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ICMS e Atualizações. Instrutora: Ana Cristina Martins Pereira. Apostila do Curso de Capacitação

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Academic year: 2021

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ICMS e Atualizações

Instrutora: Ana Cristina Martins Pereira

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C512m Pereira, Ana Cristina Martins

ICMS e Atualizações: Apostila de curso de capacitação da Escola

Fazendária / Ana Cristina Martins Pereira.

__

Rio de Janeiro:

GM Treinamentos, 2019.

116 p.; il.

Apostila do Curso de Capacitação ICMS e Atualizações - GM

Treina-mentos.

1. Microsoft Project. 2. Gerenciamento de Projetos 3. Microsoft

Office. I. Chaves, Daniela Pacheco Leão . II.EFAZ (Escola Fazendária do Estado

do Rio de Janeiro III. Título.

CDD - 343.04

LUIZ CLAUDIO RODRIGUES DE CARVALHO Secretário de Estado de Fazenda

SÉRGIO RICARDO CIAVOLIH MOTA Subsecretário Geral de Fazenda

CECILIA HELENA GOIA Diretora

AMILSEM DE AGUIAR MUZER JUNIOR Diretor da Divisão de Capacitação

JOANA ALVES DOS SANTOS Diretora da Divisão de Educação Fiscal LUIZ CARLOS MARTINS

Diretor da Divisão de Administração Equipe da Escola Fazendária: Andrea Moraes Giovana Cardeal Joanna Carvalho Letícia Vasconcellos Nelson Antunes Estagiários: Ingrid Coutinho

Apostila de curso ministrado na Escola Fazendária do Estado do Rio de Janeiro. Material exclusivo para a capacitação de servidores da Secretaria de Fazenda. Não permitida reprodução sem autorização prévia. Todos os direitos reservados. ©2019

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MÓDULO I – CONCEITOS GERAIS 1. O que é a auditoria digital?

A auditoria digital do SPED FISCAL tem o objetivo de analisar o arquivo digital antes de enviar ao Fisco, tratando desde a base de dados da empresa (cadastro de produtos, serviços e participantes) até a gestão das apurações e recolhimentos de tributos e atendimento à legislação e consiste no seguinte:

a) Cruzamento entre Escrituração Fiscal Digital (SPED Fiscal) e Notas Fiscais Eletrônicas

Nessa verificação deve haver apontamentos das Notas Fiscais Eletrônicas, de entradas e saídas.

b) Apontamentos de omissões encontradas, de entradas e saídas

Mesmo tendo todas as operações de compras e vendas acobertadas por documentos ficais, existem situações em que os levantamentos de estoques apontam omissões de entrada e saídas de mercadorias. Muitas vezes essas discrepâncias ocorrem, por exemplo, por conta de erros na CONVERSÃO DAS

UNIDADES DE MEDIDA, utilização de código errado nas saídas ou ainda

entradas CADASTRADAS DE FORMA INCORRETA. A auditoria deve apontar essas omissões, possibilitando a identificação de divergências e oportunizando a análise dessas diferenças.

c) Apontamentos de possíveis créditos do ICMS e IPI que não foram apropriados

Muitas vezes são cadastradas erroneamente a destinação das mercadorias por despreparo do pessoal que faz o cadastro, pois não sabem a distinção de material de uso e consumo, ativo imobilizado, produto intermediário, produto acabado, produto em processo, matéria – prima, subproduto, mercadoria para revenda etc.

d) Projeção de inventário fiscal através dos documentos fiscais e arquivos enviados para o SPED

A análise da movimentação dos estoques está no centro dos processos de auditoria fiscal em empresas comerciais e industriais. O acompanhamento do inventário físico, aquele que se encontra nas prateleiras e depósitos das organizações, é fundamental para o gerenciamento operacional, mas geralmente não é esse contingente que é levado em consideração nas auditorias tributárias, que via de regra acontecem com defasagem de alguns anos.

Nesse sentido, é fundamental o acompanhamento permanente do inventário fiscal, aquele quantificado pela movimentação constante nos documentos e escriturações fiscais e que servirá de embasamento para os trabalhos dos órgãos fiscalizadores.

____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________

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2. Cruzamento de informações

Ambiente Nacional (SPED) – o ambiente nacional recepciona o arquivo TXT EFD transmitido pelo contribuinte, armazena e envia uma cópia para a SEFAZ do domicílio fiscal do contribuinte, possibilitando sua consulta pela Receita Federal do Brasil.

Também são gerados os arquivos de operações interestaduais (OIE), que são encaminhados a todas as unidades federadas com as quais o contribuinte transacionou no período.

Para o caso do Rio de Janeiro, significa que a SEFAZ/RJ receberá arquivos de OIE contendo informações de todos os documentos fiscais escriturados por contribuintes de outros Estados nas suas operações de entrada (quando adquiridas mercadorias ou serviços de empresas do RJ) ou operações de saída (quando fornecidas mercadorias ou serviços a contribuintes do RJ) além da apuração do ICMS-ST.

O PVA permite a importação, exportação e visualização dos arquivos OIE

____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 2.2 Fontes das informações

Desde 2005, a Receita Federal do Brasil conta com um super computador montado nos Estados Unidos, denominado T-Rex em homenagem ao famoso dinossauro Tiranossauro Rex que se junta ao “mascote” tradicional, o “Leão da Receita”, trazendo a imagem de rigor na fiscalização.

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Esse supercomputador possui grande capacidade de processamento e cruzamento de informações, que aliado ao software Harpia, desenvolvido por engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da Unicamp e batizado com o nome da ave de rapina mais poderosa do país, são as mais novas armas do Fisco para efetuar o cruzamento de informações.

O sistema, que está operando com todos os seus dispositivos, é considerado um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo. E é composto por um banco de dados, formado por:

§ Informações de documentos fiscais de entrada e saída de mercadorias e serviços de remetentes e destinatários (NF-e);

§ Informações dos inventários realizados à época do Balanço Patrimonial;

§ Informações oriundas da Contabilidade (SPED CONTÁBIL); § Cruzamento das diversas obrigações acessórias;

§ Informações da produção, movimentação e estoque das mercadorias: matéria prima, embalagem, produto em processo, produto acabado e subproduto.

§ Informações de consumo específico padrão, prestadas pelo contribuinte ou por fonte externa;

§ Qualquer outra informação, interna ou externa ao contribuinte, que seja pertinente ao seu processo produtivo.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Consulta dos estabelecimentos já cadastrados no Ambiente Nacional para envio do arquivo digital

É possível a consulta dos estabelecimentos já cadastrados no Ambiente Nacional para envio do arquivo digital no link:

https://www.sped.fazenda.gov.br/spedfiscalserver/ConsultaContribuinte/Defau lt.aspx.

