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13 - APRESENTAÇÃO SOBRE AS AUGI - ÁREAS URBANAS DE GÉNESE ILEGAL:

--- O Senhor Presidente referiu que o arquitecto Pedro Carrilho irá fazer uma breve apresentação, na medida em que em anterior reunião foram levantadas questões pelo Senhor Vereador Amílcar Campos. --- --- No uso da palavra o arquitecto Pedro Carrilho lembrou que na última reunião foi aprovada uma deliberação sobre a legalização da zona mais antiga do Bairro de Leião. --- --- Para além disso foi também apresentada uma proposta para a construção do caminho pedonal e muro de suporte da segunda fase da Pedreira Italiana e tem conhecimento que os Senhores Vereadores mostraram interesse em saber do que se tratava. --- --- De seguida, passando em PowerPoint, começou a explicar que Oeiras tem áreas consideradas como AUGI - Áreas Urbanas de Génese Ilegal. --- --- Quando as AUGI são delimitadas, não se delimita pela área do artigo cadastral,

porque o resultado do parcelamento é o artigo que permite a especulação e a venda dos lotes, de modo que são considerados os grandes eixos que devem ser estudados integralmente e depois é trabalhado todo o interior. --- --- Curiosamente é diferente do que fazem muitas Câmaras da Área Metropolitana de Lisboa, com quem tem dialogado, já que na recuperação dessas áreas só delimitam a área parcelada e que tem casas. --- --- O “loteador” quando iniciou o processo preocupou-se em fazer lotes para venda, mas depois falta tudo o resto, ou seja, as áreas de equipamento, as zonas verdes, etc. --- --- Oeiras não delimita só por aquilo que foi parcelado em avos indivisos, mas pela alternativa à Duzentos e Quarenta e Nove -Três, pelo eixo que liga a Porto Salvo e por aquilo que estava previsto como sendo o Kartódromo. --- --- Sobre Leião lembrou que também existe um núcleo antigo que também merecia ser recuperado, mas não constitui objectivo do DPE já que o objectivo deste departamento é recuperar área urbana. --- --- O DPE considera que um bairro clandestino está recuperado quando estão respondidos seis aspectos: --- --- Um - Espaços verdes todos recuperados; --- --- Dois - infraestruturado; --- --- Três - Plano de Urbanização aprovado; --- --- Quatro - Dinamizado sócio-culturalmente; --- --- Cinco - Legalizadas as habitações; --- --- Seis - Equipamentos necessários à vivência da população. --- --- Há Câmaras que consideram o bairro legalizado quanto tem alvará de loteamento. --- --- No Bairro de Leião foram ensaiados dois tipos de arruamentos, ou seja, com betuminoso normal e passeios e outros a que chamaram multifuncionais, porque se pretende que

nesses arruamentos as crianças possam andar na rua e os carros não tenham prioridade. --- --- As infra-estruturas do bairro foram feitas rapidamente em mil novecentos e noventa e dois, mas, neste momento, tal já não era possível, porque os processos demoram muito mais tempo, mas ali foi possível fazer numa gestão integrada, os arruamentos, a canalização de água, esgotos, electricidade, etc. --- --- Em PowerPoint foi mostrando como era o bairro e como ficou. --- --- Como não foi reservada uma área para zonas verdes, foram criadas pequenas bolsas em frente de cada lote para se plantarem pequenas árvores e outra vegetação, de modo a criar essas zonas verdes que serviria para criar o verde contínuo ao longo dos arruamentos multifuncionais e a intenção é que cada morador cuide do seu canteiro, mas o certo é que cuidam uns, outros não. --- --- Essa ideia também tinha outra função, ou seja, não permitir que haja grande aceleração do movimento automóvel. --- --- Ao lado de cada canteiro foi colocada uma base de estacionamento que deveria ser o estacionamento de apoio ao fogo, mas também não funciona porque as pessoas continuam a estacionar onde lhes dá jeito. --- --- Neste bairro existem duas colectividades: As Joaninhas e o Grupo Recreativo de Leião. --- --- --- A Câmara adquiriu um terreno para se fazer um projecto que servirá para as duas colectividades e a ideia era que se juntassem, já que Leião é tão pequeno que não justifica duas colectividades distintas, por isso a intenção de ficarem as duas no mesmo edifício, o que será difícil já que não se entendem. --- --- O chafariz foi recuperado e foi garantido um acesso, porque é característica de todos os bairros de génese ilegal, que só exista um acesso, de modo que em todos os bairros se tenta criar um segundo arruamento. ---

