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Aquisição de mercadorias de Contribuinte optantes pelo Simples Nacional O documento fiscal relativo à operação de que aquisição será escriturado

Módulo XI Lançamentos específicos na EFD 1 Mercadorias destinadas a uso e consumo

6. Aquisição de mercadorias de Contribuinte optantes pelo Simples Nacional O documento fiscal relativo à operação de que aquisição será escriturado

normalmente pelo destinatário no registro próprio destinado à informação do documento fiscal.

Para fins de controle do crédito pela SEFAZ, o destinatário do documento fiscal deverá escriturar o somatório do imposto creditado no RAICMS, a título de "outros créditos" e "estornos de créditos".

Na Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar:

No registro C100, sem preenchimento dos campos 21 e 22, a nota fiscal relativa à aquisição;

Registro C 170: CST 90, CFOP – 1.102/2.102/3.102/1.101/2.101/3101, sem informar base de cálculo, alíquota e valor do ICMS;

Registro C 190: CST 90, CFOP – 1.102/2.102/3.102/1.101/2.101/3101 e sem informar base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do ICMS creditado.

Registro C197 O crédito de ICMS decorrente de aquisições de mercadorias de empresas enquadradas no Simples Nacional deverá ser lançado no Campo 02 - código “RJ10000001- crédito de ICMS originário de operações com empresas do Simples Nacional e no Campo 04 - valor do crédito do ICMS.

O valor do crédito informado no campo 04 do Registro C197 será lançado no Registro E 110, no campo 07 (outros créditos)

No Registro E 110, preencher o campo 08 (outros créditos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ020069, com o valor do crédito. No Registro E 110, preencher o campo 05 (estorno de créditos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ010018, com o valor do estorno do crédito.

Fundamentação legal: art. 20, § 1º e § 2º, do Capítulo VII, Parte III da Resolução SEFAZ n° 720/2014 e Item 4.2 da tabela do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ n° 720/2015.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7. Crédito extemporâneo

Independe do pedido o aproveitamento extemporâneo de crédito do ICMS pelo contribuinte nos casos de valores equivalentes a até 300.000 (trezentas mil) UFIR/RJ, por período de apuração em que deveriam ter sido efetuados os creditamentos originais, desde que a operação ou prestação esteja acobertada por documento fiscal eletrônico ou emitido nos termos do Convênio ICMS 115/03.

Na hipótese acima, deve ser observado o disposto nos arts. 5.º e 6.º, não havendo a incidência de Taxa de Serviços Estaduais.

Resolução SEFAZ 202/18 (art. 8.º). Escrituração a destempo

O contribuinte quando for realizar a escrituração nos livros fiscais do crédito extemporâneo, deverá adotar um dos seguintes procedimentos, conforme o caso:

No Registro E 110, preencher o campo 08 (outros créditos) e deverá informar:

a) Registro E111, da forma que segue: Campo 02: código RJ020071;

Campo 03: número da parcela/número total de parcelas, quando o aproveitamento extemporâneo do crédito ocorrer em parcelas; Campo 04: valor do crédito extemporâneo.

b) Registro E112, da forma que segue:

Campo 03: número do processo de solicitação de aproveitamento extemporâneo de crédito do ICMS, se houver.

c) Registro E113 com todas as informações do documento fiscal que originou o crédito de ICMS não apropriado tempestivamente.

II - O documento fiscal que enseja o aproveitamento extemporâneo de crédito do ICMS, ainda não escriturado nos blocos C ou D, deverá ser informado sem os campos: valor de imposto, base de cálculo e alíquota.

Fundamentação legal: Item 8.6 da tabela do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ n° 720/2015.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8. Aproveitamento como crédito – independe do pedido de restituição

A Resolução SEFAZ 191/17 prevê a restituição de indébito relativo ao ICMS, por meio de aproveitamento de crédito.