Ressaltamos que a ausência da inscrição não dispensa o estabelecimento da entrega do SPED fiscal, se obrigado à entrega pela legislação. Caso o estabelecimento esteja obrigado, mas não esteja cadastrado ou a data da obrigatoriedade esteja incorreta, envie um e-mail para spedrj@fazenda.rj.gov.br com os dados da empresa (Nome, CNPJ e IE).

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4. O que é o ReceitanetBX?

ReceitanetBX é um sistema capaz de transmitir arquivos da base da Secretaria da Receita Federal do Brasil para contribuintes, representantes legais de empresas, procuradores autorizados por procuração eletrônica,

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O serviço ReceitanetBX proporciona segurança, facilidade e praticidade de uso, além da redução dos custos, e atendimento mais eficiente, com recebimento de arquivos diretamente da Base de Dados da RFB.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4.1 O que pode ser baixado com o ReceitanetBX?

R: A versão atual do ReceitanetBX permite baixar arquivos dos seguintes sistemas:

a) Escrituração Contábil Digital (SPED-ECD);

b)Escrituração Fiscal Digital (SPED-EFD) e das Notas Fiscais Eletrônicas; c)Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (SPED - Contribuições); d)Controle Fiscal Contábil de Transição (SPED - FCont)

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

MÓDULO II – REGRAS IMPORTANTES

1. Histórico de obrigatoriedade do SPED FISCAL no Estado do Rio de Janeiro A OBRIGATORIEDADE no Estado do Rio de Janeiro (Histórico):

- Em 2009: Lista Nominal (Protocolo ICMS 77/2008);

- Em 2010: ATIVIDADES obrigadas pela Resolução SEFAZ 242/2009;

- O contribuinte beneficiário de tratamento tributário especial cuja legislação específica determine a obrigatoriedade (artigo 2º da Portaria SAF 875/2011);

- Solicitantes de Adesão Voluntária (artigo 2º da Resolução SEFAZ 242/2009);

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com exceção do Escritório Administrativo (Resolução SEFAZ 242/2009);

- Em caso de fusão, cisão ou incorporação ficam obrigadas todas as empresas oriundas desses processos;

- Em 2013: De acordo com a Resolução SEFAZ 242/09, as empresas com faturamento anual inferior a R$120.000,00 foram dispensadas até 31/12/2012, estando obrigadas a partir de 01/01/2013;

- Em 2014: As empresas ainda não obrigadas à EFD ICMS/IPI, ficaram obrigadas a partir de 01/01/2014 (artigo 1º Resolução SEFAZ 720/14, Anexo VII), salvo:

I - contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional que não ultrapassaram o sublimite de R$ 3.600.000,00 a que se refere o art. 19, § 4o, da Lei Complementar federal no 123/06;

II - estabelecimentos inscritos no segmento de inscrição especial;

III - Escritórios Administrativos ainda não obrigados à EFD ICMS/IPI (Resolução SEFAZ nº 720/14, Anexo VII, artigo 1º, §3º). Neste caso, a obrigatoriedade começou em 01/04/2014;

- O Produtor Agropecuário Pessoa Jurídica e o estabelecimento que realize exclusivamente operação com livro, revista ou periódico, imune ao ICMS, anteriormente dispensados da escrituração dos livros fiscais, passam a ser obrigados a escriturá-los a partir de 01/07/2014 (artigo 6º do Decreto 44584/14).

OBS: Este histórico é importante, pois numa fiscalização o fiscal somente poderá exigir os livros fiscais impressos se a empresa na época não estava obrigada a EFD. Importante!

Aos contribuintes que utilizem a escrituração fiscal digital, não se aplicam as disposições dos artigos 34 (IMPRESSÃO DE LIVROS), 35( AUTENTICAÇÃO DOS LIVROS), 38, 39, 42 e §§ 2º a 4º do art. 37, aplicando-se, no que couber, as demais determinações do Livro VI do RICMS/00.

Fundamentação legal: art.33, § 13, Capítulo I, do Título IV do Livro VI do RICMS/RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Tabela com os Blocos do SPED FISCAL

2.1 Leiaute do Arquivo Digital

Fica instituído, nos termos da Nota Técnica EFD ICMS IPI 2018.001 v2.00 - Manual de Orientação ao Contribuinte da Escrituração Fiscal Digital - EFD - MOC, publicado pelo ATO COTEPE/ICMS 44, DE 07 DE AGOSTO DE 2018 (Guia Prático EFD ICMS IPI - v. 3.0.1), a que se refere a cláusula primeira do Convênio nº ICMS 143/06, que deve ser observado pelos contribuintes do ICMS e IPI para a geração de arquivos digitais. Veja a Tabela de Blocos:

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*Bloco G incluído para vigorar a partir do período de apuração de janeiro de 2011.

** Bloco K incluído para vigorar a partir do período de apuração de janeiro de 2017, conforme Ajuste SINIEF 01/2016.

*** Bloco B incluído para vigorar a partir do período de apuração de janeiro de 2019 - Apuração do ISS, exclusivo para contribuintes do Distrito Federal.

Observações:

a) O arquivo digital é composto por blocos de informação, cada qual com um registro de abertura, com registros de dados e com um registro de encerramento;

b) Após o Bloco 0, inicial, a ordem de apresentação dos demais blocos é sequencial e ascendente, sendo o Bloco 9 o último a ser apresentado;

c)Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.

Atenção!

As especificações sobre os leiautes anteriores constam do Anexo Único do Ato Cotepe 09/08, vigente até 31 dezembro de 2018.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2.2 Livros substituídos pela Escrita Fiscal Digital

A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros: a) Registro de Entradas;

b) Registro de Saídas; c) Registro de Inventário; d) Registro de Apuração do IPI; e) Registro de Apuração do ICMS.

f) CIAP – a partir de 1o de janeiro de 2011.

A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD a partir de (§ 4º do art. 1º do Anexo VII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14):

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Para fins de se estabelecer o faturamento referido no § 7º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF 02/09, deverá ser observado o seguinte:

I - considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabelecimentos da empresa no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos;

II - o exercício de referência do faturamento deverá ser o segundo exercício anterior ao início de vigência da obrigação.

OBS:. Somente a escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do Livro modelo 3, conforme previsto no Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.652/16 ficam obrigados à escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque integrante da Escrituração Fiscal Digital (EFD) ICMS IPI, referente aos fatos ocorridos a partir de 01/12/2016:

a) os estabelecimentos industriais fabricantes de bebidas (Divisão CNAE 11), excetuando-se aqueles que fabricam exclusivamente águas envasadas (Classe CNAE 1121-6); e

b) os estabelecimentos industriais fabricantes de produtos do fumo (Grupo CNAE 122).