--- Passou um gráfico com o sentido da legalização das casas, com o número de lotes (noventa e seis), o número de lotes com construção (setenta e cinco), com licença de construção (vinte e três) e com licença de utilização (dezoito).--- --- Quando todos tiverem a licença de utilização estará resolvido o processo de legalização do bairro, mas o que motiva as pessoas para tratarem da licença é quando querem vender, de resto não precisam para ter água, luz, etc., --- --- Foi comprado um edifício que depois de recuperado servirá para o Programa Habitar Oeiras. --- --- --- Havia uma mancha com dez lotes que não fazia parte do conjunto porque não havia cota para esgoto, mas os SMAS fizeram a conduta e a partir daí já há parecer favorável para o projecto que deverá ser apresentado à Câmara brevemente. --- --- Com isso o DPE conseguiu que o Bairro de Leião, no que diz respeito a projectos urbanos, fique todo legalizado. --- --- Embora todos os restantes lotes possam estar parcelados em avos indivisos o DPE não os considerou como AUGI, só tratou os que têm construção, os outros terão que ser por iniciativa dos proprietários quando apresentarem projectos à Câmara para legalizar. --- --- Depois da aprovação as pessoas terão que fazer a escritura de coisa comum e ficam proprietárias dos lotes e podem legalizar as casas. --- --- De seguida, passou a mostrar em PowerPoint o Bairro da Pedreira Italiana, que tem uma história muito interessante, mas o que traz para mostrar é o caminho pedonal e o muro de suporte. ---- --- --- Conseguiu-se construir o acesso alternativo, equipamento e fazer dois programas cooperativos para que haja integração da população. --- --- Quando o DPE começou a trabalhar no bairro, não era fácil lá entrar, no entanto, agora já tem o alvará emitido e irá haver uma rectificação das áreas de cada um dos lotes, porque

ainda foram medidos à fita e agora como há muito mais rigor as áreas não coincidem. --- --- Passou um gráfico com o sentido da legalização das casas, com o número de lotes (duzentos e quarenta e três), o número de lotes com construção (duzentos e trinta e um), com licença de construção (cento e oitenta) e com licença de utilização (cento e vinte). --- --- Na vertente do equipamento foi construído o Centro Cultural da Pedreira Italiana, (de gestão difícil porque nenhuma colectividade quer assumir a sua gestão, de modo que ela é feita pela Câmara, com o Batoto Yetu, com o Rancho Folclórico, com os Escoteiros), o Polidesportivo (sob gestão da Junta), um Centro de Dia com Lar. --- --- Tem zonas verdes muito agradáveis feitas com a participação da população e neste momento só falta fazer o aterro e o leito de cheia, acrescentando que já há um plano e estão a ser concluídas as infra-estruturas. --- --- O bairro também tem ruas multifuncionais, tem uma rotunda à entrada e foi feito um eixo para se fechar o anel. --- --- Aquando do levantamento de núcleos ilegais feito em mil novecentos e oitenta e seis, foram detectados dois tipos de bairros. --- --- Uns só com casas recuperáveis e outros com barracas para deitar abaixo e casas recuperáveis. --- --- O Bairro da Pedreira Italiana tinha as duas vertentes: casas e barracas, que era a zona C, cujos moradores tiveram que ser realojados. --- --- A legalização do mesmo é uma coisa que pode ser tratada, porque o bairro tem alvará. --- --- --- De seguida passou a mostrar a construção do muro de suporte, pois a sua inexistência fazia com que os muros das casas começassem a abrir e caíssem e posteriormente o caminho pedonal que faz o ligamento aos diversos arruamentos. --- --- O Senhor Vereador Amílcar Campos agradeceu a apresentação feita pelo

