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Capítulo V – Da Teoria a ser Adotada

4. Argumentos favoráveis à imputabilidade penal das pessoas jurídicas

JURÍDICAS.

O principal argumento esposado pelos que defendem a responsabilização penal das pessoas jurídicas está no fato de que se deve aplicar ao caso em comento, a teoria social, e não a teoria da culpa, a defendida pela tradicional corrente penalista.

Segundo a teoria social, a empresa (pessoa jurídica) deve ser vista sob a ótica de responsabilização pelas práticas de condutas que irão objetivar os seus próprios interesses. Observa-se que “a responsabilidade social repousa sobre a atribuibilidade, permitindo a construção de um juízo de reprovação da pessoa jurídica, de acordo com a valoração normativa, com ofensa jurídica da comunidade.”30 (SZNICK, 1998, p. 42)

4.1POSICIONAMENTODOSTJ

O STJ reconhece a responsabilização penal das pessoas jurídicas nos crimes amientais, entretanto, exige a comprovação da intervenção do seu representante legal, que atua em nome e em benefício do ente moral, sem a qual não há que se falar em responsabilização penal das pessoas jurídicas por práticas delituosas isoladamente.

Cite-se as seguintes ementas:

30 SZNICK, Valdir. A responsabilidade penal da pessoa jurídica. São Paulo: Icone, 1998, p.42.

PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ARTS. 62 E 3º, DA LEI Nº 9.605/98. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. ATIPICIDADE DA CONDUTA. INOCORRÊNCIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA.

I - O trancamento de ação por falta de justa causa, na via estreita do writ, somente é viável desde que se comprove, de plano, a atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção da punibilidade ou ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito, hipóteses não ocorrentes na espécie (Precedentes).

II - Qualquer entendimento contrário, i.e., no sentido de se reconhecer a atipicidade da conduta do ora paciente, demandaria, necessariamente, o revolvimento do material fático-probatório o que, nesta estreita via, mostra- se inviável (Precedentes).

III - Admite-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes

ambientais desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da pessoa física que atua em seu nome ou em seu benefício, uma vez que "não se pode compreender a responsabilização do ente moral dissociada da atuação de uma pessoa física, que age com elemento subjetivo próprio" cf. Resp nº 564960/SC, 5ª Turma, Rel. Ministro Gilson

Dipp, DJ de 13/06/2005 (Precedentes). Recurso desprovido.31(grifo nosso)

CRIMINAL. HC. DELITO AMBIENTAL. CRIME SOCIETÁRIO. IMPUTAÇÃO BASEADA NA CONDIÇÃO DE PROPRIETÁRIA E REPRESENTANTE LEGAL DE EMPRESA. NECESSIDADE DE DESCRIÇÃO MÍNIMA DA

RELAÇÃO DA PACIENTE COM OS FATOS DELITUOSOS. INÉPCIA DA

DENÚNCIA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. ORDEM CONCEDIDA. Hipótese em que o Ministério imputou aos pacientes a suposta prática do crime previsto no art. 54, caput, da Lei 9.605/98, pois, na condição de proprietária e representante legal de empresa, teria lançado efluentes líquidos, sem o devido tratamento, em corpo d'água pertencente à bacia do Médio Tietê/Sorocaba-SP, causando poluição capaz de resultar em danos à saúde humana. O entendimento desta Corte – no sentido de que, nos crimes societários, em que a autoria nem sempre se mostra claramente comprovada, a fumaça do bom direito deve ser abrandada, não

se exigindo a descrição pormenorizada da conduta de cada agente –,

não significa que o órgão acusatório possa deixar de estabelecer qualquer vínculo entre o denunciado e a empreitada criminosa a ele imputada. O simples fato de ser sócio, gerente ou administrador de

empresa não autoriza a instauração de processo criminal por crimes praticados no âmbito da sociedade, se não restar comprovado, ainda que com elementos a serem aprofundados no decorrer da ação penal, a mínima

relação de causa e efeito entre as imputações e a sua função na empresa, sob pena de se reconhecer a responsabilidade penal objetiva.