No DOU de 24/11/2016, foi publicada a Instrução Normativa nº 1.672/16 para estabelecer que para cumprimento da referida obrigação sejam observados os seguintes critérios:

a) para fatos ocorridos entre 01/12/2016 e 31/12/2018, a escrituração do Bloco K da EFD ICMS/IPI fica restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 (Estoque Escriturado) e K280 (Correção de Apontamento - Estoque Escriturado); e

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b) para fatos ocorridos a partir de 01/01/2019, a escrituração do Bloco K da EFD deverá ser completa.

O cumprimento dessa obrigação independe de faixa de faturamento estabelecida no quadro acima.

Fundamentação: Cláusula sétima do Convênio ICMS nº 143/2006, art. 1º, anexo III, do Livro VI do RICMS/RJ e art. 1º, § 4º, Capítulo I, anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ nº 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Prazo de entrega do arquivo digital

Os arquivos da EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto.

O arquivo digital da EFD ICMS/IPI deverá ser enviado até o 20.º (vigésimo) dia do mês subsequente ao mês da apuração, independentemente de se tratar de dia útil.

Fundamentação: Cláusula sexta, "caput", do Convênio ICMS nº 143/2006 e Cláusula décima segunda e parágrafo único do Ajuste SINIEF no 02/09 e art.

2º, Capítulo II, anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3.1 Substituição do arquivo

A retificação deverá ser efetuada mediante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da EFD ICMS/IPI regularmente recebido pela administração tributária.

A geração e envio do arquivo digital para retificação da EFD ICMS/IPI deverá ter a indicação da finalidade do arquivo como “Substituto”.

Não será permitido o envio de arquivo digital complementar.

Fundamentação legal: Art.3º, § 1º, § 2º e § 3º da Resolução SEFAZ nº 720/2014.

3.1.1 Envio do arquivo fora do prazo normal e até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração

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O contribuinte poderá retificar a EFD ICMS/IPI enviando o arquivo até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, independentemente de autorização da administração tributária.

Ex: Arquivo referente ao mês de competência janeiro/2014 poderá ser entregue até o último dia do mês de abril/2014.

Fundamentação legal: Art.3º da Resolução SEFAZ nº 720/2014.

3.1.2 Envio do arquivo fora do prazo normal e após o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração

Após o prazo de entrega citado no subitem 3.1.1, a retificação somente poderá ocorrer mediante autorização da SEFAZ, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos.

A retificação de que trata o caput deverá ser solicitada na página da SEFAZ/RJ na Internet, dispensando-se o pagamento de TSE.

O contribuinte deverá transmitir o arquivo substitutivo da EFD ICMS/IPI em até 60 (sessenta) dias, a contar da resposta de autorização, fornecida ao contribuinte no próprio sistema.

A autorização para a retificação da EFD ICMS/IPI não implicará o reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem a homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte.

No caso de retificação decorrente de intimação do Fisco, em procedimento prévio de oficio, não será exigido o pagamento de TSE.

Fundamentação legal: art.4º, § 1º ao § 5º da Resolução SEFAZ nº 720/2014. 4. Penalidades

4.1 Esfera Estadual

Art. 62-B, inciso II da Lei 2.657/96, sendo a seguinte:

Art. 62-B. O descumprimento de obrigações acessórias relativas à entrega de informações e declarações ensejará a aplicação das seguintes penalidades: I - deixar de entregar, quando obrigado, no prazo previsto na legislação, documento, formulário ou arquivo por ela exigido:

a) se a entrega for efetuada antes de ciência de intimação:

1) MULTA: equivalente em reais a 1.000 (mil) UFIR-RJ, observado o disposto no art. 70-A.

b) se a entrega for efetuada após a ciência de intimação:

1) MULTA: 0,25 % (vinte e cinco centésimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 1.500 (mil e quinhentas) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 10.000 (dez mil) UFIR-RJ, caso entregue dentro do

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formulário ou arquivo;

2) MULTA: 0,5% (cinco décimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.000 (duas mil) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 15.000 (quinze mil) UFIR-RJ caso entregue dentro do prazo estabelecido na 2ª intimação que exigir a apresentação do documento, formulário ou arquivo, sem prejuízo da aplicação da penalidade prevista no inciso I do art. 65 pelo não-atendimento da 1ª intimação;

3) MULTA: 0,75% (setenta e cinco centésimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.500 (duas mil e quinhentas) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 20.000 (vinte mil) UFIR-RJ caso entregue dentro do prazo estabelecido na 3ª intimação que exigir a apresentação do documento, formulário ou arquivo, sem prejuízo da aplicação da penalidade prevista nos incisos I e II do art. 65 pelo não-atendimento da 1ª e da 2ª intimações; c) caso não entregue dentro do prazo estabelecido na 3ª intimação que exigir a apresentação do documento, formulário ou arquivo:

1) MULTA: 1% (um por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 3.000 (três mil) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 25.000 (vinte e cinco mil) UFIR-RJ, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nos incisos I a III do art. 65 pelo não-atendimento das intimações e de outras medidas cabíveis;

OBS:. Por enquanto, a multa será aplicada somente quando iniciada uma ação fiscal. Mas, em breve, o procedimento será completamente automatizado, sendo aplicada a multa imediatamente após a recepção do arquivo entregue fora do prazo, a exemplo do procedimento já adotado pela Receita Federal do Brasil, para a Declaração de Imposto de Renda.

II - indicar informação ou dado incorreto ou omiti-lo em documento, formulário ou arquivo exigido pela legislação:

b) se a retificação for efetuada após a ciência de intimação:

1) MULTA: 0,25 % (vinte e cinco centésimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 1.500 (mil e quinhentas) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 10.000 (dez mil) UFIR-RJ, caso entregue dentro do prazo estabelecido na 1ª intimação que exigir a retificação do documento, formulário ou arquivo;

2) MULTA: 0,5% (cinco décimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.000 (duas mil) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 15.000 (quinze mil) UFIR-RJ caso entregue dentro do prazo estabelecido na 2ª intimação que exigir a retificação do documento, formulário ou arquivo, sem prejuízo da aplicação da penalidade prevista no inciso I do art. 65 pelo não-atendimento da 1ª intimação;

3) MULTA: 0,75% (setenta e cinco centésimos por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.500 (duas mil e quinhentas) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 20.000 (vinte mil) UFIR-RJ caso entregue dentro do prazo estabelecido na 3ª intimação que exigir a retificação do documento,

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formulário ou arquivo, sem prejuízo da aplicação da penalidade prevista nos incisos I e II do art. 65 pelo não-atendimento da 1ª e da 2ª intimações; c) caso não entregue a retificação dentro do prazo estabelecido na 3ª intimação que a exigiu:

1) MULTA: 1% (um por cento) do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais 3.000 (três mil) UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 25.000 (vinte e cinco mil) UFIR-RJ, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nos incisos I a III do art. 65 pelo não-atendimento das intimações e de outras medidas cabíveis;

A retificação do arquivo da EFD ICMS/IPI realizada antes da ciência da intimação fiscal afasta a aplicação de penalidades, observado o disposto nos arts. 3.º a 6.º deste Anexo VII da Resolução SEFAZ nº 720/2014.