arquitecto Pedro Carrilho e aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho que tem sido desenvolvido nessa área, porque é muito importante, concluindo que não está nada arrependido de ter reclamado uma apresentação deste tipo a propósito da aprovação das propostas que foram votadas na última reunião. --- --- O Senhor Vereador Carlos Oliveira disse que o PS considera que a questão das AUGI e a sua integração no resto da malha urbana do Concelho é importantíssima e o acelerar destes processos vai fazer a diferença quanto à homogeneidade de Oeiras e a maior qualidade de vida. --- --- --- Por último agradeceu a exposição feita e o trabalho desenvolvido ao longo dos anos.

14 - PROPOSTA Nº. 781/10 - ADJUDICAÇÃO DO DIREITO DE CONCEPÇÃO, ADAPTAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO PALÁCIO DOS ARCOS A UNIDADE HOTELEIRA: ---

--- I - O Senhor Vice-Presidente apresentou à Câmara a seguinte proposta: --- --- “No âmbito da recuperação e revitalização do Centro Histórico de Paço de Arcos, encontra-se a Câmara Municipal de Oeiras a promover acções que contribuam para a reabilitação deste núcleo. --- --- O Palácio dos Arcos assume um papel de relevo neste núcleo urbano, sendo pelo seu elevado valor patrimonial uma referência não só na Vila de Paço de Arcos, como no próprio Concelho de Oeiras. --- --- Encontrando-se este imóvel em avançado estado de degradação, foi adoptada para a sua reabilitação, uma estratégia que passaria pela sua adaptação a unidade hoteleira. --- --- Neste contexto, foi lançado o concurso para “Concepção, Adaptação e Exploração do Palácio dos Arcos a Unidade Hoteleira” tendo decorrido no passado dia trinta de Junho de dois mil e oito a sessão do respectivo acto público. --- --- Foram admitidas as seguintes empresas que constam da acta de abertura do concurso: --- Vila Galé - Sociedade de Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima; ---

--- Montebelo, Empreendimentos Turísticos; --- --- Nova Caxias - Empreendimentos Turísticos, Limitada; --- --- Garden Palace, Sociedade Anónima; --- --- Grupo Pestana Pousadas - Investimento Turístico, Sociedade Anónima. --- --- - Proposta A --- --- - Proposta B --- --- Analisadas as propostas de acordo com os critérios previamente definidos, foi elaborado o relatório final de avaliação, no qual foi considerada a proposta número um, apresentada pelo concorrente Vila Galé, Sociedade de Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima, aquela que reúne as melhores condições para o desenvolvimento deste projecto. --- --- O concorrente número cinco - Grupo Pestana, Investimentos Turísticos, Sociedade Anónima, requereu a doze de Janeiro dois mil e nove a não prorrogação do prazo de manutenção da sua proposta, ao abrigo do estipulado no ponto seis ponto sete, do programa de concurso, pelo que a Comissão de Análise não considerou as propostas deste concorrente no relatório final de avaliação das propostas. --- --- Em cumprimento com o artigo centésimo oitavo, do Decreto-Lei número cento e noventa e sete, de noventa e nove, de oito de Junho, procedeu-se à realização da Audiência Prévia escrita dos concorrentes (Janeiro de dois mil e nove), tendo sido apresentada uma reclamação pelo concorrente número três - Nova Caxias, Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima. --- --- Analisada a reclamação, foram introduzidas rectificações pontuais no relatório final, mantendo-se como melhor classificada a proposta número um, apresentada pelo concorrente Vila Galé, Sociedade de Empreendimentos Turísticos. --- --- Considerando que, na sequência desta Audiência Prévia, a classificação final das propostas foi alterada, com modificações no posicionamento dos concorrentes número dois -