I - O contribuinte que efetuar o aproveitamento de crédito como forma de efetivar a restituição de indébito de ICMS deve informar:

a) Registro E111, da forma que segue: i) para aproveitamento do valor principal: Campo 02: código RJ020073;

Campo 03: número da parcela/número total de parcelas, quando o aproveitamento do crédito referente ao valor do indébito ocorrer em parcelas;

Campo 04: valor do indébito a ser apropriado como crédito. ii) para aproveitamento da correção monetária, caso aplicável: Campo 02: código RJ020019;

Campo 03: número da parcela/número total de parcelas, quando o aproveitamento do crédito referente ao valor do indébito ocorrer em parcelas;

Campo 04: valor da correção monetária, se houver. b) Registro E112, da forma que segue:

Campo 02: o número sequencial denominado “Nosso Número” que consta no campo 11 do documento de arrecadação ou no campo 21 da guia nacional de recolhimento de tributos estaduais referente ao pagamento que originou o indébito;

Campo 03: número do processo de solicitação de restituição de indébito que esteja associado ao crédito apropriado, se houver.

Campo 06: código de receita informado no campo 05 do Registro E116 do período de apuração referente ao pagamento do indébito.

c) Registro E113, nos casos em que o indébito esteja associado a documento(s) fiscal(is).

II - Se o indébito tratar de imposto devido por substituição tributária, os procedimentos acima devem ser seguidos considerando os Registros E220, E230, E240 e o código RJ120003 em substituição aos Registros E111, E112 e E113 e o código RJ020073, respectivamente.

Fundamentação legal: inciso 8.5 da tabela “Normas Relativas a EFD” constante no anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 9. Substituição tributária na contratação de serviço de transporte interestadual

Operações concomitantes

O art. 6o, § 1º da Lei Complementar no 87/96 dispõe que a responsabilidade

poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes. Esta espécie de substituição tributária caracteriza-se pela necessidade de recolhimento no instante em que ocorre o fato gerador, como no caso da substituição do serviço de transporte intermunicipal ou interestadual para contribuinte contratante do serviço (eleito substituto) de autônomos e não inscritos.

Para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, considera-se local da prestação tratando-se de prestação de serviço de transporte, aquele em que tenha início a prestação, na forma do art. 23, inciso II, item 1, alínea ‘a’ do livro I do RICMS/RJ.

Na prestação de serviço de transporte de carga com início em território fluminense, realizado por profissional autônomo ou empresa de transporte

sediada fora do Estado e não inscrita no CADERJ, a responsabilidade do ICMS caberá aos seguintes contribuintes:

a) ao remetente, na qualidade de contribuinte substituto, quando esse for contribuinte do ICMS e contratante do serviço, ao promover a saída interna ou interestadual;

b) ao destinatário, na qualidade de contribuinte substituto, quando esse for contribuinte do ICMS e contratante do serviço, em operação interna; c)Nas demais hipóteses a empresa transportadora sediada fora do Estado e não inscrita no CADERJ ou o profissional autônomo deverão pagar o ICMS antes do início da prestação do serviço.

d) empresa de transporte inscrita no CADERJ, quando efetuar subcontratação. Cabe ressaltar ainda que o Convênio ICMS nº 25/90, na cláusula segunda, autoriza os Estados a dispor sobre a substituição tributária no serviço de transporte de cargas, de forma que a atribuição de responsabilidade pelo pagamento do imposto recai sobre o contribuinte remetente ou alienante da mercadoria, ao depositário ou destinatário, quando da contratação de serviços de empresa transportadora estabelecida em Estado diverso ou quando for transportador autônomo, de qualquer domicílio.

Forma e prazo de recolhimento

a) Contribuinte substituto (remetente, destinatário e empresa de transporte inscrita no CADERJ, quando efetuar subcontratação) - ICMS incidente sobre a prestação de serviço de transporte pago por substituição tributária, em DARJ, código de receita 036-1, até o dia 9 (nove) do mês subsequente;

b) Transportador: pagamento antes do início da prestação mediante DARJ, no código de receita 036-1, com indicação do número do CNPJ ou CPF no campo próprio.