4.2 Esfera Federal

A Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013, estabeleceu novas penalidades pela não entrega de arquivos digitais do Sped, pelo atraso na entrega ou por sua inexatidão, dando a seguinte redação ao art. 57 da medida Provisória nº 2.158-35, de 2001:

O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que as cumprir com incorreções ou omissões será intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - por apresentação extemporânea: (Redação dada pela Lei nº 12.766, de 2012)

a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional;(Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)

b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas;(Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)

c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas;(Incluída pela Lei nº 12.873, de 2013)

Estas multas serão reduzidas à metade, quando a escrituração digital for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício (intimação ou fiscalização).

II - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos

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prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)

III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas:

a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta;

b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5. Paralisação temporária

Nos termos do art. 2.º, § 1o do anexo III do Livro VI do RICMS/RJ, aprovado pelo Decreto no 27.427/00 a obrigatoriedade da EFD ICMS/IPI se aplica a todos os estabelecimentos dos contribuintes localizados neste Estado que estejam em situação cadastral de habilitado ou de paralisado, salvo disposição em contrário.

Além disso, o Guia Prático da EFD ICMS/IPI versão 3.0.1, seção 6 dispõe que os contribuintes obrigados à EFD-ICMS/IPI, mesmo que estejam com suas atividades paralisadas, devem apresentar os registros obrigatórios (notação = “O”), informando, portanto, a identificação do estabelecimento, período a que se refere a escrituração e declarando, nos demais blocos, valores zerados, o que significa que não efetuou qualquer atividade.

Não tive movimento em um determinado período de apuração. Preciso apresentar o arquivo EFD ICMS/IPI deste período?

Sim. O contribuinte deverá elaborar o arquivo digital da EFD ICMS/IPI e informar todos os registros identificados como obrigatórios na Tabela 2.6.1 do Anexo Único do Ato COTEPE/ICMS no 09/08 e alterações. Para o bloco E, referente à apuração, devem ser informados, no mínimo, além de abertura e fechamento do bloco, os registros E100 e E110, mesmo que com os valores zerados (|0|ou |0,00|). Vale ressaltar que valores zerados não são iguais a valores vazios (||): o PVA-EFD não permitirá a transmissão de arquivo da EFD ICMS/IPI em que os registros E100 e E110 estejam preenchidos com valores vazios.

OBS:. Caso o contribuinte transmita o arquivo sem movimento e, posteriormente, seja constatado movimento no período, a IE poderá ser impedida, com base também no art. 55, XIII, b, §§ 2º e 2º-A, do Anexo I da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Segundo o § 2º-A, “(...) o embaraço por entrega de declaração sem movimento se caracteriza quando verificado nos sistemas corporativos da SEFAZ que o

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estabelecimento figura, no período a que se refere a declaração, como destinatário ou emitente de documentos fiscais, ainda que não relacionados a fatos geradores do ICMS.”

Fundamento legal: art. art. 55, XIII, b, §§ 2º e 2º-A, do Anexo I da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Fundamentação: As mencionadas no texto e Manual da EFD ICMS/IPI elaborado pela SEFAZ RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6. Autonomia dos estabelecimentos e compartilhamento de informações

O contribuinte deverá manter EFD distinta para cada estabelecimento.

Será preservada, portanto, as regras atuais em relação à autonomia dos estabelecimentos perante a escrituração fiscal.

As informações da EFD, após o seu envio, serão compartilhadas com as unidades federadas de localização dos estabelecimentos da empresa, em ambiente nacional, como já dito, por meio do SPED.

Verifica-se que as informações da EFD serão enviadas somente à respectiva unidade da federação onde se encontra o estabelecimento da pessoa jurídica. Fundamentação: Cláusulas quinta e oitava do Convênio ICMS nº 143/2006 e Art. 4º, Capítulo III, anexo III do Livro VI do RICMS/RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7. Guarda do arquivo digital

O contribuinte deverá manter o arquivo digital da EFD, bem como os documentos fiscais que deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a guarda de documentos fiscais na legislação tributária, observados os requisitos de autenticidade e segurança nela previstos. Novamente será necessário consultar a legislação do respectivo ente federado para saber o prazo mínimo de guarda do arquivo digital.

Fundamentação: Cláusula sexta, cláusula única, do Convênio ICMS nº 143/2006 e art. 5º, Capítulo II, anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ 720/2014. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ MÓDULO III - MODELOS DE DOCUMENTOS QUE PODEM SER LANÇADOS NO ARQUIVO DIGITAL

(16)

1.1 Utilização da NF-e

As pessoas jurídicas, contribuintes do ICMS, inscritas no CAD-ICMS ficam obrigadas ao uso de NF-e, modelo 55, em substituição à:

(17)

II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4;

A obrigatoriedade de uso da NF-e não se aplica: I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ;

A Resolução SEFAZ n.º 925/2015 estabelece que o produtor rural pessoa jurídica ainda não usuário de NF-e fica obrigado a seu uso a partir de 1.º de janeiro de 2016, devendo, após a referida data, inutilizar o estoque remanescente de Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, observados os procedimentos específicos previstos na legislação.

II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal n.º 123/06.

Versão 4.0 da NF-e

Atenção!

Visto que foram criados campos específicos para informação de dados do FECP, estes deverão ser utilizados.

Desta forma, seus valores não mais devem ser incluídos nos campos referentes ao ICMS.

Ou seja, nos campos de ICMS devem ser colocados os dados relacionados à este imposto (valor da base de cálculo, alíquota do ICMS e valor do imposto) e nos campos do FECP devem ser colocados os dados relacionados a cobrança do Fundo de Combate à Pobreza (valor da base de cálculo, alíquota do FECP e valor do FECP).

Nesta nova versão não haverá alteração no leiaute do DANFE.

Ainda, na reprodução do DANFE, conforme consta na Nota Técnica 2016.002 – v 1.42, as informações relativas ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP) devem ser informadas da seguinte forma:

No campo de “Informações Adicionais do Produto, tag: indAdProd”, os valores informados por item nos campos (vBCFCP, pFCP, vFCP, vBCFCPST, pFCPST, vFCPST), quando existirem. ·

No campo de “Informações Adicionais de Interesse do Fisco, tag: infAdFisco”: os valores de totais do FCP (id: W04b e W06a), quando existirem.”

