em determinadas unidades dos SF. Relativamente ao armazenamento dos produtos inflamáveis e desinfetantes, estes deveriam estar em local individualizado e específico. As disposições das gavetas, na DIDDU, deviam estar divididas por horário de toma ou por frequência de tomas, pelo que facilitaria a conferência da medicação, por parte, do enfermeiro, minimizando a ocorrência de erros.

Doravante, é importante reforçar a importância deste tipo de estágios, os quais permitem ao aluno de Farmácia uma maior preparação para a sua inserção no mercado de trabalho, dando um grande contributo ao seu conhecimento, uma vez que existem determinados conceitos que sem a parte prática em contexto laboral, seriam mais difíceis de apreender e de adquirir, sendo então este um meio favorável no que concerne à preparação para a nossa nobre profissão.

Em suma, sinto-me grata para com todos aqueles que me ajudaram, neste período, e me fomentaram a oportunidade de amadurecer, enquanto ser humano e profissional, propiciando-me um estágio abundante tanto em experiências como em aprendizagens e no saber, estar e trabalhar em equipa, de forma eficaz. Ressalvo, que este estágio foi uma experiência na qual, me empenhei e dediquei, visceralmente, com a certeza de que o mesmo seria um marco importante no meu percurso académico e profissional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] - Decreto-Lei n.º 93/2005 de 7 de junho, A transformação dos hospitais SA em entidades públicas empresariais (EPE). Diário da Republica, n.º 109/2015 – 1ª série-A. Ministério de Saúde. (2015);

[2] – Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar. (2005) Manual da Farmácia Hospitalar. Ministério da Saúde. Porto: Gráfica Maiadouro;

[3] - Decreto-Lei n.º 92/2005,de 7 de Junho, Estabelece princípios e directrizes das boas práticas de fabrico de medicamentos para uso humano e de medicamentos experimentais para uso humano. Infarmed (2005). Lisboa;

[4] – NIOSH – Centers for Disease Control and Prevention (2004). Preventing Occupational Exposures to Antineoplastic and Other Hazardous Drugs in Health Care Setting. p. 1-50; [5] – Marchini, J., Okano, N., Cupo, P., Passos, N., Sakamoto, L., Basile, A. (1998) Nutrição Parenteral: Princípios gerais, formulários de prescrição e monitorização. Medicina, Ribeirão Preto (31) p.62-72;

[6] - Despacho conjunto n.º 1051/2000, de 14 de Setembro, Registo de medicamentos derivados de plasma. (2000) Infarmed: Lisboa;

[7] - Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro, Regime jurídico do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos. (1993). Infarmed: Lisboa.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – ESPECIALIDADES MÉDICAS E CIRÚRGICAS E MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓTICO E TERAPÊUTICA

Especialidades médicas e cirúrgicas Meios Complementares de Diagnóstico

e Terapêutica

Anestesiologia Anatomia Patológica

Cardiologia Imunohemoterapia

Cardiologia Pediátrica Medicina Nuclear

Cirurgia Pediátrica Neurofisiologia

Cirurgia Cardiotorácica Neurorradiologia

Cirurgia Geral Patologia Clínica

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo-Facial Radiologia

Cirurgia Vascular Radioterapia

Cuidados Paliativos Dermatologia Doenças Infeciosas Endocrinologia Estomatologia Gastrenterologia Genética Humana Ginecologia e Obstetrícia Hematologia Clínica Imunoalergologia Medicina Física e Reabilitação

Medicina Intensiva Medicina Interna Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Oftalmologia Oncologia Ortopedia e Traumatologia Otorrinolaringologia Patologia Mamária Pediatria Médica Pneumologia Psiquiatria

Psiquiatria da Infância e Adolescência Reumatologia

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ANEXOS

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