Na hipótese de recolhimento pelo contribuinte substituto:

O remetente da mercadoria deve indicar no corpo da Nota Fiscal as seguintes informações relativas à prestação do serviço de transporte:

1. o preço;

2. a base de cálculo; 3. a alíquota aplicável; 4. o valor do imposto;

5. a expressão: "O ICMS devido sobre o serviço de transporte será pago pelo remetente/destinatário, nos termos do artigo 82, inciso II, item 1, do Livro IX, do RICMS.

OBS: A Nota Fiscal contendo as indicações referidas acima servirá para acobertar a prestação do serviço de transporte.

Veja a tela de retenção do ICMS da Nota Fiscal Eletrônica:

Na hipótese de recolhimento pelo contribuinte substituto: Escrituração

Na Escrituração Fiscal Digital (EFD) o remetente da mercadoria e contribuinte substituto, além de lançar a nota de venda da mercadoria nos registros C100 e C190, deverá informar:

No registro C 195 e nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS;

No campo 2 do registro C197, o código RJ71111000 - Serviço de transporte autônomo ou não contribuinte.

No Registro E 210, preencher o campo 15 com o ICMS devido por substituição tributária.

O imposto devido será computado como crédito diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS quando se tratar de frete Cláusula CIF, ou quando se tratar de Cláusula FOB, para a mercadoria transportada com destino à industrialização ou comercialização.

No Registro E 110, preencher o campo 08 (outros créditos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ020022, com o valor do crédito. Fundamentação legal: Art. 2° II do Livro I do RICMS/RJ – Decreto n° 27.427/00/ Art. 2° II da Lei Complementar n° 87/96 e Art. 82, II, itens 1 e 2 e inciso III do Livro IX do RICMS/RJ e Tabela 5.3 do

ATO COTEPE/ICMS

44, DE 07 DE AGOSTO DE 2018

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___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 10. Conferência da exatidão do ICMS na nota fiscal de aquisição de mercadorias ou serviços

Para corrigir o valor do imposto (a menor, a maior e ausência de destaque) no documento fiscal, o contribuinte deve observar os procedimentos previstos nos artigos 32 e 33, do Livro I, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 27.427/00, conforme abaixo:

Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo à operação de que decorrer a entrada da mercadoria, é meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatidão.

§ 1.º Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se-á, inicialmente, pelo valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo à diferença havida, para creditar-se do valor restante.

§ 2.º Na ausência de destaque, o contribuinte exigirá do remetente documento fiscal suplementar.

§ 3.º Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente:

1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo período de apuração, pelo valor da diferença, mediante emissão de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe-á enviada;

2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondência ao remetente, com Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da entrada da mercadoria.

Nota - A correspondência de que trata este item deverá ser previamente visada pela repartição fiscal de circunscrição do contribuinte.

§ 4.º Tratando-se de operação interestadual, a exigência de documento fiscal complementar ou suplementar pode ser suprida por declaração do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente debitado em seus livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartição fiscal de circunscrição do remetente.

§ 5.º Nos casos previstos neste artigo, os lançamentos serão feitos diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo correspondente a "Outros Créditos" ou "Outros Débitos", conforme o caso.

Registro C 100 - Notas Fiscais Complementares e Notas Fiscais Complementares Extemporâneas (campo COD_SIT igual a“06” ou “07”): nesta situação, somente os campos REG, IND_EMIT, COD_PART, COD_MOD, COD_SIT, NUM_DOC, CHV_NFE e DT_DOC são de preenchimento obrigatório, devendo ser preenchida a data de efetiva saída, para os contribuintes das UFs que utilizam a data de saída para a apuração. Os demais campos são facultativos (se forem preenchidos, inclusive com valores iguais a zero, serão validadas e aplicadas as regras de campos existentes). O registro C190 é sempre obrigatório e deve ser totalmente preenchido. Os demais campos e registros filhos do registro C100 serão informados, quando houver informação a ser prestada. Se for informado o registro C170 o campo NUM_ITEM deve ser preenchido.