Ressaltamos que para o cálculo do FECP deve ser observada a Resolução 987/2016, que atualizou a Resolução 6.556 de 14.01.2003), que dispõe sobre o pagamento da parcela do adicional relativo ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP).

Atenção!

A forma de escrituração do ICMS e FECP não foi alterada em decorrência do novo layout da NFe. Contudo, a partir de 1º de janeiro de 2019 o Ato cotepe/ICMS 44/18 dispõe que deverão ser observadas as regras de escrituração e de validação do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital – EFD ICMS/IPI, versão 3.0, publicado no Portal Nacional do Sistema Público

(18)

Principais alterações no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI – versão 3.0 • Inclusão do Bloco B - Apuração do ISS (Sefaz DF)

• Alteração da validação do campo 11 do Registro D100;

• Registro C176: alteração do Campo 19 e inclusão do Campo 27;

• Inclusão do Campo 38 no Registro C170; (Inclusão do Registro C191 (nformações do Fundo de Combate à Pobreza – FCP – na NF-e (código 55);

Importante!

De acordo com o item 1.1 da tabela do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ 720/14, os contribuintes deste Estado estão dispensados do preenchimento dos seguintes registros:

a. C495, 1400, 1700, 1900 e respectivos filhos;

(Atenção: a partir de 01.01.2019, a vigência da alínea "a" do inciso I do item 1.1 da “Tabela Normas Relativas à EFD” no que tange ao

registro 1400, foi encerrada conforme art. 2º da Portaria SUCIEF nº

52/2018, vigente a partir de 26.12.2018, com efeitos a contar de 01.01.2019)

b. 0210.

c. C191, 1960, 1970 e 1980

(Alínea "c" do inciso I do item 1.1 da “Tabela Normas Relativas à

EFD”, acrescentado pela Portaria SUCIEF nº 50/2018, vigente a partir

de 19.10.2018, com efeitos a contar de 01.01.2019)

• Registro C190: alteração na descrição dos Campos 05, 07 e 09 e orientações de preenchimento;

• Alteração do Registro C177; • Alteração do Registro 1600;

• Bloco K: alteração do número de decimais (de 3 para 6) dos campos indicadores de quantidade;

Registro C100: alteração de texto na exceção 2 e inclusão da exceção 10;

Inclusão dos Registros 1960, 1970, 1975 e 1980; Registro K290: atualização da descrição sobre o conceito de produção conjunta.

Principais alterações no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI – versão 3.01

1. Bloco B: somente poderá ser informado com movimento por contribuintes domiciliados no DF. Demais contribuintes deverão informar apenas os registros B001 e B990 (abertura – sem movimentação e fechamento do bloco); 2. Os registros C177, 1960, 1970, 1975 e 1980, a partir de 2019, são exclusivos para contribuintes domiciliados em Pernambuco;

3. Inclusão no registro 1010 dos campos 11, 12 e 13 (IND_GIAFn), que poderá ser preenchido com “Sim”, se estabelecimento informante do arquivo for domiciliado no estado de Pernambuco. Demais contribuintes deverão informar “Não”.

(19)

4. Inclusão de advertência no campo 15 do registro C100 (VL_ABAT_NT): o valor informado deve corresponder ao somatório dos valores do Campo VL_ABAT_NT dos Registros C170.

5. Registro C170 - alterada a validação do campo 05 para: o valor informado no campo deve ser maior que “0” (zero), exceto se COD_SIT for igual a 6

(complementar) ou 7 (complementar extemporâneo).

6. Alteração da validação do campo 11 do Registro D100 - se o Campo “COD_MOD” for igual a 07, 08, 08B, 09, 10, 11, 26 ou 27, a data informada deverá ser menor que 01/01/2019.

Fundamentação legal: art. 1º, inciso I e II, § 1º, Capítulo I, do Anexo I e art. 72, parágrafo único do Livro VI do RICMS/RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 1.2 Obrigatoriedade do CT-e

Os contribuintes do ICMS do modal rodoviário, aquaviário, aéreo, ferroviário e dutoviário ficam obrigados à emissão de CT-e em substituição aos seguintes documentos:

I - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; II - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; III - Conhecimento Aéreo, modelo 10;

IV - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

V - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas;

OBS: De acordo com o Ajuste SINIEF 10/2016, que modificou a cláusula primeira § 2º-A, alínea 'b' do Ajuste SINIEF 09/2007, instituindo o Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços, CT-e - OS, modelo 67, que poderá ser utilizado em substituição à Nota Fiscal de

Serviço de Transporte, modelo 7, a partir 2 de outubro de 2017, para o CT-e

OS, modelo 67, na forma da cláusula vigésima quarta do Ajuste SINIEF 09/07, nos seguintes casos:

a)por agência de viagem ou por transportador, sempre que executar, em veículo próprio ou afretado, serviço de transporte intermunicipal, interestadual ou internacional, de pessoas;

b) por transportador de valores para englobar, em relação a cada tomador de serviço, as prestações realizadas, desde que dentro do período de apuração do imposto;

c) por transportador de passageiro para englobar, no final do período de apuração do imposto, os documentos de excesso de bagagem emitidos durante o mês.

(20)

documentos referidos nos incisos do caput deste artigo.

Fundamentação legal: art. 74-C, § 1º ao § 3º do Livro IX do RICMS/RJ e art. 1º, § 1º ao §6º do anexo III, da parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 1.3 Nota Fiscal Avulsa Eletrônica

1.3.1 Hipóteses de utilização

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, assinado digitalmente pela Secretaria de Estado de Fazenda, que poderá ser utilizada por:

I - microempreendedor individual optante pelo SIMEI;

II - produtor rural pessoa física, regularmente inscrito no CAD-ICMS, quando não dispuser, eventualmente, de documentação própria;

III - leiloeiro, regularmente inscrito no CAD-ICMS, observado o disposto no Livro XIV deste Regulamento;

IV - contribuinte na situação cadastral paralisado, para movimentar bem do ativo ou material de uso e consumo;

V - pessoas não obrigadas à emissão de documentos fiscais e que dela necessitarem.

O contribuinte destinatário de NFA-e deverá acobertar a entrada da mercadoria mediante emissão de NF-e, cuja escrituração se fará com referência à NFA-e recebida.

