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3.2. Desenvolvimento profissional docente

3.2.2. Apropriação

A formação colaborativa e compartilhada proposta no projeto de extensão é marcada pela intencionalidade de propor momentos de interação entre os professores em formação inicial e continuada. Os professores em formação percebem essa intencionalidade na medida em que se apropriam dos conhecimentos depositados nos diferentes métodos de formação. Nesta categoria, foi possível elaborar esta proposição: “No processo de apropriação dos conhecimentos sistematizados no grupo de estudos, os professores não apenas assimilam, mas reelaboram, ressignificam e transformam as atividades de ensino”.

Nesta proposição defendo a ideia de que apropriar-se envolve romper com a resistência, disponibilizando-se a repensar as questões de ensino.

A apropriação ocorre de forma consciente na qual os indivíduos utilizam as ferramentas culturais de forma voluntária (BOLZAN, 2009). A proposta formativa do projeto de extensão embasada na perspectiva histórico-cultural esta explicita nos dados analisados durante esta pesquisa. Os professores demonstram indícios de apropriação do contexto formativo através das escritas nos diários de bordo e através das respostas aos questionários.

Em relação à necessidade de romper com a resistência, compartilho das ideias de Moraes (1991, p. 279), o qual aponta que:

o envolvimento em propostas específicas de educação, em movimentos educacionais concretos na fase de escolarização inicial pode constituir-se numa força determinante que influi decisivamente em toda a educação subsequente do professor [...] propostas educacionais que efetivamente envolvem e motivem o futuro professor não encontram grandes resistências e tendem a estabelecer-se como marcas referenciais para toda uma caminhada posterior.

65 O conjunto de ideias expressas nas respostas aos questionários mostra que os professores se apropriaram do movimento formativo proposto e tomaram consciência do que é possível realizar a partir desta proposta.

Através das respostas sobre as limitações e fragilidades (questão 6) em relação às ações propostas e desenvolvidas no projeto de extensão e grupo de estudos, os professores apontam para algumas fragilidades, dentre elas: falta de estrutura física; falta de recursos financeiros; tempo limitado para participação deles nos encontros formativos; e, especialmente fazem referências às dificuldades que passaram a sentir à medida que o grupo foi ampliando o número de professores inseridos.

Compreendo essas carências, pois também fui participante do projeto de extensão, e pude perceber que na medida em que o grupo foi crescendo, os encontros foram se tornando mais difíceis no sentido de interação entre os professores. A professora Elenice (2016) que participa do grupo desde o ano de 2010, aponta como fragilidade “o interagir num grupo grande demais, quanto a discussão de textos e outro pelos alunos e professores (em grupo menor a interação acontece espontaneamente)”.

As palavras de Elenice vão ao encontro das ideias de Vigotski (2001), de que as interações sociais são, sem dúvida, muito importantes no processo de desenvolvimento do sujeito, mas o seu valor no contexto escolar não está restrito à relação sujeito-sujeito, mas no objeto que se presentifica nessa relação – o conhecimento. Ou seja, é na relação entre sujeitos-conhecimentos-sujeitos que a mediação se torna um elemento potencializador das formas mais desenvolvidas do ser humano.

Em outro momento, a mesma professora descreve em outra resposta que as ações propostas pelo grupo “reflete diretamente no meu aprendizado, nas minhas aulas, no meu relacionamento com os alunos. Minhas aulas foram repaginadas após meu comprometimento com o educar, sentimento esse, despertado pelo grupo” (Elenice, 2016). Essa relação dialética desenvolvida no grupo acaba sendo fundamental para a construção do conhecimento e desenvolvimento psíquico.

É importante destacar que a inclusão no projeto de extensão e no grupo de estudo está relacionada à apropriação de conhecimentos para melhor atuar junto aos alunos. Para Leontiev (1978, p. 273), o conhecimento é proveniente da atividade humana que passa a ser sistematizado em vários campos do saber. Como afirma este autor, "quanto mais progride a humanidade, mais rica é a prática sócio-histórica

66 acumulada por ela [...] (Idem)”. Conforme o homem foi dominando a natureza foi produzindo conhecimentos químicos, biológicos, físicos, matemáticos, dentre outros, e modos de registro desses conhecimentos. Isso significa dizer que, a forma e o conteúdo do pensamento humano não estão no sujeito individual, mas nos instrumentos (físicos e intelectuais) disponibilizados ao homem. Assim, ao se apropriar dos conhecimentos “registrados” nos instrumentos, cada ser humano incorpora o desenvolvimento intelectual e ideal neles presentes.