No registro C100, sem preenchimento dos campos 21 e 22, a nota fiscal relativa à aquisição;

Registro C 190: CST 90, CFOP – 1.101/1.102 e zerar base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do ICMS.

No Registro E 110, preencher o campo 08 (outros créditos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ020007, com o valor do crédito. § 6.º O documento oficial, emitido pela repartição fiscal competente, comprovante do pagamento do imposto, supre a exigência de destaque no documento fiscal.

Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da mercadoria, além das disposições previstas no artigo anterior, observará, no que couber, o seguinte:

I - na ausência de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto:

1. se o débito do imposto, nos livros fiscais não foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar, a ser emitida, será escriturada diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, a título de "Outros Débitos", no período de apuração em que se constatar a irregularidade, e a diferença de imposto recolhida na mesma época, em documento à parte, com os acréscimos cabíveis, fazendo-se a sua escrituração no livro Registro de Apuração do ICMS, a título de "Deduções", pelo valor do imposto correspondente;

No registro C100, sem preenchimento dos campos 21 e 22, a nota fiscal relativa à saída;

Registro C 190: CST 90, CFOP – 5.101/5.102 e zerar base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do ICMS.

No Registro E 110:

a)preencher o campo 04 (outros débitos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ000002, com o valor do ICMS;

b) preencher o campo 12 (deduções) com o mesmo valor do campo 04 e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ 040001, com o valor do ICMS.

2. se o débito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omissão ou erro no valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida será escriturada no livro Registro de Saídas, na coluna de "Observações", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa à saída de mercadoria;

II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto:

1. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento correspondente ao respectivo período de apuração já houver sido realizado, será requerida a restituição do indébito, observadas as normas aplicáveis;

2. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do destaque, ou se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo período de apuração ainda não houver sido realizado, serão feitas as necessárias

anotações ou correções, conforme o caso, nos livros Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 11. ICMS pago na importação de mercadorias

No livro Registro de Apuração do ICMS serão lançados:

1. no item "Outros Débitos", o valor total do imposto devido referente às importações realizadas no período e no item "Deduções", o valor total do imposto pago referente às importações efetuadas no período;

2. a indicação, em "Observações", do DARJ ou da GNRE relativos às importações realizadas no período.

Na EFD informar:

No registro C100, com preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal relativa à aquisição com crédito;

No C 120 informando se é DI ou DSI ou se tem ato concessório do regime de Drawback;

Registro C 190: CST 00, CFOP – 3.101 ou 3.102 e informar base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do ICMS.

No registro C 195 e nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à importação;

No campo 2 do registro C197, o código RJ70000001 – ICMS na importação

No campo 2 do registro C197, o código RJ70000005 – FECP referente a importação.

No Registro E 110, preencher o campo 04 (outros débitos) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ000008, com o valor do ICMS.

No Registro E 110, preencher o campo 12 (deduções) e discriminar também no Registro E 111, com o código RJ040007, com o valor do ICMS.

No Registro E 110, preencher o campo 15 (débitos especiais) – oriundo do C 197.

OBS:. A partir de 01/03/2018 as informações referentes aos pagamentos de ICMS-importação, ICMS-diferencial de alíquotas e ICMS-ST nas operações de entrada deverão ser lançadas de forma individualizada por item de Nota Fiscal, mediante o preenchimento do campo 04 (COD_ITEM) do Registro C197, de acordo com os códigos da tabela 5.3 do PVA a serem lançados no campo 02 (COD_AJ.(Item 1.2, inciso II da tabela do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ 720/14)

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 12. Contribuinte substituído - atacadista ou distribuidor e varejista

O contribuinte substituído, relativamente às operações com mercadorias recebidas com imposto retido, escriturará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas de acordo com o disposto na cláusula sexta do Ajuste SINIEF nº 4/93, utilizando a coluna "Outras", de "Operações sem Crédito do Imposto". Será indicado, na coluna destinada a "Observações", o valor do imposto retido, ou, ou, se for o caso de escrituração por processamento eletrônico de dados, na linha abaixo do lançamento da operação própria".