Fonte: As mencionadas no texto e arts. 35 a 37 do anexo I, do Livro VI do RICMS/RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 1.4 Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica modelo 65

As datas previstas no cronograma de implantação da NFC-e no Estado do Rio de Janeiro não estabelecem, propriamente, datas de obrigatoriedade de emissão do referido documento, pois o contribuinte poderá, na maioria dos casos, por determinado período, utilizar o equipamento ECF para emissão de Cupom Fiscal. Em verdade, elas estabelecem o momento a partir do qual o contribuinte passa a se sujeitar às regras de transição, quais sejam:

• vedação de emissão de Notas Fiscais de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente, salvo na hipótese de o contribuinte comprovar que realiza operações fora do estabelecimento; • fim da concessão de autorização de uso para novos ECF (ainda que por transferência);

(21)

• início do prazo de dois anos para utilização dos ECF já autorizados a uso, concomitantemente com a NFC-e.

Conforme disposto no § 6o do art. 1o do Anexo II-A da Parte II da Resolução

SEFAZ no 720/14, durante o período em que for permitida a utilização do ECF com a NFC-e, o contribuinte deverá preferencialmente emitir a NFC-e., ou seja, durante a fase em que conviverem, o contribuinte emitir qualquer um deles. Poderá́ inclusive, utilizar somente o ECF.

Contudo, aconselha-se que ele se familiarize o quanto antes com a nova solução fiscal (NFC-e), pois, após início da regra de transição, não serão autorizados novos equipamentos nem permitido o uso de nota fiscal, modelo 2, nas vendas realizadas no estabelecimento. Logo, caso o contribuinte se depare com qualquer imprevisto que o impossibilite de continuar a usar o ECF, como um dano irrecuperável, será obrigado a utilizar NFC-e.

OBS: Tendo em vista que a partir das datas previstas no cronograma de implantação da NFC-e no Estado do Rio de Janeiro, será vedada a emissão de Notas Fiscais de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente, salvo na hipótese de o contribuinte comprovar que realiza operações fora do estabelecimento, não será escriturado o Registro

C 300 e filhos caso seja venda presencial.

OBS:.Em relação a NFC-e, os prazos previstos são:

• Desativação do versão 3.10 do leiaute da NFC-e: 01/10/2018; • Layout do QR-Code (tag: qrCode, Id:ZX02), versão “2.00”:

• Ambiente de Homologação: 02/07/2018 (aceita NFC-e na versão 4.00 com o leiaute do QR-Code na versão “1.00” e versão “2.00”);

• Ambiente de Produção: 09/07/2018 (aceita NFC-e na versão 4.00 com o leiaute do QR-Code na versão “1.00” e versão “2.00”);

• Desativação da versão “1.00” do QR-Code em produção: 01/10/2018. 1.4. Carta de Correção e Carta de Correção Eletrônica (CC-e)

Carta de Correção e Carta de Correção Eletrônica (CC-e) não são informadas na EFD-ICMS/IPI. Informe o documento já corrigido.

Fundamentação legal: Manual da EFD ICMS/IPI.

2. Modelos de documentos que podem ser lançados nos Livros Registro de Entradas e saídas

2.1 Documentos a serem lançados no Livro Registro de Entradas O livro Registro de Entradas, destina-se à escrituração:

I - da entrada, a qualquer título, de mercadoria ou bem no estabelecimento; II- da aquisição de mercadoria ou bem que não transite pelo estabelecimento;

III - do serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação tomado pelo contribuinte.

(22)

a)Não podem ser escrituradas no livro Registro de Entradas as Notas Fiscais de Venda a Consumidor, os Cupons Fiscais emitidos por ECF e NFC-e.

Nota: O contribuinte destinatário de NFA-e deverá acobertar a entrada da mercadoria mediante emissão de NF-e, cuja escrituração se fará com referência à NFA-e recebida, na forma do art.35, § 5.º, anexo I, Livro VI do RICMS/RJ.

b)Devem ser escriturados os documentos fiscais de aquisição de energia elétrica, água, gás, serviço de transporte e comunicação;

Nota:

Água - O Código Fiscal de Operação ou Prestação - CFOP será 1.556 - Compra de material para uso ou consumo, caso seja destinada ao uso ou consumo do estabelecimento. Ou CFOP 1.101 - Compra para industrialização, caso seja utilizada em processo de industrialização.

Gás – Em sendo O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) deverá ser observado o seguinte:

a) Caso utilize o gás no processo produtivo, o CFOP de entrada será o 1.651 “compra de combustível ou lubrificante para industrialização subsequente”.

(23)

b) Caso utilize o gás no abastecimento das empilhadeiras, o CFOP de entrada do documento fiscal será 1.653 “compra de combustível ou lubrificante por consumidor ou usuário.

Fundamentação legal: Capítulo I do Anexo II do Livro VI do RICMS/RJ.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2.2 Documentos a serem lançados no Livro Registro de saídas

O livro Registro de Saídas, destina-se à escrituração:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento;

II - da transmissão da propriedade de mercadorias que não transite pelo estabelecimento;

III - da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação efetuada pelo contribuinte.

Poderão ser os seguintes documentos fiscais:

NF-e modelo 55, NFC-e modelo 65, cupom fiscal, CT-e modelo 57, Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços, CT-e - OS, modelo 67, Bilhete de Passagem Rodoviário modelo 13, Bilhete de Passagem Aquaviário modelo 14, Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem modelo 15, Despacho de Transporte modelo 17, Bilhete de Passagem Ferroviário modelo 16, Ordem de Coleta de Cargas modelo 20, Nota Fiscal de Serviço de Comunicação modelo 21, Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação modelo 22, Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás Canalizado, Nota Fiscal/Conta De Fornecimento D'água Canalizada.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

MÓDULO IV – CADASTRO DE PRODUTOS E SERVIÇOS 1. Cadastro de Produtos

No cadastro do produto deve conter o código do produto, descrição, especificação técnica, unidade de medida e local de armazenamento, classificação fiscal, informações fiscais etc...

Do Cadastro de Produtos, são extraídas as informações para preenchimento do Registro 0200 – Tabela de Identificação do Item.

(24)

quaisquer outros itens concernentes às transações fiscais e aos movimentos de estoques em processos produtivos, bem como os insumos. Quando ocorrer alteração somente na descrição do item, sem que haja descaracterização deste, ou seja, criação de um novo item, a alteração deve constar no registro 0205.

Só devem ser apresentados itens referenciados nos demais blocos, exceto se for apresentado o fator de conversão no registro 0220 (a partir de julho de 2012).