Montebelo, Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima e número três, Nova Caxias, Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima, deliberou o júri proceder a nova Audiência Prévia (Maio dois mil e dez) escrita dos concorrentes, em cumprimento do artigo centésimo oitavo, do Decreto-Lei número cento e noventa e sete, de noventa e nove, de oito de Junho. --- --- Durante este período, foram apresentadas à Câmara Municipal reclamações dos seguintes concorrentes: --- --- Concorrente número um - Vila Galé, Sociedade de Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima; --- --- Concorrente número três - Nova Caxias, Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima; -- --- --- A reclamação do concorrente número um - Vila Galé, Sociedade de Empreendimentos Turísticos foi analisada e aceite. --- --- A reclamação do concorrente número três, não foi considerada uma vez que deu entrada fora de prazo (após os dez dias estipulados no ponto doze ponto seis, do programa de concurso). - --- --- Assim, face ao exposto e introduzidas as rectificações resultantes da reclamação acima mencionada, propõe-se a adjudicação ao concorrente número um, Vila Galé - Sociedade de Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima, do direito de Concepção, Adaptação e Exploração do Palácio dos Arcos à actividade hoteleira. --- --- Não se prevê execução financeira desta acção no decurso do ano de dois mil e dez.” - --- II - A Câmara, por maioria, com voto contra do Senhor Vereador Amílcar Campos, deliberou aprovar o proposto. --- --- III - O Senhor Vereador Amílcar Campos fez a seguinte declaração de voto: --- --- “Remeto para declaração de voto a declaração que tive oportunidade de apresentar na reunião realizada no passado dia catorze de Julho e para os comentários que fiz na reunião

realizada no passado dia vinte e dois de Setembro.” --- --- IV - O Senhor Vereador Carlos Oliveira fez a seguinte declaração de voto: --- --- “O Partido Socialista vota a favor por todas as razões que foram aduzidas nas reuniões do dia catorze de Julho e vinte e dois de Setembro.” --- --- V - O Senhor Vereador Ricardo Rodrigues fez a seguinte declaração de voto: --- --- “O PSD vota favoravelmente, principalmente com base na exposição apresentada pelo júri do concurso.” --- --- VI - O Senhor Presidente fez a seguinte declaração de voto: --- --- “Eu, enquanto Presidente da Câmara faço uma declaração justificativa do meu voto com os argumentos que foram invocados na reunião realizada no dia vinte e dois de Setembro e muito particularmente pela exposição apresentada pelo júri do concurso.” ---

15 - PROPOSTA Nº. 1049/10 - ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMO NA FREGUESIA DE OEIRAS E S. JULIÃO DA BARRA - RUA DR. JOÃO AGUIAR: ---

--- Esta proposta por decisão do Senhor Presidente que mereceu a concordância da Câmara, mantém-se agendada a fim de ser analisada e votada em próxima reunião. ---

16 - PROPOSTA Nº. 1051/10 - HASTA PÚBLICA PARA ADJUDICAÇÃO DE ESPAÇOS DE VENDA NOS MERCADOS MUNICIPAIS: ---

--- I - O Senhor Vereador Ricardo Barros, apresentou à Câmara a seguinte proposta: --- --- “Considerando a existência de vários locais de venda desocupados em diversos Mercados Municipais, os quais se encontram melhor identificados no edital que se junta ao processo. -- --- --- Tendo em conta ainda a necessidade de dinamizar os Mercados Municipais evitando-se, simultaneamente, a vacatura de espaços comerciais. --- --- Assim, torna-se indispensável a realização de uma hasta pública com o intuito de atribuir os locais de venda referidos no documento. ---