Depoimentos de professores me levaram a refletir sobre outro ponto que merece atenção e que diz respeito à necessidade da valorização do conhecimento sistematizado. Entendo que os conhecimentos que o professor socializa aos seus alunos devem ser aqueles que promovam o desenvolvimento intelectual dos mesmos e não quaisquer conhecimentos e, isso ficou evidente que é uma das preocupações, senão a mais importante, que, de certa forma, perpassou nas discussões promovidas nos encontros formativos realizados nos grupos. Ao reconhecer o domínio desses conhecimentos na atividade de ensino, pela mediação que eles possibilitam é que se justifica a valorização profissional do professor.

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CONSIDERAÇÕES

Neste item procurei sintetizar as ideias e argumentos construídos no decorrer deste estudo, que não considero apenas investigativo, mas, principalmente constitutivo do meu desenvolvimento intelectual.

A análise sobre o processo de interação entre docentes da área de Ciências da Natureza, em formação inicial e continuada, sobre necessidades e motivos manifestados pelos sujeitos inseridos nesta investigação levam à considerar que, tanto a formação inicial quanto a formação continuada de professores da área de Ciências da Natureza, ainda incorporam significados que marcam, fortemente, métodos e procedimentos de ensino baseados na racionalidade técnica, com pouca reflexão epistemológica sobre a função social do professor e da escola no processo de desenvolvimento intelectual dos alunos.

Ao assumir que constituir-se professor requer o estabelecimento de interações entre pares – sujeitos professores – que dialogam e refletem sobre a prática e participação colaborativa em espaços criados intencionalmente com essa finalidade, se produzem, nos professores, necessidades formativas desencadeadoras de motivos que os levam à busca por inclusão em processos de formação docente, como possibilidade de melhoria da sua atividade de ensino, como bem ficou evidenciado nesta investigação.

Os dados produzidos no contexto deste estudo apontam que à compreensão mais ampla e profunda sobre o significado das atividades/ações docentes, e à necessidade de apropriação desse significado pelos estudantes e pelos próprios professores, se constituem elementos que devem ser foco de atenção em processos formativos de professores, uma vez que ensinar, como bem refere Smolka (2010), é uma forma de relação humana e a formação do professor um processo que está em constante movimento de transformação.

Resultados deste estudo referem que o processo de aprendizagem se efetiva no momento em que o indivíduo sente necessidade de aprender. Nesse sentido, no ensino os indivíduos precisam estar motivados a aprender e, da mesma forma, se colocarem em movimentos nas atividades de estudo. Nessa linha de pensamento, ao tomar como referência as ideias de Leontiev (1978), de que o desenvolvimento do psiquismo

68 humano está relacionado com a apropriação da experiência acumulada pela humanidade, objetivada na linguagem, nos instrumentos e nas formas de trabalho, e que a consciência humana está nas relações sociais e nas formas de atividade de trabalho, este estudo leva a considerar que, no desenvolvimento do trabalho do professor, ou seja, no desenvolvimento da atividade de ensino, o professor deve ter a clareza dos conhecimentos que devem ser ensinados aos seus estudantes e, das formas mais adequadas para atingir esse objetivo, para que de fato, a apropriação desses conhecimentos provoque mudanças no percurso do desenvolvimento intelectual dos mesmos. A busca por esta clareza – do que ensinar e de como ensinar – se constitui, no meu entendimento, a principal necessidade apresentada por licenciandos, professores de educação básica e professores formadores da área de Ciências da Natureza, no contexto de um projeto de extensão universitária, que traz como concepção, a ideia de que o sujeito se constitui em condições sociais de colaboração e comunicação, como bem expresso em depoimentos apresentados neste texto.

Outro ponto a considerar é a ideia de desenvolvimento humano defendida por Vigotski (2001). Para ele, o desenvolvimento humano pode ser compreendido através de duas funções que se complementam: a função elementar, de natureza biológica, instintiva, inata, que mantém a sobrevivência da espécie, que se faz presente também nos animais; e a função mental superior, que é social, característica do ser humano, apenas. Sendo as funções mentais superiores, relações externas interiorizadas, com já referido ao longo desta escrita, e sendo elas desenvolvidas no processo de interação entre o indivíduo e o meio físico e social em que vive, num processo mediado por signos e/ou instrumentos (físicos ou psicológicos), posso afirmar, com base nesses autores, que a mediação é a interposição que provoca transformações, encerra intencionalidade socialmente construída e promove desenvolvimento, enfim, uma condição externa que, internalizada, potencializa o ato de trabalho, seja ele prático ou teórico, como bem expressou Vigotski (2001).