A identificação do item (produto ou serviço) deverá receber o código

próprio do informante do arquivo em qualquer documento, lançamento efetuado ou arquivo informado (significa que o código de produto deve ser o mesmo na

emissão dos documentos fiscais, na entrada das mercadorias ou em qualquer outra informação prestada ao fisco), observando-se ainda que:

a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço) diferentes. Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas deverão ser identificados com códigos diferentes. Em caso de alteração de codificação, deverão ser informados o código e a descrição anteriores e as datas de validade inicial e final no registro 0205;

b) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto anteriormente.

c) O código de item/produto a ser informado no Inventário deverá ser aquele utilizado no mês inventariado.

d) A discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para o mesmo item ou discriminações genéricas (a exemplo de "diversas entradas", "diversas saídas", "mercadorias para revenda", etc), ressalvadas as operações abaixo, desde que não destinada à posterior circulação ou apropriação na produção:

1- de aquisição de "materiais para uso/consumo" que não gerem direitos a créditos;

2- que discriminem por gênero a aquisição de bens para o "ativo fixo" (e sua baixa);

3- que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividades econômicas de fornecimento de energia elétrica, de fornecimento de água canalizada, de fornecimento de gás canalizado, e de prestação de serviço de comunicação e telecomunicação que poderão, a critério do Fisco, utilizar registros consolidados por classe de consumo para representar suas saídas ou prestações.

(25)

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 1.1 Codificação dos Itens de Estoque

Informar o tipo do item aplicável. Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de item (destinação), deve ser informado o tipo de maior relevância. Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de item (destinação), deve ser informado o tipo de maior relevância na movimentação física, observadas, no que couberem, as regras de escrituração do Bloco K.

Deve ser informada a destinação inicial do produto, considerando-se os conceitos:

00 - Mercadoria para revenda – produto adquirido para comercialização; 01 – Matéria-prima: a mercadoria que componha, física e/ou quimicamente, um produto em processo ou produto acabado e que não seja oriunda do processo produtivo. A mercadoria recebida para industrialização é classificada como Tipo 01, pois não decorre do processo produtivo, mesmo que no processo de produção se produza mercadoria similar classificada como Tipo 03;

03 – Produto em processo: o produto que possua as seguintes características, cumulativamente: oriundo do processo produtivo; e, preponderantemente, consumido no processo produtivo. Dentre os produtos em processo está incluído o produto resultante caracterizado como retorno de produção. Um produto em processo é caracterizado como retorno de produção quando é resultante de uma fase de produção e é destinado, rotineira e exclusivamente, a uma fase de produção anterior à qual o mesmo foi gerado.

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No “retorno de produção”, o produto retorna (é consumido) a uma fase de produção anterior à qual ele foi gerado. Isso é uma excepcionalidade, pois o normal é o produto em processo ser consumido em uma fase de produção posterior à qual ele foi gerado, e acontece, portanto, em poucos processos produtivos.

04 – Produto acabado: o produto que possua as seguintes características, cumulativamente: oriundo do processo produtivo; produto final resultante do objeto da atividade econômica do contribuinte; e pronto para ser comercializado;

05 - Subproduto: o produto que possua as seguintes características, cumulativamente: oriundo do processo produtivo e não é objeto da produção principal do estabelecimento; tem aproveitamento econômico; não se enquadre no conceito de produto em processo (Tipo 03) ou de produto acabado (Tipo 04);

06 – Produto intermediário - aquele que, embora não se integrando ao novo produto, for consumido no processo de industrialização.

OBS: O código do item é informado no campo 2 do Registro H010 – Inventário. OBS:. A classificação da mercadoria não se altera a cada movimentação. Exemplo: não há impedimento para que uma mercadoria classificada como produto em processo – tipo 03 seja vendida, assim como não há impedimento para que uma mercadoria classificada como produto acabado – tipo 04 seja consumida no processo produtivo para obtenção de outro produto resultante. Qual a classificação de pallets?

Quando o pallet for destinado ao acondicionamento para transporte, que visa apenas facilitar o transporte, este não compõe o produto resultante do processo produtivo, sendo classificado como tipo 07 - material de uso e consumo. Portanto, não deve ser classificado como tipo 02 – embalagem no Registro 0200. Não sendo um insumo/componente, não deve ser escriturado nos Registros 0210/K235/K255.

Caso o pallet seja caracterizado como material de embalagem destinado a garantir e assegurar resistência e durabilidade dos produtos nele inseridos, o mesmo deve ser classificado como tipo 02 – embalagem no Registro 0200 e quando utilizado deve ser escriturado nos Registros 0210/K235/K255. (pergunta 16.1.24 do perguntas frequentes da EFD ICMS/IPI) Fundamentação legal: Perguntas e respostas do portal do SPED e Guia da EFD. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Ficha Técnica do Produto

A Ficha Técnica do produto será base para as informações do registro Registro 0210 – Consumo Específico Padronizado. Este registro deve ser apresentado, caso exista produção e/ou consumo nos Registros K230/K235 e K250/K255.

A Ficha Técnica é uma lista de todas matérias-primas, materiais componentes, materiais intermediários e demais itens comprados que são utilizados na fabricação e /ou montagem de um produto, mostrando as relações de precedência e quantidade de cada item necessário, além dos

(27)

processos envolvidos na fabricação do produto.

Para que as informações do Registro 0210 – Consumo Específico Padronizado estejam corretas devem ser aplicadas os seguintes procedimentos quanto a Ficha Técnica:

a) Verificar se a codificação das matérias-primas e materiais correspondem exatamente classificação informada no registro Registro 0200 – Tabela de Identificação do Item;

b) Verificar se o consumo mencionado na Ficha Técnica corresponde à quantidade utilizada no processo de produção. É comum produtos sofrerem substituição de materiais e alterações na quantidade consumida e a Ficha Técnica permanecer inalterada;

c) Verificar se há identificação do percentual médio de perda/quebra normal para se fabricar cada unidade de produto acabado. Como normalmente a Ficha Técnica não traz essa informação, visto que, na maioria das vezes, as perdas são resultantes de processos industriais, é necessário transformar essas perdas de processo para cada item de matérias-primas e materiais.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2.1 Registro 0210 – Consumo Específico Padronizado

Até dezembro de 2017, este registro deve ser apresentado, caso exista produção e/ou consumo nos Registros K230/K235 e K250/K255.

A partir de janeiro de 2018, a obrigatoriedade da apresentação deste registro ficará a critério de cada UF, caso exista produção e consumo nos Registros K230/K235 e K250/K255.

Importante!

De acordo com o item 1.1 da tabela do anexo VII, parte II da Resolução SEFAZ 720/14, os contribuintes deste Estado estão dispensados do preenchimento dos seguintes registros:

b. C495, 1400, 1700, 1900 e respectivos filhos;

(Atenção: a partir de 01.01.2019, a vigência da alínea "a" do inciso I do item 1.1 da “Tabela Normas Relativas à EFD” no que tange ao

registro 1400, foi encerrada conforme art. 2º da Portaria SUCIEF nº

52/2018, vigente a partir de 26.12.2018, com efeitos a contar de 01.01.2019)

d. 0210.