--- Face à necessidade de publicação do edital da hasta pública com trinta dias de antecedência a realização do evento, prevê-se a execução do mesmo no decorrer do mês de Novembro. --- --- Por último, considerando que o Mercado Municipal de Algés irá brevemente ser objecto de obras de requalificação, todos os espaços comerciais vagos serão atribuídas a título precário, isto é, até ao início das referidas obras. --- --- Pelo exposto, proponho: --- --- Um - Que a Câmara Municipal delibere nos termos do artigo terceiro, número um, alínea a), do Regulamento dos Mercados Municipais, a realização de uma hasta pública a realizar no próximo dia vinte e três de Outubro de dois mil e dez, pelas dez horas e trinta minutos, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. --- --- Dois - Que delibere aprovar o Edital em anexo, o qual contém as normas e condições de atribuição dos diversos locais de venda inseridos em mercados municipais.” --- --- II – Acerca desta proposta o Senhor Vereador Amílcar Campos referiu que não percebeu bem se são dezassete bancas para Carnaxide, vinte e seis para Algés, catorze para Oeiras, uma para Linda-a-Velha, treze para Paço de Arcos e seis para Tercena. --- --- Embora esteja de acordo que se ponha em hasta pública tudo o que neste momento não está a gerar receita, interroga-se relativamente às vinte e seis bancas de Algés. --- --- No caso deste mercado ir para obras, pensa que não se deve estar a criar novos parceiros, para depois ficarem numa situação precária enquanto as obras estiverem a decorrer, mais valia que os lugares de Algés não fossem atribuídos agora. --- --- No entanto, acredita que há justificação para isso, mas não a compreendeu, pelo que solicitou ao Senhor Vereador Ricardo Barros para que explique melhor a questão. --- --- De seguida o Senhor Vereador Ricardo Barros esclareceu que para o mercado de Algés haviam duas hipóteses: ou se continuava a não rentabilizar aquele espaço, ou então,

rentabilizava-se fazendo sempre a salvaguarda de que a atribuição seria precária até ao início das obras, acrescentando que ao iniciar-se as obras do mercado, terá que se preocupar com os concessionários que lá estão já há muito tempo no sentido de lhes arranjar um espaço para que o mercado não desapareça. --- --- Nas novas atribuições não vai ser esse o caso, porque já se está a fazer de uma forma precária, para que fique claro desde logo que será a título precário até ao início das obras. Portanto, entre ter uma potencial geração de receita durante mais seis ou sete meses ou não o ter, entendeu-se que se deveria ter, salvaguardada que está a questão da precariedade até ao início das obras, sendo esse o raciocínio que norteou essa questão. --- --- III - A Câmara, por unanimidade, deliberou aprovar o proposto. ---

17 - PROPOSTA Nº. 1061/10 - Pº. 13-DH/10 - - CRITÉRIOS PARA SELECÇÃO DE FUTUROS ARRENDATÁRIOS DOS ESPAÇOS COMERCIAIS VAGOS: ---

--- I - O Senhor Presidente apresentou à Câmara a seguinte proposta: --- --- “Em face dos pedidos que o Departamento de Habitação tem registados para arrendamento de espaços comerciais localizados em bairros municipais (cerca de quinze) e dada a existência de algumas lojas que têm vindo a ser “disponibilizadas” na sequência de acções judiciais de despejo, elaborou aquele departamento informação sobre sugestão de critérios de avaliação de futuras candidaturas à ocupação em arrendamento dos anteditos espaços. --- --- Para além disso aquele departamento, também, apurou, através da informação número dois mil cento e sete, de dois mil e nove, do Departamento de Habitação, o valor por metro quadrado para arrendamento da loja vaga sita no Bairro Social do Pombal, sugerindo que tal valor seja aplicado aos restantes espaços comerciais disponíveis nos demais bairros. --- --- Em face do exposto, proponho que esta Câmara Municipal delibere: --- --- - Aprovar o preço renda por metro quadrado de área útil, de cinco euros e oitenta e quatro cêntimos, para dois mil e dez (revisto anualmente de acordo com as actualizações que a