No registro C100, sem preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal relativa à aquisição;

Registro C 170: CST 60, CFOP – 1403 e 2403, não informar base de cálculo, alíquota e valor do ICMS próprio e retido;

Registro C 190: CST 60, CFOP – 1403 e 2403 e zerar base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do ICMS próprio e retido.

No registro C 195 e nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do imposto retido. No campo 2 do registro C197, utilizar o código RJ91990100 – petróleo e energia elétrica ou o código RJ91990101 – outros produtos.

Fundamentação legal: Guia da EFD ICMS/IPI e inciso 3.2 da tabela “Normas Relativas a EFD” constante no anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 12.1 DEVOLUÇÃO

No caso de devolução, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o contribuinte substituto originário poderá creditar-se do imposto destacado e do imposto retido, desde que constem do documento fiscal referente à mercadoria devolvida:

I - o número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originária; II - a discriminação dos motivos da devolução;

III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido.

Tratando-se de remetente substituto localizado neste estado ou de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária por força de protocolo ou convênio, no caso de devolução, total ou parcial, de mercadorias cujo imposto tenha sido retido, devem ser adotados os procedimentos previstos no artigo 35 do Livro II do RICMS-RJ/00, aprovado pelo Decreto 27.427/00, nos §§4º e 5º do art. 35 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ 720/14 e no item 3.4 da Tabela "Normas Relativas à EFD" do Anexo VII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

A nota de devolução deve ter o mesmo CST da NF-e de origem, que pode ser CST 10, 60 ou 70. Deve ser utilizado o CFOP 5411 ou 6411. O valor da base

próprios, vBCST e vICMSST para os CST 10 e 70 e para o CST 60 nos campos vBCSTRet e vICMSSubstituto. Vale informar que esses campos compõem o valor total da NF-e. Para escriturar a nota fiscal de devolução na EFD, conforme abaixo:

Na devolução de mercadoria recebida com imposto retido por substituição tributária, o contribuinte substituído deverá:

a) escriturar normalmente no registro C100 a nota fiscal de devolução com débito do imposto próprio e sem informar os valores relacionados ao imposto retido por substituição tributária, destacado na nota fiscal;

b) informar o Registro C113 com a nota fiscal original de aquisição da mercadoria devolvida;

c) informar o Registro C197 com o código RJ10000000 informando, total ou proporcionalmente, o imposto destacado na nota fiscal de aquisição da mercadoria para aproveitamento do crédito do ICMS próprio.

Item 3.4 da “ Tabela Normas Relativas à EFD” do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014, alterado pela Portaria SUCIEF n.º 39/2018 vigente a partir de 09.01.2018, com efeitos retroativos a contar de 03.01.2018.

O remetente substituto localizado em outra UF deve informar o valor do imposto creditado relativo à devolução da mercadoria no campo XIV da GIA-ST e preencher o respectivo Anexo I, conforme artigo 25 e seu § 1º do Livro II do RICMS-RJ/00.

Ainda nessa hipótese, se o remetente não for inscrito no CAD-ICMS, devem ser observados os procedimentos da Resolução SEFAZ 191/18 para requerer a restituição de indébito.

Em operação com mercadoria proveniente de outro estado sujeita ao regime de substituição tributária em que não há convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao remetente, deve ser observado o artigo 16 da Resolução SEFAZ no 537/12.

No caso de contribuinte optante pelo Simples Nacional e que se encontra na condição de substituto tributário, como se deve proceder no caso de recebimento em devolução da mercadoria sujeita ao regime de Substituição Tributária?

No caso apresentado, por se tratar de imposto pago em separado do Simples Nacional, o contribuinte deve solicitar restituição de indébito nos termos da Resolução SEFAZ 191/2017. Acesse na página da SEFAZ/RJ, "Pagamento > Pagamento a maior ou indevido".

Fundamentação legal: art. 20 do Livro II, do RICMS/RJ e art. 35, I a III do Livro II do RICMS/RJ e Manual da Substituição Tributária disponível no Portal da SEFAZ RJ.

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