A inexistência absoluta de elementos hábeis a descrever a relação entre os fatos delituosos e a autoria ofende o princípio constitucional da ampla defesa, tornando inepta a denúncia. Precedentes do STF e do STJ. Deve ser declarada a inépcia da denúncia e determinada a anulação da ação penal n.º 488/99 em relação à paciente, com extensão ao co-réu, nos termos do art. 580 do Código de Processo Penal.

31 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Ordinário em Habeas Corpus n.19.119 / MG.

Trancamento da Ação Penal. Ausência de Justa Causa. Atipicidade da conduta. Inocorrência. Dilação Probatória. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. João Batista Macedo da Silva e Igreja Universal do Reino de Deus versus Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Relator: Min. Felix Fischer. Acórdão de 12 de jun. de 2006.

Ordem concedida, nos termos do voto do Relator.32 (grifo nosso)

HABEAS CORPUS. CRIMES AMBIENTAIS. INÉPCIA DA DENÚNCIA: INOCORRÊNCIA. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE. EXAME DE PROVAS. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. RESPONSABILIZAÇÃO PENAL DA PESSOA JURÍDICA. CABIMENTO. MITIGAÇÃO DO PRINCÍPIO DO

“SOCIETAS DELINQUERE NON POTEST”. RESPONSABILIDADE

SOCIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 225, §3º, DA CF/88 E DO ART. 3º DA LEI 9.608/98. POSSIBILIDADE DO AJUSTAMENTO DAS SANÇÕES PENAIS

A SEREM APLICADAS À PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DE MAIOR PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. Descabe acoimar de inepta

denúncia que enseja a adequação típica, descrevendo suficientemente os fatos com todos os elementos indispensáveis, em consonância com os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, de modo a permitir o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa. A alegação de negativa de autoria do delito em questão não pode ser apreciada e decidida na via do habeas corpus, por demandar exame aprofundado de provas, providência incompatível com a via eleita.

Ordem denegada33.(grifo nosso)

Conforme se verifica nas ementas supra, o Supremo Tribunal de Justiça admite a responsabilização penal da pessoa jurídica nos crimes ambientais, e considera a culpabilidade como responsabilidade social da empresa, entretanto, exige para a configuração da mesma a atuação dos administradores em nome e em proveito da pessoa jurídica.

Vale mencionar ainda, que embora não haja a exigência de individualização das condutas dos representantes legais das referidas empresas, diante da impossibilidade de fazê-lo, exige-se uma vinculação mínima entre o fato e o ato praticado por cada sócio, assegurando, desse modo, o direito à ampla defesa e ao contraditório.

4.2OBSERVÂNCIADAFUNÇÃOSOCIALDAEMPRESA

Não obstante estarmos tratando de um assunto atinente à esfera penal, não poderia deixar de mencionar a função social a que toda atividade econômica deve estar adstrita, entendendo a doutrina majoritária que seria ela uma decorrência do princípio da função social da propriedade privada.

32 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Delito Ambiental. Crime Societário. Imputação baseada na

condição de proprietária e representante legal da empresa. Habeas Corpus n. 57.213 / SP. Jacqueline Diwan versus Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Relator: Min. Gilson Dipp. Acórdão de 14 de nov. de 2006.

33 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Crimes Ambientais - Inépcia da denúncia. Habeas Corpus n.

43751 / ES. Antônio Carlos da Silva versus Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo. Relator: Min. José Arnaldo da Fonseca. Acórdão de 15 de set. de 2005.

Tal princípio tem natureza constitucional, de modo, que refletiu conseqüentes mudanças no âmbito civil, com a entrada em vigor do Novo Código Civil em 2002, tendo caído por terra inclusive a idéia de que os negócios privados não poderiam sofrer ingerência do poder estatal, abandonando-se a idéia, principalmente, de que “contrato faz lei entre as partes”

E antes mesmo do Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor de 1990, já havia adotado tal princípio ao dispor, por exemplo, sobre a nulidade das cláusulas abusivas nas relações de consumo, o que veio a confirmar uma maior preocupação com a observância do princípio em comento.

E, não poderia ser diferente, de modo, que a tendência mundial é de se exigir um maior comprometimento por parte das empresas na observância do seu papel social, sendo considerada não só como geradora de lucros exorbitante ou empregadora, mas sim, como um ser aliado no combate aos problemas sociais por todos enfrentados, que coopera para melhoria da qualidade de vida, já que passa a ser integrante do meio social, por isso, responsável também pelos avanços a serem alcançados.