lei determinar), para os futuros arrendamentos dos espaços comercias disponíveis; --- --- - Aprovar os seguintes critérios para selecção das candidaturas: --- --- Critério Um - Projecto comercial (sessenta por cento): --- --- Subfactores: --- --- Estudo Prévio (vinte por cento), --- --- Importância do ramo para estrutura comercial do Bairro (cinquenta por cento), --- --- Criação de Postos de Trabalho/Outros elementos (trinta por cento). --- --- Critério Dois - Currículo (quarenta por cento) --- --- Subfactores: --- --- Idade do candidato (trinta e cinco por cento), --- --- Motivo da candidatura (trinta e cinco por cento), --- --- Habilitações literárias (cinco por cento), --- --- Experiência no ramo de actividade a que se candidata (quinze por cento), --- --- Cursos de formação profissional no ramo (dez por cento). --- --- A grelha de selecção teria em consideração as seguintes pontuações: --- --- Grelha de Análise --- --- Factores / Subfactores - Pontuação --- --- Critério Um - Projecto comercial (sessenta por cento): --- --- - A - Estudo prévio (vinte por cento): --- --- Regular - um --- --- Bom - dois --- --- Muito Bom - três --- --- Na análise do estudo prévio serão, entre outros, tidos em conta, o preenchimento dos requisitos higio-sanitários previstos na legislação, o enquadramento comercial da solução apresentada, a apresentação de plantas de instalação dos equipamentos, memória descritiva e

investimentos previstos. --- --- - B - Importância do ramo para a estrutura comercial do bairro (cinquenta por cento): --- Fraca importância - um --- --- Importância média - três --- --- Importância alta - cinco --- --- - C - Criação de postos de trabalho (PT)/Outros Elementos (trinta por cento): --- --- Criação um PT/Não apresenta ou sem relevância - um --- --- Criação dois PT/Relevantes - três --- --- Criação mais dois PT/Muito relevantes - cinco --- --- Elementos que possam ser considerados importantes, tais como postos de trabalho a criar, características do estabelecimento, formas de venda, horários a praticar, etc. --- --- Critério dois - Currículo (quarenta por cento) --- --- - D - Idade do Candidato (trinta e cinco por cento): --- --- Superior a trinta e cinco e até quarenta e cinco anos - um --- --- Igual ou superior a dezoito e até trinta e cinco anos - dois --- --- Superior a quarenta e cinco anos - três. --- --- - E - Motivo da candidatura (trinta e cinco por cento): --- --- Expansão da actividade - um --- --- Criação do próprio emprego - dois --- --- Primeiro emprego - três --- --- - F - Habilitações literárias (cinco por cento): --- --- Não indica ou não comprova - um --- --- Décimo segundo ano escolaridade ou superior - dois --- --- Nono ano escolaridade - três --- --- - G - Experiência no ramo de actividade a que se candidata (quinze por cento): ---

--- Não indica/sem experiência ou não comprova - um --- --- Experiência até dois anos (inclusive) - dois --- --- Mais de dois anos de experiência - três --- --- - H - Cursos de Formação Profissional no Ramo (dez por cento): --- --- Não indica/não tem ou não comprova - zero --- --- Até trinta e cinco horas - um --- --- Superior a trinta e cinco horas e inferior a sessenta dias - dois --- --- Superior a sessenta dias - três. --- --- Critério Um (CR Um) igual a zero vírgula dois (A) mais zero vírgula cinco (B) mais zero vírgula três (C) --- --- Critério Dois (CR Dois) igual a zero vírgula trinta e cinco (D) mais zero vírgula trinta e cinco (E) mais zero vírgula zero cinco (F) mais zero vírgula quinze (G) mais zero vírgula dez (H). --- --- --- CF igual a zero vírgula seis (CR Um) mais zero vírgula quatro (CR Dois).”--- --- II – Relativamente a esta proposta o arquitecto Nuno Freitas Lopes esclareceu que os critérios que estão a ser apresentados, têm que ver com a necessidade de se efectuar atribuições de lojas e espaços comerciais em bairros municipais, de modo a que se tenha uma transparência nos critérios de escolha e de selecção das actividades comerciais que se desenvolvem nos bairros, critérios esses que foram pensados como instrumento que permita