Nessa linha de pensamento, intervir em processos de formação inicial e continuada de professores de Ciências, como esse que se constituiu objeto de estudo dessa pesquisa, requer além da intencionalidade pedagógica, a clareza de quais signos e instrumentos se constituem potencializadores na transformação das necessidades formativas apresentadas por professores em motivos que direcionem suas ações para a

69 aprendizagem de conhecimentos de professor necessários ao desenvolvimento da atividade de ensino, com a qualidade necessária.

Procurei mostrar nesta pesquisa que, embora a influência da racionalidade técnica ainda esteja fortemente presente nos discursos de alguns professores, é possível oferecer uma formação docente inicial crítica e reflexiva, se ela proporcionar contatos com situações práticas, que favoreçam o desenvolvimento de novas formas de pensar e de agir. No contexto do grupo investigado, os instrumentos formativos como a escrita no diário de bordo, diálogo formativo, espelhamento de prática, relatos de experiência, se apresentam como instrumentos formativos importante que, se analisados, possibilitam a compreensão aprofundada das atividades/ações de ensino que professores realizam com melhoramento de suas práticas.

Este estudo mostra não ser possível separar a formação de professores do seu contexto de trabalho, pois o contexto condiciona as práticas formadoras. Destaco que os elementos formativos utilizados como metodologia pelo projeto de extensão e grupo de estudos produziram nos professores à necessidade de mudanças no seu modo de ensinar.

No contexto formativo apresentado, destaco que a interação entre os sujeitos através da comunicação pode produzir entendimentos sobre a ação de ensinar, pois gera nos professores a reflexão sobre as atividades de ensino e de estudo contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional. Ressalto que pensar coletivamente sobre a atividade de ensino promove a construção e transformação do saber, superando a ideia de conhecimento acabado. Ressalto, ainda, que a interação entre professores é um dos aspectos fundamentais em termos de analisar o movimento formativo pelo viés da perspectiva histórico-cultural, pois podemos reforçar que é assim, em meio à interação entre os sujeitos, que ocorre o desenvolvimento psíquico humano.

Resultados deste estudo apontam que os professores em formação inicial tendem a valorizar os relatos e trocas de experiências realizadas pelos professores formadores e professores de educação básica, o que reforça a importância de projetos e grupo de estudo como os analisados no contexto desta pesquisa. Relatar experiências também foi apontado como instrumento formativo no processo investigado. Para Larrosa (2002), experiência é um saber singular, particular, pessoal.

Processos interativos e dialógicos entre licenciandos, professores formadores e professores de educação básica, apontam para possibilidades de complexificação das

70 ideias simplistas dos professores em formação inicial, com produção de sentidos sobre a função social da escola e do professor, atentos ao desenvolvimento humano mais pleno dos estudantes pois, os relatos acerca da vida na escola, das experiências, das práticas, das dificuldades enfrentadas pelos professores, se constituem elementos de análise de práticas pedagógicas que podem levar à superação de modos de ensinar, contribuindo para a qualificação das atividades/ações de ensino.

Os processos formativos sobre os quais produzi esta escrita permitem-me afirmar que propostas de formação de professores que visam à interação entre os sujeitos e que traz em seus fundamentos teóricos a concepção de homem, como um ser que se desenvolve, se apropria e elabora conhecimentos em processos sempre mediados, por instrumentos e signos e, intermediados pelo outro, se apresentam potencialmente mais eficazes daqueles que consideram que as características humanas são inatas.

Os autores com os quais dialoguei reforçam a ideia de que o processo de aprendizagem se efetiva no momento em que o indivíduo sente necessidade de aprender, ou seja, no ensino os indivíduos precisam estar motivados a aprender e que se sintam ativos (sujeitos participantes) na atividade de estudo. Destaco que cabe à escola e ao professor, como também à sociedade, produzir nos alunos a necessidade do estudo, e transformar essa necessidade em motivos.

O estudo deixa claro que o processo formativo desenvolvido com os professores só produz sentidos e significados quando os professores conseguem generalizar e trazer para as suas práticas suas experiências, melhorando-as significativamente.

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