Daí necessário mencionar que, atualmente, os ideais de função social estão acima dos interesses privados, de modo, que a tendência será cada vez mais coibir práticas que atentem contra a referida função, podendo-se concluir nada mais nada menos que a responsabilização penal das pessoas jurídicas veio somente confirmar tal objetivo constitucional.

Ora, a vontade da lei foi justamente coibir abusos, práticas empresariais que não condizem com a sua função social, sendo um ótimo exemplo as práticas ilícitas previstas na Lei 9.605/98, uma vez que coloca em risco toda a coletividade exposta aos danos ambientais, não só a coletividade atual como também a futura.

Daí não poder se concluir diferentemente de que a responsabilização penal das pessoas jurídicas nos crimes ambientais é um dos instrumentos a viabilizar à observância da função social da empresa no ordenamento mundial atual. Não podendo a falta de comprometimento ou até mesmo receio e insegurança por parte dos aplicadores e interpretadores do direito em adotar tal entendimento, obstar tal alcance.

CONCLUSÃO

Diante de todos os argumentos engendrados tanto pelos que defendem a respopnsabilização penal das pessoas jurídicas quando do cometimento de lesões contra o patrimônio ambiental, tanto como por aqueles que a inadmitem, necessário se faz buscar um ponto de equilíbrio, isto é, qual o maior objeto jurídico a ser tutelado, no caso da Lei 9.605/98, o patrimônio ambiental do qual todos nós cidadãos fazemos parte.

Ora, é de notório conhecimento que os órgãos administrativos muitas vezes não conseguem alcançar os seus fins colimados, principalmente, no que diz respeito à proteção ao meio ambiente, seja por falta de conhecimento técnico específico, seja por falta de instrumentos adequados ou de pessoal suficiente.

A Lei 9.605/98 ao regulamentar a responsabilidade penal das pessoas jurídicas, apesar de tardiamente, já que a previsão constitucional data de 1988, trouxe um importante avanço, não só do ponto de vista legal, mas também sob uma visão mais esclarecedora e participativa por parte dos aplicadores do direito, bem como de todos os envolvidos até o fim da demanda e aos destinatários da norma.

Desse modo, espera-se que a população abandone a posição de mero espectador, e passe a figurar ativamente, não só denunciando as infrações penais ambientais seja praticados por pessoas físicas ou jurídicas, como também adotando posturas consumistas mais conscientes, possibilitando, inclusive, que futuramente, não haja consumo de produtos ou contratação de serviços oferecidos por uma empresa que não respeite as normas ambientais, “uma empresa criminosa”, idéia de reprobabilidade de condutas lesivas. De tal sorte, que tais situações obriguem, principalmente, as grandes corporações a adequarem os seus interesses ao de toda uma coletividade.

Apesar de todas as críticas apresentadas no que diz respeito a previsão legal e constitucional da responsabilização penal em comento, não há que se concluir contrariamente a mesma, tendo em vista estarmos diante de uma realidade que pode comprometer a existência futura de todas as espécies no Planeta. De maneira tal, que se faz necessário buscar, cada vez mais, meios de coerção, objetivando neutralizar ou ao mesno amenizar tais situações.

Não se olvidando, claro, das adequações e o respeito aos demais princípios fundamentais constitucionais, possibilitando uma aplicação justa, séria e eficaz do verdadeiro objetivo da norma.

Importante destacar ainda que, muitos defendem a impossibilidade das pessoas jurídicas se adequarem as normas ambientaris tendo em vista que isso comprometeria os lucros almejados, no entanto, este posicionamento já vem sendo contrariado na prática, por empresas que buscam atuar em conjunto com o meio ambiente equilibrado e com isso, inclusive, gera um marketing positivo ao empreendimento.

O cuidado ao meio ambiente equilibrado é uma necessidade para o bem viver de todos, e a punição aos que desrespeitam este direito, infelizmente, ainda é o meio mais adequado de conscientização para uma população que resiste em mudar e cuidar do que realmente importa.

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