(28)

(Alínea "c" do inciso I do item 1.1 da “Tabela Normas Relativas à

EFD”, acrescentado pela Portaria SUCIEF nº 50/2018, vigente a partir

de 19.10.2018, com efeitos a contar de 01.01.2019)

Deve ser informado o consumo específico padronizado e a perda normal percentual de um insumo/componente para se produzir uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de sua atividade, referentes aos produtos que foram fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiro.

Este registro somente deve existir quando o conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do Registro 0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado).

Se existirem insumos interdependentes (insumos em que o aumento da participação de um resulta em diminuição da participação de outro ou outros) deverá ser eleito um insumo de cada grupamento interdependente para informação do total de consumo específico padrão ou perda normal percentual do conjunto de insumos que representa (na unidade do insumo eleito). Os demais insumos do grupamento interdependente serão considerados substitutos e deverão ser informados somente nos Registros K235 ou K255 com a informação do insumo substituído.

A unidade de medida é, obrigatoriamente, a de controle de estoque constante no registro 0200 – campo UNID_INV.

Observações:

Nível hierárquico - 3 Ocorrência - 1:N

Campo 01 (REG) - Valor Válido: [0210] Campo 02 (COD_ITEM_COMP) – Validações:

a) o código do componente/insumo deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200;

b) o código do item componente/insumo deve ser diferente do código do produto resultante - Reg. 0200 correspondente ao nível hierárquico superior ao Registro 0210 que se declara;

c) o tipo do componente/insumo (campo TIPO_ITEM do Registro 0200) deve ser igual a 00, 01, 02, 03, 04, 05 ou 10.

Campo 03 (QTD_COMP) – Preenchimento: deverá ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de insumo a ser consumida por unidade do item composto, considerando-se apenas a perda normal do processo industrial;

Campo 04 (PERDA) - Preenchimento: a perda ou quebra normal percentual refere-se à parte do insumo que não se transformou em produto resultante. Este campo depende da eficiência dos processos de cada contribuinte. Não se incluem neste campo fatos como inundações, perecimento por expiração de validade, deterioração e quaisquer situações que

impliquem a diminuição da quantidade em estoque sem relação com o processo produtivo do contribuinte.

(29)

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Registro 0190: Identificação das unidades de medida

Este registro tem por objetivo descrever as unidades de medidas utilizadas no arquivo digital. Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo código de unidade de medida. Somente devem constar as unidades de medidas informadas em qualquer outro registro.

Observações:

Nível hierárquico: 2 Ocorrência: vários por arquivo

Campo 01 (REG) - Valor Válido: [0190]

Campo 02 (UNID) - Validação: o valor informado neste campo deve existir em pelo menos um outro registro do arquivo. Campo 03 (DESCR) - Validação: não poderão ser informados os campos UNID e DESCR com o mesmo conteúdo.

Exemplo correto:

Exemplo com informação incorreta podendo comprometer o Registro H010:

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

(30)

3.1 Registro 0220 – Fatores de Conversão em unidades

Este registro tem por objetivo informar os fatores de conversão dos itens discriminados na Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) entre a unidade informada no registro 0200 e as unidades informadas nos registros dos documentos fiscais ou nos registros do controle da produção e do estoque - Bloco K.

Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial for diferente da unidade do inventário, este registro deverá ser informado. Quando for utilizada unidade de inventário (bloco H) ou unidade de medida de controle de estoque (bloco K) diferente da unidade comercial do produto é necessário informar o registro 0220 para informar os fatores de conversão entre as unidades.

Na movimentação interna entre mercadorias (Registro K220), caso a unidade de medida da mercadoria de destino for diferente da unidade de medida da mercadoria de origem, este registro é obrigatório para informar o fator de conversão entre a unidade de medida de origem e a unidade de medida de destino.

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo UNID_CONV.

Campo 01 (REG) - Valor Válido: [0220]

Campo 02 (UNID_CONV) - Validação: o valor informado no campo deve existir no campo UNID do registro 0190.

Campo 03 (FAT_CONV) - Validação: o valor informado no campo deve ser maior que “0” (zero).

Empresa varejista que adquire o mesmo item de diversos fornecedores, cada um deles adota uma unidade de medida diferente na emissão dos documentos. Na venda, a empresa, por sua vez, pode utilizar mais de uma unidade de medida, dependendo da quantidade. No registro 0200, é possível ter mais um código para o mesmo produto com unidades diferentes?

Só deve haver um registro 0200 por produto, com a unidade de medida utilizada na quantificação do estoque. No caso de comercialização ou aquisição com unidade diferente da constante no registro 0200, deve ser informado um registro 0220 com o fator de conversão entre a unidade de medida informada no item e a unidade de inventário do 0200. Para cada unidade de venda ou compra diferente da utilizada na quantificação do estoque haverá um registro 0220 correspondente.

(31)

Fundamentação legal: Perguntas e respostas do portal do SPED e Guia da EFD. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4. Cadastro de bens e componentes do ativo imobilizado

A Tabela Cadastro de Bens ou Componentes do Ativo Imobilizado - 0300: a tabela será elaborada observando-se o seguinte:

a) deverá ser utilizado código individualizado atribuído pelo contribuinte em seu controle patrimonial;

b) o código não pode ser duplicado ou atribuído a bens ou componentes diferentes;

c) não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído a qualquer bem ou componente anteriormente;

d) a discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para o mesmo item no mesmo período ou discriminações genéricas.

(32)

OBS: O Registro 0300 está vinculado ao Bloco G – CIAP e aos Registro 0305 (Informação sobre a Utilização do Bem),0500 (Plano de contas contábeis) e 0600 (Centro de custos).

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

MÓDULO V – CADASTRO DE FORNECEDORES E CLIENTES 1. Tabela de Cadastro de Participantes

1.1 Registro 0150: Tabela de cadastro do participante

Registro utilizado para informações cadastrais das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nas transações comerciais com o estabelecimento, no período. Participantes sem movimentação no período não devem ser informados neste registro.

OBS.: Não devem ser informados como participantes os CNPJ e CPF apenas citados nos registros C350 – Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, C460 – Documento Fiscal emitido por ECF e no C100, quando se tratar de NFC-e - Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor Final - modelo 65.

O código a ser utilizado é de livre atribuição pelo contribuinte e possui validade para o arquivo informado. Este código deve ser único para o participante, não havendo necessidade, sempre que possível, de se criar um novo para cada período.

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo Código de Participante.

Para o caso de participante pessoa física com mais de um endereço, podem ser fornecidos mais de um registro, com o mesmo NOME e CPF. Neste caso, deve ser usado um COD_PART para cada registro, alterando os demais dados. As informações deste registro representam os dados atualizados no último evento fiscal (emissão/recebimento de documento fiscal) da EFD-ICMS/IPI.

Referências

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